As razões do Fernando Veríssimo!
QUEM SOU EU?
Nesta altura da vida já não sei mais quem sou... Vejam só que dilema!!! Na ficha da loja sou CLIENTE, no restaurante FREGUÊS, quando alugo uma casa INQUILINO, na condução PASSAGEIRO, nos correios REMETENTE, no supermercado CONSUMIDOR. Para a Receita Federal CONTRIBUINTE, se vendo algo importado CONTRABANDISTA. Se revendo algo, sou MUAMBEIRO, se o carnê tá com o prazo vencido INADIMPLENTE, se não pago imposto SONEGADOR. Para votar ELEITOR, mas em comícios MASSA, em viagens TURISTA, na rua caminhando PEDESTRE, se sou atropelado ACIDENTADO, no hospital PACIENTE. Nos jornais viro VÍTIMA, se compro um livro LEITOR, se ouço rádio OUVINTE. Para o Ibope ESPECTADOR, para apresentador de televisão TELESPECTADOR, no campo de futebol TORCEDOR. Se sou Flamengo, SOFREDOR. Agora, já virei GALERA. (se trabalho na ANATEL, sou COLABORADOR) e, quando morrer... uns dirão... FINADO, outros... DEFUNTO, para outros... EXTINTO, para o povão... PRESUNTO. Em certos círculos espiritualistas serei... DESENCARNADO, evangélicos dirão que fui... ARREBATADO.E o pior de tudo é que para todo governante sou apenas um IMBECIL!!! E pensar que um dia já fui mais EU.
Luiz Fernando Veríssimo
6 comentários:
Estou aqui, Fernanda!
Não vi seu nome nos créditos do blog, mas sei que fazes parte desse grupo muito interessante e inteligente do Sempre Jovens que, sempre que tenho uma folguinha, venho me inteirar das novidades, rsss.
Luís Fernando Veríssimo, filho dileto do grande Érico. Escreve e, ainda por cima, é músico, saxofonista.
Quem somos? Onde estamos? Para onde vamos?
Quem saberá nos dizer?
Só Deus!
Volte sempre, amiga!
Você sempre abrilhanta o nosso singelo espaço.
Ternura imensa por todos vocês!!!Bjsss
Olá amiga Vanuza,
Este post é da amiga Celle, ela não leva a mal, é uma querida.
Muito obrigada pelos elogios que tece ao nosso grupo, volte sempre amiga.
Beijos
Fernanda Ferreira
Querida Celle,
Este seu post é muito interessante. É incrível como podemos ser tudo isso e muito mais.
Beijos mil,
Ná
Querida Celle,
Trouxe-nos um texto qie merece reflexão alargada.
Na vida real, cada pequena coisa pode ser vista por milhentas facetas. Daí que um juizo apressado, assente numa das faces mais voltadas para nós, é sempre incompleto e, forçosamente injusto. Sejamos compreensivos. Aquele que agora está sob a nossa influência pode logo ser nosso patrão ou chefe ou fornecedor de um serviço.
Somos pouca coisa, mas também somos muito.
Beijos
João
Obrigada pelo comentário!
Gostei quando diz ser um texto para reflexão alargada... havia pensado apenas pelo lado da inteligência do autor nos mostrando as diversidades de títulos que vamos carregando em situações e posições diversas ao longo da nossa vida. Mas,vai muito mais além, explicou o lado da nossa responsabilidade em julgar.
Outra interpretação, valeu!!!
Beijinhos, este é o segundo comentário que lhe faço hoje,o outro não foi publicado.Terá recebido em outro dos seus blogs?
Celle
Olá amiga Celle!
Trouxe-nos um post muito curioso. Estou de acordo com o João Soares, que tem, além de todos as outras virtudes que lhe conhecemos, a de dissecar até à 'medula' aquilo que lê e cuja essência nos oferece 'de bandeja'.
Mas quem se lembraria de semelhane avalanche de tanta coisa que somos, sem nos apercebermos? Não me incluo em todas, todavia. Eu costumo escrever bastante sôbre a tal procura de mim mesma, mas ainda não foi aqui que encontrei o meu EU. Em algumas coisas só revi o meu 'Sou'.
Muitos beijinhos.
Maria Letra
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