28/10/2008

VOCÊ, TEM 5 MINUTOS HOJE?

- Boa tarde, doutor.
- Boa tarde. Sente-se.
- Não é preciso, não. Fico mesmo de pé.
- Sente-se, para eu a poder examinar.
- O doutor é que manda.
- Ora então diga-me. O que se passa?
- Ai, doutor. Dá-me uma dor de vez em quando.
- Que dor?
- Aqui, olhe. No estômago. Bem lá no fundo…
- Forte?
- Às vezes…Outras vezes é assim, de mansinho…
- E o que é que você faz?
- Às vezes eu canto. Outras vezes vou p’ra cozinha fazer um bolo.
- Tem outra dor?
- Tenho, sim, doutor. Aqui, ó, perto dos olhos…
- E essa é forte?
- Também não é muito forte. Quando ela me dá eu converso com as vizinhas e passa.
- Tem mais dores?
- Tenho sim, doutor. Aqui. Assim, no meio das costelas, parece no coração. Dá-me um aperto aqui…
- E você faz o quê?
- Às vezes eu choro. Outras vezes eu fico assim, muito quieta, p’ra ver se passa.
- E passa?
- Às vezes…Outras vezes eu vou p’ró parque. Lá sento-me num banco a ver as crianças brincar, e espero que passe.
- Você mora com alguém?
- Não, doutor, moro sozinha. Não tenho ninguém neste mundo de Deus!
- Não tem família?
- Aqui não tenho ninguém. A minha família toda emigrou, para tentar a sorte, e nunca mais soube nada de ninguém.
- E você faz o quê?
- Olhe, doutor, eu já fiz um pouco de tudo nesta vida. Já trabalhei numa firma de limpezas, já cuidei de crianças, já trabalhei numa loja de gente rica.
Agora trabalho na casa duma rapariga que mais viaja do que fica em casa. Trabalha nos aviões, e voa de dia e de noite. E aí eu fico sozinha…
- Você mora com ela?
- Moro sim, doutor. Ela deixa-me dormir num quartinho, lá no fundo da casa.
- Você sabe cozinhar?
- Claro que sim. Cozinho muito bem. Coisas mais simples, mas também comida de gente chique.
- Gosta de crianças?
- Ó doutor! São as criaturinhas mais lindas que Deus pôs no mundo. Uns anjinhos!
- Qual é o seu nome?
- Olhe, doutor, eu não gosto muito, mas para agradecer à santa, a minha madrinha pôs-me Clara.
- Dona Clara, eu sei o que a senhora tem.
- Como assim? O doutor nem me encostou um dedo…
- O que a senhora tem, dona Clara, chama-se solidão, e é a causadora de toda essa tristeza.
- E isso mata, doutor?
- Às vezes, sim. Mas, no seu caso, bastam amigos, alguns remédios e um pouco de carinho.
Dona Clara, vai parecer estranho, e nem mesmo eu entendo porque estou fazendo isto…Mas a minha esposa está grávida, e o nosso segundo filho é esperado para o mês que vem. Já temos uma menina.
Até hoje a minha esposa é que tem cuidado de tudo. Porém, com o bebé pequeno, precisamos de alguém que cuide da casa.
Que tal ficar connosco?
- Meu Deus, doutor!!! Nunca ninguém fez nada assim por mim… Vai ser muito bom ficar com vocês. E é preciso morar lá convosco, doutor?
- Sim. Temos um quarto vago, no apartamento.
Podemos tentar por uns meses…O que lhe parece?
- Doutor, é assim como ter família, não é?
- Quase…
- Doutor! Eu não vou mais ser sozinha! Meu Deus!
Que Deus lhe pague, doutor, porque carinho assim nem a minha madrinha me dava.
- Vamos testar. Combinado?
- Combinado, doutor. Mas eu preciso lhe fazer uma pergunta. Eu nunca mais vou sentir essas dores?
- Vamos combinar uma coisa. No dia em que você sentir essa dor, você procura-me.
- Para o doutor me examinar?
- Não. Para trocarmos dois dedinhos de conversa.

Não custa nada a gente "tirar" um tempinho da nossa vida e dar atenção ao próximo! Vamos reflectir sobre isso!

***oo0oo***

Mais de 400 milhões de pessoas no mundo sofrem de depressão.
A maioria dos pacientes deprimidos que não é tratada irá tentar suicídio pelo menos uma vez, e 17% deles conseguem se matar.
Com o tratamento correcto, 70 a 90% dos pacientes recuperam-se da depressão.
Aproximadamente 1/3 das pessoas com depressão não fazem tratamento, e, dos pacientes que procuram o clínico geral, apenas 50% são diagnosticados correctamente.
Segundo o último relatório da Organização Mundial de Saúde, a depressão é mais comum no sexo feminino, afectando de 15 a 20% das mulheres, e de 5 a 10% dos homens.

Informação recolhida na Net.

27/10/2008

Aos amigos queridos

Um jovem recém casado estava sentado num sofá num dia quente e húmido, bebericando chá gelado durante uma visita ao seu pai.

Ao conversarem sobre a vida, o casamento, as responsabilidades da vida, as obrigações da pessoa adulta, o pai remexia pensativamente os cubos de gelo no seu copo e lançou um olhar claro e sóbrio para seu filho.

- Nunca esqueça de seus amigos, aconselhou! Serão mais importantes na medida em que você envelhecer. Independentemente, do quanto você ame sua família, os filhos que porventura venham a ter, você sempre precisará de amigos. Lembre-se de ocasionalmente ir a lugares com eles; faça coisas com eles; telefone para eles ...

Que estranho conselho! Pensou o jovem. Acabo de ingressar no mundo dos casados. Sou adulto. Com certeza minha esposa e a família que iniciaremos serão tudo que necessito para dar sentido à minha vida!

Contudo, ele obedeceu ao pai. Manteve contato com seus amigos e anualmente aumentava o número deles. Na medida em que os anos se passavam, ele foi compreendendo que seu pai sabia do que falava. Conforme o tempo e a natureza realizam suas mudanças e mistérios sobre um homem, amigos são baluartes de sua vida.

Passados mais de 40 anos, eis o que ele aprendeu:

O Tempo passa.
A vida acontece.
A distância separa.
As crianças crescem.
Os empregos vão e vêem.
O amor fica mais frouxo.
As pessoas não fazem o que deveriam fazer.
O coração se rompe.
Os pais morrem.
Os colegas esquecem os favores.
As carreiras terminam.
MAS... os verdadeiros amigos estão lá, não importa quanto tempo e quantos quilômetros estão entre a gente.

Um amigo nunca está mais distante do que o alcance de uma necessidade, torcendo pela gente, intervindo em nosso favor, e esperando de braços abertos, abençoando nossa vida!

Quando iniciamos esta aventura chamada vida, não sabíamos das incríveis alegrias ou tristezas que estavam adiante. Nem sabíamos o quanto precisaríamos uns dos outros.

NOTA: Este texto, de autor desconhecido, recebido por e-mail é agora colocado ao dispor de todos os amigos visitantes deste blogue que ajudam a dar-lhe sentido e a estimular a sua continuação.

26/10/2008

Ambulância parada na estrada

INEM não transporta cadáveres
Notícia do CM, 25 Outubro 2008 - 12h37
Ambulância ficou parada uma hora

O INEM não transporta cadáveres nas suas ambulâncias. Se um doente morrer durante uma viagem, a viatura pára e fica a aguardar que seja transportado para um veículo alternativo.

A norma que impede que o cadáver seja transportado na viatura do INEM pode causar alguns constrangimentos na actuação do INEM, como aconteceu na semana passada no distrito de Bragança.

O caso aconteceu na passada quinta-feira, quando um homem, vítima de um Acidente Vascular Cerebral morreu quando era transportado para um hospital de Bragança. Confirmado o óbito por um médico da Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER), o corpo esperou mais de uma hora na estrada nacional 102 até estarem concluídos os procedimentos para ser transportada para a morgue distrital.

De acordo com fonte do INEM, o objectivo é libertar os meios de emergência para a sua missão de socorro, mas, como aconteceu neste caso, a ambulância ficou mais de uma hora parada no mesmo local, até que outra viatura transportasse o corpo do doente.

NOTA: Parece existir uma alienação generalizada das gentes deste país, que desempenham, ou parecem desempenhar funções de responsabilidade. Não conseguem ter uma noção clara da finalidade dos serviços que devem prestar e, por isso, caem em exageros que são autênticos actos de loucura. Compreendo perfeitamente que uma ambulância do INEM não se destina a transportar cadáveres e, por isso, se é chamada a um local para socorrer um acidentado que entretanto faleceu, não o deve transportar, mas sim aconselhar os procedimentos inerentes ao falecimento, inclusive aconselhar o contacto com uma agência funerária. E regressa ao seu local de estacionamento.

Mas se o falecimento ocorre a meio de uma viagem em direcção ao hospital, não tem qualquer utilidade ou benefício para a sua missão, ficar parada na estrada até que chegue uma viatura de transporte de cadáveres e se processem todos os trâmites para que o cadáver possa ser transportado. Durante essa espera podem acabar por falecer doentes noutros locais por a ambulância não estar disponível. Entre ficar ali parada ou levar o cadáver ao hospital ou a casa da família, não vejo o que terá mais inconvenientes, mas parece que teria sido melhor a segunda hipótese.

Ouvi dizer, ainda era jovem, que quando há dúvidas na interpretação da lei, será conveniente pensar qual teria sido o espírito do legislador. Aqui também convinha ver bem qual é a finalidade da ambulância do INEM e, perante as alternativas possíveis, escolher a que menos prejudicar essa finalidade.

Isso seria possível com pessoas medianamente inteligentes e preparadas para pensar e decidir com lógica e pragmatismo, com sentido de responsabilidade e sem se sentirem amarradas por receios doentios do chefe. Sem essa capacidade de tomar boas decisões assiste-se a um desnorte completo.
INEM não transporta cadáveres
Notícia do CM, 25 Outubro 2008 - 12h37
Ambulância ficou parada uma hora

O INEM não transporta cadáveres nas suas ambulâncias. Se um doente morrer durante uma viagem, a viatura pára e fica a aguardar que seja transportado para um veículo alternativo.

A norma que impede que o cadáver seja transportado na viatura do INEM pode causar alguns constrangimentos na actuação do INEM, como aconteceu na semana passada no distrito de Bragança.

O caso aconteceu na passada quinta-feira, quando um homem, vítima de um Acidente Vascular Cerebral morreu quando era transportado para um hospital de Bragança. Confirmado o óbito por um médico da Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER), o corpo esperou mais de uma hora na estrada nacional 102 até estarem concluídos os procedimentos para ser transportada para a morgue distrital.

De acordo com fonte do INEM, o objectivo é libertar os meios de emergência para a sua missão de socorro, mas, como aconteceu neste caso, a ambulância ficou mais de uma hora parada no mesmo local, até que outra viatura transportasse o corpo do doente.

NOTA: Parece existir uma alienação generalizada das gentes deste país, que desempenham, ou parecem desempenhar funções de responsabilidade. Não conseguem ter uma noção clara da finalidade dos serviços que devem prestar e, por isso, caem em exageros que são autênticos actos de loucura. Compreendo perfeitamente que uma ambulância do INEM não se destina a transportar cadáveres e, por isso, se é chamada a um local para socorrer um acidentado que entretanto faleceu, não o deve transportar, mas sim aconselhar os procedimentos inerentes ao falecimento, inclusive aconselhar o contacto com uma agência funerária. E regressa ao seu local de estacionamento.

Mas se o falecimento ocorre a meio de uma viagem em direcção ao hospital, não tem qualquer utilidade ou benefício para a sua missão, ficar parada na estrada até que chegue uma viatura de transporte de cadáveres e se processem todos os trâmites para que o cadáver possa ser transportado. Durante essa espera podem acabar por falecer doentes noutros locais por a ambulância não estar disponível. Entre ficar ali parada ou levar o cadáver ao hospital ou a casa da família, não vejo o que terá mais inconvenientes, mas parece que teria sido melhor a segunda hipótese.

Ouvi dizer, ainda era jovem, que quando há dúvidas na interpretação da lei, será conveniente pensar qual teria sido o espírito do legislador. Aqui também convinha ver bem qual é a finalidade da ambulância do INEM e, perante as alternativas possíveis, escolher a que menos prejudicar essa finalidade.

Isso seria possível com pessoas medianamente inteligentes e preparadas para pensar e decidir com lógica e pragmatismo, com sentido de responsabilidade e sem se sentirem amarradas por receios doentios do chefe. Sem essa capacidade de tomar boas decisões assiste-se a um desnorte completo.

24/10/2008

Já há vítimas do Magalhães!!!

Carta aberta a José Sócrates
Autor: Pedro Carvalho Magalhães

Senhor Primeiro Ministro:

Venho protestar veementemente através de Vª Exª pelo nome dado ao computador que os vossos serviços resolveram distribuir aos meninos deste país (os que sobrarem do seu negócio com o Hugo Chavez na troca do petróleo, bem entendido).

Eu, Pedro Carvalho de Magalhães, nunca mais poderei usar a minha assinatura sem ser indecentemente gozado pelos meus colegas de trabalho. Sempre assinei PC Magalhães e, desde que Vªs Exªs baptizaram o tal computador, tive que alterar todos os meus documentos.

Uma coisa tão simples como perguntar as horas e a resposta que recebo é:
- Atão Magalhães... vai ao Google...

Se vou à máquina de preservativos, há sempre uma boca dum colega:
- Para quê, Magalhães? Não te chega o anti-virus?

Se vou ao dentista, a recepção é sempre a mesma:
- Então o senhor Magalhães vem limpar o teclado...

A minha mulher, Paula Carvalho Magalhães, também sofre pressões indescritíveis no emprego: Ontem uma colega veio da casa de banho com um tampão na mão e gritou:
Paula.... esqueceste-te da tua pen!

Também o ginecologista não resistiu ao nome e, após a consulta, disse-lhe que tudo estava bem com as entradas USB!

Nem o meu filho, Pedro Carvalho Magalhães, escapa ao gozo que o nome veio provocar. A Rita, a mocinha com quem andava há mais de 6 meses, acabou tudo com este argumento:
- Magalhães.... vou à Staples procurar outro que a tua pega é muito pequena!

Quando, devido a tudo isto, apanhei uma tremenda depressão que me impediu de trabalhar, fui ao psiquiatra. Ele olhou para o meu nome e disse:
- Pois é, senhor PC Magalhães. Aconselho-o a passar pelo suporte técnico da Staples... podem ser problemas de memória RAM!

Neste momento a minha mulher quer desinstalar-se e procurar alguém que tenha um nome 'decente'.

Senhor Primeiro Ministro... porque diabo não puseram Sócrates a esse maldito computador? Queria que o senhor visse o que custa!

Atenciosamente, assina
Paulo Carvalho M. (e não me perguntem o que é o M)

NOTA: Recebi por e-mail de pessoa de confiança. Se por acaso não se trata apenas de humor, lamento imenso o que está a passar-se com esta família. Que grande tragédia!
Carta aberta a José Sócrates
Autor: Pedro Carvalho Magalhães

Senhor Primeiro Ministro:

Venho protestar veementemente através de Vª Exª pelo nome dado ao computador que os vossos serviços resolveram distribuir aos meninos deste país (os que sobrarem do seu negócio com o Hugo Chavez na troca do petróleo, bem entendido).

Eu, Pedro Carvalho de Magalhães, nunca mais poderei usar a minha assinatura sem ser indecentemente gozado pelos meus colegas de trabalho. Sempre assinei PC Magalhães e, desde que Vªs Exªs baptizaram o tal computador, tive que alterar todos os meus documentos.

Uma coisa tão simples como perguntar as horas e a resposta que recebo é:
- Atão Magalhães... vai ao Google...

Se vou à máquina de preservativos, há sempre uma boca dum colega:
- Para quê, Magalhães? Não te chega o anti-virus?

Se vou ao dentista, a recepção é sempre a mesma:
- Então o senhor Magalhães vem limpar o teclado...

A minha mulher, Paula Carvalho Magalhães, também sofre pressões indescritíveis no emprego: Ontem uma colega veio da casa de banho com um tampão na mão e gritou:
Paula.... esqueceste-te da tua pen!

Também o ginecologista não resistiu ao nome e, após a consulta, disse-lhe que tudo estava bem com as entradas USB!

Nem o meu filho, Pedro Carvalho Magalhães, escapa ao gozo que o nome veio provocar. A Rita, a mocinha com quem andava há mais de 6 meses, acabou tudo com este argumento:
- Magalhães.... vou à Staples procurar outro que a tua pega é muito pequena!

Quando, devido a tudo isto, apanhei uma tremenda depressão que me impediu de trabalhar, fui ao psiquiatra. Ele olhou para o meu nome e disse:
- Pois é, senhor PC Magalhães. Aconselho-o a passar pelo suporte técnico da Staples... podem ser problemas de memória RAM!

Neste momento a minha mulher quer desinstalar-se e procurar alguém que tenha um nome 'decente'.

Senhor Primeiro Ministro... porque diabo não puseram Sócrates a esse maldito computador? Queria que o senhor visse o que custa!

Atenciosamente, assina
Paulo Carvalho M. (e não me perguntem o que é o M)

NOTA: Recebi por e-mail de pessoa de confiança. Se por acaso não se trata apenas de humor, lamento imenso o que está a passar-se com esta família. Que grande tragédia!

23/10/2008

Escravidão às palavras

Vivemos numa época de cega obediência à moda, não só no vestir mas também em tudo o mais, inclusivamente, no uso obsessivo das palavras «politicamente correctas». E quem não conhecer um «chavão» entrado em circulação há pouco tempo, poderá ser apelidado de ignorante e analfabeto. O artigo que a seguir se transcreve foca, com a habitual clareza e frontalidade do autor, um caso que ilustra esta introdução.

Cuidados
João César das Neves
Jornal gratuito Destak, de 23 | 10 | 2008

Notícia recente: «Só três em cada dez portugueses sabem o que são cuidados paliativos» O que significa isto? Que o jornalista é parvo!

Toda a gente sabe o que é cuidar de uma pessoa a morrer. O que muitos portugueses desconhecem é o termo técnico que um punhado de especialistas deu a algo que se faz desde que o mundo é mundo.

Os jornais hoje acham que devemos saber estas coisas. O nosso tempo tem uma confiança cega nas possibilidades científicas de regulação da nossa existência. A vida tem de ser vivida dentro de um espartilho de teorias e modelos, técnicas e diagnósticos, regulamentos e sondagens, rigor científico e solidez epistemológica.

Tudo muito bem intencionado, só querendo melhorar a nossa existência. Que vida tão boa eles querem que nós vivamos! A verdade é que já nem temos poder sobre o nosso almoço. Amontoam-se os especialistas que sabem tudo o que deveríamos comer.

Directivas comunitárias já se arrogaram o direito de eliminar alguns dos nossos petiscos favoritos. Agora, pelos vistos, até querem ensinar-nos a morrer. Peço desculpa, mas até fico contente por tanta gente em Portugal não ligar à moda cultural do momento.

Isto não significa desprezo pelo valor daquilo que as ciências, técnicas e políticas têm para nos dar. Quando eu morrer espero ter por perto um especialista em cuidados paliativos.

Mas, muito mais importante, espero estar rodeado da minha família e amigos, num clima de amor e elevação. Não afogado em peritos que andaram anos na universidade para aprenderem a maneira como eu devia “bater a bota”.

22/10/2008

Sociedade civilizada respeita os seus idosos

A administração da Santa Casa da Misericórdia de Penafiel é acusada de cortar na comida aos utentes idosos por algumas funcionárias. Segundo elas, no apoio domiciliário aos utentes dele beneficiários está a ser servida pouca comida, estando por exemplo, a ser cortado de quatro para três o número de pães distribuídos aos idosos que dependem da Misericórdia para tomar o pequeno-almoço, o almoço e o jantar. E os recipientes de levar a comida são pequenos

Estas denúncias de funcionárias são corroboradas por uma utente de 76 anos que paga 175 euros por mês para ter direito a duas refeições por dia. "No mês passado tiraram-me um pão. Em algumas ocasiões a comida é pouca e noutras ainda é menos", declara. Esta idosa avança, igualmente, que o marido foi aliciado a doar a casa à Misericórdia para beneficiar de um lugar no lar da instituição.

Muitas funcionárias preferem manter o anonimato com medo de represálias, mas duas mais arrojadas avançam com suas porta-vozes e acusam as directoras técnicas de "revistar as carrinhas" utilizadas no apoio domiciliário "à procura de comida a mais". E e dizem-se alvo de perseguições. "Somos postas de castigo e colocadas nos piores sítios. Se há uma funcionária que não seja querida é capaz de andar nas limpezas um mês seguido".

Em contrapartida, a esta exploração dos idosos e à anunciada medida de retirar medicação que prolongue a vida a idosos com doenças sem esperança de cura, uma espécie de eutanásia subtil, apareceu hoje uma notícia positiva: O Instituto Pedro Nunes vai reunir na quinta-feira investigadores universitários, empresários, sociólogos e profissionais de saúde, com o objectivo de criar uma equipa focada no desenvolvimento de produtos para a inclusão social e acompanhamento de idosos.

Esta intenção muito positiva e que honra a instituição que lhe dá nome constitui uma credencial de que estamos numa sociedade onde nem tudo é mau. Oxalá tenha o maior êxito e receba o merecido apoio estatal.

21/10/2008

EXERCÍCIO DE PACIÊNCIA

Filho de um jornalista e uma escritora, Carlos Alberto Libânio Christo nasceu em Belo Horizonte, a 25 de Agosto de 1944.
Conhecido por Frei Beto, é um religioso dominicano, teólogo e escritor.
Esteve preso por duas vezes durante a ditadura militar, entre 1964 e 1973. A sua experiência na prisão está descrita no livro «Batismo de sangue», traduzido para francês e italiano.
É de sua autoria o texto que quero partilhar convosco.

Frei Betto


EXERCÍCIO DE PACIÊNCIA

O noviço indagou do mestre como exercitar a virtude da paciência. O mestre submeteu-o ao primeiro dos três exercícios: caminhar todas as manhãs pela floresta vizinha ao mosteiro.

Disposto a conquistar a paciência e livrar-se da ansiedade que o escravizava – a ponto de ingerir alimentos quase sem mastigá-los, tratar os subalternos com aspereza, falar mais do que devia -, durante nove meses o noviço caminhou por escarpas íngremes, estreitas fendas entre árvores e cipós, pântanos perigosos, enfrentando toda sorte de insetos peçonhentos e bichos venenosos.

Nove meses depois o mestre o chamou. Deu-lhe o segundo exercício: encher um tonel de água e carregá-lo nos braços todas as manhãs, ao longo dos cinco quilômetros que separavam o rio da fonte que abastecia o mosteiro. O noviço tampouco compreendeu o segundo exercício mas, julgando a sua desconfiança sintoma de impaciência, resignadamente aplicou-se na tarefa ao longo de nove meses.

Chegou o dia do terceiro e último exercício: atravessar, de olhos vendados, a corda que servia de ponte entre o abismo em se encravava o mosteiro e a montanha que se erguia defronte. Com muita reverência, por temer estar ainda tomado pela impaciência, o noviço indagou ao mestre se lhe era permitido fazer uma pergunta. O velho monge aquiesceu.
“Mestre, qual a relação entre os três exercícios?”


O mestre sorriu e seu rosto adquiriu uma expressão luminescente:
“Ao caminhar pela floresta, você aprendeu a perder o medo da paciência. Soube vencer meticulosamente cada um dos obstáculos e não se deixou intimidar pelas ameaças. Agora sabe que, na vida, o importante não é disputar na pressa quem chega primeiro. O que vale é chegar, ainda que demore mil anos. Observou também a diversidade da natureza e dela tirou a lição de que nem todas as coisas são do jeito que preferimos.”

“Ao trazer água do rio, você fortaleceu os músculos do corpo e aprendeu a servir. A impaciência é a matéria-prima da intolerância, do fundamentalismo, do desrespeito, da segregação. A paciência exige humildade, generosidade, solidariedade.”

O noviço compreendeu, mas ainda uma dúvida pairava em sua mente. O mestre o percebeu. “Agora você quer saber por que atravessar de olhos vendados a corda que nos serve de ponte, não é?”, indagou o velho monge. E acrescentou:
“Com a paciência impregnada em seus pés que trilharam a floresta inóspita; a força impregnada em seus braços, que aprenderam a servir; agora você fará o exercício da fé. Não poderá enxergar, mas confiará que a corda permanecerá sob seus pés. Não poderá apoiar-se, mas se entregará à certeza de que seu corpo é como a água que você trazia: movimenta-se, mas não cai. Não poderá fugir ao abismo que se abre abaixo, mas andará convicto de que, do outro lado, há a montanha sólida a esperá-lo e acolhê-lo. Assim é o Pai de Amor quando nos dispomos, na escuridão da fé, a ir ao encontro Dele.”


Após uma pausa de silêncio, o mestre completou:
“Sem fé não há tolerância; sem tolerância, impossível a paciência.”

O noviço dilatou os olhos como que assustado.

“O que foi?”
, indagou o velho monge.
“Mestre, os fundamentalistas não são pessoas de muita fé? E não se caracterizam pela intolerância?”


O mestre sorriu de modo suave e replicou:
“Os fundamentalistas não têm fé, que é confiar incondicionalmente em Alguém. O que têm é pretensão, confiam apenas em si mesmos. Eles são o objeto da própria fé.
Ao atravessar o abismo, você estará percorrendo o itinerário que conduz do seu homem velho ao seu homem novo.
E o fará para o bem dos outros.
E confie, Alguém o conduzirá pela mão, livrando-o de todos os riscos.”


20/10/2008

Informação fundamentada!!!

Estava-se no Outono e, os Índios de uma reserva americana perguntaram ao novo Chefe se o Inverno iria ser muito rigoroso ou se, pelo contrário, poderia ser mais suave. Tratando-se de um Chefe Índio mas da era moderna, ele não conseguia interpretar os sinais que lhe permitissem prever o tempo, no entanto, para não correr muitos riscos, foi dizendo que sim senhor, deveriam estar preparados e cortar a lenha suficiente para aguentar um Inverno frio.

Mas como também era um líder prático e preocupado, alguns dias depois teve uma ideia. Dirigiu-se à cabine telefónica pública, ligou para o Serviço Meteorológico Nacional e perguntou:
"O próximo Inverno vai ser frio?"
"Parece que na realidade este Inverno vai ser mesmo frio" respondeu o meteorologista de serviço.

O Chefe voltou para o seu povo e mandou que cortassem mais lenha. Uma semana mais tarde, voltou a falar para o Serviço Meteorológico:
"Vai ser um Inverno muito frio?"
"Sim," responderam novamente do outro lado, "O Inverno vai ser mesmo muito frio".

Mais uma vez o Chefe voltou para o seu povo e mandou que apanhassem toda a lenha que pudessem sem desperdiçar sequer as pequenas cavacas. Duas semanas mais tarde voltou a falar para o Serviço Meteorológico Nacional:
"Vocês têm a certeza que este Inverno vai ser mesmo muito frio?"
"Absolutamente"- respondeu o homem - "Vai ser um dos Invernos mais frios de sempre."

"Como podem ter tanto a certeza?" perguntou o Chefe.
O meteorologista respondeu:
"Os Indios estão a aprovisionar lenha que parecem uns doidos."

É assim que funciona o mercado de acções. Simples!

NOTA: Esta história, de autor desconhecido, recebida por e-mail, mostra-nos como somos induzidos em erro, quando a informação não é de fonte segura e os serviços não a analisam nem comparam e não concluem. O texto inicial vinha com um comentário referente ao mercado de acções, e subentende-se, à origem da actual crise financeira. Mas isto não se aplica apenas à economia de mercado, à livre concorrência, ao regime capitalista do neoliberalismo, pois assenta que nem uma luva em todas as decisões. Veja-se as enormes despesas feitas com «estudos» encomendados para demonstrar que o aeroporto na Ota era a melhor solução. Sem dúvida que era, para aqueles que ali tinham comprado terrenos baratos com intenção de serem expropriados por alto preço. Alguém, nesse caso, serviu de índios na colheita da lenha!!!
E isto não invalida que a actual crise é resultado de especulações nas bolsas e no mercado de empréstimos bancários com garantias virtuais, não concretizáveis. Falta de senso? Ausência de valores morais, éticos e sociais? Já neste espaço foi referida a importância destes valores e o perigo da sua ausência.

14/10/2008

MILAGRES

Lady Foppa, conhecida como poeta goiana, (de Goiás, estado brasileiro situado no Planalto Central), tem inúmeros poemas e textos muito interessantes.
Numa linguagem muito simples, quase infantil, diz-nos o que considera “Milagres”.

Milagre, para mim, é ver a chuva molhar os campos e reacender aquele cheiro bom de terra molhada, cheiro de banho de natureza, que faz brotar sementes e até sonhos…

Milagre é olhar o céu e ver aquele mundão de estrelas, ali, tudo juntinha sem competir, sem se esbarrar, e sem nenhuma empatar o brilho da outra…

Milagre é essa diversidade de flores que Deus planta p’ra aqui e p’ra acolá, só para colorir o caminho da gente, assim como quem não quer nada, mas querendo nos ver felizes…

Milagre é tudo que o Homem inventou, com a inspiração que deus deu: telefone, luz eléctrica, rádio, TV, cinema, etc.
Eu não sei como isso funciona e nem quero aprender, mas que é milagre é!

Milagre é o que a Genética faz: de uma coisa piquititinha de nada, cria um embrião que vira pessoa, e que Deus aprova, porque a alma é ele que coloca…

Milagre para mim é esse mundão sem porteira, sem eira, sem ter um canto para o vento fazer a curva, sem ter começo delimitado e sem ter fim…

Milagre é quando olho para meus filhos e vejo traços meus, quando adentro suas almas e vejo traços de anjos, aí eu agradeço a Deus infinitas vezes por esse milagre…

Milagre é a inocência das crianças que falam na cara da gente o que pensam. Pequeno Buda de 6 anos falou que Deus presta porque faz nuvens com forma de bichinhos fofos…

Milagre é acordar de manhã, abrir a janela e ver o amanhecer lindo que Deus coloriu, cada dia de um jeito; faz tudo com capricho e carinho. Ah! acordar já é milagre, e dos maiores…

Milagre é quando Deus esquece de dar um irmão p’ra gente. Aí ele acode e dá o irmão com nome de amigo. Esse é um dos milagres que eu adoro receber…

Milagre é quando alguém que amamos, sem querer, despedaça o nosso coração em um fantastilhão de pedaços, e a gente pensa que vai morrer. Aí aparece alguém com uma cola mágica e conserta…

Milagre é ser doador de órgãos, pois quando Deus chama para voltar para casa só chama o espírito, e esse chega perfeito, se do corpo ficar algo para aperfeiçoar uma outra vida…

Milagre é a natureza que a neve mata ou o fogo destrói. Aí nasce tudo de novo, sem se importar se vai ser destruída novamente. Acho esse milagre lindo!

Milagre é quando vejo pessoas ajudando vítimas da fome, do frio, do desabrigo e do desamor. Tem gente que chama isso de solidariedade, eu chamo de milagre…

Milagre é essa tal de Internet que fez minha mensagem chegar até vocês, que às vezes não conheço o rosto, o nome, e nem sei dos sonhos…Agora, se te fiz feliz, ganhei o dia e o aval de Deus!

Lady Foppa


13/10/2008

O fim último da vida não é excelência!

Texto de João Pereira Coutinho, jornalista, recebido por e-mail do meu amigo Luís SC.

"Não tenho filhos e tremo só de pensar. Os exemplos que vejo em volta não aconselham temeridades. Hordas de amigos constituem as respectivas proles e, apesar da benesse, não levam vidas descansadas. Pelo contrário: estão invariavelmente mergulhados numa angústia e numa ansiedade de contornos particularmente patológicos. Percebo porquê. Há cem ou duzentos anos, a vida dependia do berço, da posição social e da fortuna familiar. Hoje, não. A criança nasce, não numa família mas numa pista de atletismo, com as barreiras da praxe: jardim-escola aos três, natação aos quatro, lições de piano aos cinco, escola aos seis, e um exército de professores, explicadores, educadores e psicólogos, como se a criança fosse um potro de competição.

Eis a ideologia criminosa que se instalou definitivamente nas sociedades modernas: a vida não é para ser vivida - mas construída com sucessos pessoais e profissionais, uns atrás dos outros, em progressão geométrica para o infinito. É preciso o emprego de sonho, a casa de sonho, o maridinho de sonho, os amigos de sonho, as férias de sonho, os restaurantes de sonho.

Não admira que, até 2020, um terço da população mundial esteja a mamar forte no Prozac. É a velha história da cenoura e do burro: quanto mais temos, mais queremos. Quanto mais queremos, mais desesperamos. A meritocracia gera uma insatisfação insaciável que acabará por arrasar o mais leve traço de humanidade. O que não deixa de ser uma lástima.

Se as pessoas voltassem a ler os clássicos, sobretudo Montaigne, saberiam que o fim último da vida não é a excelência, mas sim a felicidade!"

NOTA: Ao povo da minha aldeia ouvi muitas vezes dizer «pobrete mas alegrete» e um dia em que vi TV deparei com um sem abrigo que passava o tempo deitado no passeio na Rua Augusta em Lisboa e a dizer que era feliz, que vivia sem abrigo por opção. Amigos entrevistados disseram que um dia teve um considerável prémio no totoloto e que não descansou enquanto o não gastou com os amigos no café dele preferido. A «felicidade» não vem com o consumismo, a competição, ou a constante preocupação de riqueza. Fazer aquilo de que se gosta, sentir-se bem, isso é essencial.

11/10/2008

Homenagem aos queridos velhos

Velhos, no sentido de sábios, experientes, conhecedores dos meandros da mentalidade humana, aptos a dar um conselho uma sugestão uma alerta de perigo, merecem o nosso respeito e homenagem. Por isso transcrevo este post do blog Multiolhares.

Dedico este texto a todos os idosos.

Hoje foi um dia em que no meu trabalho lidei com muitos idosos, e cada vez mais me toca a solidão que os afecta, a falta de atenção que lhes damos, e é tão caloroso sentir como os seus olhitos brilham, e como se sente o coração a bater mais acelerado quando lhes damos um pouco de carinho, quando nos dispomos a escutá-los.
E não devia ser assim, devíamos olhar para estes seres como alguém que muito nos pode ensinar, porque atrás daqueles corpos que, por vezes, se arrastam com dores, onde as rugas cobrem a beleza de outrora, existe muita sabedoria, muito calor, e o seu coração cansado pelas injustiças do tempo continua a amar da mesma forma e a sofrer pela segregação a que nós, seres mais jovens, os relegamos.

Publicada por Multiolhares

10/10/2008

O Paradoxo do Nosso Tempo

Este texto, de George Carlin, foi recebido por e-mail e considerado importante como tema de reflexão, pelo que o transcrevo, aproveitando o título original.

Nós bebemos demais, fumamos demais, gastamos sem critérios, dirigimos rápido demais, ficamos acordados até muito mais tarde, acordamos muito cansados, lemos muito pouco, assistimos TV demais e rezamos raramente. Multiplicamos nossos bens, mas reduzimos nossos valores. Nós falamos demais, amamos raramente, odiamos frequentemente. Aprendemos a sobreviver, mas não a viver; adicionamos anos à nossa vida e não vida aos nossos anos. Fomos e voltamos à Lua, mas temos dificuldade em cruzar a rua e encontrar um novo vizinho. Conquistamos o espaço, mas não o nosso próprio. Fizemos muitas coisas maiores, mas pouquíssimas melhores. Limpamos o ar, mas poluímos a alma; dominamos o átomo, mas não o nosso preconceito; escrevemos mais, mas aprendemos menos; planejamos mais, mas realizamos menos. Aprendemos a nos apressar e não, a esperar. Construímos mais computadores para armazenar mais informação, produzir mais cópias do que nunca, mas nos comunicamos menos. Estamos na era do 'fast-food' e da digestão lenta; do homem grande de carácter pequeno; lucros acentuados e relações vazias. Essa é a era de dois empregos, vários divórcios, casas chiques e lares despedaçados. Essa é a era das viagens rápidas, fraldas e moral descartáveis, das rapidinhas, dos cérebros ocos e das pílulas 'mágicas'. Um momento de muita coisa na vitrine e muito pouco na despensa. Uma era que leva essa carta a você, e uma era que te permite dividir essa reflexão ou simplesmente clicar 'delete'. Lembre-se de passar tempo com as pessoas que ama, pois elas não estarão por aqui para sempre. Lembre-se de dar um abraço carinhoso num amigo, pois não lhe custa um centavo sequer. Lembre-se de dizer 'eu te amo' à sua companheira(o) e às pessoas que ama, mas, em primeiro lugar, ame... Ame muito. Um beijo e um abraço curam a dor, quando vêm de lá de dentro. O segredo da vida não é ter tudo que você quer, mas AMAR tudo que você tem! Por isso, valorize o que você tem e as pessoas que estão ao seu lado.

08/10/2008

O pedido de uma criança a seus pais

Não tenham medo de serem firmes comigo. Prefiro assim.
Isto faz com que eu me sinta mais seguro.

Não deixem que eu adquira maus hábitos.
Dependo de vocês para saber o que é certo ou errado.

Não me corrijam com raiva, nem na presença de estranhos.
Aprenderei muito mais se me falarem com calma e em particular.

Não me protejam das consequências dos meus erros.
Às vezes eu preciso aprender pelo caminho áspero.

Não levem muito a sério as minhas pequenas dores.
Necessito delas para poder amadurecer.

Não me estraguem. Sei que não devo ter tudo o que peço.
Só estou a ver o que é que vocês fazem.

Não sejam irritantes ao me corrigirem.
Se assim o fizerem, eu poderei fazer o contrário do que me pedem.

Não me façam promessas que não poderão cumprir depois.
Lembrem-se que isto me deixa profundamente desapontado.

Não ponham à prova a minha honestidade.
Sou facilmente levado a dizer mentiras.

Não me apresentem um DEUS carrancudo e vingativo.
Isso me afastaria de DEUS.

Não desconversem quando faço perguntas, senão serei levado a procurar respostas na rua todas as vezes que não as tiver em casa.

Não se mostrem para mim como pessoas infalíveis.
Ficarei extremamente chocado quando descobrir um erro em vocês.

Não digam simplesmente que os meus receios e medos são bobos.
Ajudem-me a compreendê-los e a vencê-los.

Não digam que não conseguem controlar-me.
Eu julgar-me-ei mais forte do que vocês.

Não me tratem como uma pessoa sem personalidade.
Lembrem-se que eu tenho o meu próprio modo de ser

Não estejam sempre a apontar os defeitos das pessoas que me cercam.

Não se esqueçam que eu gosto de experimentar as coisas por mim mesmo.
Não queiram ensinar tudo para mim.

Não tenham vergonha de dizer que me AMAM.
Eu necessito desse Carinho e Amor para poder transmiti-loa vocês e aos outros.

Não desistam nunca de me ensinarem o bem, mesmo quando parecer que eu não estou a aprender.

Insistam através do exemplo e, no futuro, vocês verão em mim, o fruto daquilo que plantaram.

Extraído de um anexo pps recebido por e-mail, de autor desconhecido.

07/10/2008

A PORTA DO LADO

Nascido em S. Paulo em 1943, Drauzio Varella é médico especialista em Câncer.

Deu aulas em várias faculdades do Brasil e em instituições do estrangeiro, como o Memorial Hospital de Nova York, a Cleveland Clinic (EUA), o Instituto Karolinska de Estocolmo, a Universidade de Hiroshima e o National Cancer Institute de Tóquio.

No Brasil, foi um dos pioneiros no tratamento da SIDA, especialmente do sarcoma de Kaposi, tendo participado de conferências internacionais e visitado serviços especializados no tratamento e prevenção dessa doença.

Actualmente, dirige no rio Negro um projecto de bio-prospecção de plantas brasileiras com o intuito de obter extractos para testá-los experimentalmente em células tumorais malignas e bactérias resistentes aos antibióticos

PORTA DO LADO

Em entrevista dada pelo médico Drauzio Varella, disse ele que a gente tem um nível de exigência absurdo em relação à vida, que queremos que absolutamente tudo dê certo, e que, às vezes, por aborrecimentos mínimos, somos capazes de passar um dia inteiro de cara amarrada. E aí ele deu um exemplo trivial, que acontece todo dia na vida da gente...

"É quando um vizinho estaciona o carro muito encostado ao seu na garagem (ou pode ser na vaga do estacionamento do shopping). Em vez de simplesmente entrar pela outra porta, sair com o carro e tratar da sua vida, você bufa, pragueja, esperneia e estraga o que resta do seu dia. Eu acho que esta história de dois carros alinhados, impedindo a abertura da porta do motorista, é um bom exemplo do que torna a vida de algumas pessoas melhor, e de outras, pior. Tem gente que tem a vida muito parecida com a de seus amigos, mas não entende por que eles parecem ser tão mais felizes.
Será que nada dá errado pra eles? Dá aos montes. Só que, para eles, entrar pela porta do lado, uma vez ou outra, não faz a menor diferença.
O que não falta neste mundo é gente que se acha o último biscoito do pacote. Que "audácia" contrariá-los!
São aqueles que nunca ouviram falar em saídas de emergência: fincam o pé, compram briga e não deixam barato.
Alguém aí falou em complexo de perseguição? Justamente. O mundo versus eles.
Eu entro muito pela outra porta, e às vezes saio por ela também. É incómodo, tem um freio de mão no meio do caminho, mas é um problema solucionável. E como esse, a maioria dos nossos problemões podem ser resolvidos assim, rapidinho. Basta um telefonema, um e-mail, um pedido de desculpas, um deixar barato. Eu ando deixando de graça... Pra ser sincero, vinte e quatro horas têm sido pouco para tudo o que eu tenho que fazer, então não vou perder ainda mais tempo ficando mal-humorado.
Se eu procurar, vou encontrar dezenas de situações irritantes e gente idem; pilhas de pessoas que vão atrasar meu dia. Então eu uso a "porta do lado" e vou tratar do que é importante de fato.
Eis a chave do mistério, a fórmula da felicidade, o elixir do bom humor, a razão por que parece que tão pouca coisa na vida dos outros dá errado."

Quando os desacertos da vida ameaçarem o seu bom humor, não estrague o seu dia...
Use a porta do lado e mantenha a sua harmonia.
Lembre-se, o humor é contagiante - o bom e o mau- portanto, sorria, e contagie todos ao seu redor com a sua alegria.
A "Porta do lado" pode ser uma boa entrada ou uma boa saída...
Experimente!

05/10/2008

Arrogância

Um caloiro muito arrogante, que estava assistindo a um jogo de futebol tomou para si a responsabilidade de explicar a um senhor já maduro, próximo dele, por que era impossível a alguém da velha geração entender esta geração mais jovem.

Vocês cresceram num mundo diferente, um mundo quase primitivo', o estudante disse alto e claro de modo que todos em volta pudessem ouvi-lo.

Nós, os jovens de hoje, crescemos com televisão, telemóveis, aviões a jacto, viagens espaciais, homens caminhando na Lua, nossas naves espaciais já visitaram Marte. Nós temos energia nuclear, carros eléctricos e a hidrogénio, computadores com grande capacidade de processamento e... ,

Fez uma pausa para tomar outro gole de cerveja.

O senhor aproveitou-se do intervalo do gole para interromper a liturgia do estudante em sua ladainha e disse:

- Você está certo, filho. Nós não tivemos essas coisas quando nós éramos jovens... por isso nós as inventámos. E você, uma bestinha arrogante dos dias de hoje, o que você está a fazer para a próxima geração?

Foi aplaudido ruidosamente!

Terceira idade e pensões

Transcrição de texto recebido, por e-mail, do autor, João Mateus, que teima em viver (!), contrariando, assim, os interesses da Segurança Social a qual, segundo notícias recentes, parece estar a preparar discretamente uma eutanásia mitigada, para reduzir o número de pensionistas improdutivos.

"Velho exemplar do género humano, da espécie "homo portucalensis" e da subespécie "improdutivo", de cuja existência soube, há mais de uma dúzia de anos, ouvindo na televisão o então nosso Primeiro Ministro, venho de há muito a ser regularmente confrontado com bem orquestrada campanha que, em doce e sonolenta melopeia, nos repete até à saciedade que o sistema português de pensões é uma forma de redistribuição de riquezas em que as gerações mais novas pagam às mais velhas, o que implica que estejam as mesmas pensões dependentes do número de contribuintes que, como é sabido, tende a diminuir não só em termos reais mas, mais grave ainda, em termos estatísticos, na proporção com o número crescente de "velhadas", eufemisticamente chamados de idosos que, de momento, já são numerados até à 4ª idade.

Abstraindo da suspeita, muito pessoal, de que exista, na sombra, uma subliminar campanha fomentada pelo grande capital na procura de clientes para os seus produtos, até agora elevados aos píncaros das virtudes e cuja debilidade é, neste momento, mais que patente, fica o facto, muito concreto, de que se procura inculcar no meu espírito, como no dos meus companheiros de situação, nos "cotas" para ser mais claro, a ideia de que somos politicamente incorrectos por não nos decidirmos a morrer numa idade decente, como até há pouco acontecia, estando eu, por exemplo, há oito anos a ser sustentado por uma pensão paga pelo Estado com o dinheiro dos "produtivos", que espero não estejam, para já, em vias de extinção, e que são o outro prato da balança do binómio economicista no início referido.

Mas tudo tem um limite e, qual mandador de bailes de roda, não posso deixar de gritar "alto e pare a dança".

Mau grado os anos decorridos, eu e muitos outros nas mesmas circunstâncias não esquecemos ainda, por certo, o que se passava, e continua a passar, quando se inicia o trabalho remunerado.

Por mim falando, quando, ainda na década de 50, entrei nessa situação, o Estado, meu patrão ao longo de 44 anos, contados para efeitos de aposentação, fez-me ciente do teor de um "presumido pacto" que me impunha com a sua dupla força de entidade patronal e de Estado: mensalmente retinha uma parte do meu vencimento por ele fixada, e, em contrapartida, no momento em que eu me aposentasse, e nesse tempo as expectativas de lá chegar não eram as de hoje, passaria ele, com base no que me retivera, e que tinha a obrigação lógica de rentabilizar, a pagar-me a dita pensão, que não é nenhuma esmola nem favor das novas gerações, que espero se continuem a renovar a bem da subsistência da espécie. De resto, para além das minhas prestações, contava o Estado ainda com a parte que proporcionalmente me correspondesse nas de todos aqueles que, malfadadamente, não chegaram à idade de se poderem aposentar.

Isto, abstraindo das condições especialíssimas em que nasceu, sem liberdade de opção para a parte mais fraca, é o que se chama um contrato e já os romanos diziam que "pacta sunt servanda", ou seja, que os acordos devem ser cumpridos.

Utilizou o Estado o dinheiro que me reteve para pagar aos mais antigos? Se porventura o fez, lembra-me a história da Dª. Branca com a circunstância de a Caixa Geral de Aposentações já vir da década de 20... Ou esqueceu-se o Estado de entregar à Caixa as quotizações devidas como entidade patronal, limitando-se, no dia a dia, a pôr o dinheiro necessário para o sistema não entrar em insolvência? Creio que o Estado de que sou um grão de areia é uma pessoa de bem e, de resto, nenhum desses actos me diria respeito pessoalmente.

O que é um facto, e isso ninguém pode ignorar, é que para me ser reconhecido o direito a uma pensão eu tinha de ter sempre cumprido a minha parte no acordo. Está, por isso, o Estado obrigado a cumprir a sua e, honra lhe seja feita, ainda não deixou de o fazer. Não devo, em tal matéria, favor nenhum às novas gerações e, como eu, não o deve a multidão dos chamados de "pensionistas", termo em que, semanticamente, noto uma certa carga negativa. Por mim, prefiro reformado, aposentado, jubilado ou algo semelhante. De qualquer modo, na situação que Portugal e o Mundo atravessam, os "pensionistas" são até, frequentemente, o amparo das novas gerações em luta com o desemprego, o subemprego, os salários de miséria e sei lá que mais...

E, já agora, seja-me permitido que termine referindo a curiosa situação criada com a extinção, a prazo, da Caixa Geral de Aposentações, determinando que os novos trabalhadores do Estado sejam inscritos não nela mas na Segurança Social.

Dia a dia, com cada aposentação ou morte de activo diminui, sem apelo nem agravo, o número dos contribuintes, ao mesmo tempo que, pela dilatação da média da duração da vida, aumenta o número dos beneficiários. E o dia chegará em que só o Estado seja o pagador com o dinheiro que não será o das novas gerações mas sim o de todos os contribuintes, sem exclusão dos beneficiários, o que, em certa medida, já deve estar a acontecer.

Não me perguntem, porém, sob pena de isto ficar como os discursos do Fidel de Castro, se tal facto não irá, ou não estará já a inflacionar os resultados da Segurança Social, a beneficiar das contribuições dos novos funcionários públicos, que só lá para os anos 40 se começarão a aposentar. Também por pensar em Fidel, passo sobre o problema das alterações do "pactuado", já na vigência do "pacto", por decisão unilateral, e sobre o problema das pensões de sobrevivência que, nalguns casos, levam sumiço nas mesmas condições.

João Mateus

02/10/2008

Dieta fantástica

Quer emagrecer? E gosta de uma cerveja gelada? Então, não hesite e siga a sugestão desta dieta fantástica que recebi por e-mail.

Pelas leis da termodinâmica, todos nós sabemos que uma caloria é a energia necessária para aquecer 1g de água de 21,5° 22,5°C.

Não é necessário ser nenhum génio para calcular que, se o ser humano beber um copo de água gelada (200ml ou 200g), aproximadamente a 0°C, necessita de 200 calorias para aquecer em 1°C esta água. Para haver o equilíbrio térmico com a temperatura corporal, são necessárias então aproximadamente 7.400 calorias para que estes 200g de água alcancem os 37° C da temperatura corporal (200 g X 37°C).

E, para manter esta temperatura, o corpo usa a única fonte de energia disponível: a gordura corporal.

Ou seja, ele precisa queimar gorduras para manter a temperatura corporal estável.
A termodinâmica não nos deixa mentir sobre esta dedução. Assim, se uma pessoa beber um copo grande (aproximadamente 400 ml, à temperatura de 0°C) de cerveja, ela perde aproximadamente 14.800 calorias (400g x 37°C). Agora, não vamos esquecer de descontar as calorias da cerveja, aproximadamente 800 calorias para 400g.

Passando a régua, tem-se que uma pessoa perde aproximadamente 14.000 calorias com a ingestão de um copo de cerveja gelado.

Obviamente quanto mais gelada for a cerveja, maior será a perda destas calorias. Como deve estar claro a todos, isto é muito mais efectivo do que, por exemplo, andar de bicicleta ou correr, nos quais são queimadas apenas 1.000 calorias por hora.Amigos, emagrecer é muito simples, basta beber cerveja bem gelada, em grandes quantidades e deixarmos a termodinâmica cuidar do resto.

01/10/2008

Conselho de Seniores ou de sábios são necessários

Nas sociedades tradicionais africanas o soba, responsável máximo da tribo, antes de tomar decisões importantes para a colectividade a que preside, tem o cuidado de se aconselhar junto do «conselho de sábios», constituído pelos idosos que já não podem trabalhar mas que têm larga experiência da vida e muito tempo para meditar serenamente nos problemas existenciais da sua tribo.

Quando se fala nisto há muita gente que considera isso como um sinal de atraso dessas sociedades que ainda não conhecem os efeitos da modernidade. Porém, uma observação mais atenta das notícias que nos chegam conduz-nos a concluir que muitos responsáveis por cargos supostamente de grande relevância, andaram todo o tempo do seu mandato a leste das realidades e só depois de saírem ou quando estavam em vésperas de sair é que se aperceberam dos sérios problemas que deviam ter resolvido.

Parece anedota mas não é. O ex-Presidente da República, depois de ter abandonado o cargo apareceu nos meios de comunicação social a emitir opiniões com um calor que não se lhe conhecia antes, como se apenas agora se apercebesse da existência dos problemas. Havia quem comentasse que ele estava com dificuldade em despir o casaco de Presidente. E não é só ele, acontecendo coisa um pouco parecida com Clinton e com Al-Gore.

Estes casos mostram que os sábios, depois de se libertarem das amarras da hierarquia que os condiciona, sabem raciocinar melhor, com maior clarividência e lucidez, conseguindo ver aquilo que todos acham natural e lógico e que até aí eles não conseguiam ou não tinham coragem para descortinar. Seria, por isso, de todo conveniente a criação em cada instituição de conselhos de sábios ou de seniores, que pudessem, em cada instituição facultar pareceres aos responsáveis pela gestão diária dos problemas, à semelhança do que se passa nas tribos africanas.

Pela minha experiência de professor em regime de voluntariado em academias para a terceira idade (UITI, Academia de Seniores de Lisboa e Academia Saudação), posso afirmar que, entre os idosos, há gente com espírito jovem aberto à aprendizagem, com grande sedimento de experiência, e notável capacidade de emitir opiniões muito sensatas e válidas para a resolução de problemas de todos os tipos.

Ser feliz resulta da inteligência prática

Não me julguem petulante ao ponto de querer dar-vos conselhos! Encontrei este lindo texto num anexo em Power Point que achei maravilhoso e quis partilhar convosco. Aplica-se a todas as idades, não é só para idosos, como eu !!!

Dona Maria era uma senhora de 92 anos, elegante, bem vestida e penteada. Estava de mudança para uma casa de repouso pois o marido com quem vivera 70 anos, havia morrido e ela ficara só.

Depois de esperar pacientemente por duas horas na sala de visitas, ela ainda deu um lindo sorriso quando uma atendente veio dizer que seu quarto estava pronto. A caminho da sua nova morada, a atendente ia descrevendo o minúsculo quartinho, inclusive as cortinas de chintz florido que enfeitavam a janela. Ah! Eu adoro essas cortinas – disse ela com entusiasmo de uma garotinha que acabou de ganhar um filhote de cachorrinho.

- Mas a senhora ainda nem viu o quarto...
Nem preciso ver – respondeu ela. Felicidade é uma decisão que tomo todo dia quando acordo. E eu já decidi que vou adorar!É uma decisão que tomo todo dia quando acordo. Sabe... Tenho duas escolhas: posso passar o dia inteiro na cama contando as dificuldades que tenho em certas partes do meu corpo que não funcionam bem... Ou posso levantar da cama agradecendo pelas outras partes que ainda me obedecem. Cada dia é um presente. E enquanto meus olhos abrirem, vou focalizá-los no novo dia e também nas boas lembranças que eu guardei para esta época da vida.

A velhice é como uma conta bancária. Você só retira daquilo que você guardou. Portanto, lhe aconselho depositar um monte de alegria e felicidade na sua Conta de Lembranças. E como você vê, eu ainda continuo depositando.

Agora, se me permite, gostaria de lhe dar uma receita:

1. Jogue fora todos os números não essenciais para sua sobrevivência. Isso inclui idade, peso e altura. Deixe o médico se preocupar com eles. Para isso ele é pago.
2. Dê preferência aos amigos alegres. Os “baixo astral” puxam você para baixo.>
3. Continue aprendendo. Aprenda mais sobre computador, artesanato, jardinagem, qualquer coisa. Não deixe seu cérebro desocupado. Uma mente sem uso é a oficina do Mal. E o nome do mal é Alzheimer.
4. Curta coisas simples.
5. Ria sempre, muito e alto. Ria até perder o fôlego.
6. Lágrimas acontecem. Aguente, sofra e siga em frente. A única pessoa que acompanha você a vida toda é VOCÊ mesmo. Esteja VIVO enquanto você viver.
7. Esteja sempre rodeado daquilo que você gosta. Pode ser família, animais, lembranças, música, plantas, um hobby, o que for. Seu lar é o seu refúgio.
8. Aproveite sua saúde. Se for boa, preserve-a. Se estiver instável, melhore-a. Se estiver abaixo desse nível, peça ajuda.
9. Não faça viagens de remorsos. Viaje para o shopping, para a cidade vizinha, para um país estrangeiro, mas não faça viagens ao passado.
10. Diga a quem você ama, que você realmente o ama, em todas as oportunidades.

E lembre-se sempre que: A vida não é medida pelo número de vezes que você respirou, mas pelos momentos em que você perdeu o fôlego...
De tanto rir...
De surpresa...
De êxtase...
De felicidade!