Ontem às à tarde, numa festa de Natal a decorrer na Terra dos Sonhos, em Santa Maria da Feira, uma bancada caiu causando 15 feridos, incluindo seis crianças e duas grávidas, felizmente sem gravidade. Mais duas pessoas sentiram-se mal e acabaram por ser transportadas para hospital 17 pessoas. Logicamente o abastecimento de energia foi cortado e houve cenas de pânico.
Este acidente, como outros em espectáculos e mesmo no trabalho, são muitas vezes resultado de irresponsabilidade, incompetência, falta de profissionalismo, desleixo, incúria. Infelizmente, há muita gente que não se preocupa com a perfeição do trabalho mas apenas com o salário que recebe. É necessário averiguar todos os casos e condenar rápida e rigorosamente os responsáveis pelas deficiências que ocasionem acidente que possam colocar em perigo vidas humanas. A impunidade não deve ser deixada alastrar por todos os sectores e é urgente criar medidas de dissuasão, com vista à recuperação da sensação de segurança e de confiança.
Os cuidados com os espectáculos devem ser acrescentados ás precauções necessárias para que uma quadra festiva, de alegria, não seja transformada em dor e luto, referidas aqui..
Este acidente, como outros em espectáculos e mesmo no trabalho, são muitas vezes resultado de irresponsabilidade, incompetência, falta de profissionalismo, desleixo, incúria. Infelizmente, há muita gente que não se preocupa com a perfeição do trabalho mas apenas com o salário que recebe. É necessário averiguar todos os casos e condenar rápida e rigorosamente os responsáveis pelas deficiências que ocasionem acidente que possam colocar em perigo vidas humanas. A impunidade não deve ser deixada alastrar por todos os sectores e é urgente criar medidas de dissuasão, com vista à recuperação da sensação de segurança e de confiança.
Os cuidados com os espectáculos devem ser acrescentados ás precauções necessárias para que uma quadra festiva, de alegria, não seja transformada em dor e luto, referidas aqui..
11 comentários:
Caro João,
Mais um caso de incompetência pura e simples! Há imensas situações semelhantes e nada se faz para as evitar! A impunidade campeia infelizmente e assim nunca acabarão acidentes desta natureza com as graves consequências que daí advêm!
Nunca é demais alertar para estes casos!
Um forte e amigo abraço.
Como diz um amigo em comentário: Por mais investigações que se façam quem acaba por sofrer é o trolha que montou a bancada e não o «engenheiro» que projectou ou o inspector que não detectou as fragilidades.
Numa sociedade sem ética nem moral nem justiça aplica-se o velho ditado «quando o mar bate na rocha que sofre é o mexilhão».
Desleixo generalizado e falta de respeito pelas pessoas que acabam por ser as vítimas.
Um abraço
João Soares
....uma bancada caiu ferindo 15 feridos....
Não entendo lá muito deste português
Caro João,
Tens razão pois agora a culpa parece ser do terreno que cedeu e fez cair a bancada... Não estudaram as condições do solo e pronto...
Um abração.
Caro Direitinho,
Muito obrigado pelo seu reparo. A pressa e a desconcentração dão mau resultado.
Ferir pessoas que já estavam feridas seria uma reincidência grave!
Já está emendado o erro, graças ao seu alerta que agradeço
Um abraço
João Soares
Ah, João!
Aqui não se perdoa nada!
Foi só um lápso, não atrapalhando nada o sentido!rsrsrs
Na minha opinião esses acidentes na maioria das vezes ocorrem por não haver tempo para uma inspeção antes do evento. Constroem tudo corrido, em cima da hora, e os responsáveis entregam a construção a terceiros e não conferem por absoluta negligencia ou falta de tempo!
Beijinhos
Celle
Uma lástima que pessoas saem das suas casas para divertir a acabam feridas e assustadas. Desrspeito é tudo que se vê.
Bjs
Caro amigo João,
sob pena de estar a ser injusta, o que devo dizer me assusta um pouco, pois não gosto da sensação que isso provoca em mim, atrevo-me a dizer que me parece que a irresponsabilidade, incompetência e falta de profissionalismo se têm vindo a agravar nos últimos anos.
Estes acidentes e até mesmo catástrofes, como a queda da ponte de Entre os Rios e a derrocada em Albufeira nos últimos anos têm aumentado, e, depois quando se tentam apurar responsabilidades nunca há culpados.
Me parece que somos pagos para fazer o nosso trabalho com consciência e responsabilidade. Quando não o conseguimos efectuar de acordo com a confiança depositada em nós, então será melhor que abandonemos o cargo que nos foi confiado e o deixemos à disposição de quem o realmente mereça.
É esta falta de coerência e de auto-critica que falta a quem anda a dormir em serviço.
Beijinhos,
Ana Martins
Querido João,
Eu ouvi as notícias e fiquei perplexa...
Infelizmente este tipo de acidente acontecem com demasiada regularidade..são incúria mesmo...e não só de quem constrói ou monta as bancadas, mas sim de quem devia fiscalizar.
Vai ficar tudo em "águas de bacalhau" como tudo neste país, vai ver!!!
Beijos
Ná
Caro amigo João,
Há coisas que nem têm classificação possível, esta é una delas!
Inadmissível, chamar-lhe incúria é pouco. Não se pode pôr em risco a vida das pessoas, é um crime.
Estas e outras coisas, como o adepto que caiu abaixo de uma outra bancada e faleceu, mais as tristezas habituais nas bancadas, com cadeiras a voar e feridos por todo o lado que afastam cada vez mais os espectadores dos relvados, isto para não mencionar a dignidade do desporto em si, que cada vez se torna mais e mais violento dentro e fora do campo.
Aqui, neste caso é urgente apurar responsabilidades.
Esperemos e vejamos o que acontece.
Abraço
J.Ferreira
Caras amigas Celle, Kyria, Ana e Ná e Caro José,
Agradeço as vossas palavras. Se fosse um caso isolado, não ocuparia com ele este espaço, até porque os ferimentos foram ligeiros, embora sejam sempre de lamentar.
O que é grave é aquilo que dá origem aos vossos comentários que mostram não se tratar de um caso isolado, mas da comprovação que o profissionalismo, e a perfeição dos trabalhos ter deixado de existir. Este caso coloca-se ao lado da imperfeição dos trabalhos na construção da piscina do José, na frequente queda de aviões com centenas de passageiros, nos acidentes rodoviários, na derrapagem das obras públicas, nas decisões de ministros, nas discussões no Parlamento, no défice orçamental, na dívida pública, no funcionamento da Justiça, na criminalidade impune, etc, etc.
Parece poder confirmar-se que, se a humanidade hoje usufrui de uma tecnologia que, mais do que nunca, lhe facilita as tarefas, o ser humano, pelo contrário, desde o paleolítico, tem vindo a perder qualidades de respeito por si próprio e pelo outros, com desinteresse pela perfeição, pelo profissionalismo, pela seriedade, com que olha para o seu semelhante, para a sua tarefa em prol da sociedade a que pertence. O materialismo e a ambição de ostentação tornam o indivíduo demasiado duro e desrespeitoso em relação aos outros esmagando-os para subir na escala da riqueza.
Esta involução ou recessão é demasiado preocupante para quem olha à sua volta sem clubismo, nem partidarite, mas com interesse na humanidade, na sociedade.
Vejamos o que vai realmente sair da cimeira do ambiente, por exemplo.
Abraços
João
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