12/12/2020

ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS

 ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS. Hoje fala-se de greves contra as alterações climáticas. Mas não está a ser rigorosamente investigado o fenómeno e as suas causas. Há cientistas a atribuir as causas a uma reacção natural do CINTURÃO DE VAN ALLEN aos maus feitos do aumento de radiações electromagnéticas no Planeta e no espaço cósmico que o circunda com o abuso de tecnologia 5G que aumentou e exagerou a produção de tais radiações com inúmeros sensores e abuso das telecomunicações Até se prevê que a humanidade não consiga sobreviver a tal evolução mais do que um século e acabará como os nossos antepassados antropopitecus.

http://domirante.blogspot.com/2020/09/alteracoes-clmaticas.html

 

07/12/2020

DESNORTE. Por Fátima Bonifácio

 

Desnorte 

30/11/2020M.  Por M. Fátima Bonifácio, Historiadora, in Público



O Chega talvez ajude a criar um espaço de discurso público isento dos constrangimentos e dos tabus que têm impedido a livre expressão de quem não se revê no socialismo.                                                                                                                                                                                                            

A corrente polémica sobre o Chega é um bom revelador do desnorte político e intelectual que por aí se instalou. O Chega tem peste, ponto; ai de uma direita sensata e comedida que se lhe aproxime. A “geringonça” montada nos Açores, essa então foi um terramoto que tirou o sono não apenas à esquerda, mas também à direita dita “civilizada”. Reconheçamos que a chamada “direita civilizada” é “civilizada” — em observância do breviário socialista — pelo péssimo motivo de que tem vergonha e medo de ser apodada de direita.

A direita nunca se endireitará enquanto não perder esta covardia vergonhosa. Tenho conhecido muitas pessoas que se dizem de direita, mas que logo a seguir desfiam a lista das políticas de esquerda que abençoam. Em suma: a direita portuguesa, comedida, digerível e aprazível ainda não saiu do armário, e continua na defensiva, a desfolhar as páginas de um dicionário de eufemismos. Consequentemente, não tem pleno direito de Cidade. Será tolerada, se se comportar bem, sem demasiadas franquezas, dourando as verdades e com nenhuns exageros. Até há pouco era assim. 

Deixou de ser assim com a chegada da brutalidade de André Ventura. Ventura espantou e chocou muita gente, incluindo eu mesma. Elegeu um deputado — o próprio — e não perde uma oportunidade de ser inconveniente, de chamar as coisas pelos nomes, de violar todas as linhas vermelhas que são as ameias por trás das quais o establishment de esquerda vive aconchegado e protegido. O discurso de Ventura rompe com toda essa “tralha” esquerdista. Fere todas as minhas convicções liberais e conservadoras? Em parte, sim, claro. Mas as minhas convicções liberais e conservadoras, de que não abdico, tal como as de muita gente, não alteram o statu quo, não rompem com o statu quo, não maçam nem ameaçam ninguém. Ora quer-me parecer que é altura de sair do armário e ocupar o espaço não socialista que resta, transitoriamente despovoado, e que ainda é considerável. Isto não se consegue com falinhas mansas, porque estas são imediatamente neutralizadas e acomodadas num cantinho dentro do regime, onde não perturbam a ordem e as primazias estabelecidas.

Ventura apostou em transtornar esta nossa ordem estabelecida, este nosso aconchego caseiro que assenta numa regra basilar: não há licença para ser de direita, só há licença para ser de esquerda, extrema-esquerda ou de centro-direita, que vem a dar no mesmo que o centro-esquerda. Vivemos num regime sentado no centro, mas que, invariável e naturalmente, se espraia para a esquerda. Sejamos claros: uma direita liberal e conservadora não tem os galões necessários para governar Portugal; obviamente, falta-lhe o cursos honorum da esquerda. À cabeça desse cursos honorum figura, é claro, um passado de militância antifascista. Hoje em dia, para quem conviva com as gerações mais novas do que as que descendem de Maio de 68, o “antifascismo” é uma relíquia bafienta que nada lhes diz. Porém, constitui a principal fonte de legitimidade do PCP — pondo em evidência o arcaísmo deste milenarismo laico — e continua a ser um valor muito caro à esquerda em geral. 

 Penso, há muito, que vir a ocupar o espaço não socialista à direita sem o trajecto costumeiro e aceite da travessia pelos areais da esquerda, ou da “amizade” da esquerda, é um engodo. Um engodo e um entrave à afirrmação de uma direita desenvergonhada de o ser. Esse espaço precisa de ser desatravancado; Ventura decidiu invadi-lo e agride toda a gente com o seu tom bombástico e espalhafatoso e os seus ditos heréticos. Talvez eu seja a única pessoa a pensar que o espalhafato de Ventura pode bem ser a única via susceptível de criar condições para forçar a entrada e estadia na Cidade de uma direita emancipada, serena, desempoeirada e orgulhosa. 

E aqui deparamos com o antiquíssimo problema: quem se assume como direita, sem complexos e sem timidez? Pouca gente. Meia dúzia de colunistas que pensam pela cabeça deles. Tudo isto para dizer que a renascença e a reaparição da direita, tal como espelhada no “Manifesto”, precisou — é um facto — da aparição de um André Ventura para quebrar o tabu e lhe abrir um espaço autónomo, sem o constrangimento dos habituais preconceitos. É onde quero chegar: vejo no Chega, justamente pela sua irreverência e falta de maneiras, a possibilidade de terraplanar um território em que uma direita liberal e conservadora poderia assentar arraiais. Por esta razão, porque admito que os destemperos do Chega podem vir a ser frutuosos, não me disponho a diabolizar André Ventura. 

Defino-me como uma liberal-conservadora. O meu valor primeiro, inegociável, é a liberdade individual e colectiva. Creio que apenas um regime democrático nos pode conceder este Bem e é precisamente só por este motivo que apoio sem reservas a democracia. O Estado de direito é outro Bem inestimável, que protege os nossos sagrados direitos, liberdades e garantias. O meu apego ao liberalismo, esse já vem dos tempos de quando me recordo de mim mesma. O conservadorismo deriva da minha visceral aversão a revolucionários e revoluções, uma aversão que aumentou sempre à medida que estudava “A era das revoluções” oitocentistas e, depois, os totalitarismos do século XX. Fiquei a saber com toda a clareza o que não queria. Não queria certamente que tudo ficasse parado no tempo, aliás, um absurdo lógico antes mesmo de ser um absurdo sociológico. O conservadorismo não é retrógrado nem pretende inverter a marcha do Tempo. Edmund Burke (“Reflections on the French Revolution”, 1790) expôs exemplarmente a visão conservadora de uma sociedade através de um exemplo prático: os bolsos da minha casaca estão rotos por dentro, logo eu mando substituí-los por bolsos novos. Depois são as abas da casaca que precisam de substituição. Depois é a gola, etc., etc., etc.. Resultado: com gradualismo, serenamente, sem convulsões, ao fim de uns anos de remendar e substituir, Burke ficava com uma casaca nova sem nunca ter verdadeiramente destruído a antiga! 

Este é o meu conceito de conservadorismo: a evolução gradual sem revolução. A ideia geminada com esta é de que o conservadorismo, assim visto, pode (e deve) acolher a ideia de progresso, mas rejeita todos os revolucionarismos e todos os malabarismos de engenharia social que violentam as consciências e crenças da maioria da comunidade nacional. Como é fácil inferir, não aprecio “vanguardas” que propalam reivindicações alheias ao sentimento da grande maioria da sociedade ou do país. Não as aprecio, mas regozijo-me com a liberdade de existência e de persistência públicas que as nossas leis lhes concedem. Não fosse esta liberdade constitucionalmente exarada, é bem possível que eu não pudesse publicar este texto, que procura sugerir que é possível conciliar o conservadorismo com o progresso e o liberalismo com a ordem social. Ou seja, que “há mais vida” para além do socialismo!...  

O Chega, se conquistar a necessária credibilidade, talvez, espero, crie ou ajude a criar um espaço de discurso público isento dos constrangimentos e dos tabus que têm, até hoje e com algumas honrosas excepções, impedido a livre expressão de quem não se revê no socialismo. O desnorte político e intelectual criado pela sua aparição parece-me um fenómeno de bom agoiro. 

29/11/2020

CONSULTORES E ASSESSORES ESBANJAM MILHÕES

 

Consultores e assessores fazem esbanjar milhões 

(Por Paulo Costa Pereira, em O DIABO nº 2291 de 27-11-2020)

Este ano, só até Outubro, o Estado já tinha gasto 100 milhões em ‘peritos’

Na maioria das escolas faltam professores e auxiliares. Os hospitais estão à míngua de médicos e enfermeiros. Muitos empresários enfrentam a falência iminente graças à incompetência do Governo em lidar com o vírus. Mas para a pequena classe de consultores e assessores já Costa e os autarcas dão tudo. É gastar, vilanagem!

Crise? Qual crise? Para uma pequena classe de elite que vive da mama do Estado português, nunca há crise. Nem mesmo no ano em que Portugal atravessa profundas dificuldades esta pequena elite tem vergonha na cara. Falamos, claro, da horda devorista dos consultores e dos assessores, muitos dos quais ‘boys’ e ‘girls’ oriundos das “máquinas” partidárias.

Os números, como tudo o que envolve o Estado português, especialmente durante um Governo do PS, são pouco transparentes. Mas, segundo os dados que O DIABO pôde apurar, a despesa deste ano com consultores e assessores, só até Outubro, já está perto de alcançar os 100 milhões de euros, uma maquia absolutamente incrível e que faria uma enorme diferença investida em áreas onde realmente faz falta.

Apesar de o Estado estar maior do que nunca, as fortunas gastas em pretensos “especialistas” faz com que os nossos serviços públicos se assemelhem a uma patética república de Terceiro Mundo completamente desprovida de quadros superiores. Os nossos governantes chamam consultores para tudo e mais alguma coisa.

O principal uso dos consultores e assessores é em serviços jurídicos, em detrimento dos serviços legais do Estado. Aliás, o que é designado como “serviços de representação jurídica” é um segmento tão grande das contas públicas que possui um código próprio para expedir os muitos ajustes directos. Pois sim, caro leitor, a vasta maioria dos contratos são feitos dispensando qualquer concurso.

Esbanjar, esbanjar, esbanjar

E não falamos de contratos pequenos. O Banco de Portugal, há apenas alguns dias, gastou 900 mil euros do nosso dinheiro para o fim de “patrocínio jurídico”, algo que leva qualquer contribuinte a questionar se uma organização tão vasta não tem advogados próprios.

A Infraestruturas de Portugal, uma empresa pública, gastou 300 mil dos nossos euros para analisar um contrato referente ao “subtroço Ovar-Vila Nova de Gaia”, um percurso com pouco mais de 40 quilómetros de distância. Fazendo as contas, dá 7.500 euros de análise jurídica por cada quilómetro de linha.

E os municípios também contratam o mundo dos consultores e assessores para os “ajudar”, pois a Gebalis, empresa municipal, gastou 300 mil euros numa só operação do género. Depois, a Direita é que é acusada de privatizar as funções do Estado.

Não só em advogados se esgota o fartar vilanagem de despesas com o nosso o dinheiro. A Câmara Municipal de Viseu, que pelos vistos também não tem técnicos próprios, gastou 163 mil dos nossos euros em “Assessoria Técnica e Jurídica na Área do Planeamento Urbano”. A EPAL precisou de gastar mais de 100 mil euros para os “peritos” lhe dizerem se estavam a soldar bem os canos. E até mesmo para lançar uma simples linha de apoio à pandemia a Secretaria-Geral da Economia teve de ir buscar um consultor, com um custo de 80 mil euros.

Sem esquecer que o Estado também não sabe fazer a sua própria comunicação, por isso é que gastou 56 mil dos nossos euros em consultores para se determinar o “posicionamento estratégico e comunicação da marca Aldeias do Xisto”. E em cada crise há uma oportunidade para gastar, pois afinal uma empresa municipal de gestão de energias gastou 20 mil euros para “assessoria técnica para a certificação de máscaras cirúrgicas”...

 E que dizer da “Assessoria em Relações Internacionais” contratada pelo município de Vila Nova de Famalicão, que pelos vistos agora tem diplomacia independente? E mais, muito mais.

Olhando para os dados, conclui-se que o nosso Estado, para funcionar, precisa de assessoria cultural, jurídica, técnica, política, de comunicação, de ‘marketing’, de imprensa, de inter-municipalidade, de contabilidade, de fiscalidade, de projectos de especialidade, de análise, de gestão de recursos humanos, de intervenção social, de ‘design’ gráfico, de pedagogia, de economia circular, de sustentabilidade tanto ambiental como empresarial, de ‘fitness’, de assuntos do mar, e esta incrível lista continua, e continua, e continua...

Será que entre os 700 mil funcionários públicos, um verdadeiro exército, não existem pessoas para desempenhar estas funções? A resposta é que o próprio Estado sabe que existem.

Tudo na mesma

O Ministério das Finanças sabe, e confessa-o nos seus documentos, que o exército de consultores e advogados é um problema constante nas contas públicas. Mas não é um facto novo. Uma auditoria do Tribunal de Contas em 2008 já dizia que o Estado estava a esbanjar dezenas de milhões de euros em consultores e assessores sem necessidade.

À época, segundo o TC, a vasta máquina bizantina do Estado português possuía 96 órgãos ou serviços com funções de natureza consultiva, não percebendo os juízes por que razão se tinha tornado prática comum recorrer a órgãos externos e privados para ajudar na governação. Contratos que o TC ressalvou, eram quase sempre feitos por ajuste directo.

Se o problema é conhecido, e o Estado tem mecanismos para poupar uns milhões, o certo é que nada foi feito, e as verbas despendidas em consultores e assessores continuam a aumentar.

Olhando de forma ingénua para o Orçamento do Estado para 2021, alguém poderia acreditar que António Costa e o seu Governo finalmente decidiram fazer algo. O documento determina liminarmente que “os estudos, pareceres, projectos e serviços de consultoria, bem como quaisquer trabalhos especializados e a representação judiciária e mandato forense, devem ser realizados por via dos recursos próprios das entidades contratantes”.

Bonito. Mas infelizmente, caro leitor, é tudo “para inglês ver”, porque a mesma frase, completamente igual sem mudar uma vírgula, estava presente no artigo 66º do Orçamento do Estado de 2020, e no artigo 61º do OE 2018, e no artigo 50º do OE 2016... Aliás, a mesma promessa “bem intencionada” está presente todos os anos desde que António Costa se tornou primeiro-ministro. E mesmo assim os milhões continuaram a ser gastos a uma velocidade estonteante em pleno ano de pandemia.

Algo a ter em conta quando João Leão, ministro das Finanças, se chora no Parlamento por os deputados obrigarem o seu Governo a gastar mais um milhão aqui e um milhão ali para ajudar o povo. O senhor ministro sabe bem onde pode ir cortar as gorduras do Estado, mas talvez não lh’o permitam.

Entretanto, o português comum na rua gostaria muito de poder ter uma consulta, mas com um médico. E para essas já as listas de espera são muito longas… ■

25/11/2020

ALZHEIMER. PRECAUÇÕES

 

Este texto foi publicado no Blog «Saúde e Alimentação» em23-09-2009, tem  tido muitos comentários e agora tive uma sugestão sobre a sua cura. Publico novamente o texto original para ficar mais acessível e ser mais útil aos visitantes

A cada minuto de tristeza perdemos a oportunidade de sermos felizes por 60 segundos.

Sobre o Alzheimer
Roberto Goldkorn é psicólogo e escritor

Meu pai está com Alzheimer. Logo ele, que durante toda vida se dizia 'o infalível'. Logo ele, que um dia, ao tentar me ensinar matemática, disse que as minhas orelhas eram tão grandes que batiam no teto.

Logo ele que repetiu, ao longo desses 54 anos de convivência, o nome do músculo do pescoço que aprendeu quando tinha treze anos e que nunca mais esqueceu: esternocleidomastóideo.

O diagnóstico médico ainda não é conclusivo, mas, para mim, basta saber que ele esquece o meu nome, mal anda, toma líquidos de canudinho, não consegue terminar uma frase, nem controla mais suas funções fisiológicas, e tem os famosos delírios paranóicos comuns nas demências tipo Alzheimer.

Aliás, fico até mais tranquilo diante do 'eu não sei ao certo' dos médicos; prefiro isso ao 'estou absolutamente certo de que....', frase que me dá arrepios.

E o que fazer... para evitarmos essas drogas? Como?

Lendo muito, escrevendo, buscando a clareza das ideias, criando novos circuitos neurais que venham a substituir os afectados pela idade e pela vida 'bandida'.

Meu conselho: é para vocês não serem infalíveis como o meu pobre pai; não cheguem ao topo, nunca, pois dali só há um caminho: descer. Inventem novos desafios, façam palavras cruzadas, forcem a memória, não só com drogas (não nego a sua eficácia, principalmente as nootrópicas), mas correndo atrás dos vazios e lapsos.

Eu não sossego enquanto não lembro do nome de algum velho conhecido, ou de uma localidade onde estive há trinta anos. Leiam e se empenhem em entender o que está escrito, e aprendam outra língua, mesmo aos sessenta anos.

Coloquem a palavra FELICIDADE no topo da sua lista de prioridades: 7 de cada 10 doentes nunca ligaram para essas 'bobagens' e viveram vidas medíocres e infelizes – muitos nem mesmo tinham consciência disso.

Mantenha-se interessado no mundo, nas pessoas, no futuro.
Invente novas receitas, experimente (não gosta de ir para a cozinha? Hum... Preocupante). Lute, lute sempre, por uma causa, por um ideal, pela felicidade. Parodiando Maiakovski, que disse 'melhor morrer de vodca do que de tédio', eu digo: melhor morrer lutando o bom combate do que ter a personalidade roubada pelo Alzheimer.

Dicas para escapar do Alzheimer:

Uma descoberta dentro da Neurociência vem revelar que o cérebro mantém a capacidade extraordinária de crescer e mudar o padrão de suas conexões.

Os autores desta descoberta, Lawrence Katz e Manning Rubin (2000) Revelam que NEURÓBICA, a 'aeróbica dos neurônios', é uma nova forma de exercício cerebral projectada para manter o cérebro ágil e saudável, criando novos e diferentes padrões de atividades dos neurônios em seu cérebro. Cerca de 80% do nosso dia-a-dia é ocupado por rotinas que, apesar de terem a vantagem de reduzir o esforço intelectual, escondem um efeito perverso; limitam o cérebro.

Para contrariar essa tendência, é necessário praticar exercícios 'cerebrais' que fazem as pessoas pensarem somente no que estão fazendo, concentrando-se na tarefa. O desafio da NEURÓBICA é fazer tudo aquilo que contraria as rotinas, obrigando o cérebro a um trabalho adicional. Tente fazer um teste:

- Use o relógio de pulso no braço direito;
- Escove os dentes com a mão contrária da de costume;
- Ande pela casa de trás para frente; (vi na China o pessoal treinando isso num parque);
- Vista-se de olhos fechados;
- Estimule o paladar, coma coisas diferentes;
- Veja fotos de cabeça para baixo;
- Veja as horas num espelho;
- Faça um novo caminho para ir ao trabalho.

A proposta é mudar o comportamento rotineiro!

Tente, faça alguma coisa diferente com seu outro lado e estimule o seu cérebro. Vale a pena tentar!
Que tal começar a praticar agora, trocando o rato de lado?
Que tal começar agora enviando esta mensagem, usando o rato com a mão esquerda?

FAÇA ESTE TESTE E PASSE ADIANTE PARA SEUS (SUAS) AMIGOS (AS).

'Critique menos, trabalhe mais. E, não se esqueça nunca de agradecer! '
Sucesso para você!!!

03/11/2020

ENSINAMENTOS DA IDADE

 

Tradução do espanhol de um texto escrito por uma senhora não identificada e recebido por e-mail.

Há dias, uma pessoa jovem perguntou-me a sensação de ser velha; surpreendeu-me muito já que não me considero velha.

Tornar-se velho considero ser um regalo. Sou agora, provavelmente pela primeira vez na vida, a pessoa que sempre quis ser.

Um velho algumas vezes desgosta-se com o seu corpo… as rugas, as olheiras e a careca… E, a miúdo, surpreendo-me da pessoa velha que vive no meu espelho, mas não me preocupo com estas coisas durante muito tempo. Não mudaria os meus surpreendentes amigos, e a minha valiosa vida, por menos dores e um corpo musculado. Ao envelhecer, me tornei mais amável comigo e menos crítico de mim.

Converti-me no meu melhor amigo. Não me iludo por comer essa sobremesa extra, ou por não fazer a minha cama, ou por não comprar esse jogo de jardim de que não necessitava.

Estou no meu direito de ser um pouco desordenada, extravagante e por gostar de cheirar flores… Tenho visto muitos amigos partir deste mundo muito cedo, antes de compreenderem a liberdade que resulta de se tornar velho.

A quem interessa se escolho ler ou jogar no computador até às quatro da manhã e depois dormir até qualquer hora?

Dançarei comigo ao som dos maravilhosos acordes dos meus 50 ou 60 anos e, se desejo nesse momento chorar por algum amor perdido… farei isso!

Caminharei pela praia com fato de banho completo… apesar dos olhares de compaixão de quem usa bikini. Essas também se tornarão velhas (se tiverem sorte).

Sei que algumas vezes sou esquecida, mas me recordo das coisas importantes. Através dos anos, o meu coração se sentiu ferido. Como pode não se sentir ferido o coração quando se perde alguém querido, quando se vê sofrer uma criança ou quando morre a nossa mascote…?

Mas o coração ferido é o que nos dá força, entendimento e compaixão. Um coração que nunca se sentiu ferido, nunca sentirá a felicidade de ser imperfeito.

Sou abençoada por ter vivido o suficiente para que os meus cabelos se tenham tornado grisalhos e conservar o sorriso da minha juventude.

Muitos não se terão rido, e muitos morreram antes de os seus cabelos se tornarem prateados.

Posso dizer «não» e querer dizê-lo.

Posso dizer «sim» e querer dizê-lo. 

Quando vais envelhecendo, é mais fácil seres positivo. Preocupas-te menos do que as outras pessoas possam pensar.

Até ganhei o direito de estar equivocada…

Gosto de ser velha, porque «ganho liberdade».

Gosto da pessoa em que me converti.

Não vou viver para sempre… mas enquanto estiver aqui, não perderei tempo em lamentar aquilo que pude ser ou preocupar-me com o que serei.

Comerei salsicha todos os dias (se assim o desejar)

Amar sinceramente

Amar generosamente

Falar amavelmente

E o resto deixá-lo a Deus.

Que belo é contemplar as flores e aspirar o seu aroma nos momentos da nossa velhice.

Que belas são as mariposas que voam de flor em flor.

Queridos amigos: Disfrutem os vossos anos de vida e não sofram por ter perdido a juventude, vivam e amem. Vós tendes um grande valor para Deus e para mim também.

!!!Sorriam cada manhã porque Deus despertou antes de vós e colocou o sol a brilhar nas vossas janelas!!!

17/10/2020

A VIDA DEVE SER IMPORTANTE

 

A vida deve ser importante

Texto de Mário Sérgio Cortella, escritor, educador e palestrante

Não é a morte que me importa, porque ela é um facto. O que me importa é o que eu faço da minha vida enquanto a minha morte não acontece. Para que essa vida não seja banal, superficial, fútil, pequena…

Nesta hora eu preciso de ser capaz de fazer falta. No dia em que me for, e eu me vou, eu quero fazer falta. Fazer falta não significa ser famoso, significa ser importante. Há uma diferença entre ser famoso e ser importante.

Muita gente não é famosa e é absolutamente importante. Importar: quando alguém me leva para dentro, ele me importa, me porta para dentro, ele me carrega. Por isso, eu quero ser importante.

Por isso, para ser importante, eu preciso não ter uma vida que seja pequena. E uma vida se torna pequena quando ela é uma vida que é apoiada só em si mesmo, fechada em si. Eu preciso transbordar, ir além da minha borda. Preciso de comunicar, preciso de me juntar.

08/10/2020

ONU. O QUE ESPERAR DELA?

ONU. O que esperar dela?

(Public em O DIABO nº 2284 de 09-10-2020, pág 16. Por António João Soares

 A ONU foi criada com a intenção de serem evitadas guerras, isto é, com os Estados a conviver numa desejada harmonia, evitando ao máximo conflitos armados e resolvendo qualquer mal-entendido de forma dialogante, na procura de soluções, ou por conversação directa ou com ajuda de intermediário. O actual Secretário-Geral tem mostrado vontade e habilidade para aconselhar esse tipo de comportamento, sugerindo a procura de soluções pacíficas, de que agora se destaca o caso do Irão, procurando travar a irritação dos EUA, com uma posição ilegítima que contraria a posição tomada em 2018.

Há cerca de dois anos, em texto aqui publicado, referi que não me pareceu sensato que o Conselho de Segurança, em vez de tratar indiscriminadamente os seus Estados-membros, criasse uns especiais, com direito a actividade permanente, a veto e a liberdade para dispor de armas nucleares que eram vedadas a todos os outros. Na altura, havia o caso de a Coreia do Norte ter desenvolvido uma arma nuclear e mísseis com capacidade de a fazer explodir em qualquer ponto do território dos EUA. Trump reagiu de forma pacífica levando Kim Jong Un a desactivar instalações e equipamentos que tinha construído. Trump não actuou de igual para igual entre os dois Estados membros da ONU, mas abusou da sua melhor posição económica e financeira para se impor.

É sensato que a ONU tivesse desejado evitar a utilização de armas nucleares que, embora na II GM fossem de pouca potência e ainda “experimentais”, mostraram ser altamente nocivas para a humanidade, quer em vidas humanas quer em danos materiais e em seres vivos, animais ou vegetais. Mas devia aplicar essa interdição a todos os seus estados-membros e não deixar a excepção para as potências que têm o privilégio de dominar o Conselho de Segurança. O caso da Coreia do Norte foi resolvido por Trump, um dos poderosos donos do Conselho, que usou da sua imagem de poderoso contra um Estado-membro de pequena dimensão.

Neste momento estamos perante semelhante prepotência do mesmo “ditador”. Em 2015 assinou, acompanhado de cinco Estados seus parceiros na Nato, um acordo com o Irão e em 2018, como não estava a ser tratado com a deferência e a obediência que desejava, abandonou o acordo e, agora, sem consultar os ex- -parceiros do acordo, alguns também membros permanentes do C.S., decidiu impor sanções ao Irão. Os outros parceiros não concordam e o próprio Secretário- -Geral da ONU também não, e disse que a ONU “não vai apoiar a reposição de sanções contra o Irão, que continua a ser exigida ao Conselho de Segurança pelos Estados Unidos”.

As partes dum tratado ou participantes dum mesmo organismo devem respeitar- -se em regime de igualdade, sem nenhuma puxar da sua qualidade de mais poderosa. O respeito mútuo exige compreensão pelas qualidades e defeitos de cada um, mas sem imposição ou subordinação de gostos ou de interesses.

O título deste texto deixa curiosidade quanto às próximas reformas que a ONU deve fazer para se libertar da subordinação a vencedores da II Guerra Mundial. Se a arma nuclear é considerada indesejada, deve ser desactivada por todos aqueles que a possuem. E isso deve ser um acto testemunhado por uma equipa de técnicos independentes e isentos. E devem ser desaconselhados espectáculos como o da explosão no Afeganistão da “rainha das armas” de Trump, cujos resultados foram nulos, e não impediram que, poucos dias depois, um grupo terrorista entrasse num quartel, em hora de oração com todos os militares desarmados e debruçados sobre o solo e causasse uma quantidade brutal de baixas.

Para concretizar as intenções do Secretário da ONU, para além de reduzir a utilização de armamento e de evitar a guerra, devem ser organizados grupos de mediadores para incentivar a resolução pacífica de problemas e manter boa harmonia e sentido de colaboração e ajuda entres os Estados-membros. ■

06/10/2020

JINDUNGO (PIRI_PIRI) - BENEFÍCIOS

 

JINDUNGO (PIRI-PIRI) - INFORMAÇÕES ÚTEIS! 

(Ora aqui está a solução para algumas das nossas maleitas) 



Quem coloca o jindungo no dia-a-dia está levando, além de tempero, uma série de medicamentos naturais: analgésico, anti-inflamatório, xarope, vitaminas, benefícios que os povos primitivos descobriram há milhares de anos que agora estão sendo comprovados pela ciência.

O jindungo faz bem à saúde e seu consumo é essencial para quem tem enxaqueca. Essa afirmação pode cair como uma surpresa para muitas pessoas que, até hoje, acham que o condimento ardido deve ser evitado.

O jindungo traz consigo alguns mitos, como por exemplo o de que provoca gastrite, úlcera, pressão alta e até hemorróidas.. 

Nada disso é verdade. Por incrível que pareça, as pesquisas científicas mostram justamente o oposto!

A substância química que dá ao jindungo o seu caráter ardido é exatamente aquela que possui as propriedades benéficas à saúde.

No caso da pimenta-do-reino, o nome da substância é piperina. 

No jindungo, é a capsaicina. 

Surpresa! Elas provocam a liberação de endorfinas – verdadeiras morfinas internas, analgésicos naturais extremamente potentes que o nosso cérebro fabrica! 

O mecanismo é simples: Assim que você ingere um alimento apimentado, a capsaicina ou a piperina ativam receptores sensíveis na língua e na boca. Esses receptores transmitem ao cérebro uma mensagem primitiva e genérica, de que a sua boca estaria pegando fogo. Tal informação, gera, imediatamente, uma resposta do cérebro no sentido de salvá-lo desse fogo: você começa a salivar, sua face transpira e seu nariz fica úmido, tudo isso no intuito de refrescá-lo.

Além disso, embora a pimenta não tenha provocado nenhum dano físico real, seu cérebro, enganado pela informação que sua boca estava pegando fogo, inicia, de pronto, a fabricação de endorfinas, que permanecem um bom tempo no seu organismo, provocando uma sensação de bem-estar, uma euforia, um tipo de barato, um estado alterado de consciência muito agradável, causado pelo verdadeiro banho de morfina interna do cérebro. E tudo isso sem nenhuma gota de álcool! Quanto mais arder o jindungo, mais endorfina é produzida! E quanto mais endorfina, menos dor e menos enxaqueca.

E tem mais: as substâncias picantes do jindungo (capsaicina e piperina) melhoram a digestão, estimulando as secreções do estômago.

Possuem efeito carminativo (antiflatulência).

Estimulam a circulação no estômago, favorecendo a cicatrização de feridas (úlceras), desde que, é claro, outras medidas alimentares e de estilo de vida sejam aplicadas conjuntamente.

Existem cada vez mais estudos demonstrando a potente ação antioxidante (antienvelhecimento) da capsaicina e piperina.

 Pesquisadores do mundo todo não param de descobrir que o jindungo, tanto do gênero piper (pimenta-do-reino) como do capsicum (jindungo), tem qualidades farmacológicas importantes. Além dos princípios ativos capsaicina e piperina, o condimento é muito rico em vitaminas A, E e C, ácido fólico, zinco e potássio. Tem, por isso, fortes propriedades antioxidantes e protetores do DNA celular.

Também contém bioflavonóides, pigmentos vegetais que previnem o câncer. Graças a essas vantagens, a planta já está classificada como alimento funcional, o que significa que, além de seus nutrientes, possui componentes que promovem e preservam a saúde.

Hoje ela é usada como matéria-prima para vários remédios que aliviam dores musculares e reumatismo, desordens gastrintestinais e na prevenção de arteriosclerose.

Apesar disso, muitas pessoas ainda têm receio de consumi-la, pois acreditam que possa causar mais mal do que bem.

Se você é uma delas, saiba que diversos estudos recentes têm revelado que o jindungo não é um veneno nem mesmo para quem tem hemorróidas, gastrite ou hipertensão.

DOENÇAS QUE O JINDUNGO CURA E PREVINE

Baixa imunidade – O jindungo tem sido aplicado em diversas partes do mundo no combate à SIDA (aids) com resultados promissores.

Câncer – Pesquisas nos Estados Unidos apontam a capacidade da capsaicina de inibir o crescimento de células de tumor maligno na próstata, sem causar toxicidade. Outro grupo de cientistas tratou seres humanos portadores de tumores pancreáticos malignos com doses desse mesmo princípio ativo. Depois de algum tempo constataram que houve redução de 50% dos tumores, sem afetação das células pancreáticas saudáveis ou efeitos colaterais. Já em Taiwan os médicos observaram a morte de células cancerosas do esôfago.

Depressão – A ingestão da iguaria aumenta a liberação de noradrenalina e adrenalina, responsáveis pelo nosso estado de alerta, que está associado tb à melhora do ânimo em pessoas deprimidas.

 Enxaqueca – Provoca a liberação de endorfinas, analgésicos naturais potentes, que atenuam a dor.

Esquistossomose – A cubebina, extraída de um tipo de pimenta asiática, foi usada em uma substância semi-sintética por cientistas da Universidade de Franca e da Universidade de São Paulo. Depois do tratamento (que tem baixa toxicidade e, por isso, é mais seguro), a doença em cobaias foi eliminada.

Feridas abertas – É anti-séptica, analgésica, cicatrizante e anti-hemorrágica quando o seu pó é colocado diretamente sobre a pele machucada.

Gripes e resfriados – Tanto para o tratamento quanto para a prevenção dessas doenças, é comum recomendar a ingestão de um pequeno jindungo por dia, como se fosse uma pílula.

Hemorróidas – A capsaicina tem poder cicatrizante e já existem remédios com jindungo para uso tópico.

Infecções – O alimento combate as bactérias, já que tem poder bacteriostático e bactericida, e não prejudica o sistema de defesa. Pelo contrário, até estimula a recuperação imunológica.

Males do coração – O jindungo caiena tem sido apontada como capaz de interromper um ataque cardíaco em 30 segundos. Ela contém componentes anticoagulantes que ajudam na desobstrução dos vasos sanguíneos e ativam a circulação arterial.

Obesidade – Consumida nas refeições, ela estimula o organismo a diminuir o apetite nas seguintes. Um estudo revelou que o jindungo derrete os estoques de energia acumulados em forma de gordura corporal. Além disso, aumenta a temperatura (termogênese) e, para dissipá-la, o organismo gasta mais calorias. As pesquisas indicam que cada grama queima 45 calorias.

Pressão alta – Como tem propriedades vasodilatadoras, ajuda a regularizar a pressão arterial.
Fonte: Publicação de Manuel Dias no Forum Intempora

 

16/09/2020

MEDO DA MORTE

Medo de morrer!
Reflexões baseadas em entrevista de Isabel Allende

A morte é um fenómeno natural como o nascimento. Não sabemos quando nem como acontece, mas não devemos ter medo.

Agora, sob o efeito da pandemia, devemos repensar a nossa ligação às coisas. Devemos aprender a simplificar a emoção da relação com as coisas, pois, na verdade, não nos pertencem e devem servir-nos apenas para viver.

Libertemo-nos daquilo que não nos é necessário e convençamo-nos de que precisamos de muito pouco para viver e isso será cá deixado. Realmente, temos muitas coisas a mais que, embora nos tenham dado prazer e motivos de vaidade, são desnecessárias e dispensáveis.

Depois da meditação sobre as muitas coisas que temos e que não são essenciais, convém perceber quem são os verdadeiros amigos e as pessoas com quem desejamos estar e com quem aprendemos algo de importante e útil nesta fase da vida.

 Devemos aproveitar esta pandemia para compreendermos melhor a realidade e fazer uma sensata triagem das prioridades. E devemos procurar aceitar que cada pessoa tem as suas prioridades e recursos, embora, globalmente sejamos uma única família, sofrendo todos em consequência de uma infecção original ocorrida num indivíduo dos antípodas. Aquilo que aconteceu em Wuhan, na China, está a ter reflexo em todo o planeta o que nos convence de que é uma ilusão um país (ou uma tribo) se considerar isento dos problemas ocorridos do outro lado do globo. Na verdade, as pessoas não podem viver isoladas e seguras por muralhas ou paredes.

A actual pandemia está a criar-nos uma nova mentalidade e a humanidade está a caminhar para uma futura normalidade. Os jovens e muitos artistas, cientistas, homens e mulheres, estão interessados em organizar um novo tipo de futuro.
Estamos condenados a perder tudo. 

Quanto mais temos mais perdemos. Perdemos os nossos pais, outros familiares, pessoas muito estimadas, animais de estimação e acabamos por perder as qualidades físicas e mentais.

Mas não podemos viver com medo. Não queiramos ter medo dum futuro negro porque, dessa forma tornamos negro o nosso dia-a-dia.

É preciso manter serenidade para vivermos o presente da melhor forma possível. O dia de hoje é real e devemos procurar ser felizes porque o amanhã é incerto.

A concluir, deve haver sensibilidade para a apreciação da nova disciplina escolar de Educação Cívica. Não se deve criticar acidamente a abertura para uma normalidade mais sensata, resultante de reflexões sobre a normalidade tradicional, mas também não se deve forçar uma mudança cuja aceitação por imposição pode custar a muita gente e causar agressividade. Será mais sensato aceitar a progressiva abertura de bons pensadores que, com as suas novas ideias, iniciem informalmente a preparação para que uma nova moralidade se desenvolva pacificamente. 

A concretização de nova sociedade, proveniente de novas mentalidades deve ter uma gestão espontânea, recebendo alguns retoques para evitar conflitos desnecessários e que podem servir de travões indesejados. 

O medo de um futuro negro pode tornar o presente mais trágico, com conflitos indesejados. 

POBREZA


Pobreza, segundo o cardeal Bergoglio (actual Papa Francisco)

O cardeal Bergoglio, actual Papa Francisco, foi entrevistado pelo jornalista Chris Mathews da MSNBC, com intenção de o embaraçar e que nunca publicou o vídeo por as respostas não lhe agradarem politicamente. Mas o vídeo foi encontrado, recentemente, por um estudante que lhe deu publicidade.

Na parte respeitante à pobreza respondeu que alguns políticos têm-se dedicado a endividar as pessoas, para elas ficarem dependentes. Isso iria aumentar o poder dos políticos. Ele, pelo contrário, esforça-se por lutar contra a pobreza, situação indesejável.

Segundo ele, é ruim para a humanidade que a pobreza se tenha considerado como algo natural. A ferramenta a usar contra tal ideologia será a educação. Deve-se ensinar as pessoas a evitar a pobreza e não permitir que o Governo as conduza a esse estado lastimável.

O cardeal culpava os políticos, sendo os socialistas e as suas políticas a causa de 70 anos (agora mais de 100) de miséria tendo levado muitos países à beira do colapso. Pretendem nacionalizar o universo para poderem controlar todas as actividades humanas. Destroem o incentivo dos homens até mesmo para cuidar da sua família o que é um crime contra a Natureza e contra Deus. Esta ideologia cria mais pobres do que todas a empresas que considera diabólicas.

As pessoas devem saber que não têm de ser pobres. O capital investido voluntariamente é legítimo, mas o que é investido com base na coerção é ilegítimo.

Como será possível aos EUA salvar a América Latina se os habitantes desta se tornarem escravos dos seus governos? O povo empobrece e, logo em seguida, vota em quem os afundou na pobreza.