30/09/2013

Luis Aguilé - Señor Presidente (Vivo)




 

Não deixem de escutar. Não tem desperdício. ¿Quem diria que Luís Aguilé escreveria esta canção? A letra e música foi escrita no ano 2007, 2 anos antes da sua morte.

Embora a cantasse em Buenos Aires, creio que pode servir para muitos países.

 Por algo, não o velaram

 Não permitiram velar o cadáver de Luis Aguilé na Sede da Sociedade de Autores de España -SGAE

 Há várias semanas que esta canção de Luis Aguilé circula na net que, apesar de ser conhecida há muito tempo, a sua difusão é negada pelas rádios nacionais.

 O motivo:

 O governo ameaçou as rádios que, se passarem este tema, a publicidade oficial seria reduzida. É por isso que não há difusão deste tema e só circula em cadeias de E-mails e foros on-line.

 

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Dra. Damares Alves aborda a perversão de nossas crianças imposta pelo Go...

29/09/2013

Rita Hayworth Is Stayin' Alive

GRANDE POETA É O POVO!



   


   Quero lá saber!

   Eu quero lá saber
   Da roubalheira e da alta corrupção
   Que o Djaló esteja no Benfica ou no Casaquistão
   Que não se consiga controlar a inflação

   Eu quero lá saber
   Que haja cada vez mais desempregados
   Que deem diplomas e haja cursos aldrabados
   Que me considerem reformado ou um excedentário?
   Que se financie cada vez mais a fundação do Mário
   Que se ilibe o Sócrates do processo
   Que não haja na democracia um só sucesso

   Eu quero lá saber
   Que o Sócrates já não finja que namora a Câncio
   Que o BCE se livre do pavão armado do Constâncio
   Que roubem multibancos com retroescavadora
   Que o Nascimento esburaque os processos à tesoura
   Que deixe até  de haver o feriado do 1º de Maio
   Que a tuberculose seja mesmo um tacho pró Sampaio
   Que em Bruxelas mamem muitos deputados
   Que o Guterres trate apenas dos refugiados
   Que a nós nos deixou bem entalados

   Eu quero lá saber
   Que ele vá a cento e sessenta e não preguem uma multa
   Que amanhã ilibem os aldrabões da face oculta
   Que o Godinho pese a sucata e abata a tara
   Que pra compensar mande uns robalos ao Vara
   Que o buraco da Madeira sobre também para mim
   Que a Merkel se esteja borrifando pró Jardim

   Eu quero lá saber
   Que a corja dos deputados só se levante ao meio-dia
   Que a "justiça" indemnize os pedófilos da Casa Pia
   Que não haja aumentos de salários nem digna concertação social
   Que os ministros e gestores ganhem muito e façam mal
   Que Guimarães este ano se mantenha a capital
   Que alguém compre gasolina na cidade de Elvas
   Que só abasteça o condutor do Dr. Relvas
   Que na Assembleia continuem  230 cretinos
   Que nas autarquias haja muitos Isaltinos
   Que o Álvaro por tu ai esse sim  hei-de eu vir a tratar
   Que se lixe o falar doce do grande actor Gaspar
   Que morram os pobres e os velhos portugueses
   Que eles querem é que fiquem só os alemães e os franceses

   Eu quero lá saber
   Que o Zé seja montado quer por baixo quer por cima
   Que a justiça safe bem depressa o influente Duarte Lima
   Que o bancário Costa não volte a dormir na prisão
   Que o Cavaco chegue ao fim do mês sem um tostão
   Que na Procuradoria continue o Pinto Monteiro
   Que prós aldrabões tem sido um gajo porreiro
   Que os offsores andem a lavar dinheiro
   Que o BPN tenha sido gamado pelo Loureiro
   Que no BPP prescrevam os processos do Rendeiro
   Que à CEE presida um ex-maoista sacana e manhoso
   Que agora é o snob democrata Zé Manel Barroso
   Tudo isto já nada pra mim tem de anormal

   Mas o que eu quero mesmo saber
   é onde está o meu país chamado PORTUGAL
   que isto aqui é vilanagem pura, roubalheira, corrupção
   Meu Deus manda de novo o Marquês de Pombal
   antes que este povo inerte permita a destruição!

Uma grande peça de "antologia" a conservar preciosamente.





Aquando de uma conferência, Gamal Abdel Nasser, presidente egípcio, diverte-se muito candidamente com a assembleia, acerca de um pedido que lhe foi formulado pelos Irmãos Muçulmanos de tornar obrigatório o uso do véu... Ora bem, estávamos no Egipto de 1953...

http://www.youtube.com/watch_popup?v=D-DZUnh8-Ro

A clarividência de Natália





 Natália Correia
(Fajã de Baixo, São Miguel, 13 de Setembro de 1923 — Lisboa, 16 de Março de 1993)



Citações retiradas do livro "O Botequim da Liberdade", de Fernando Dacosta.
"A nossa entrada (na CEE) vai provocar gravíssimos retrocessos no país, a Europa não é solidária com ninguém, explorar-nos-á miseravelmente como grande agiota que nunca deixou de ser. A sua vocação é ser colonialista".

"A sua influência (dos retornados) na sociedade portuguesa não vai sentir-se apenas agora, embora seja imensa. Vai dar-se sobretudo quando os seus filhos, hoje crianças, crescerem e tomarem o poder. Essa será uma geração bem preparada e determinada, sobretudo muito realista devido ao trauma da descolonização, que não compreendeu nem aceitou, nem esqueceu. Os genes de África estão nela para sempre, dando-lhe visões do país diferentes das nossas. Mais largas mas menos profundas. Isso levará os que desempenharem cargos de responsabilidade a cair na tentação de querer modificar-nos, por pulsões inconscientes de, sei lá, talvez vingança!"

"Portugal vai entrar num tempo de subcultura, de retrocesso cultural, como toda a Europa, todo o Ocidente".

"Mais de oitenta por cento do que fazemos não serve para nada. E ainda querem que trabalhemos mais. Para quê? Além disso, a produtividade hoje não depende já do esforço humano, mas da sofisticação tecnológica".

"Os neoliberais vão tentar destruir os sistemas sociais existentes, sobretudo os dirigidos aos idosos. Só me espanta que perante esta realidade ainda haja pessoas a pôr gente neste desgraçado mundo e votos neste reaccionário centrão".

"Há a cultura, a fé, o amor, a solidariedade. Que será, porém, de Portugal quando deixar de ter dirigentes que acreditem nestes valores?"

"As primeiras décadas do próximo milénio serão terríveis. Miséria, fome, corrupção, desemprego, violência, abater-se-ão aqui por muito tempo. A Comunidade Europeia vai ser um logro. O Serviço Nacional de Saúde, a maior conquista do 25 de Abril, e Estado Social e a independência nacional sofrerão gravíssimas rupturas. Abandonados, os idosos vão definhar, morrer, por falta de assistência e de comida. Espoliada, a classe média declinará, só haverá muito ricos e muito pobres. A indiferença que se observa ante, por exemplo, o desmoronar das cidades e o incêndio das florestas é uma antecipação disso, de outras derrocadas a vir".

Piada muito séria.




Na Universidade de Griffith, na Austrália, há um concurso anual sobre a definição mais apropriada para um termo contemporâneo.
Neste ano, o termo escolhido foi "politicamente correcto". O estudante vencedor escreveu:
"Politicamente correcto é uma doutrina, sustentada por uma minoria iludida e sem lógica, que foi rapidamente promovida pela média oficial; ela sustenta a ideia de que é inteiramente possível pegar em pedaços de fezes pelo lado limpo."


24/09/2013

The Roentgens' Berlin Secretary Cabinet


Que Povo é este?


7
 

 
Que Povo é este

que se deixa espoliar,

espezinhar

e humilhar

por quem elegeu para o servir?

 

Que Povo é este?

 
Que Povo é este
que permite que destruam
as estruturas fundamentais
da Nação e da democracia,
cuja instauração
tanto sofrimento
causou a tantos
que por ela lutaram?

 
Que Povo é este?
 

Que Povo é este,
valente e corajoso
que deu ao mundo novos mundos,
que expandiu a fé e o império,
desbravando mares desconhecidos
nunca antes navegados?

 
Que Povo é este?
 

Que Povo é este
que difundiu no mundo
a civilização,
transmitindo aos povos a  língua,
a cultura e a religião?
 
Que Povo é este?
 

Que Povo é este
que se deixa adormecer
nas brumas negras
do neoliberalismo,
sem escrúpulos e sem dignidade nacional,
que causa o desemprego,
que reduz os salários,
que aumenta os pobres e a pobreza,
que extermina a classe média,
explora os trabalhadores,
e rouba aqueles que trabalharam longa vida
e que tanto contribuíram
para a construção
de um Portugal, livre,
e democrático,
que, agora, repito, este neoliberalismo
sem escrúpulos e sem dignidade nacional,
 está a aniquilar?   
 

Que Povo é este? 
 

Que Povo é este
que permite a dependência económica,
a submissão e subserviência
ao capital internacional? 
 

Que Povo é este?
 

Que Povo é este
que se deixa adormecer
nas brumas negras da memória?

 
Povo, és soberano! 
Acorda Povo! 
Acorda para a VITORIA!
                                                                   «»

                     Zélia Chamusca
 
Poema de - Zélia Chamusca
Fonte de imagem - Google