31/12/2012

Manual para ser feliz em 2013

Bom Ano Novo

Saúde:

1. Beba muita água
2. Coma mais o que nasce em árvores e plantas, e menos comida produzida em fábricas;
3. Viva com os 3 E's: Energia, Entusiasmo e Empatia;
4. Arranje tempo para orar;
5. Jogue mais jogos;
6. Leia mais livros do que leu em 2012;
7. Sente-se em silêncio pelo menos 10 minutos por dia;
8. Durma 8 horas por dia;
9. Faça caminhadas de 20-60 minutos por dia, e enquanto caminha sorria.

Personalidade:

11. Não compare a sua vida a dos outros. Ninguém faz idéia de como é a caminhada dos outros;
12. Não tenha pensamentos negativos ou coisas de que não tenha controle;
13. Não se exceda. Mantenha-se nos seus limites;
14. Não se torne demasiadamente sério;
15. Não desperdice a sua energia preciosa em fofocas;
16. Sonhe mais;
17. Inveja é uma perda de tempo. Tem tudo que necessita...
18. Esqueça questões do passado. Não lembre seu parceiro dos seus erros do passado. Isso destruirá a sua felicidade presente;
19. A vida é curta demais para odiar alguém. Não odeie;
20. Faça as pazes com o seu passado para não estragar o seu presente;
21. Ninguém comanda a sua felicidade a não ser você;
22. Tenha consciência que a vida é uma escola e que está nela para aprender. Problemas são apenas parte, que aparecem e se desvanecem como uma aula de álgebra, mas as lições que aprende, perduram uma vida inteira;
23. Sorria e gargalhe mais; 24. Não necessite ganhar todas as discussões. Aceite também a discordância;

Sociedade:

25. Entre mais em contato com sua família;
26. Dê algo de bom aos outros diariamente;
27. Perdoe a todos por tudo;
28. Passe tempo com pessoas acima de 70 anos e abaixo de 6;
29. Tente fazer sorrir pelo menos três pessoas por dia;
30. Não te diz respeito o que os outros pensam de você;
31. O seu trabalho não tomará conta de você quando estiver doente. Os seus amigos o farão. Mantém contato com eles.

A Vida:

32. Faça o que é correto;
33. Desfaça-se do que não é útil, bonito ou alegre;
34. DEUS cura tudo;
35. Por muito boa ou má que a situação seja.... Ela mudará...
36. Não interessa como se sente, levanta, se arruma e aparece;
37. O melhor ainda está para vir;
38. Quando acordar vivo de manhã, agradeça a DEUS pela graça.
39. Mantenha seu coração sempre feliz.

Por último:

40. Envia para aqueles que você ama ou quer bem e que deseja um 2013 maravilhoso!!!

Feliz 2013

Desejo a todos os amigos colaboradores, comentadores e visitantes um ano com a Felicidade num crescendo constante.

30/12/2012

UM ANO NOVO COM MUITO AMOR !

Amar uma pessoa significa querer envelhecer com ela.
 
Amar, porque nada melhor para a saúde que um amor correspondido.

Amar não é olhar um para o outro, é olhar juntos na mesma direcção.
Antoine de Saint-Exupéry
 
O homem não morre quando deixa de viver, mas sim quando deixa de amar.
Charles Chaplin
 
 SEMPRE JOVENS

Deseja a todos um FELIZ 2013!

29/12/2012

Você está ON ou OFF ?



Para reflexão, no início de um Novo Ano que se desejamos nos traga a satisfação dos nossos desejos.
BOAS FESTAS.

26/12/2012

Arte, dança, inovação

Fotógrafa atenta


Um «sempre jovem», vencido pela fadiga do dia e indiferente ao programa da TV, é vencido pelo sono e o animal doméstico aproveita o regaço seguro para o imitar na soneca, demonstrando que quando há amizade as pessoas não estão sós.

23/12/2012

Pai Natal, Pai Natal, o que é que eu te fiz de mal?

Para desculpar a provável redução de número de ‘visitas do Pai Natal às chaminés’ deste país.


 Queixa ao Pai Natal – Os Azeitonas

Não é que acreditasse em ti
Das vezes em que te escrevi
Mas já que pendurei a meia
Vou ver se é desta que aparece cheia
Quando chegar o dia

Talvez das outras por desmazelo
Eu me esquecesse de colar o selo
Ou o carteiro folgue no Natal
Ou eu me tenha portado tão mal
Ficou a meia a baloiçar vazia

Pai Natal, Pai Natal, o que é que eu te fiz de mal?

Na escola porto-me bem
Nunca minto a minha mãe
E até já fiz a profissão de fé
Será que erraste a minha chaminé?

Pai Natal perdoa a insistência
Mas tu baralhas a correspondência
Não sei se é da caligrafia
Ou talvez seja de teres miopia
Por isso escrevo em letras garrafais
Que eu quero uma Playstation2
Não me faças reclamar depois
Ainda no ano que passou
Quando eu pedi aquele G.I. Joe
Recebi um livro de animais

Pai Natal, Pai Natal, o que é que eu te fiz de mal?

Ponho a roupa p’ra lavar
Faço a cama ao acordar
Já nem choro na vacina
Será o trenó que está sem gasolina?

Pai Natal, Pai Natal, o que é que eu te fiz de mal?

Na escola porto-me bem
Nunca minto a minha mãe
E até já fiz a profissão de fé
Será que erraste a minha chaminé?






Desejo a todos os amigos, colaboradores e visitantes do
« Sempre Jovens »
UM FELIZ NATAL !

Beijinho amigo

Música para o povo ... em Lisboa

19/12/2012

Eu e os Outros. Nós e a Natureza

Nesta quadra natalícia, e obedecendo à tradicional frase de que «o espírito de Natal deve estar presente todo o ano», convém fazer uma análise do ano findo, rever comportamentos e aperfeiçoar a conduta a fim de o próximo ano ser melhor e iniciarmos um futuro construtivo seguindo os melhores valores de convivência com os outros e com a Natureza.

Não é preciso inventar nada. Desde há séculos que se recita a ideia de que deveis «amar os outros como a vós mesmos» ou de que «não devemos fazer aos outros o que não desejamos que nos façam». Neste conceito, os outros são todos os que estiverem para além da nossa pele, sejam familiares ou amigos, do nosso clube ou de outros, independentemente da cor da pele, da nacionalidade, das convicções, etc.

É nosso dever não hostilizar os outros e respeitar seriamente os seus legítimos direitos. Nos anos mais recentes instalou-se o fanatismo dos direitos, toda a gente fala nos seus variados direitos, mas ao pronunciar a palavra esquecem que deve haver deveres para que os dois pratos da balança – direitos e deveres - estejam em equilíbrio. E o principal dever é respeitar os outros, não os prejudicar no exercício dos seus legítimos direitos.

Este dever de respeitar os direitos dos outros é muitas vezes esquecido e muitas autoridades esmagam, sem a mínima consideração, os que dependem de si e que, por isso, ficam mais desprotegidos. É dever também desempenhar as suas tarefas honestamente com permanente vontade de ser eficiente, excelente. Os que têm o dever de zelar pelo bem-estar da população, devem ser escrupulosos e não viver acima das possibilidades dos contribuintes, isto é, devem fazer escrupulosa utilização do dinheiro público. Para isso, a estrutura deve ter apenas o peso e o volume indispensável à finalidade de governar bem o país, sem burocracias excessivas, sem instituições desnecessárias, sem mordomias desproporcionais às possibilidades dos contribuintes. As tarefas de cada órgão devem ser claramente definidas, com rigorosa atenção ao interesse dos cidadãos. O controlo das actuações deve ser isento e imparcial e a aplicação da Justiça deve ser geral sem criar excepções de imunidades e impunidades injustificáveis.

Mas além do nosso respeito pelos outros, há um outro dever que costuma ser esquecido é aquele que se refere à casa de todos nós, à Natureza. A nossa vida depende do ambiente, não apenas daquele que fica ao alcance da nossa mão, da nossa visão, mas de todo o planeta. Cada gesto nosso tem influência na saúde ambiental: a água que consumimos, o lixo que produzimos, os gases e vapores que enviamos para a atmosfera, o excesso de consumo e, principalmente, o desperdício, empobrece o património colectivo, os recursos que escasseiam e nos farão falta e aos vindouros.

E além da Natureza como nosso habitáculo, devemos respeitar os seus habitantes, animais e vegetais. Quanto aos animais, não posso deixar de sublinhar o egocentrismo e a arrogância que levou os humanos a considerarem-se «racionais» em oposição aos restantes habitantes da terra que qualificou de «irracionais». Tal classificação foi devida a ignorância e presunção dos humanos, pois, os animais não humanos raciocinam de forma mais coerente e pragmática do que muitos humanos e, frequentemente, dão lições de convivência, de afecto entre os familiares, os do mesmo bando e, o que é impressionante, em relação a tipos de outras espécies e raças. Nisto aparecem exemplos que devem envergonhar os humanos racistas, xenófobos, com aversão aos que seguem religião diferente ou são adeptos de outros clubes ou de outros partidos.

O espírito de Natal deve ser aproveitado para reflectir nestes problemas, de forma simples e sem preconceitos e, depois, procurar rever os comportamentos habituais de maneira a contribuir para maior harmonia e paz em relação aos outros e à Natureza em todas as suas facetas. «Amai os outros como a vós mesmos».

Imagem de arquivo

18/12/2012

COMO SE MORRE DE VELHICE



                                                                                            Cecília Meireles,
Como se morre de velhice
ou de acidente ou de doença,
morro, Senhor, de indiferença.

Da indiferença deste mundo
onde o que se sente e se pensa
não tem eco, na ausência imensa.

Na ausência, areia movediça
onde se escreve igual sentença
para o que é vencido e o que vença.

Salva-me, Senhor, do horizonte
sem estímulo ou recompensa
onde o amor equivale à ofensa.

De boca amarga e de alma triste
sinto a minha própria presença
num céu de loucura suspensa.

(Já não se morre de velhice
nem de acidente nem de doença,
mas, Senhor, só de indiferença.)

 in 'Poemas (1957)'

Morrer de velhice é uma benção que recebemos da vida; ela permitiu que percorrêssemos um longo caminho, tortuoso, às vezes, mas também com muitos momentos maravilhosos para recordar. O problema é  chegar a essa fase e só restar um corpo enfraquecido à espera que a vida lhe traga a tão desejada morte. 
A indiferença com que é tratada a velhice é tão grande que já matou a alma e toda a vontade de viver; 
o que resta...
isso já não tem importância alguma...
a morte pode levar...


Transcrição do "Começar de Novo" por Emília Pinto


ESPECTACULO!



10/12/2012

TRÁFEGO DE PESSOAS...


Atualmente, no horário nobre da televisão brasileira, a novela Salve Jorge, exibida pela Rede Globo e escrita por Glória Perez, aborda um dos assuntos mais discutidos por organizações e governos de todo o mundo: o tráfico humano. 
O tema que já foi abordado em filmes como Anjos do Sol , Desaparecidos , Para Sempre Lilya  e Tráfico Humano ganha foco principal da audiência e alerta para um dos assuntos mais assombrosos da atualidade.
O tráfico de pessoas é hoje um dos principais negócios ilícitos na Europa. Os dados alarmantes deste mercado ilegal não param por aí. Segundo o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC), de um panorama geral, o Brasil ocupa as estatísticas com 15% das vítimas, em sua maioria mulheres.
 A exploração humana superou, até mesmo, a renda do comércio de armas e de drogas, fazendo com que existam mais escravos hoje do que no passado.
Reconhecida por retratar em suas telenovelas questões polêmicas e atuais, a autora Glória Perez em Salve Jorge traz a história de Morena, interpretada pela atriz Nanda Costa.
 A jovem protagonista é moradora do Morro do Alemão e vê sua vida mudar ao conhecer o capitão do Exército, Théo (Rodrigo Lombardi).
 O romance enfrentará vários obstáculos, mas será ameaçado por Lívia (Cláudia Raia), uma mulher poderosa e elegante que, na realidade, é líder de uma gangue de tráfico humano e fará com que Morena sucumba em uma grande armadilha.
Durante a coletiva de imprensa realizada no lançamento da novela, a autora relatou que esta é uma das histórias mais emocionantes que já escreveu e ressaltou que isso fará, acima de qualquer coisa, com que as pessoas reflitam.
Resumo de novela global

Amor de mãe, exemplar


Transcreve-se este artigo por constituir um exemplo de amor e de dedicação incondicional, total, que merece ser divulgado por ser o oposto a muitos casos de infanticídio e de eutanásia que aparecem na Comunicação Social.

Cuidar para morrer. O amor de Alina mudou a história de Lisandro
Ionline. Por José Carlos Carvalho, publicado em 10 Dez 2012 - 03:10

Lisandro foi caso único em Portugal. Tinha trissomia 13 com convulsões e os médicos diziam que não devia viver mais de 15 dias. A dedicação da mãe levou-o aos quatro anos.

Lisandro nasceu em 2008 com uma doença rara. Alina Cardoso explicou-me que era o “único caso em Portugal”, de uma criança com “trissomia 13, só que também com convulsões”. Os médicos não tentaram disfarçar e alertaram a mãe de Lisandro que ele não teria muito tempo de vida, talvez 15 dias, porque uma das convulsões poderia fazer com que o coração parasse de bater. Passou o primeiro mês, mas dos seis não deveria passar.

Alina foi cuidando das convulsões em casa, sempre que podia e Lisandro comemorou o primeiro aniversário, com os médicos a assumirem que o seu caso não tinha explicação. O primeiro contacto que tive com a família de Alina foi em Novembro de 2011, quando aceitou ser fotografada a receber um cabaz de Natal. O seu problema era bem maior, porque a situação de Lisandro não lhe permitia trabalhar. Só quando o seu filho fez três anos e três meses começou a receber o Rendimento Social de Inserção: 320 euros, com 200 a irem para a renda da casa. Receber um cabaz de Natal da associação Nova Esperança não era uma exposição da sua realidade, que Alina enfrentava diariamente, de sorriso constante, e sabendo que estava a “cuidar para morrer”.

Os cuidados da mãe e o carinho eram a explicação para Lisandro contrariar todas as estatísticas. Alina pensava no creme de banho, nas refeições trituradas, transformadas em sopa, e nos tratamentos com eucalipto fervido numa panela, como aerossol. Lisandro ia crescendo e há muito que não cabia na cadeira de bebé que lhe tinha sido oferecida. Foram precisos mais de dois anos para conseguir uma cadeira de rodas, oferecida pela cantora Micaela, que só quis uma fotografia da entrega para colocar no seu perfil de Facebook.

Acompanhei o caso de Lisandro de perto nos primeiros cinco meses deste ano – para ser incluído no projecto de fotografia 12.12.12, lançado esta quarta-feira – e cada vez mais havia a certeza de que a sua sobrevivência se devia à família, com as brincadeiras das duas irmãs e, principalmente, à atenção da mãe, que prolongou a vida desta criança, que não falava, não andava, não comia sozinho e só se alimentava de sopa, leite e iogurtes.

Lisandro teria feito o quarto aniversário a 7 de Junho e a família estava a preparar uma festa. Tinha preparado uma fotografia da família para oferecer a Alina, mas quatro dias antes, no aeroporto de Madrid, em trânsito da Noruega, recebo a mensagem que me fez gelar mais do que os Fiordes de onde tinha partido: “O Lisandro faleceu esta madrugada.” Nos últimos meses, tinha ouvido tantas vezes aquela conversa – “só dura 15 dias, no máximo um mês, não chega ao ano, dois era um milagre, dos três é que não passa, não há registo que algum tenha passado” –, que não devia receber a notícia com surpresa. Mas não estava à espera deste desfecho.

O meu trabalho estava no fim, mas quis mostrar o mais triste e perturbador: o fim da vida de Lisandro. Fui ao funeral, fotografei e chorei. Não quis acabar sem passar uma mensagem de esperança a Alina, a mãe que mudou o rumo da história de Lisandro e da minha história. Uma semana depois da morte de Lisandro, regressei a sua casa com a fotografia com que queria surpreendê-la no dia de aniversário do filho. Deixei-a no carro, por achar que o seu papel se alterara: era uma realidade que já não existia. Sem saber do meu dilema, Alina perguntou-me se eu não tinha uma foto da família que lhe pudesse oferecer. Foi a primeira vez que fiquei feliz ao ver as suas lágrimas.

Imagem de arquivo

09/12/2012

REFORMA


Greve ao voto até 2018, no mínimo,para os reformados e pensionistas! A crer num e-mail que me enviaram, há uma forma de apoquentar esta gente. Basta seguir (em massa) o conselho proposto em Manifesto, assinado por Álvaro Pereira, (pai de Ricardo Araújo Pereira), onde consta - (chamo a atenção especial para os § 4; 5;6 e 7):

"Manifesto assinado por Álvaro Pereira (pai do Ricardo Araújo Pereira).

Não sou Funcionário Público, mas o Estado trata-me como se eu o fosse, enquanto REFORMADO. Dizem que os Reformados não têm poder de contestação, que de nada lhes serve tomar uma atitude contestatária (uma GREVE deles é inconsequente por não afectar nada nem ninguém). Eu não estou de acordo! E como tal, decidi tomar uma posição que traduzo no seguinte

MANIFESTO:
Considerando:
1. Que me foram retirados o 13º e 14º mês até 2018;
2. Que me reduziram a Reforma para a qual fiz descontos milionários durante uma vida de trabalho;
3. Que me foram aumentados os descontos para o IRS, o IMI, no Consumo de Electricidade, da Água e do Gás, para a “Compensação aos Operadores” respectivos (EDP, Tejo Energia e Turbo Gás), nos Combustíveis, para o Investimento das Energias Renováveis, para os custos da Autoridade da Concorrência e da ERSE, na Alimentação, na taxa de Esgotos, para a Utilização do Subsolo, para a Rádio, para a Televisão, para TNT, para a Harmonização Tarifária dos Açores e Madeira, Rendas de Passagem pelas Autarquias e Munícipes, para o auxílio social aos calões que recebem indevida e impunemente o RSI (Rendimento para a Inserção Social), para pagamento dos cartões de crédito de políticos, para nas SCUTS e aumento nas auto-estradas, para a recuperação de BPNs, para que os Dias Loureiros, os Duartes Limas, os Isaltinos de Morais e quejandos depositem as minhas economias em nome deles em offshores, para as novas taxas de Apoio Social, para as remodeladas Taxas de Urgência nos Hospitais Civis, para as asneiras provocadas pelas ideias megalómanas de políticos incompetentes que criaram auto-estradas sem trânsito, para as Contrapartidas e Compensações a Concessionários de diferentes estruturas, para pagamento das dívidas às Parcerias Público-Privadas durante 50 anos ou mais, etc., etc., etc., tudo recheado com 23% de IVA (por enquanto); 4. Que, cada voto que um cidadão deposita na urna eleitoral, para além de pôr no poleiro os espertalhões que os (se) governam, representa um óbulo igual a 1/135 do salário mínimo nacional (actualmente em €485,00) a reverter para os seus cofres (1 voto = €3,60), a que acrescem as subvenções às campanhas e verbas para os grupos parlamentares. (Lei do Financiamento dos Partidos Políticos e das Campanhas Eleitorais: Lei n.º 19/2003, de 20 de Junho, com as alterações introduzidas pelo Decreto-lei n.º 287/2003, de 12 de  Novembro (Declaração de Rectificação n.º 4/2004, de 9 de Janeiro), Lei n.º 64‐A/2008, 31 de Dezembro e Lei n.º 55/2010, de 24 de Dezembro);
5. Que esse valor é atribuído pelos quatro anos de legislatura, o que significa entregar aos partidos votados o quadruplo dessa importância (€14,40),atingindo uma despesa superior a 70 milhões de euros; Fonte:
http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx
6. Que, no caso dos votos em branco ou nulos, essa valia é distribuída por todos os partidos concorrentes às eleições;
7. E que, se eu me abstiver de votar, não há montante a ser distribuído pelos partidos concorrentes às eleições,

Eu, ARTUR ÁLVARO NEVES DE ALMEIDA PEREIRA, cidadão de pleno direito, com o BI e o NIF, com todos os impostos pagos e ainda credor do Estado por taxação indevida e não devolvida em sede de IRS, embora prescindindo de uma liberdade coartada durante quase 40 anos e restituída em 25 de Abril de 1974, decido que, dependendo do cenário político-económico, meu e do meu país, entrarei em GREVE DE ELEITORADE SUSPENDO O MEU DIREITO DE VOTO ATÉ 2018!"


Enviado por E-mail pela Amiga Mariazita


NOTA:

ATENÇÃO SE FIZERES GREVE AO VOTO, NÃO HÁ MONTANTES A DISTRIBUIR PELOS PARTIDOS CONCORRENTES ÁS ELEIÇÕES. GREVE DO ELEITORADO MENOS EUROS DISTRIBUIDOS PELOS POLITICOS. LÊ COM ATENÇÃO O MANIFESTO! SÓ DESTA FORMA ACABAM AS MORDOMIAS… PORNOGRÁFICAS!

Explore 100 mil Estrelas conhecidas


A Google divulgou um novo aplicativo para o Chrome chamado 100.000 Star app (aplicativo das 100 mil estrelas) que permite navegar por entre todas as estrelas conhecidas do Universo. O aplicativo usa tecnologia de programação e áudio  baseados em WebGL que permite fornecer gráficos 3D com aceleração de hardware, o que faz com que a experiência seja semelhante a navegar de verdade por entre as estrelas em uma espaçonave de filmes de ficção científica.

Cada estrela é rotulada com o seu nome e clicando no nome da estrela, novas informações sobre ela são mostradas. Fechando a janela de informações sobre a estrela, você poderá observar a representação digital de como os cientistas acreditam que seja a aparência daquela estrela.

Utilizando o Google Chrome, acesse a página 100.000 Star App e curta a apresentação clicando em "Take a Tour" no canto superior esquerdo da tela ou clique AQUI para ir direto para a apresentação do site.

Veja abaixo um exemplo da experiência fascinante:


08/12/2012

A Hora da Partida – Eugénio de Sá



por Susana Custodio

Um poema sentido, de Eugénio de Sá
Com excelente formatação do amigo Dorival Campanelle
Montagem em vídeo por Susana Custódio

05/12/2012

Cientista português em destaque

Numa fase da vida portuguesa em que a autoestima está muito em baixo é oportuno dar realce a factos positivos que nos mostrem haver compatriotas de alto valor nos campos das ciências, das artes e das tecnologias. Transcreve-se a notícia que relata um caso de rara importância. Parabéns a Rui L. Reis e votos de muitos sucessos e de que consiga bom número de seguidores.

Cientista luso obtém bolsa de dois milhões de euros
Jornal de Notícias.05-12-2012. Publicado às 00.05

Rui L. Reis, reputado cientista da Universidade do Minho, acaba de receber uma das maiores e mais prestigiadas bolsas de sempre atribuídos a um investigador Português, no valor total de 2.35 milhões de euros - a Advanced Grant do European Research Council.

O projecto que deu corpo à candidatura é intitulado ComplexiTE. A bolsa em questão foi atribuída com base na excelência científica do investigador.

De acordo com uma nota da Universidade do Minho, "é extremamente raro que alguém como Rui L. Reis, com apenas 45 anos, consiga uma destas bolsas, consideradas uma espécie de Prémio Nobel Europeu.

Refira-se que o cientista, que integra o grupo 3B's, obteve recentemente 3,15 milhões de euros do 7º Programa Quadro da Comissão Europeia para desenvolver o "POLARIS", um projecto de investigação na área da nano medicina. A esta iniciativa alia ainda a coordenação de outros importantes projetos europeus.

Imagem do JN

04/12/2012

CAÍ DO MUNDO E NÃO SEI VOLTAR


O que acontece comigo, que não consigo andar pelo mundo pegando coisas e trocando-as pelo modelo seguinte, só porque alguém adicionou uma nova função ou a diminuiu um pouco?
Não faz muito, com minha mulher, lavávamos as fraldas dos filhos,pendurávamos no varal junto com outras roupinhas, passávamos, dobrávamos e as preparávamos para que voltassem a serem sujas.
E eles, nossos nenês, apenas cresceram, tiveram seus próprios filhos e se encarregaram de atirar tudo fora, incluindo as fraldas. Entregaram-se, inescrupulosamente, às descartáveis!
Sim, já sei. À nossa geração sempre foi difícil jogar fora. Nem os defeituosos conseguíamos descartar! E, assim, andamos pelas ruas, guardando o muco no lenço de tecido, de bolso.
Nããão! Eu não digo que isto era melhor. O que digo é que, em algum momento, eu me distraí, caí do mundo e, agora, não sei por onde se volta.
O mais provável é que o de agora esteja bem, isto não discuto. O que acontece é que não consigo trocar os instrumentos musicais uma vez por ano, o celular a cada três meses ou o monitor do computador por todas as novidades.
Guardo os copos descartáveis! Lavo as luvas de látex que eram para usar uma só vez.
Os talheres de plástico convivem com os de aço inoxidável na gaveta dos talheres! É que venho de um tempo em que as coisas eram compradas para toda a vida!
É mais! Compravam-se para a vida dos que vinham depois! A gente herdava relógios de parede, jogos de copas, vasilhas e até bacias de louça.
E acontece que em nosso, nem tão longo casamento, tivemos mais cozinhas do que as que haviam em todo o bairro em minha infância, e trocamos de refrigerador três vezes.
Nos estão incomodando! Eu descobri! Fazem de propósito! Tudo se lasca, se gasta, se oxida, se quebra ou se consome em pouco tempo para que possamos trocar.
Nada se arruma, não se conserta. O obsoleto é de fábrica. Aonde estão os sapateiros fazendo meia-solas dos tênis Nike? Alguém viu algum colchoeiro encordoando colchões, casa por casa? Quem arruma as facas  elétricas: o afiador ou o eletricista? Haverá teflon para os funileiros ou assentos de aviões para os seleiros?
Tudo se joga fora, tudo se descarta e, entretanto, produzimos mais e mais e mais lixo. Outro dia, li que se produziu mais lixo nos últimos 40 anos que em toda a história da humanidade.
Quem tem menos de 30 anos não vai acreditar: quando eu era pequeno, pela minha casa não passava o caminhão que recolhe o lixo! Eu juro! E tenho menos de ... anos! Todos os descartáveis eram orgânicos e iam parar no galinheiro, aos patos ou aos coelhos (e não estou falando do século XVII). Não existia o plástico, nem o nylon. A borracha só víamos nas rodas dos carros e, as que não estavam rodando, as queimávamos na Festa de São João. Os poucos descartáveis que não eram comidos pelos animais, serviam de adubo ou se queimava.
Desse tempo venho eu. E não que tenha sido melhor... É que não é fácil para uma pobre pessoa, que educaram com "guarde e guarde que alguma vez pode servir para alguma coisa", mudar para o "compre e jogue fora que já tem um novo modelo". 
Troca-se de carro a cada 3 anos, no máximo, por que, caso contrário, és um pobretão. Ainda que o carro que tenhas esteja em bom estado... E precisamos viver endividados, eternamente, para pagar o novo!!! Mas... por amor de Deus! Minha cabeça não resiste tanto. Agora, meus parentes e os filhos de meus amigos  não só trocam de celular uma vez por semana, como, além disto, trocam o número, o endereço eletrônico e, até, o endereço real.

E a mim que me prepararam para viver com o mesmo número, a mesma mulher, a mesma e o mesmo nome?  Educaram-me para guardar tudo. Tuuuudo! O que servia e o que não servia. Porque, algum dia, as coisas poderiam voltar a servir.

Acreditávamos em tudo. Sim, já sei, tivemos um grande problema: nunca nos explicaram que coisas poderiam servir e que coisas não. E no afã de guardar (por que éramos de acreditar), guardávamos até o umbigo de nosso primeiro filho, o dente do segundo, os cadernos do jardim de infância e não sei como não guardamos o primeiro cocô.

Como querem que entenda a essa gente que se descarta de seu celular  poucos meses depois de o comprar? Será que quando as coisas são conseguidas tão facilmente, não se valorizam e se tornam descartáveis com a mesma facilidade com que foram conseguidas?

Em casa tínhamos um móvel com quatro gavetas. A primeira gaveta era para as toalhas de mesa e os panos de prato, a segunda para os talheres. A terceira e a quarta para tudo o que não fosse toalha ou talheres.

E guardávamos... Como guardávamos!! Tuuuudo!!! Guardávamos as tampinhas dos refrigerantes!!! Como, para quê? Fazíamos capachos, colocávamos diante da porta para tirar o barro dos sapatos. Dobradas e enganchadas numa corda, se tornavam cortinas para os bares. Ao fim das aulas, lhes tirávamos a cortiça, as martelávamos e as pregávamos em uma tabuinha para fazer instrumentos para a festa de fim de ano da escola.

Tuuudo guardávamos! Enquanto o mundo espremia o cérebro para inventar isqueiros descartáveis ao término de seu tempo, inventávamos a recarga para isqueiros descartáveis. E as Gillette até partidas ao meio se transformavam em apontadores por todo o tempo escolar. E nossas gavetas guardavam as chavezinhas das latas de sardinhas ou de fiambre, na possibilidade de que alguma lata viesse sem sua chave.

E as pilhas! As pilhas dos primeiros radinhos transistores passavam do congelador ao telhado da casa. Por que não sabíamos bem se se devia dar calor ou frio para que durassem um pouco mais. Não nos resignávamos que terminasse sua vida útil, não podíamos acreditar que algo vivesse menos que um jasmim.

As coisas não eram descartáveis. Eram guardáveis.

Os jornais!!! Serviam para tudo: como de forro para as botas de borracha, para por no piso nos dias de chuva e por sobre todas as coisas para enrolar. Às vezes sabíamos alguma notícia lendo o jornal tirado de um embrulho de bananas. E guardávamos o papel de alumínio dos chocolates e dos cigarros para fazer guias  de enfeites de natal, e as páginas dos almanaques para fazer quadros, e os conta-gotas dos remédios para algum medicamento que não o trouxesse, e os fósforos usados por que podíamos acender uma boca de fogão (Cosmopolita era a marca de um fogão que funcionava com gás) desde outra que estivesse acesa, e as caixas de sapatos se transformavam nos primeiros álbuns de fotos e os baralhos se reutilizavam, mesmo que faltasse alguma carta, com a inscrição a mão em um valete de espada que dizia "esta é um 4 de paus".

As gavetas guardavam pedaços esquerdos de prendedores de roupa e o ganchinho de metal. Ao tempo esperavam somente pedaços direitos que esperavam a sua outra metade, para voltar outra vez a ser um prendedor completo.

Eu sei o que nos acontecia: custava-nos muito declarar a morte de nossos objetos. Assim como hoje as novas gerações decidem matá-los tão-logo aparentem deixar de ser úteis. Aqueles tempos eram de não se declarar nada morto: nem a Walt Disney!!!

E quando nos venderam sorvetes em copinhos, cuja tampa se convertia em base, nos disseram: comam o sorvete e depois joguem o copinho fora! E nós dizíamos que sim, mas, imagina que a lançávamos fora!!! As colocávamos a viver na estante dos copos e das taças. As latas de ervilhas e de pêssegos se transformavam em vasos e até telefones. As primeiras garrafas de plástico se transformaram em enfeites de duvidosa beleza. As caixas de ovos se converteram em depósitos de aquarelas, as tampas de garrafões em cinzeiros, as primeiras latas de cerveja em porta-lápis e as rolhas de cortiça esperavam encontrar-se com uma garrafa.

E me mordo para não fazer um paralelo entre os valores que se descartam e os que preservávamos. Ah!!! Não vou fazer!!! Morro por dizer que hoje não só os eletrodomésticos são descartáveis; também o casamento e até a amizade são descartáveis. Mas não cometerei a imprudência de comparar objetos com pessoas.

Mordo-me para não falar da identidade que se vai perdendo, da memória coletiva que se vai descartando, do passado efêmero. Não vou fazer! Não vou misturar os temas, não vou dizer que ao eterno tornaram caduco e ao caduco fizeram eterno. Não vou dizer que aos velhos se declara a morte quando apenas começam a falhar em suas funções, que aos cônjuges se trocam por modelos mais novos, que as pessoas a que lhes falta alguma função se discrimina o que se valoriza aos mais bonitos, com brilhos, com gel no cabelo e glamour.
Esta só é uma crônica que fala de fraldas e de celulares. Do contrário, se misturariam as coisas, teria que pensar seriamente em entregar à bruxa, como parte do pagamento de uma senhora com menos quilômetros e alguma função nova. Mas, como sou lento para transitar neste mundo da reposição e corro o risco de que a bruxa me ganhe a mão e seja eu o entregue...


Autoria atribuída a Eduardo Galeano, 
 jornalista uruguaio, escritor de "As veias abertas da América Latina"

01/12/2012

SABERES DIFERENTES


                                                                            SABERES DIFERENTES
 Narra-se que, num largo rio, de difícil travessia, havia um barqueiro que atravessava as pessoas
 de um lado para outro.
Em uma das viagens, iam um advogado e uma professora.
Como quem gosta de falar muito e com ar altivo, o advogado pergunta ao barqueiro:
Companheiro, você entende de leis?
Não. Responde o barqueiro.
E o advogado compadecido acrescenta:
É pena... Você perdeu metade de sua vida!
A professora, então, muito social, adentra na conversa:
Seu barqueiro, você sabe ler e escrever?
Também não. Responde o remador.
Que pena! - condói-se a mestra. Você perdeu metade de sua vida!
Nisso, uma onda muito forte vira o barco
A professora, então, muito social, adentra na conversa:
Seu barqueiro, você sabe ler e escrever?
Também não. Responde o remador.
Que pena! - condói-se a mestra. Você perdeu metade de sua vida!
Nisso, uma onda muito forte vira o barco
O texto do educador Paulo Freire mostra, com bom humor e profundidade, que não há saber maior ou saber menor, apenas saberes diferentes.
Todos somos importantes e sempre temos algo a contribuir para com a sociedade.
Cada um com suas habilidades, na sua área de conhecimento específico, fazemos parte de uma grande engrenagem, tanto na Terra, como no Cosmos.
Para que essa engrenagem funcione bem, os dentes precisam estar bem encaixados, uns oferecendo, outros recebendo e vice-versa
Juntos formamos um organismo completo, onde as pequenas e importantes peças, sempre solidárias entre si, complementam-se, preenchendo as deficiências umas das outras.
A Lei maior do progresso dita que todos, um dia, saberemos tudo sobre tudo. Porém, neste longo caminho a ser trilhado, vamos adquirindo tais conhecimentos gradualmente.
A Sabedoria Divina, sempre fabulosa, faz com que tenhamos uma interdependência entre nós, para que nos ajudemos mutuamente e não nos isolemos.
Desta forma as sociedades precisam dos advogados, das professoras, dos médicos. Mas também carecem dos barqueiros, dos garis, dos músicos, etc.
É nisto que está a beleza da vida, das habilidades que se complementam e se auxiliam para que todos possam não só viver, mas bem viver.
REFLETINDO...