27/04/2014

Votar contra a Ditadura


Vivemos em ditadura
Entre todas a mais dura
Sem sequer querer pensar
Em democracia não estar.

Mesmo na pele sofrendo
Agem como não sabendo.
Depende de nós querer
Acabar com o Poder!

Temos uma arma na mão
P´ra acertar em direção
E a um outro rumo chegar.
Temos todos que votar!

Votar contra a ditadura
Mudando nossa postura
Não lhes dar continuidade
Para bem da liberdade!
                 «»

                                Zélia Chamusca


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25/04/2014

Capuchinho Vermelho 2014

O machismo das mães




Embora vítimas do machismo, as mães não capazes de educar os seus filhos para serem não-machistas. Pergunto-me por que elas não os educam, desde pequenos, para ajudar nas tarefas domésticas, como arrumar seu quarto, lavar os pratos, aprender a fazer um arroz, um café, ou fritar um ovo. Por que as mães de hoje tendem a se submeterem aos filhos autoritários, ou seja, por que são passivas diante da atitude mandona deles, por exemplo, para lhes trazer isso ou aquilo?... LEIA NA ÍNTEGRA:  


RAYMUNDO DE LIMA 


20/04/2014

Páscoa é Ressurreição





Nós a Páscoa celebramos
Com doces e amêndoas,
Mas, nem sequer paramos
Para pensar,
O que este tempo da Páscoa
Pode para nós significar.

Páscoa é ressurreição,
Passagem da morte à vida
Em Cristo consubstanciada.

Vida de Amor
Por todos nós desejada
E, tão distante, afastada…

O Filho de Deus
Foi crucificado
E na cruz por nós sofreu,
Por amor
Padeceu
E em sua dor
Por nós morreu.

Mas, ressuscitou,
Renasceu
Para a vida nos dar.

Vida de paz,
Vida de amor
A todos nos veio ensinar,
No mundo em comunhão
Com o outro, nosso irmão.
              «»
                            Zélia Chamusca


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18/04/2014

SANTA PÁSCOA PARA OS DE BOA VONTADE


Páscoa significa ressurreição, renovação, primavera, melhorar a Humanidade, com caridade e solidariedade, em interacção positiva. Façamos deste momento tal como de todos os momentos da vida uma passagem para um grau melhor da nossa civilidade.

O sofrimento, a dor, não tem valor de per si, mas apenas se dele resultar algo muito positivo e compensador. É preciso ser feliz e dar felicidade aos outros. Os governantes devem colocar em primeira prioridade as pessoas, procurando melhorar a sua qualidade de vida.

Orientemos cada gesto, todos esforços para que, dentro do possível, todos tenham uma Santa Páscoa.

Imagem de arquivo

15/04/2014

PADRE SURPREENDE EM CASAMENTO

Páscoa




















Páscoa
É  em nossa fé,
A passagem
Da morte à vida;

Páscoa
É ressurreição;

Páscoa
É na natureza,
A real imagem
Da letargia vencida;

Páscoa
É renovação.

E tu irmão,
Para os que te rodeiam
Ou de ti dependem,
Quando renovarás teu coração?!

                  «»

                             Zélia Chamusca

Poema de - Zélia Chamusca
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14/04/2014

Me chamem de velha





Velho é uma conquista. Idoso é uma rendição.

A velhice sofreu uma cirurgia plástica na linguagem


  Na semana passada, sugeri a uma pessoa próxima que trocasse a palavra “idosas” por “velhas” em um texto. E fui informada de que era impossível, porque as pessoas sobre as quais ela escrevia se recusavam a ser chamadas de “velhas”: só aceitavam ser “idosas”.  Pensei: “roubaram a velhice”.  As palavras escolhidas – e mais ainda as que escapam – dizem muito, como Freud já nos alertou há mais de um século. Se testemunhamos uma epidemia de cirurgias plásticas na tentativa da juventude para sempre (até a morte), é óbvio esperar que a língua seja atingida pela mesma ânsia. Acho que “idoso” é uma palavra “fotoshopada” – ou talvez um lifting completo na palavra “velho”. E saio aqui em defesa do “velho” – a palavra e o ser/estar de um tempo que, se tivermos sorte, chegará para todos.
  Desde que a juventude virou não mais uma fase da vida, mas uma vida inteira, temos convivido com essas tentativas de tungar a velhice também no idioma. Vale tudo. Asilo virou casa de repouso, como se isso mudasse o significado do que é estar apartado do mundo. Velhice virou terceira idade e, a pior de todas, “melhor idade”. Tenho anunciado a amigos e familiares que, se alguém me disser, em um futuro não tão distante, que estou na “melhor idade”, vou romper meu pacto pessoal de não violência. O mesmo vale para o primeiro que ousar falar comigo no diminutivo, como se eu tivesse voltado a ser criança. Insuportável.
  A velhice é o que é. É o que é para cada um, mas é o que é para todos, também. Ser velho é estar perto da morte. E essa é uma experiência dura, duríssima até, mas também profunda. Negá-la é não só inútil como uma escolha que nos rouba alguma coisa de vital. Semanas atrás, em um programa de TV, o entrevistador me perguntou sobre a morte. E eu disse que queria viver a minha morte. Ele talvez não tenha entendido, porque afirmou: “Você não quer morrer”. E eu insisti na resposta: “Eu quero viver a minha morte”.
  Na adolescência, eu acalentava a sincera esperança de que algum vampiro achasse o meu pescoço interessante o suficiente para me garantir a imortalidade. Mas acabei aceitando que vampiros não existem, embora circulem muitos chupadores de sangue por aí. Isso só para dizer que é claro que, se pudesse escolher, eu não morreria. Mas essa é uma obviedade que não nos leva a lugar algum.  Que ninguém quer morrer, todo mundo sabe. Mas negar o inevitável serve apenas para engordar o nosso medo sem que aprendamos nada que valha a pena.
  A morte tem sido roubada de nós. E tenho tomado providências para que a minha não seja apartada de mim. A vida é incontrolável e posso morrer de repente. Mas há uma chance razoável de que eu morra numa cama e, nesse caso, tudo o que eu espero da medicina é que amenize a minha dor. Cada um sabe do tamanho de sua tragédia, então esse é apenas o meu querer, sem a pretensão de que a minha escolha seja melhor que a dos outros. Mas eu gostaria de estar consciente, sem dor e sem tubos, porque o morrer será minha última experiência vivida. Acharia frustrante perder esse derradeiro conhecimento sobre a existência humana. Minha última chance de ser curiosa.
  Há uma bela expressão que precisamos resgatar, cujo autor não consegui localizar: “A morte não é o contrário da vida. A morte é o contrário do nascimento. A vida não tem contrários”. A vida, portanto, inclui a morte. Por que falo da morte aqui nesse texto? Porque a mesma lógica que nos roubou a morte sequestrou a velhice. A velhice nos lembra da proximidade do fim, portanto acharam por bem eliminá-la. Numa sociedade em que a juventude é não uma fase da vida, mas um valor, envelhecer é perder valor.  Os eufemismos são a expressão dessa desvalorização na linguagem.
  Não, eu não sou velho. Sou idoso. Não, eu não moro num asilo. Mas numa casa de repouso. Não, eu não estou na velhice. Faço parte da melhor idade. Tenho muito medo dos eufemismos, porque eles soam bem intencionados. São os bonitinhos mas ordinários da língua.  O que fazem é arrancar o conteúdo das letras que expressam a nossa vida. Justo quando as pessoas têm mais experiências e mais o que dizer, a sociedade tenta confiná-las e esvaziá-las também no idioma.
  Chamar de idoso aquele que viveu mais é arrancar seus dentes na linguagem. Velho é uma palavra com caninos afiados – idoso é uma palavra banguela. Velho é letra forte. Idoso é fisicamente débil, palavra que diz de um corpo, não de um espírito. Idoso fala de uma condição efêmera, velho reivindica memória acumulada. Idoso pode ser apenas “ido”, aquele que já foi. Velho é – e está.  Alguém vê um Boris Schnaiderman, uma Fernanda Montenegro e até um Fernando Henrique Cardoso como idosos? Ou um Clint Eastwood? Não. Eles são velhos.
  Idoso e palavras afins representam a domesticação da velhice pela língua, a domesticação que já se dá no lugar destinado a eles numa sociedade em que, como disse alguém, “nasce-se adolescente e morre-se adolescente”, mesmo que com 90 anos. Idosos são incômodos porque usam fraldas ou precisam de ajuda para andar. Velhos incomodam com suas ideias, mesmo que usem fraldas e precisem de ajuda para andar. Acredita-se que idosos necessitam de recreacionistas. Acredito que velhos desejam as recreacionistas. Idosos morrem de desistência, velhos morrem porque não desistiram de viver.
  Basta evocar a literatura para perceber a diferença. Alguém leria um livro chamado “O idoso e o mar”?  Não. Como idoso o pescador não lutaria com aquele peixe. Imagine então essa obra-prima de Guimarães Rosa, do conto “Fita Verde no Cabelo”, submetida ao termo “idoso”: “Havia uma aldeia em algum lugar, nem maior nem menor, com velhos e velhas que velhavam...”.
  Velho é uma conquista. Idoso é uma rendição.
  Como em 2012 passei a estar mais perto dos 50 do que dos 40, já começo a ouvir sobre mim mesma um outro tipo de bobagem.  O tal do “espírito jovem”. Envelhecer não é fácil. Longe disso. Ainda estou me acostumando a ser chamada de senhora sem olhar para os lados para descobrir com quem estão falando.  Mas se existe algo bom em envelhecer, como já disse em uma coluna anterior, é o “espírito velho”. Esse é grande.
Vem com toda a trajetória e é cumulativo. Sei muito mais do que sabia antes, o que significa que sei muito menos do que achava que sabia aos 20 e aos 30. Sou consciente de que tudo – fama ou fracasso – é efêmero. Me apavoro bem menos. Não embarco em qualquer papinho mole. Me estatelei de cara no chão um número de vezes suficiente para saber que acabo me levantando. Tento conviver bem com as minhas marcas. Conheço cada vez mais os meus limites e tenho me batido para aceitá-los. Continua doendo bastante, mas consigo lidar melhor com as minhas perdas. Troco com mais frequência o drama pelo humor nos comezinhos do cotidiano. Mantenho as memórias que me importam e jogo os entulhos fora. Torço para que as pessoas que amo envelheçam porque elas ficam menos vaidosas e mais divertidas. E espero que tenha tempo para envelhecer muito mais o meu espírito, porque ainda sofro à toa e tenho umas cracas grudadas à minha alma das quais preciso me livrar porque não me pertencem. Espero chegar aos 80 mais interessante, intensa e engraçada do que sou hoje.
Envelhecer o espírito é engrandecê-lo. Alargá-lo com experiências. Apalpar o tamanho cada vez maior do que não sabemos. Só somos sábios na juventude. Como disse Oscar Wilde, “não sou jovem o suficiente para saber tudo”. Na velhice havemos de ser ignorantes, fascinados pelas dimensões cada vez mais superlativas do que desconhecemos e queremos buscar.  É essa a conquista. Espírito jovem? Nem tentem.
Acho que devíamos nos rebelar. E não permitir que nos roubem nem a velhice nem a morte, não deixar que nos reduzam a palavras bobas, à cosmética da linguagem. Nem consentir que calem o que temos a dizer e a viver nessa fase da vida que, se não chegou, ainda chegará. Pode parecer uma besteira, mas eu cometo minha pequena subversão jamais escrevendo a palavra “idoso”, “terceira idade” e afins. Exceto, claro, se for para arrancar seus laços de fita e revelar sua indigência.
Quando chegar a minha hora, por favor, me chamem de velha. Me sentirei honrada com o reconhecimento da minha força. Sei que estou envelhecendo, testemunho essa passagem no meu corpo e, para o futuro, espero contar com um espírito cada vez mais velho para ter a coragem de encerrar minha travessia com a graça de um espanto.

(Eliane Brum escreve às segundas-feiras.) 


ELIANE BRUM Jornalista, escritora e documentarista. Ganhou mais de 40 prêmios nacionais e internacionais de reportagem. É autora de um romance -Uma Duas (LeYa) - e de trêslivros de reportagem: Coluna Prestes – O Avesso da Lenda (Artes e Ofícios), A Vida Que Ninguém Vê (Arquipélago Editorial, Prêmio Jabuti 2007)  O Olho da Rua (Globo). E codiretora de dois documentários: Uma História Severina e Gretchen Filme Estrada.elianebrum@uol.com.br - @brumelianebrum 

TICO TICO NO FUBÁ - David Garrett


TICO TICO NO FUBÁ  do grande compositor brasileiro Zequinha de Abreu.

"TICO TICO" é uma ave brasileira. Eles costumavam vir e comer "fubá" no chão da casa do compositor. 

Daí um dos melhores "chorinhos" de todos os tempos, na interpretação de David Garrett.



Durão “o Barroso”






A  entrevista que Durão Barroso deu ao Expresso na condição de Presidente da CE, evidência o carácter do homem. Senão vejamos:
1-Cobarde
Ao fim de 3 anos como 1º ministro ao qual se candidatou, abandonou o país  com maioria parlamentar. Quando lhe apareceu um «tacho» onde deixou de ser «cherne» para passar a «santola» alegando que estávamos de tanga, pirou-se. Assim fez o cobarde do rei D. João VI ao fugir para o Brasil deixando o pobre povo entregue às maiores represálias de que há memória exercidas pelos franceses. Fome, miséria e morte.
2-Mentiroso. 
Comprometido com a extrema-direita. Foi ele que abriu as portas nos Açores há célebre cimeira com Bush, Aznar e Blair onde ficou decidido o ataque contra o Iraque alegando a existência de armas químicas quando já sabiam que as mesmas não existiam. O que Durão sabia é que esta atitude lhe abriria as portas para chegar à CE. O povo iraquiano, esse que se lixasse!
3-Traidor
Após o ataque a DILI com milhares de mortes de timorenses, e quando Ana Gomes e António Guterres tudo faziam internacionalmente para avançar com a autodeterminação do povo, Durão dá uma grande entrevista a um jornal estrangeiro onde afirma que não havia condições geoestratégicas para que isso pudesse acontecer, indo de encontro ao que na altura dizia Henry Kissinger. Mais um trunfo para chegar à CE. O povo timorense que se lixasse.
4-Hipócrita.
 Afirmou na entrevista que não se candidatará à presidência da república. Marques Mendes, Marcelo Rebelo de Sousa e Augusto Santos Silva e tantos outros já o desmascararam.
5-Oportunista.
 A propósito do chamado documento dos 70 subscrito também por ex membros do seu governo como Manuela Ferreira Leite e Bagão Félix, teve o descaramento de afirmar que se eles o assinaram foi porque perderam dinheiro com as alterações nas suas reformas e não por apresentarem novas ideias para ajudar à solução do país. Levou o assunto para o enxovalho pessoal tão ao seu jeito. Um escroque!
6-Sem liderança.
 Como já vários comentadores políticos e económicos  afirmaram nos 10 anos de reinado na CE não conseguiu resolver o problema das dividas soberanas e deixou-se manobrar pelos países do norte da Europa e em especial pela Alemanha. Que fez ele em relação ao Iraque, à Síria, ao Egipto? Nada! Que fez por aumentar a coesão política, económica e social na Europa? Nada! Veja-se o tempo que demorou a tomar medidas para resolver o caso da Grécia.
7-Velhaco. 
Veio afirmar na entrevista que tinha falado por 3 vezes com Vítor Constâncio sobre «rumores» do que se poderia estar a passar no BPN. Lembro que este banco foi fundado por cavaquistas logo um banco do seu PSD.
Durão nunca disse o que sabia e mais promoveu mais tarde à comissão política do seu partido alguns desses cavalheiros que compunham a administração do banco. Se sabia de algo deveria ter entregue o caso à PGR. Leiam Miguel Sousa Tavares ontem no Expresso. Estão lá alguns desses nomes entre eles Cavaco Silva. Ele Durão tão preocupado com os mercados, no momento em que ataca o vice-presidente do banco central europeu deixa de se preocupar? Grande embuste!
Conclusão,
Para um país que Eça caracterizou como uma «choldra» nada melhor do que um presidente a condizer.