02/12/2015
O NATAL, FESTA DA FAMÍLIA NÃO É PARA TODOS
O COMERCIAL DE NATAL QUE ESTÁ EMOCIONANDO O MUNDO… IMPOSSÍVEL NÃO DERRAMAR UMA LÁGRIMA
A rede de supermercados alemã, Edeka, chegou com um comercial de cortar o coração para nos lembrar que uma das coisas mais importante do Natal é passar o tempo com a família.
Começa com um homem aposentado a voltar para casa, com o seu cão, que recebe um correio de voz da filha dizendo que ela e seus filhos não podem passar o Natal com ele, prometendo que fazem no próximo ano. Mas passam três anos e ele continua sozinho no Natal.
Depois todos, filhos, filhas e netos recebem mensagens e cartas com a notícia da morte de seu pai. Visivelmente cheios de remorso, voltam para a casa da família para cumprir o luto. Mas quando entram na propriedade é de partir o coração…
Vamos apenas dizer que a mensagem de EDEKA para o Natal: É hora de voltar para casa, a bem ou a mal…
23/12/2014
Que Nunca Vos Trema a Chama da Vida
Que Nunca Lhes Trema a Chama da Vida
A chama estremece
E o quarto alto ondeia.
Os deuses concedem
Aos seus calmos crentes
Que nunca lhes trema
A chama da vida
Perturbando o aspecto
Do que está em roda,
Mas firme e esguiada
Como preciosa
E antiga pedra,
Guarde a sua calma
Beleza contínua.
Ricardo Reis, in "Odes"
25/12/2013
21/12/2013
19/12/2012
Eu e os Outros. Nós e a Natureza

Não é preciso inventar nada. Desde há séculos que se recita a ideia de que deveis «amar os outros como a vós mesmos» ou de que «não devemos fazer aos outros o que não desejamos que nos façam». Neste conceito, os outros são todos os que estiverem para além da nossa pele, sejam familiares ou amigos, do nosso clube ou de outros, independentemente da cor da pele, da nacionalidade, das convicções, etc.
É nosso dever não hostilizar os outros e respeitar seriamente os seus legítimos direitos. Nos anos mais recentes instalou-se o fanatismo dos direitos, toda a gente fala nos seus variados direitos, mas ao pronunciar a palavra esquecem que deve haver deveres para que os dois pratos da balança – direitos e deveres - estejam em equilíbrio. E o principal dever é respeitar os outros, não os prejudicar no exercício dos seus legítimos direitos.
Este dever de respeitar os direitos dos outros é muitas vezes esquecido e muitas autoridades esmagam, sem a mínima consideração, os que dependem de si e que, por isso, ficam mais desprotegidos. É dever também desempenhar as suas tarefas honestamente com permanente vontade de ser eficiente, excelente. Os que têm o dever de zelar pelo bem-estar da população, devem ser escrupulosos e não viver acima das possibilidades dos contribuintes, isto é, devem fazer escrupulosa utilização do dinheiro público. Para isso, a estrutura deve ter apenas o peso e o volume indispensável à finalidade de governar bem o país, sem burocracias excessivas, sem instituições desnecessárias, sem mordomias desproporcionais às possibilidades dos contribuintes. As tarefas de cada órgão devem ser claramente definidas, com rigorosa atenção ao interesse dos cidadãos. O controlo das actuações deve ser isento e imparcial e a aplicação da Justiça deve ser geral sem criar excepções de imunidades e impunidades injustificáveis.
Mas além do nosso respeito pelos outros, há um outro dever que costuma ser esquecido é aquele que se refere à casa de todos nós, à Natureza. A nossa vida depende do ambiente, não apenas daquele que fica ao alcance da nossa mão, da nossa visão, mas de todo o planeta. Cada gesto nosso tem influência na saúde ambiental: a água que consumimos, o lixo que produzimos, os gases e vapores que enviamos para a atmosfera, o excesso de consumo e, principalmente, o desperdício, empobrece o património colectivo, os recursos que escasseiam e nos farão falta e aos vindouros.
E além da Natureza como nosso habitáculo, devemos respeitar os seus habitantes, animais e vegetais. Quanto aos animais, não posso deixar de sublinhar o egocentrismo e a arrogância que levou os humanos a considerarem-se «racionais» em oposição aos restantes habitantes da terra que qualificou de «irracionais». Tal classificação foi devida a ignorância e presunção dos humanos, pois, os animais não humanos raciocinam de forma mais coerente e pragmática do que muitos humanos e, frequentemente, dão lições de convivência, de afecto entre os familiares, os do mesmo bando e, o que é impressionante, em relação a tipos de outras espécies e raças. Nisto aparecem exemplos que devem envergonhar os humanos racistas, xenófobos, com aversão aos que seguem religião diferente ou são adeptos de outros clubes ou de outros partidos.
O espírito de Natal deve ser aproveitado para reflectir nestes problemas, de forma simples e sem preconceitos e, depois, procurar rever os comportamentos habituais de maneira a contribuir para maior harmonia e paz em relação aos outros e à Natureza em todas as suas facetas. «Amai os outros como a vós mesmos».
Imagem de arquivo
20/12/2011
Desejo a todos um BOM NATAL!
07/12/2011
06/07/2011
Subsídio de Natal !!!

Se olharmos para isto como 13º mês e pensarmos na percentagem de desconto, pode ficar-se com pena dos ricaços que descontem 4.758€ enquanto os que recebem menos que o salário mínimo nada descontam.
Mas isto é uma falácia só admissível como propaganda. Pois, se olharmos para isto como um SUBSÍDIO de Natal, somos forçados a fixar a atenção na importância líquida que cada português recebe para ajuda na compra de um par de peúgas e umas filhós para os filhos. E, nesta óptica, a importância líquida do SUBSÍDIO é de 485€ para os mais pobres e de 5.242€ para os mais ricos que ganham 10.000€ por mês. É uma diferença abismal entre estes dois valores, que nada se enquadra no espírito natalício e na Justiça Social.
Com esta medida do Governo, aumenta-se o fosso entre os mais ricos e os mais pobres. Se fosse dado um subsídio líquido igual para todos manter-se-ia o fosso. Para o reduzir, o que seria justo era dar valores inversos aos salários usufruídos, ou nada dar aos que recebem acima de um valor médio, e que não sentiriam a sua falta.
Compreende-se que os governantes não queiram melindrar os mais ricos, nem encarar as suas reacções e pressões políticas. Mas não devem esquecer-se de que a ira dos mais pobres poderá ser muito mais difícil de aceitar.
Imagem do Google
22/12/2009
Grito de Raiva
HÁ 2005 ANOS NASCEU UM MENINO.
TROUXE AO MUNDO MENSAGEM DE PAZ-
MENSAGEM DE AMOR. MENSAGEM DE LUZ.
ESTÁ NA ALTURA DE A RECEBERES.
CULTIVA-AS E RENASCE EM NOVO MENINO.
PODE SER QUE TE AJUDE NO TEU CAMINHO.
SEGUE, SEGUE EM FRENTE, NÃO PERCAS O TINO.
ASPIRA O PERFUME DO AMOR INFINITO.
VERÁS QUE MAIS TARDE TERÁS O SABER.
GOZARÁS O FUTURO, HONRANDO O PASSADO.
E SERÁS UM HOMEM QUE SOUBE VIVER.
MIGUEL ROZA 2005
20/12/2009
Espírito de Natal

Não, não quero ver a árvore iluminada na sala, nem quero saber quanto você já gastou em presentes.
Quero, sim, sentir no ambiente a mensagem viva do aniversariante deste Dezembro mágico: O perdão já eliminou aquelas desavenças que ocorrem no calor das nossas vidas?
Não quero ver a sua despensa cheia, quero saber se você conseguiu doar alguma coisa do que lhe sobra, para quem tem tão pouco, às vezes nada.
Não exiba os presentes que você já comprou, mesmo com sacrifício; quero ver aí dentro de você a preocupação com aqueles que esperam tão pouco, uma visita, um telefonema, uma carta, um e-mail...
Quero ver o espírito do Natal entre pais que descobrem tempo para os filhos, em amigos que se reencontram e podem parar para conversar, a gentileza de quem oferece o banco para o mais idoso, na paciência com os doentes, na mão que apoia o deficiente visual na travessia das ruas, no ombro amigo que se oferece para quem anda meio triste, perdido.
Quero ver o espírito de Natal invadindo as ruas, respeitando os animais, a natureza que implora por cuidados tão simples, como não jogar o papel no chão, nem o lixo nos rios.
Não quero ver o Natal nas vitrinas enfeitadas, no convite ao consumo, mas no enfeite que a bondade faz no rosto das pessoas generosas.
Por fim, mostre-me que o espírito do Natal entrou definitivamente na sua vida, através do abraço fraterno, do prazer de andar sem drogas e sem bebidas, do riso franco, do desejo sincero de ser feliz que não resiste ao desejo de fazer outras pessoas também felizes.
Deixe o Natal invadir a sua alma, entre os perfumes da cozinha que vai encher-se de comidas deliciosas, abrace-se à sua família e façam alguns minutos de silêncio, que será como um bálsamo para o coração e que será duradouro, eterno. O suave perfume de paz, amor, harmonia e a eterna esperança de que um dia, todos os dias, serão como os dias de Natal.
Feliz Natal para todos!
Foto:Um dos meus presentes que chegou hoje de manhã.
Fernanda Ferreira
Chinelos Dourados
Faltavam apenas cinco dias para o Natal. O espírito da ocasião ainda não tinha me atingido, mesmo que os carros lotassem o estacionamento do shopping. Dentro da loja, era pior. Os últimos compradores lotavam os corredores.
-Por que vim hoje? Perguntei a mim mesmo. Meus pés estavam tão inchados quanto minha cabeça. Minha lista continha nomes de diversas pessoas que diziam não querer nada mas eu sabia que ficariam magoados se eu não os comprasse qualquer coisa. Comprar para alguém que tem tudo e com os preços das coisas como estão, fica muito difícil.
Apressadamente, eu enchi meu carrinho de compras com os últimos artigos e fui para a longa fila do caixa. Na minha frente, duas pequenas crianças um menino de aproximadamente 10 anos e uma menina mais nova, provavelmente de 5 anos. O menino vestia roupas muito desgastadas. Os ténis me pareceram grandes demais e as calças de brim muito curtas. A roupa da menina assemelhava-se a de seu irmão. Carregava um bonito e brilhante par de chinelos com fivelas douradas.
Enquanto a música de Natal soava pela loja, a menina sussurrava desligada mas feliz. Quando nos aproximamos finalmente do caixa, a menina colocou, com cuidado, os chinelos na esteira. Tratava-os como se fossem um tesouro. O caixa anunciou a conta.
-São $6,09. -Disse.
O menino colocou suas moedas enquanto procurava mais em seus bolsos. Veio finalmente com $3,12.
-Acho que vamos ter que devolver. Nós voltaremos outra hora, talvez amanhã. –disse.
Com esse aviso, um suave choro brotou da pequena menina.
-Mas Jesus teria amado esses chinelos. -Ela resmungou.
-Bem, nós vamos para casa e trabalharemos um pouco mais. Não chore. Nós voltaremos. -Disse o menino.
Rapidamente, eu entreguei $3,00 ao caixa. Estas crianças tinham esperado na fila por muito tempo. E, além de tudo, era Natal.
De repente um par de braços veio em torno de mim e uma pequena voz disse:
-Agradeço, senhor.
-O que você quis dizer quando falou que Jesus teria gostado dos chinelos? -Eu perguntei.
O pequeno menino me respondeu,
-Nossa mãe está muito doente e vai pro céu. Papai disse que ela pode ir
antes mesmo do Natal, estar com Jesus.
E a menina completou:
-Meu professor disse que as ruas no céu são de ouro, brilhantes como estes chinelos. Mamãe não ficará bonita andando naquelas ruas com esses chinelos?
Meus olhos inundaram-se de lágrimas e eu respondi,
-Sim, tenho certeza que ficará.
Silenciosamente agradeci a Deus por usar estas crianças para lembrar-me do verdadeiro espírito de Natal. O importante no Natal não é a quantidade de dinheiro que se gasta, nem a quantidade de presentes que se compra, nem a tentativa de impressionar amigos e parentes. O Natal é o amor em seu coração, é compartilhar com os outros como Jesus compartilhou com cada um de nós. O Natal é o nascimento de Jesus que Deus nos enviou para mostrar o quanto nos ama realmente.
Natal e um auto-exame
Nesta quadra de Natal analisamos os nossos actos mais recentes, arrependemo-nos dos erros cometidos e esperamos melhor inspiração e orientação para agirmos melhor no futuro.
Segundo os valores éticos tradicionais seria amaldiçoado aquele que chama "bem" ao que está "mal“, mas é exactamente o que temos feito.
Temos perdido o equilíbrio espiritual e temos mudado os nossos valores.
Temos explorado o pobre e temos chamado a isso "sorte".
Temos recompensado a preguiça e chamámos-lhe "Ajuda Social".
Temos matado os nossos filhos que ainda não nasceram e temos-lhe chamado “interrupção voluntária da gravidez".
Temos sido negligentes ao disciplinar os nossos filhos e chamámos-lhe “desenvolver a sua auto-estima”.
Temos abusado do poder e temos chamado a isso: "política".
Temos cobiçado os bens do nosso vizinho e a isso temos chamado "ter ambição".
Temos contaminado as ondas de rádio e televisão com muita grosseria e pornografia e temos-lhe chamado "liberdade de expressão".
Temos ridicularizado os valores estabelecidos desde há muito tempo pelos nossos ancestrais e a isto temos chamado "obsoleto e passado".
Esperamos que o Espírito de Natal nos leve a olhar para o fundo dos nossos corações, a fim de nos purificarmos e evitarmos voltar a errar.
19/12/2009
História de Natal - Homenagem a uma saudosa Mãe
Mil beijinhos e desculpas pelo atrevimento.
Eis a sua linda e carinhosa Homenagem:
É Natal!
Tempo de Festa, de Alegria, de Solidariedade e Amor!
Particularmente gosto do Natal, venho de uma família tradicional criada observando o calendário católico e procurando agir de acordo com a doutrina cristã, que nos aconselha a ser solidários e ajudar os mais necessitados. Embora, praticando e ajudando dentro do possível, na verdade não RESOLVEREMOS os problemas do mundo,mas talvez possamos melhorar os que nos cercam , senão, teremos consciência que fizemos nossa parte, que tentamos...
Gosto do Natal porque além da comemoração do nascimento do Menino Jesus, com todo respeito, também comemorávamos, EM FAMILIA, o nascimento de uma criancinha, uma menina que teve o privilégio de nascer em tão significativa data!
“Virginia Julieta Chassim Drummond...” Nome grande, DE PRINCEZA, comprido para uma criança tão pequenina!!! Recebeu esse nome para homenagear suas avós, a paterna e a materna, dentro dos costumes da época.
Nasceu no seio de tradicional e conhecida família setelagoana, que gozava de grande prestígio na cidade! Era a quarta filha, nascida após três meninos. Portanto, quatro irmãos, só ela mulher. A menina crescia linda, uma bonequinha, loirinha de olhos azuis como o céu!.
Cercada de carinhos e mimos da mãe, (seu pai faleceu dois anos após seu nascimento), dos tios maternos que ajudaram sua mãe criar os filhos, então, órfãos de pai.
Na idade escolar,Vigininha foi para a escola, chamava atenção pela sua viva cidade inteligência e beleza: cabelos loiros encaracolados, a pele alva como a neve, um mimo!
Autentica princesa de contos de fadas!
Como era costume, criança ainda, sua familia ja havia escolhido um bom partido para casá-la, um primo engenheiro, que morava na cidade de Rio de Janeiro.
Ela foi crescendo, irradiando felicidade!
Desenvolvendo como criança saudável, sapeca, estudiosa, gostava de brincar e passeava pela calma cidade onde morava. Todos gostavam dela, chegou a adolescência, depois a juventude e então, como toda mocinha começou a namorar... Muitos pretendentes apareceram, arriscavam um namoro e seus irmãos punham todos eles a correr.
Cursou até se formar no curso secundário num colégio misto, só ela de mulher. No ginasial, transferiu-se para um colégio de freiras onde fez o curso Normal (professora). Formada, foi lecionar ajudando sua mãe então, professora numa escola pública.
Namoricos de juventude aconteciam escondidos... Até que, um dia, um dito namorado foi estudar em outra cidade, na capital mais precisamente, e deixou um amigo a tomar conta dela, a lhe mandar notícias deixando-o a par de como ela se comportava em sua ausência...
Não é que este olheiro, amigo da onça, passou -lhe a perna e ficou com a sua namoradinha, a tal princezinha! Eles se apaixonaram de verdade...é comprensível!
Independente, sabia já o que queria, muito teimosa batia o pé contra a proibição de seu namoro e desobedecendo a família ataram e firmaram um namoro sério, as escondidas...
A oposição famíliar aumentou visto ser ele pobre, filho de sapateiro, cujo pai idoso, nas horas vagas ele o ajudava no ofício... Sua família era grande e pobre, eram uns sete irmãos, e viviam com mais dificuldades, mas, sempre foi uma familia de bem, conceituada pelo caráter, honestidade e dons artísticos. João Fernandino Junior, um de seus tios foi o maior pintor da cidade, na época, deixou seu nome registrado na história local. Os demais tios criaram e participaram tocando instrumentos musicais na Banda de Musica da cidade: "Irmãos Fernandino". Eram todos unidos e muito alegres.
Com todas as dificuldades imagináveis ao namoro, as proibições os sermões as ameaças, o amor do casal só aumentava, nada temiam e o namoro continuava... Os amigos e parentes que não conseguiam entender tais atitudes da família dela, os acolhiam e os escondiam, ajudando o casal a se encontrar! Até na confecção do enxoval colaboravam, foi feito devagar, aos poucos e escondido, enquanto terminavam a casa onde iriam morar, quando casados.
Era guardado na casa de amigos, para não caírem em mãos indevidas, que certamente os sumiriam.
Rapaz responsável o Newton, se formou como Técnico em Contabilidade encontrou emprego no Banco agrícola, um Banco regional, onde fez carreira, trabalhou durante 34 anos e chegou ao cargo de Contador Geral, do mesmo!
Durante o namoro de 8 anos, comprou um lote, construiu a casa com dificuldades, onde ainda mora, na época era pequena, própria para o casal, diante da imensidade do sobrado onde ela vivia. Construida as margens da lagoa principal da cidade, ainda sem urbanização pois eles acreditavam que o progresso caminharia naquela direção e para lá se dirigiram após o casamento. Os convidados acompanharam o casal, a pé até a casa, foram parabenizá-los.
Passado o nervosismo e a tensão, tranquilos e felizes, lamentavam com os amigos a ausência dos parentes da noiva, que se encontrava trancada em casa.
Esqueci-me de dizer que o sr. Juiz de Paz era tio da noiva, impedido pela proibição de realizar o casamento da sobrinha, temeroso talvez, não providenciou os papeis, ela que havia trabalhado no cartório junto dele, não se intimidou preparou tudo como manda o figurino, publicou os proclames e um Juiz substitudo os casou! Que angustiante história de Amor?
Que responsáveis eles, né?... Final feliz Como nos contos de fadas! Casaram e viveram felizes para sempre!!! Tiveram 5 filhos; dois homens e três mulheres, que tenho a felicidade de ser uma delas... Viveram cheios de amor 65 anos, vencendo juntos os problemas normais de uma vida a dois.
Infelizmente, ela veio a falecer há 4 anos atrás, aos 90 anos de idade e o meu pai, ainda vivo, completará, dia 31 de dezembro de 2009, 97 anos. Uma benção!!! Viúvo, uma vida de aceitação dos desígnos de Deus, sem reclamações e exigências, é um idoso encantador, um sábio... Saudável, muito lúcido, cheio de projetos e sonhos.
Nesta época, faz questão da reunião de Natal em sua casa, com toda a família reunida, como se fazia antes, quando sua querida Virgininha era viva.
Rodeado pelos 4 filhos, perdemos nosso irmão mais velho, Mario Lincoln, que com certeza junto dela hoje, zelam por nossa união! E, os 17 netos e 17 bisnetos, coincidentemente, demonstra se sentir e estar muito feliz!...
Mamãe, simpática, solidária, a todos conquistava com seu gênio alegre e brincalhão, gostava muito de viajar, fazia doce gostosos, gostava de escrever e homenagear os aniversariantes, e de fazer trabalhos manuais. O robe favorito, o crochê tecia muito bem e o ensinava pacientemente, todas as 4ª feiras, no Clube de Mães Afeto, entidade filantrópica criada pelo Lions Clube, onde teve o prazer de dirigir e atuar como voluntária!!!
As mães carentes que se interessavam em aprender e se capacitar executando um trabalho, para no final do mes ajudar nas despesas da casa, ali se matriculavam graciosamente.
Virgíninha!
Mulher valente, guerreira, vanguardista e destemida, venceu a oposição da família, superou grandes obstáculos, sem medo de errar, acreditando, confiando no seu Amor, o que se concretizou !
Sua familia mais tarde, vendo-a feliz e realizada, reconhecendo as qualidades do Niton como mamãe o chamava, e ficou conhecido, se renderam a inocência dos sobrinhos-netos que, inocentemente perguntavam:
- por que tia Cadina, papai não sobe aqui?
- por que, vovó Bibitinha, convidei papai e ele disse que não pode subir?
Hoje, nossa família ouve papai contar sua história, sorridente, alegre, brincalhão, narra fazendo gozação. Elogios e loas, Newton, seu nome, rende ao seu grande amor, enaltecendo-a sempre, com os olhos marejados de saudades!
Nossos filhos e netos adolescentes, não entendem bem a situação, e riem incrédulos, duvidosos! ...não se vê usar mais oposição ao namoro, os jovens decidem tudo sozinhos!
Esta bonita história de amor vivida pelos nossos pais, quiz compartilhar com vocês, amigos do “Sempre Jovens”, como homenagem ao casal e principalmente a ela, minha mãe, que dia 24 de dezembro, faria 94 anos se viva estivesse!
Foi um amor bonito, digno de menção e elogios!!!
Aos amigos, um Feliz Natal, que o menino Deus cubra de bençãos todos vocês e com sua LUZ, ilumine seus caminhos para que ninguém se perca ou se extravie nas encruzilhadas da vida!
Feliz Natal! e ... Feliz Ano Novo!!!
Celle
Uma Vez mais peço a Deus que me desculpe desta inconfidência, mas foi a minha forma de me associar a esta linda Homenagem a uma GRANDE SENHORA! Renovo meu pedido de perdão !
18/12/2009
Feliz Natal e Vida Nova para todos
Há três anos escrevi num aqui que «A Festa do Natal tem 4.000 anos !». Efectivamente, independentemente das festividades religiosas de diversos cultos, sempre houve festividades nas proximidades do solstício do Inverno. A Natureza renova-se por ciclos de vida que se repetem, uns com regularidade pendular, outros mais influenciados pelos comportamentos humanos.
O Natal representa um momento de reflexão no termo de um ano e no início de outro no aparecimento de uma nova vida precursora da Primavera que não tardará a chegar. Faz-se o balanço de um ano que acaba e esboçam-se intenções, objectivos, projectos para uma nova fase da vida. Os cristãos comemoram o nascimento do Menino, o inicio da vida, o ressurgir de um mundo novo. O Mundo utilizou esse momento para começar a contagem de uma nova era, a separação do antes e do depois.
Nada do que atrás fica dito é novidade, mas nem sempre tiramos disto as convenientes deduções e lições para a nossa vida quotidiana. É momento para analisar a forma como vivemos desde o último Natal, retirar daí conclusões para seguir as soluções correctas e arquivar tudo o que só poderá interessar como exemplo do que não deve ser feito. Isto aplica-se em tudo, desde a alimentação, aos pequenos e grande vícios, até à difícil tarefa de governar.
Há métodos a eliminar sem hesitação e outros a utilizar com os retoques, os polimentos das faces, o limar das arestas, para se adaptarem da forma mais recomendável às realidades que vão surgindo. Em tudo isto deve estar inserido, como pano de fundo, o respeito pelos outros a harmonia, paz e amor que devem ser basilares no relacionamento entre as pessoas apesar das diferenças. Em direitos e deveres, na prática do civismo, somos todos iguais em oportunidades.
Tanto as soluções que tiveram êxito como os exemplos de outros não devem ser colados cegamente nos novos problemas, antes devem ser devidamente analisados face às novas circunstâncias e adaptados da forma mais inteligente, lógica, racional.
Dessa forma, se adoptará o ESPÍRITO DE NATAL e se poderá dizer que NATAL É TODOS OS DIAS ou que NATAL É SEMPRE QUE O HOMEM QUISER.
Desejo um Santo e Feliz Natal a todos os colaboradores e visitantes deste blogue com a esperança de que consigam espalhar à sua volta, diariamente, o ESPÍRITO DE NATAL.
A. João Soares
17/12/2009
Uma lição para a Vida!

Um menino de 7anos que foi a casa dos Padrinhos de sua Mãe, no dia de Natal, para receber a sua prenda como era habitual. Lá chegados foi levado para junto do presépio e foi-lhe dado o presente, por sinal um carrinho muito bonito.
Qual não foi o seu espanto quando o neto dos Padrinhos apareceu e ao ver o carrinho nas sua mãos fez uma valente birra pois achava que este presente era melhor do que o que calhara! Birra, pranto, gritos e sei lá que mais e os Avós procurando acabar com aquele desplante sem o conseguir!
O tal menino de 7 anos perante tal situação resolveu a questão agarrando no carrinho dando-o ao outro, que logo se calou!
Os Avós perante o facto ficaram muito incomodados, pediam desculpas pelo sucedido e era o menino de 7 anos que, no meio daquela confusão toda, dizia que não tinha ficado triste, pois até tinha dado uma alegria ao neto deles.
A sua Mãe, que ficara embaraçada inicialmente, quando saiu mostrou-lhe o quanto ficara agradecida e satisfeita com a atitude do seu menino.
Esta lição ficou-lhe para a Vida! O menino fez-se Homem e o outro ficou pelo caminho…
QUEM TUDO QUER TUDO PERDE!
16/12/2009
UM CARTÃO DE BOAS-FESTAS DIFERENTE!
UM MEU BOM AMIGO -QUE É O MELHOR QUE SE PODE TER NA VIDA-, O ENGº NEVES DE CARVALHO (NO VÍDEO É O GUITARRISTA À ESQUERDA) QUE TAMBÉM É OFICIAL SUPERIOR DA NOSSA ARMADA, TEVE O EXCEPCIONAL GOSTO DE ME ENVIAR AS BOAS FESTAS COM ESTE LINDO TEMA DO VELHO “ARMANDINHO”, QUE EU MUITO AGRADEÇO. AOS MEUS VELHOS AMIGOS AMANTES DO FADO PERMITO-ME, COM CONHECIMENTO DAQUELE, PRESENTEAR IGUALMENTE COM ESTA BONITA E PERFEITA EXECUÇÃO. UM ABRAÇO PARA TODOS VÓS E UM MUITO ESPECIAL PARA O ARTISTA.
Enviado Pelo meu Amigo e Camarada V. Clemente
13/12/2009
Queda de bancada causa 15 feridos
Este acidente, como outros em espectáculos e mesmo no trabalho, são muitas vezes resultado de irresponsabilidade, incompetência, falta de profissionalismo, desleixo, incúria. Infelizmente, há muita gente que não se preocupa com a perfeição do trabalho mas apenas com o salário que recebe. É necessário averiguar todos os casos e condenar rápida e rigorosamente os responsáveis pelas deficiências que ocasionem acidente que possam colocar em perigo vidas humanas. A impunidade não deve ser deixada alastrar por todos os sectores e é urgente criar medidas de dissuasão, com vista à recuperação da sensação de segurança e de confiança.
Os cuidados com os espectáculos devem ser acrescentados ás precauções necessárias para que uma quadra festiva, de alegria, não seja transformada em dor e luto, referidas aqui..
12/12/2009
O Natal - um belo conceito!

Os gastos excessivos, a corrida frenética na última hora para comprar presentes para alguns parentes que se havia esquecido.
Sabendo como ele se sentia, um certo ano a esposa decidiu deixar de lado as tradicionais camisas, casacos, gravatas e coisas do género. Procurou algo especial só para o marido.
A inspiração veio de uma forma um tanto incomum. O filho Filipe, que tinha 12 anos na época, fazia parte da equipe de futebol da sua escola.
Pouco antes do Natal, houve um campeonato especial contra uma equipe patrocinada por uma associação da parte mais pobre da cidade.
Esses jovens usavam equipamentos tão gastos que contrastavam de forma gritante com os dos outros jovens, vestidos com impecáveis uniformes azuis e dourados e ténis especiais novinhos em folha.
Quando o jogo acabou, a equipe da escola de Filipe tinha arrasado com eles.
Foi então que António balançou a cabeça, triste, e disse que gostaria muito que eles tivessem ganho pelo menos uma vez. Eles tinham muito potencial, mas mais uma derrota daquelas podia acabar com o ânimo deles.
António adorava crianças. Todas as crianças e conhecia bem todas, pois tinha sido técnico de futebol e basquetebol. A esposa que se encontrava com ele apercebeu-se da sua tristeza e adivinhou-lhe os pensamentos. Foi aí que a esposa teve a ideia. Naquela tarde, foi a uma loja de artigos desportivos e comprou equipamentos e ténis especiais e enviou-os, sem se identificar, para a associação que patrocinava aquela equipe.
Na véspera de Natal, deu ao marido um envelope com um bilhete dentro, contando o que tinha feito e que esse era o seu presente de Natal.
O mais belo sorriso iluminou o seu rosto naquele Natal. No ano seguinte, ela comprou ingressos para um jogo de futebol para um grupo de jovens com problemas mentais.
No outro, enviou um cheque para dois irmãos que tinham perdido a casa num incêndio na semana anterior ao Natal.
O envelope passou a ser o ponto alto do Natal daquela família. Os seus filhos deixavam de lado os seus brinquedos e ficavam à espera que o pai pegasse no envelope e revelasse o que tinha dentro.
As crianças foram crescendo. Os brinquedos foram sendo substituídos por presentes mais práticos, mas o envelope nunca perdeu o seu encanto.
Até que no ano passado, António morreu. Chegou a época do Natal e a esposa sentia-se muito só, triste e quase sem esperanças. Mas, na véspera do Natal, ela preparou o envelope como sempre.
Para sua surpresa, na manhã seguinte, havia mais três envelopes junto dele. Cada um dos filhos, sem um saber do outro, havia colocado um envelope para o pai.
O verdadeiro espírito do Natal é o amor. Que nesta época, pelo menos, possamos exercitar nossa capacidade de doação.
Imagem da Net
Fernanda Ferreira
03/12/2009
Natal em Braga
Quem não viu essa visita guiada, pela já "famosa dupla" que vos promete mostrar tudo o que vai visitando nesta bela varanda virada ao mar, pode ver aqui.
Como estamos já em época natalícia, lembrei-me das fotos do José tiradas na bela cidade de Braga. É pena que a chuva não nos abandone para que possamos ir vendo as iluminações nocturnas, são uma beleza, digam lá da vossa justiça...


Mais imagens Na casa do Rau.
Fernanda Ferreira
10/10/2009
Prenda de Natal - NADA ACONTECE POR ACASO!

Era uma vez... mas desta vez é uma estória verdadeira!
Um padre presbítero foi colocado numa igreja de Baltimore e ao tomar conhecimento do estado em que essa mesma igreja se encontrava ficou preocupado pois seriam precisas prolongadas obras antes que aí se pudesse iniciar o culto.
Homem de trabalho meteu mãos à obra tendo como fito poder iniciar o culto nas Festas Natalícias. Lá foi andando e em fins de Novembro começava a ficar satisfeito vendo que conseguiria atingir o seu objectivo. Com as obras já concluidas nas proximidades do Natal encontrava-se radiante por tudo se encontrar como desejara.
Qual não foi o seu desespero quando nas vésperas houve um forte temporal que fez desabar parte da parede por trás do altar. Triste e sem saber como resolver saiu da igreja a caminho de casa e ao passar frente a uma loja viu na sua montra algo que lhe chamou a atenção. Era uma toalha de mesa em linho que tinha bordada no seu centro uma grande cruz. Entrou na loja e comprou-a porque percebeu que tal toalha poderia perfeitamente tapar os estragos havidos.
Voltou apressadamente para a igreja e ao faze-lo viu uma velhinha à chuva que acabara de perder o autocarro. Com pena dela levou-a para a igreja para que não ficasse à chuva enquanto esperava novo autocarro. Pedindo-lhe desculpa afastou-se para junto do altar e começou a colocar a toalha na parede estragada.
A velhinha ao ver a toalha colocada começou a chorar e pediu que ele visse se num dos cantos estavam as letras abc bordadas. O padre assim fez e qual não foi o seu espanto quando as aí encontrou. Ela então disse-lhe que tinha sido ela a bordá-la na Polónia havia 35 anos. Pouco tempo depois o seu País fora ocupado pelos alemães e tanto ela como o seu marido foram presos tendo perdido o seu rasto e nunca mais ter sabido dele. O padre com pena dela quiz-lhe dar a toalha o que ela não aceitou dizendo que era ali que ficaria bem e a propósito.
Então porque continuasse o mau tempo o padre levou-a a casa e agradeceu-lhe uma vez mais a sua dádiva.
No dia de Natal ao abrir a Igreja colocou-se à porta a receber os seus crentes, quando um velhinho ao entrar, olhando para o altar viu a toalha, este ficou altamente comovido e disse-lhe que a sua mulher havia uns 35 anos fizera uma toalha igual.
O padre, de imediato, disse-lhe que lhe iria dar um enorme prazer. Assim, pegou nele e levou-o a casa da velhinha que ao reencontrarem-se passados tantos anos cairam nos braços um do outro plenos de felicidade. Tinha sido a melhor prenda de Natal que tinham tido!
Como se vê "NADA ACONTECE POR ACASO"!!!