29/04/2011

Estranha forma de vida.

@
Foi por vontade de Deus
Que eu vivo nesta ansiedade.
Que todos os ais são meus,
Que é toda minha a saudade.
Foi por vontade de Deus.
Que estranha forma de vida
Tem este meu coração:
Vive de forma perdida;
Quem lhe daria o condão?
Que estranha forma de vida.
Coração independente,
Coração que não comando:
Vive perdido entre a gente,
Teimosamente sangrando,
Coração independente.
Eu não te acompanho mais:
Pára, deixa de bater.
Se não sabes onde vais,
Porque teimas em correr,
Eu não te acompanho mais.

 Alfredo Duarte Marceneiro


Bom fim de semana para todos.
Beijinhos

28/04/2011

VAMOS SORRIR!!!

Meus amigos a situação não está nada boa!!!


Recebí por e-mail, achei interessante e trouxe para dividir com vocês.
Sinto todos tão aflitos!
Vamos procurar o lado positivo de tudo que nos parece negativo.
Comecemos...
Estão preocupados com a situação do país. Com o rumo que as coisas vão tomando...
È sério, é!
 Mas, adianta ficar nervoso? Cara fechada. Não irá resolver muita coisa.
 O mundo todo está desarticulado.
Acusar não resolve, só agrava nossa saúde.
Por que não pensar em soluções e levar ao conhecimento de quem de direito. Dê sugestões!
Quem está de fora do problema enxerga soluções melhores do que quem nele ja se atolou. E então...vamos sorrir.
Ja sorriram, hoje?
 Sorria agora, e muiiiiitooooo...
                           dê aquele sorriso... estou esperando!

"De tudo que possuis, teu sorriso é o que mais te valoriza"!
 SORRIU, está esperando o que! - sorria, mesmo que amarelo.
 O riso amenisa a vida"...
                    kakakakakakakakakakakakakak...
Veja que bonitinho!!!
                   
É um mistério; ou não!
...Este ano vamos experimentar quatro datas incomuns ....
              1/1/11 , 1/11/11 , 11/1/11 , 11/11/11,
 e,
 Tem mais!!!
"Pegue os últimos 2 dígitos do ano em que você nasceu mais a
idade que você vai ter este ano e a sua soma será igual a
111 para todos!
Por exemplo: o Johnatan nasceu em 1981 è  81 + 30 = 111
ALGUÉM EXPLICA O QUE É ISSO" ????
Experimentem...
        
  + curiosidade...
Este é o Ano do Dinheiro!!!
O mês de outubro terá este ano 5 domingos, 5 segunda feira e 5 sábados.
Isto acontece uma vez a cada 823 anos.
Estes anos são conhecidos como  'moneybags'.
Passe esta brincadeira para 8 boas pessoas e o dinheiro aparecerá em 4 dias,
Como? - baseado no feng-shui chinês.
Quem não acreditar se prejudica,
é um mistério...
Bom, eu vou continuar... não custa tentar, a coisa tá preta mesmo!...
Vamos voltar a ser crianças, vamos entrar nesta brincadeira, se o dinheiro não vier, azar...
- Ganhamos a oportunidade de contactar os amigos, com humor...
ou,
... Não seria Amor e Amizade!!!
-Sorria!!!
kakakakakakakakakakakakaak

"A FELICIDADE não depende do que nos acontece, mas da maneira de perceber o que nos acontece"!


Um sorriso e um abraço aos amigos e àqueles que nos visitam!

27/04/2011

O ALIBI...


Ao ver as reportagens do Congresso do PS, a pergunta que mais frequentemente me ocorreu foi como é que os Portugueses, na angustiante situação que vivemos, olhariam para aquele espectáculo.

Um espectáculo que exibia uma incómoda exuberância de meios ao mesmo tempo que revelava uma montagem atenta ao mais ínfimo pormenor (com música, abraços e lágrimas). Mas de onde, na verdade, não brotava uma só ideia, uma só preocupação com o País, uma só proposta para o futuro...


Onde, pelo contrário, era bem visível a obsessão com o poder e a preocupação em bajular o líder no seu bunker, seguindo um guião e repetindo "ad nauseam" um só argumento, com uma disciplina de fazer inveja ao PCP!...

Ter-se-á atingido aqui o lúgubre apogeu do "socialismo moderno", esse híbrido socrático que ficará na história por ter esvaziado o Partido Socialista de quase todos os seus valores patrimoniais e diferenciadores, reduzidos agora a um mero videoclip.
Como na história ficará também a indigência intelectual e o perfil ético de tantos "senadores" do PS que subiram ao palco para - com completo conhecimento de causa sobre o gravíssimo estado do País - acenar cinicamente aos militantes e aos Portugueses, por puro e interessado calculismo político.

O Congresso assumiu a estratégia de Sócrates que é, há muito, clara: ignorar os factos e sacudir as responsabilidades. Inventando uma boa história, que seja simples, que hipnotize as pessoas e, sobretudo que as dispense de olhar para os últimos seis anos de governação, para os números do desemprego, do défice, da dívida ou da recessão. Ou de pensar nas incontornáveis consequências de tudo isto no nosso futuro.

Eis o marketing político no seu estado mais puro, e mais perverso.


Esta história começou a ser preparada logo em Janeiro, quando era por demais evidente o que se iria passar com o nosso endividamento e com as nossas finanças públicas. Sócrates lançou então o slogan "Defender Portugal", insinuando subliminarmente que os adversários do PS só podiam ser adversários de Portugal.


Montado o cenário, faltava apontar os vilões. Primeiro, o inimigo externo, e para isso diabolizou-se o FMI, qual dragão que paira ameaçadoramente sobre as nossas cabeças, e contra o qual o herói luta com denodo. Um pouco mais tarde, com o chumbo do PEC IV, estava encontrado o inimigo interno. Um inimigo que "tira o tapete" ao nosso herói, exactamente quando este "ia salvar Portugal". Ferido, o herói não sai de cena. Ei-lo que se reergue, determinado, para mais uma batalha.

Desce o pano, e agenda-se o segundo acto para dia 5 de Junho.


Há que reconhecer: tudo isto foi muito bem planeado, teatralizado e concretizado, de modo a que esta fábula funcione não só como um álibi para Sócrates mas, também, como uma "cassete" de campanha.


Montada a história, trata-se agora de repeti-la. É como se todos os dirigentes socialistas passassem a falar pelo teleponto do próprio Sócrates, como se todos tivessem esse teleponto dentro da própria cabeça - e isso, como vimos, funciona, pelo menos em mundos como o da "bolha" do Congresso de Matosinhos.


A força da história avalia-se pelo modo como deforma os factos e maquilha a realidade. Em Matosinhos, ela foi muito eficaz para esconder aquilo que na verdade mais perturba os socialistas: esta é a terceira vez que o FMI é chamado a intervir em Portugal, e, sendo verdade que veio sempre a pedido de governos liderados pelo PS, esta é a primeira vez em que vem devido a erros de governação do próprio PS.


Isto nunca tinha, de facto, acontecido: em 1977/78 o FMI veio por causa dos "excessos" revolucionários, e em 1983/84 para corrigir os deslizes do governo de direita, da Aliança Democrática. Em ambas as situações o PS apareceu, com a coragem de Mário Soares, a corrigir os erros de governações anteriores e a defender o interesse nacional. Desta vez é diferente: o FMI é chamado a Portugal justamente devido à acção de um governo do PS, dirigido pelo seu secretário-geral.


Para grandes males, grandes desculpas? É o que parece. Esta história inventada pelos conselheiros de Sócrates vai fazendo o seu caminho. Espalha-se com mais desenvoltura que um programa eleitoral, e consegue fazer com que muita gente, sem dar por isso, acredite no inacreditável: num dia o nosso primeiro-ministro estava "quase a conseguir salvar-nos", e no dia seguinte o chumbo do PEC IV abriu um buraco de 80 mil milhões de euros...


Não consigo conformar-me com este modo de "fazer política". Sofro, como milhares de socialistas, e certamente muitos mais portugueses, com este tipo de comportamento que joga no "vale tudo" para permanecer no poder. Ao arrepio de todos os valores, ignorando as mais elementares regras da ética, transformando a política num mero exercício de propaganda que se avalia por um único resultado: continuar no poder.


O Partido Socialista ficou reduzido ao álibi de Sócrates. Um secretário-geral que deu sem dúvida provas como candidato eficaz, mas que também já as deu como governante medíocre, conduzindo o País à bancarrota e à mais grave crise que o País já conheceu desde o 25 de Abril de 1974.


Foi com estes dados que o PS saiu do Congresso, à espera de um milagre eleitoral no próximo dia 5 de Junho. Mário Soares falava prudentemente, aqui no DN de anteontem, no risco de um duche gelado que entretanto o PS corre.

Mas mesmo que tal não aconteça, não haja ilusões: ganhe ou perca, no dia seguinte às eleições este PS do álibi vai estar como estava na véspera - com uma mão-cheia de nada e outra de coisa nenhuma. Talvez, finalmente, a olhar para o abismo onde nos conduziu. E quanto a Portugal, o que será de nós?


MANUEL MARIA CARRILHO


O Convívio do PS, e não congresso como foi anunciado, decorreu como esperado. Teve no entanto alguns momentos de rara beleza política. Um deles foi o discurso efusivo de António Vitorino, que fez lembrar algumas alturas nas feiras por esse país fora em que as ciganas sobem para a banca e gritam "Agora é tudo a cinco euros que a cigana está maluca". "Vai Zé, força Zé que a peúga está a 2€ - 4 pares". Nunca lhe imaginei esta faceta quase feirante no discurso. Era "Zé" para aqui e para ali. Só faltaram as bifanas, o porco assado e os carrinhos de choque. "Ó Zé traz mais uma mini pá!"

Seguiram-se vários exemplos de oratória a fazer lembrar os discursos de Goebbels exaltando Hitler e as patéticas e alucinadas conferências de imprensa do Ministro da propaganda de Saddam Hussein - Muhammed Saeed al-Sahaf. Um optimista delirante que mesmo com as tropas americanas a bombardearem-lhe o escritório continuava a dizer que esta tudo calmo. Os buracos dos obuses nas paredes "eram da traça". Tudo não passava só de "fumaça" das televisões ocidentais.

Em Matosinhos só faltou Kadhafi aparecer e dizer que também está com o Zé para o que der e vier.


Prestou-se em Matosinhos uma vassalagem ao "chefe" para além de tudo o que podia imaginar-se. Um exercício ridículo de endeusamento de uma figurinha politicamente detestável, gasta e insípida.

A única pessoa com um bocadinho de senso foi a incansável Ana Gomes, que ousou dizer que o PS tinha "alguma" responsabilidade no estado em que o país se encontra. Que a rosa não era assim tão cor-de-rosa e que afinal "não cheira assim tão bem". Foi por isso que optaram por deixar a sua intervenção para as 23:40 de um sábado, altura em que a maioria das congressistas estava a descascar gambas e a beber imperiais na marisqueira local e as televisões entretidas com a bola.


Francisco Assis, Ferro Rodrigues e Manuel Alegre foram apresentados com pompa e como cartas fortes do partido na luta que se aproxima. Isto é mais ou menos como dizer que o Mantorras é uma mais-valia para o onze principal do Benfica na próxima época.


Desde congresso sobrou uma certeza. A de que os socialistas vivem num planeta distante. Que aterraram em Matosinhos para se reunirem em débeis fileiras depois de terem estado 6 anos e meio a viver em Marte enquanto desgovernavam um país. E que agora, mantendo os ideais que sempre defenderam (?), se preparam para continuar o "assalto". Pois desçam à terrinha e assumam de uma vez a esterqueira que criaram, não atirem foguetes enquanto os escombros da incompetência socialista ainda arrefecem.

Se o PS opta por ser José Sócrates, um fraco PS teremos. Por maior ou menor unidade maquilhada que queiram transmitir e realidades incómodas que persistam em omitir.


Expresso on line, 11.04.2011

A AGIOTAGEM


A primeira das mentiras sobre a "ajuda externa" que a Europa se prepara para dar a Portugal é o próprio nome. Nenhum país vai ou quer ajudar Portugal, porque todo o dinheiro que cá entrar nesse âmbito é para ser devolvido com juros. É, portanto, um negócio igual ao que os bancos privados fazem e não uma ajuda.

O negócio de emprestar dinheiro é, aliás, o melhor negócio do mundo, porque se vende dinheiro por mais dinheiro ainda. Não há cá espaço para relatividade sobre o valor do que se compra. … Pagar juro é o pior negócio do mundo e é por isso que nos recusamos a dizê-lo. É um tabu.

Chamar "ajuda externa" a este empréstimo é o mesmo que dar um euro a um pobre na rua e avisá-lo que no dia seguinte vamos lá buscar um euro e vinte.

Não o estamos a ajudar, mas dizemos que sim porque ele tem tanta fome que nem se arrisca a discutir isso connosco. Sabe que no dia seguinte está lixado com a nossa ajuda mas, pelo menos, pode comprar uma sande de manteiga e matar a fome que sente no momento. Arrogantemente, quando se lhe empresta esse euro, até há quem lhe diga para não o gastar em vinho, e é mais ou menos isso que o FMI quer fazer connosco. Empresta-nos dinheiro mas não nos deixa gastar em vinho. Já agora nem em salários, nem em pensões, nem em nada que melhore o nível de vida dos cidadãos e consequentemente melhore o estado da Economia. Com os bancos, por exemplo, já deixa. Estranha forma de ajuda, esta.


Ontem os Verdadeiros Finlandeses, leia-se extrema-direita finlandesa, ficaram em terceiro nas eleições legislativas daquele país, e agora querem recusar essa ajuda a Portugal da mesma forma que se contorna um pedinte na Avenida da Liberdade. Habituei-me desde cedo a imaginar um Verdadeiro Finlandês como um gajo branco a roçar a anemia, sempre com os pés frios na cama e uma lâmpada de ultravioletas no quarto para compensar a falta de Sol.

É natural que um Verdadeiro Finlandês desses não queira emprestar dinheiro a quem passa o Verão na praia. A inveja é f….


Eu, daqui da praia da Barra em Aveiro, e num magnífico dia de Sol, peço apenas isso mesmo aos Verdadeiros Finlandeses, Verdadeiros Alemães, Verdadeiros Holandeses e Verdadeiros Filhos da P… que acham que a culpa da Crise é de quem é pobre e não de quem anda a chupar os pobres até aos ossinhos, leia-se bancos, seguradoras, agências de rating e a mercearia da Dona Olinda que ontem aumentou o preço do vinho tinto: Parem de nos Ajudar e vão-se f…!


António d'Almeida

Não resisto em acrescentar, ao abaixo escrito:

“ Amigos, amigos, negócios aparte “ ou se és meu amigo não me peças dinheiro emprestado, são expressões que o tempo consagrou.

Na realidade o negócio tem as suas regras, as quais serão certamente bem diferentes das nossas , mas quando eu não tenho capacidade negocial e estou com a forca na garganta , não tenho alternativa.

Razão tinha o Salazar, o do “ orgulhosamente só “, quando, depois de ter recebido uma Nação na bancarrota, menos de 20 anos volvidos, tinha os cofres a abarrotar, o que lhe permitiu aguentar uma guerra em três frentes, contra tudo e contra todos, tendo tido a coragem de recusar a dádiva do Plano Marshall. Ele lá tinha as suas razões e já previa o que estava para vir: o desmembramento colonial. Este foi verdadeiramente o estadista que alcandorou Portugal a um estádio de independência, nunca antes alcançado. O resto são tretas.


É certo que fomos nós a pagar a factura, mas o nosso sacrifício não foi malbaratado, malbarataram-no os que vieram atrás.


Aqui chegados, estão identificados os culpados da situação a que chegamos: os governantes que se governam e os governados que não se sabem governar.


Em termos genéricos, há sempre excepções, se deres dinheiro a um indivíduo, pobre, remediado ou rico, ele jamais se irá esforçar e se pensarmos que o actor desta tragédia é um cidadão português – Chico-esperto, jogador, calaceiro e mais não digo – estamos conversados. Se lhe associares agora outro actor, ainda mais esperto, ávido em governar-se, esta dupla é fatal para o País.

Como comem os dois ( a ética está arredada deste negócio ), enquanto os dois puderem comer , não haverá grande problema: o problema virá quando apenas uns poucos puderem comer – os tais mais espertos – e então na voragem que se lhe seguirá, perderemos todos, porque nos comeremos uns aos outros.

A cada um, de acordo com o seu trabalho, solidariedade a quem na realidade dela necessita e morte à desonestidade.

Em resumo, temos que reaver, sem complexos, a trilogia – Deus – Pátria e Família e pensarmos que talvez não seja por acaso que nos querem despojar de tudo: de Deus da Pátria e da Família - sem os quais, seremos verdadeiramente impotentes: sem a fé que move montanhas e faz dos fracos, fortes, sem família por quem e com quem lutar e sem Pátria à qual estamos indissolúvel e inconscientemente ligados.

São as três âncoras que podem fazer dum homem um gigante.
É aqui que está a verdadeira crise e parece que ninguém a vê e se é vista não é verdadeiramente valorizada. Já cá não estarei para ver.

fs

25/04/2011

PROVOCAÇÃO: TU ACEITAS???



Quantas coisas aceitamos sem nos dar conta de nossa responsabilidade!
O  gráu desta responsabilidade, perante alguns acontecimentos que nos são impostos, é grande, e os ingerimos sem cara feia, sem protestos e sem argumentação, questionamento ou indignação!

Alguns exemplos:
 -Aceitar a política e o sistema que aí está!
- Aceitar o poder do dinheiro...
- Aceitar o desprezo aos professores e a educação!
- Aceitar destruir alimentos em lugar de doá-los aos pobres, só preocupados com os lucros futuros.
- Aceitar a valorização das pessoas pelo seu poder econômico.
 - Aceitar que a felicidade está em "Ter Poder e Dinheiro".
- Deixar seu salário em Bancos onde banqueiros possam investi-lo de acordo com seus princípios, nem sempre louváveis.
- Patrocinar guerras, vendas de armamentos e o pior, prolongá-las, emprestando dinheiro a ambos os países em luta!
 -E outras mais...

No final de semana que passou, estas provocações me acompanharam numa viagem, ao interior do estado, com a familia!
 Achei até legal, levou-me a refletir mais...  
Sentí que a nossa aceitação, na maioria das vezes, é resultante da nossa negligência, da nossa preguiça, da nossa pouca e fraca vontade e despreocupação e desconhecimento de nossos direitos e deveres.
Não há relação alguma, apenas camuflamos nossa indignação, existente apenas entre os membros da familia, marido, irmãos e amigos mais íntimos! 
Aqueles que nos impõem estes procedimentos o fazem  no afã de "Poder"!
Uns o desejam a qualquer custo, o consideram passaporte para a “Felicidade”, outros desejam conquistá-lo usando a esperteza, a velhacaria...
 Lesar as pessoas, eu me pergunto, deixou de ser defeito, imoralidade, tornando-se vivacidade e inteligência?
-    É velhacaria e não é, nem nunca será, inteligência!!!
- Imperdoável atitude, alguns a utilizam como força poderosa!
Quem não foi bem formado nem bem educado, não moldou seu caráter, não possui princípios e valores, deixa-se levar pelo desejo de “ter” a qualquer custo, e... quer ter sempre mais... e mais... 
Fascinados pelo “Poder”, não querem largá-lo e, fazem de tudo o que tiver ao seu alcance para permanecerem nele, agindo de forma lícita ou ilícita para conservar-se no tôpo. O egoísmo impera, não importando ninguém mais. Esquecidos de que não estão sózinhos no mundo, não sabem compartilhar, dividir, ajudar, ser solidário e respeitár!
Deus, sabedor de nossas fraquezas, ciente, que o homem desviaria no meio do caminho, enviou-nos seu filho, com o propósito de mostrar-nos como viver e proceder com o que Deus nos doou!
Veio para ensinar...
Reafirmar e valorizar as diretrizes para nos transformar em verdadeiros "Homens" e reconstruirmos o mundo, que o Pai nos legou!
A maior delas: "Amar ao próximo como a tí mesmo", é a máxima, a principal.  As demais, originam-se dela...
E... não temos cumprido os desígnios do Pai!!!
  Deveríamos humildemente apagar a luz do nosso egoísmo, acesa como farol da nossa vaidade, nos fazendo achar que somos mais iluminados e melhores, não permitindo que a luz do irmão possa brilhar, também...
A razão existe no meio termo: “Nem tanto ao mar, nem tanto a terra...”
Quem pensa no próximo, não escraviza, não rouba, não subestima, não mata física nem moralmente, não lhe passa a perna. Respeita os mais velhos, honra os pais, cumpre seus deveres e não coloca seus direitos acima dos deveres.  Respeita, elogia, admira e reconhece quando o irmão é o merecedor.
Que é isto, senão Educação!!!
 É EDUCAÇÃO que nos anda faltando...
Se realmente existisse não haveriam imposições, não precisaríamos aceita-las.  Educar é responsabilidade da familia principalmente, cabendo aos pais ensinar desde os princípios e valores mais elementares, morais, cívicos, espirituais e religiosos. Iniciaria na mais tenra idade,“educação de berço” incluindo a idade escolae e juvenil até adulta, com objetivo de preparar para a vida. Os pais atuais, deveriam se espelharem naqueles cujo objetivo era fazer dos filhos cidadãos honrados, honestos e trabalhadores.
E como batalhavam para isso, atentos, ao menor deslize, o coro comia solto... e, ninguém que eu saiba, está traumatizado, nem fugiu de casa, não brigou e nem desacatou seus pais!
 À escola cabia mais tarde, fixar a educação recebida em casa,  consolidando a educação e complementando-a com a instrução que proporcionará às crianças.
Interessante, os ensinamentos de nossas mães para conosco, eram iguais aos da prima, da comadre, da vizinhança toda, também os mesmos valores, idênticos princípios ensinados à toda molecada.
 Problemas de hoje, conhecemos bem, as crianças sofrerem consequências de separações, de internatos em creches repletas de outras crianças, de babás despreparadas, ocasionando pouca socialização das crianças, em prejuizo da sua formação e base educacional.
Tão importante quanto, está o ensino dos seus direitos e  deveres, como pessoas.
 Mais ou menos assim são educadas nossas crianças, e, por isso, crescem as possibilidades de se tornarem adultos descompromissados com o "Ser", visualizando unicamente o "Ter".
Lamentável!
 E a vida vai passando, passando rápido, e nos levando junto...
e, como uma folha seca levada pelo vento, ...somos nós levados pela vida,
 e vamos...  vamos indo... para onde a ela quiser nos levar...
Quanta aceitação a nossa!!!



20/04/2011

O tempo passa...

«O tempo que passa não passa depressa. O que passa depressa é o tempo que passou.»
Vergílio Ferreira


Que o espírito da Páscoa esteja connosco todos os dias do ano.
Beijinhos a todos

19/04/2011

COMUNICAÇÃO...

 SABER OUVIR É O SEGREDO PARA UMA BOA CONVERSAÇÃO”

Deus nos deu dois olhos, dois ouvidos e uma boca

Aprendemos a falar e a escrever desde a mais tenra idade mas, poucos   receberam alguma instrução ou treinamento formal sobre como ouvir...
Na primeira infância, não compreendemos a importância da comunicação. Na medida em que crescemos, vamos compreendendo a necessidade da troca de informações e, independente da nossa vontade, acabamos por “aceitar”. A comunicação é vital...
 “Saber ouvir é cultivar a difícil arte da empatia que é a habilidade de se  colocar no lugar do outro”.  As pesquisas mostram que o ouvinte normal só consegue entender e se lembrar de 50% de uma conversação. Esta porcentagem, que já é bem baixa, cai ainda mais para 25%, 48 horas mais tarde. Isto quer dizer que o que lembramos de uma conversa é algo impreciso  e incompleto.  Perdemos informações valiosas e parecemos desligados .
 Saber ouvir é importante, e se aprende...
 Com um treinamento e policiamento pessoal podemos conquistar esta virtude .
Num curso de treinamento, aprendemos a não interromper o orador com nossas opiniões. Ansiosos, nossa tendência é atropelar o orador, cortar-lhe a palavra, manifestar nossa opinião, sem deixá-lo terminar seu pensamento, numa profunda falta de paciência. Além de feio, desrespeitamos e atrapalhamos aquele que está com a palavra.
Deus nos criou com dois ouvidos e uma só boca, será pó que?
É uma das qualidades mais bem vistas nas pessoas. Essa atitude transmite respeito e proporciona oportunidades de trocar experiências e aprender sempre mais. A maioria das pessoas não ouve com a intenção de compreender, nós ouvimos com a intenção de replicar. Quantas vezes não nos pegamos preparando a resposta que daremos numa conversa em vez de ouvir o que a está sendo dito?
É um defeito fácil de corrigir. Com  treinamento e policiamento pessoal podemos conquistar esta virtude, ouvir com atenção, paciência esperando nossa vez de falar, para completar ou discordar com o que está sendo dito,um diálogo. Com a prática, os resultados serão cada vez melhores.
Saber ouvir é a arte da empatia, que é a habilidade de se colocar no lugar do outro. Assim, ouvir com interesse é a chave para o verdadeiro entendimento. Não significa que concordamos com o outro, mas apenas que estamos nos esforçando para entender seus sentimentos e informações mesmo que tenham pontos de vista diferentes. 
Não sabendo ouvir, as pessoas deixam de assimilar boas informações e idéias, e as vezes tomam decisões erradas.
 Sempre que alguém goza do respeito de ser ouvido e constata que o outro está genuinamente tentando compreendê-lo, as paredes começam a ruir e as portas a se abrirem, tornando possível uma comunicação e influência eficazes”. Há o entendimento... Todos anseamos ser compreendidos.
“A necessidade de ser compreendido é tão básica quanto a necessidade de respirar. Em termos bem simples, quando buscamos compreender alguém, estamos lhe dando oxigênio emocional - que, por sua vez, permitirá ao outro reciprocar”. (Stephen Covey)
Controle e paciência nos permite registrar, refletir e entender  o outro. Assim sendo, ocorre a empatia,  buscamos esclarecer as idéias ou sentimentos do outro a fim compreendê-lo e se não for possível podemos dizer sinceramente:
 "Ajude-me a entender  o que quiz dizer"!
Saber ouvir exige que deixemos nosso ego de fora.
Só assim seremos simpáticos ouvintes, fato importante tanto em casa como no trabalho.
"Se quiser ser um bom conversador seja um bom ouvinte, atento e interessado... "




“fale menos e seja mais ouvido”

18/04/2011

Páscoa Feliz


É de bom tom, nesta época festiva, transmitir a todos os amigos, colaboradores, comentadores e simples visitantes, votos de que passem estes dias com saúde e a melhor disposição.

Desejo que tenham um momento de viragem, de reparação de erros, de recuperação de uma vida positiva sem amarras a tentações materiais, cada vez mais enganosas e efémeras.

Nestes dias de mais atenta reflexão, não posso deixar de referir o livro que acabo de ler, mas que hei-de reler mais vezes, «Fator J - Jesus em um novo olhar», de Luiz Santilli Jr, de S.Paulo-Brasil, engenheiro e professor universitário, que teve a amabilidade de mo enviar com uma simpática dedicatória. Foi publicado pela LCTE Editora (www.lcte.com.br  com o e-mail lcte@lcte.com.br), em 2006. Pode ser encomendado pela Internet ou pode pedir à sua livraria que faça essa encomenda.

Trata-se de apenas 159 páginas de leitura fácil, mas de uma profundidade que nos atrai completamente e que constitui um incentivo a uma reflexão pessoal sobre religião, assente basicamente no conceito: amai os outros como a vós mesmos, ou respeitai os outros como desejais ser respeitados, ou não façais aos outros o que não desejais que vos façam. Este conceito constitui a âncora de todo o comportamento cívico que se aproxime da perfeição, isto é, que procure o aumento do Fator J.

Se este conceito fundamental for bem interpretado e interiorizado, deve influenciar toda a nossa vida desde o mais pequeno acto individual até aos grandes negócios, criando uma alta prioridade para aquilo que é importante para a felicidade e a satisfação espiritual. O desprendimento das coisas materiais, sempre passageiras, eleva o espírito para aquilo que nos deve valorizar, em continuidade, como resultado do bom comportamento, perante a nossa auto-estima e perante a sociedade.

Quem ler o livro, sem preconceitos e com espírito aberto e receptivo, e pretender aperfeiçoar o uso do seu livre-arbítrio que nos leva a aceitar as opiniões alheias apenas depois de passadas pelo crivo do nosso entendimento, fica munido de uma base de apoio muito sólida para ser religioso, em sólida consonância com o Criador, sem se prender a formulários e a rituais visíveis e espectaculares que muitas vezes arrastam para situações que não são realmente sentidas nem enriquecedoras do comportamento cívico, aconselhado por Jesus.

Peço desculpa ao amigo Luiz se estas palavras não foram bem escolhidas, mas são a tradução de uma primeira ideia que ficou da leitura inicial. Como diz, precisamos de meditação e de treino para desenvolvermos os poderes que Jesus mostrou que temos, para melhorarmos o nosso Fator J.

Imagem extraída do blog Boa Leitura

17/04/2011

SEM DESCULPA...

Tendo como fonte uma prestigiada instituição universitária, foram recentemente publicitadas várias conclusões, de resto amplamente difundidas via internet, que não podem deixar de ser referidas e pensadas:

– A média de crescimento económico é a pior dos últimos 90 anos;
a dívida pública é a maior dos últimos 160 anos;
a dívida externa é a maior dos últimos 120 anos;
o desemprego é o maior dos últimos 80 anos;
voltamos à divergência económica com a Europa, após décadas de convergência;
Vivemos actualmente a segunda maior vaga de emigração dos últimos 160 anos.

O Ministro das Finanças reconhece que Portugal não tem financiamento depois de Maio. O FMI prevê uma recessão para 2011 e 2012. Assim, seremos o único país que não cresce. O recém-chegado FMI analisa agora as contas porque ninguém de facto as conhece: a nossa vida do dia-a-dia vai depender da situação real em que o País se encontra e que o Governo tanto se tem esforçado por esconder.

Entretanto, Portugal é o terceiro país da OCDE com maior desemprego, mas o país da Europa onde mais horas se trabalha. Os Portugueses têm empenho, capacidade e engenho, mas estamos a iniciar o processo de apreciação do pedido de ajuda financeira nas condições descritas.

Quem governa o País que assim se apresenta, quem levou à falência Portugal? É total o descaramento do homem que levou o País à total bancarrota. Por tudo isto, custa, e muito, em todo este contexto, assistir à loucura que foi o Congresso do PS: um luxo asiático de mudança de cenários, de sons... inquietante o grau de seguidismo, de unanimismo: uma clientela perfilada em torno do chefe, para além de os jornalistas não poderem filmar dentro do Congresso... sintomático.


Mas não há vitimização, não há encenação que esconda a realidade em que nos encontramos... Nem há culpados a procurar, eles são óbvios, estão aqui: o PS governa há 15 anos, Sócrates lidera o Governo há mais de seis anos. É ele e só ele. E sem desculpa, que aliás não pede. Também por isso, ouvir agora Teixeira dos Santos afirmar que Portugal tem vivido acima das suas possibilidades, quando é Ministro das Finanças, soa a escárnio. Teixeira dos Santos não é o mesmo Teixeira dos Santos... Ministro e das Finanças? É como Mário Soares manifestar reservas sobre a candidatura de Fernando Nobre à Presidência da Assembleia da República... mas não é o mesmo Mário Soares que viu com bons olhos a mesma candidatura à... Presidência da República?


A nós resta-nos resistir e subsistir.


Paula Teixeira da Cruz

Cai a mentira, ganha Portugal.

O PROBLEMA NÃO É O PS, MAS SIM QUEM ESTÁ Á SUA FRENTE NESTE MOMENTO!

Os verdadeiros socialistas deviam ponderar bem o seu voto nas próximas eleições e aproveitarem para mandarem o pacóvio para a terra assinar projectos de barracas. Uma certeza podem ter, acabaram-se os tachos porque já acabou o caroço, gastaram-no até aos próximos 40 anos.

Este Primeiro-Ministro não tem competência, não tem carácter, não tem palavra. É um falso engenheiro pacóvio, mentiroso compulsivo. Só tem temperamento di capo. Desgovernou com mentiras sucessivas, a cavalo da propaganda paga com o nosso dinheiro bem como com a Imprensa paga que tanto o apoia, como um produto obsoleto do séc. XX.

Atacou, um a um, todos os pilares do Estado de Direito: a independência dos tribunais, a liberdade de imprensa, a separação de poderes, o respeito institucional.

Instalou-se no poder espalhando o seu séquito de Varas, Penedos e Ruis Pedros Soares, dos Silvas (Santos e Pereira).

Afundou 40 anos do nosso futuro em parcerias público-privadas com consórcios e empresas onde pululam milhares de amigos e ex-ministros socialistas com vencimentos obscenos.

Passou o mandato de buraco em buraco, sempre a tentar tapar e sempre a tentar esconder, sem estratégia de crescimento ou projecto de país.

E deixou-nos na banca rota oculta. Oculta, sim. Porque tudo no país está mais oculto e opaco, porque os números do Governo já não são fiáveis como vai acontecer com a revisão do défice de 2010. Como se está a descobrir, no que é só o princípio de um buraco que, se descoberto, será maior, e que o Presidente e os partidos pretendem ocultar para evitar males maiores.

Esse altíssimo preço da perda global de credibilidade e soberania - é o que já estamos a pagar e vamos pagar mais ainda. E sai, falso ofendido, com um discurso de vitimização, a acusar os outros da crise que ele próprio criou, urdiu e que nos levou à bancarrota.

Votem em quem quiserem mas nunca votem em Sócrates. É demasiado mau, sai demasiado caro.

A EDUCAÇÃO EM CAUSA...

Essa pergunta foi a vencedora num congresso sobre vida sustentável. "Todos pensam em deixar um planeta melhor para os nossos filhos... Quando é que pensarão em deixar filhos melhores para o nosso planeta?" Uma criança que aprende o respeito e a honra dentro da própria casa e recebe o exemplo dos seus pais, torna-se um adulto comprometido em todos os aspectos, inclusive em respeitar o planeta onde vive...

14/04/2011

Liberdade de expressão indesejada


Segundo a notícia Demissão de editora da Lusa por causa de declaração de Sócrates provoca queixa na ERC, «a demissão de Sofia Branco do cargo de editora da noite da agência Lusa, por se ter recusado a editar uma notícia sobre a reacção de José Sócrates a críticas do presidente do grupo Jerónimo Martins (facto referido aqui), em Fevereiro passado, fez com que o Conselho de Redacção da agência decidisse avançar com uma queixa na Entidade Reguladora da Comunicação».

Não é para estranhar, pois trata-se da já conhecida apetência do actual governo para controlar de perto a Comunicação Social, limitando a liberdade de expressão, como se viu largamente no caso da TVI com a Manuela Moura Guedes como se referiu no post Liberdade de expressão em perigo, em que ainda se pode ver URL do video da intervenção de José Albertio Moniz no Jornal da Noite da TVI, mas que hoje mostra que o vídeo deixou de existir na origem – a TVI. No entanto o post merece ser visitado pelo interesse da troca de comentários com um ANÓNIMO que se intitulou de Leandro e de Bernardo e se mostrou de uma fidelidade canina ao seu ‘querido Líder’. Procurou cumprir a tarefa de que fora incumbido até ao momento em que deixou de ter lata para continuar com demagogias insustentáveis.

Enfim, são tiques próprios do ponto a que chegou o regime.

Imegem do Google

O PALHAÇO!

O palhaço

O palhaço compra empresas de alta tecnologia em Puerto Rico por milhões, vende-as em Marrocos por uma caixa de robalos e fica com o troco. E diz que não fez nada.
O palhaço compra acções não cotadas e num ano consegue que rendam 147,5 por cento. E acha bem.
O palhaço escuta as conversas dos outros e diz que está a ser escutado.
O palhaço é um mentiroso.
O palhaço quer sempre maiorias. Absolutas.
O palhaço é absoluto.
O palhaço é quem nos faz abster. Ou votar em branco. Ou escrever no boletim de voto que não gostamos de palhaços.
O palhaço coloca notícias nos jornais.
O palhaço torna-nos descrentes.
Um palhaço é igual a outro palhaço. E a outro. E são iguais entre si.
O palhaço mete medo. Porque está em todo o lado. E ataca sempre que pode. E ataca sempre que o mandam. Sempre às escondidas. Seja a dar pontapés nas costas de agricultores de milho transgénico seja a desviar as atenções para os ruídos de fundo. Seja a instaurar processos. Seja a arquivar processos. Porque o palhaço é só ruído de fundo. Pagam-lhe para ser isso com fundos públicos. E ele vende-se por isso. Por qualquer preço.
O palhaço é cobarde. É um cobarde impiedoso. É sempre desalmado quando espuma ofensas ou quando tapa a cara e ataca agricultores. Depois diz que não fez nada. Ou pede desculpa.
O palhaço não tem vergonha.
O palhaço está em comissões que tiram conclusões. Depois diz que não concluiu. E esconde-se atrás dos outros vociferando insultos.
O palhaço porta-se como um labrego no Parlamento, como um boçal nos conselhos de administração e é grosseiro nas entrevistas.
O palhaço está nas escolas a ensinar palhaçadas. E nos tribunais. Também.
O palhaço não tem género. Por isso, para ele, o género não conta. Tem o género que o mandam ter. Ou que lhe convém. Por isso pode casar com qualquer género. E fingir que tem género. Ou que não o tem.
O palhaço faz mal orçamentos. E depois rectifica-os. E diz que não dá dinheiro para desvarios. E depois dá. Porque o mandaram dar. E o palhaço cumpre. E o palhaço nacionaliza bancos e fica com o dinheiro dos depositantes. Mas deixa depositantes na rua. Sem dinheiro. A fazerem figura de palhaços pobres.
O palhaço rouba. Dinheiro público. E quando se vê que roubou, quer que se diga que não roubou. Quer que se finja que não se viu nada. Depois diz que quem viu o insulta. Porque viu o que não devia ver.
O palhaço é ruído de fundo que há-de acabar como todo o mal. Mas antes ainda vai viabilizar orçamentos e centros comerciais em cima de reservas da natureza, ocupar bancos e construir comboios que ninguém quer. Vai destruir estádios que construiu e que afinal ninguém queria. E vai fazer muito barulho com as suas pandeiretas digitais saracoteando-se em palhaçadas por comissões parlamentares, comarcas, ordens, jornais, gabinetes e presidências, conselhos e igrejas, escolas e asilos, roubando e violando porque acha que o pode fazer. Porque acha que é regimental e normal agredir violar e roubar. E com isto o palhaço tem vindo a crescer e a ocupar espaço e a perder cada vez mais vergonha.
O palhaço é inimputável. Porque não lhe tem acontecido nada desde que conseguiu uma passagem administrativa ou aprendeu o inglês dos técnicos e se tornou político.
Este é o país do palhaço.
Nós é que estamos a mais. E continuaremos a mais enquanto o deixarmos cá estar. A escolha é simples... Ou nós, ou o palhaço.

Texto: Mário Crespo.

13/04/2011

The Last Rose of Summer!

«Há pessoas que choram por saber que as rosas têm espinho,
Há outras que sorriem por saber que os espinhos têm rosas!»
Machado de Assis


11/04/2011

A LINGUA, A PALAVRA

IMAGEM DA INTERNET

 Há um poder tão incrível que exerce um forte domínio sobre tudo que fazemos e somos.
 E o que é mais fascinante: esse poder está em nossas mãos, apto a ser controlado pela forma como agimos...

- A língua é um prato delicioso...
 "Não há nada pior que a língua;
Não há nada melhor que a língua"
Depende do modo que a usamos...

Com a língua que falamos reunimos pessoas, dizemos meu Deus, oramos, cantamos, dizemos eu te amo...
É com a palavra que pedimos água...
dizemos mamãe, fazemos amigos, perdoamos...
Também é com a palavra que condenamos, separamos, provocamos intrigas e ciúmes, blasfemamos.
É com ela que expulsamos, isolamos, enganamos nosso irmão e xingamos.
Ouço a voz do meu pai:
-
Cuidado com o que fala...
- cale a boca, não diga isso; tem certeza do que está dizendo?
... têm a língua maior que a boca, menina!
 cuidado com as palavras, palavras ditas não tem volta!
-Sabe por que temos dois ouvidos e só uma boca?
- É para ouvir mais e falar menos, me dizia... 
Mais tarde vim a entender suas palavras!
Muitos males têm sido causados por uma só palavra ou frase proferida .
Diz um ditado que: “falar é prata, calar é ouro”.
Palavras ferem, matam, magoam, semeiam dúvidas, fazem pecar, geram ódio...
e muitas vezes, quem diz o que quer, ouve o que não quer.
Uma palavra, uma frase, podem doer mais que a dor física. A dor física pode cessar com um medicamento, mas a dor provocada por uma palavra ou frase, esta muitas vezes nem o tempo apaga, e, quando apagada, costuma deixar cicatrizes.
Que possamos usar nossa língua para dizer o quanto amamos nossos entes queridos
e amigos;
para perdoar a quem nos ofende,
para pedir perdão a quem ofendemos,
para oferecer ajuda aos necessitados,
para elogiar,
para ensinar,
para proclamar a paz,
para repelir a guerra,
as fofocas, as intrigas, a inveja, a maledicência...
 Que tal usar as palavras para trazer amor e alegria às pessoas que estão ao nosso redor?
Ajudando-as, confortando-as, fazendo-as sorrir!!!
Todo o dia declare o que deseja da vida.
Diga também:  sob todos os pontos de vista, vou cada vez melhor!


FlashMob Teste Ao Ser Humano

Num centro comercial na França, uma garrafa de plástico é deixada propositadamente no chão, para testar quantas pessoas a vão colocar no caixote do lixo.
Dá que pensar !

10/04/2011

O grito da terra

“ Envenenar a Terra, é o mesmo que envenenar a placenta, que está alimentando o teu filho”.
 

Os 10 Mitos da Lingua portuguesa


Depois de desbaratada a herança... a mendicidade

PARA REFLEXÃO!

Acabei de receber, curiosamente dum bom amigo residente no estrangeiro, esta peça com informação deveras interessante, que não posso deixar de divulgar... Desejo a todos um bom e soalheiro fim-de-semana SP Os discursos de Sócrates, as fontes de inspiração e nova palavra no dicionário da língua portuguesa: SOCRATEAR


Fontes de Inspiração



http://www.youtube.com/watch?v=c9FiPaSdiL0



Versão Sócrates


http://www.youtube.com/watch?v=maUgSAFyLoE


http://www.youtube.com/watch?v=Z7DY4G4QQPU

09/04/2011

CONTRA PREOCUPAÇÕES E TRAGÉDIAS...

Caros colegas e visitantes
Vamos amenizar nosso fim de semana
Ja sorriu hoje?
Sorria agora...

Haroldo tirou o papel do bolso, conferiu a anotação e perguntou à balconista:
- Moça, vocês têm pendrive?
- Temos, sim.
- O que é pendrive? Pode me esclarecer? Meu filho me pediu para comprar um.
- Bom, pendrive é um aparelho em que o senhor salva tudo o que tem no computador.
- Ah, como um disquete...
- Não.. No pendrive o senhor pode salvar textos, imagens e filmes. O disquete, que nem existe mais, só salva texto.
- Ah, tá bom. Vou querer.
- Quantos giga?
- Hein?
- De quantos giga o senhor quer o seu pendrive?
- O que é giga?
- É o tamanho do pen.
- Ah, tá. Eu queria um pequeno, que dê para levar no bolso sem fazer muito volume.
- Todos são pequenos, senhor. O tamanho, aí, é a quantidade de coisas que ele pode arquivar.
- Ah, tá. E quantos tamanhos têm?
Dois, quatro, oito, dezesseis giga...
- Hmmmm, meu filho não falou quantos giga queria.
- Neste caso, o melhor é levar o maior.
- Sim, eu acho que sim. Quanto custa?
- Bem, o preço varia conforme o tamanho. A sua entrada é USB?
- Como?
- É que para acoplar o pen no computador, tem que ter uma entrada compatível.
- USB não é a potência do ar condicionado?
- Não, aquilo é BTU.
- Ah! É isso mesmo. Confundi as iniciais. Bom, sei lá se a minha entrada é USB.
- USB é assim ó: com dentinhos que se encaixam nos buraquinhos do computador. O outro tipo é este, o P2, mais tradicional, o senhor só tem que enfiar o pino no buraco redondo. O seu computador é novo ou velho? Se for novo é USB, se for velho é P2.
- Acho que o meu tem uns dois anos. O anterior ainda era com disquete. Lembra do disquete?  Quadradinho, preto, fácil de carregar, quase não tinha peso. O meu primeiro computador funcionava com aqueles disquetes do tipo bolacha, grandões e quadrados. Era bem mais simples, não acha?
- Os de hoje nem têm mais entrada para disquete.. Ou é CD ou pendrive.
- Que coisa! Bem, não sei o que fazer. Acho melhor perguntar ao meu filho.
- Quem sabe o senhor liga pra ele?
- Bem que eu gostaria, mas meu celular é novo, tem tanta coisa nele que ainda não aprendi a discar. - Deixa eu ver. Poxa, um Smarthphone! Este é bom mesmo! Tem Bluetooth, woofle, brufle, trifle, banda larga, teclado touchpad, câmera fotográfica, flash, filmadora, radio AM/FM, TV digital, dá pra mandar e receber e-mail, torpedo direcional, micro-ondas e conexão wireless....
- Blu... Blu... Blutufe? E micro-ondas? Dá prá cozinhar com ele?
- Não senhor. Assim o senhor me faz rir. É que ele funciona no sub-padrão, por isso é muito mais rápido.
- Pra que serve esse tal de blutufe?
- É para um celular comunicar com outro, sem fio.
- Que maravilha! Essa é uma grande novidade! Mas os celulares já não se comunicam com os outros sem usar fio?
Nunca precisei fio para ligar para outro celular. Fio em celular, que eu saiba, é apenas para carregar a bateria...
- Não, já vi que o senhor não entende nada, mesmo. Com o Bluetooth o senhor passa os dados do seu celular para outro, sem usar fio. Lista de telefones, por exemplo.
- Ah, e antes precisava fio?
- Não, tinha que trocar o chip.
- Hein? Ah, sim, o chip. E hoje não precisa mais chip...
- Precisa, sim, mas o Bluetooth é bem melhor.
- Legal esse negócio do chip. O meu celular tem chip?
- Momentinho... Deixa eu ver... Sim, tem chip.
- E faço o quê, com o chip?
- Se o senhor quiser trocar de operadora, portabilidade, o senhor sabe.
- Sei, sim, portabilidade, não é? Claro que sei. Não ia saber uma coisa dessas, tão simples? Imagino, então que para ligar tudo isso, no meu celular, depois de fazer um curso de dois meses, eu só preciso clicar nuns duzentos botões...
- Nããão! É tudo muito simples, o senhor logo apreende. Quer ligar para o seu filho? Anote aqui o número dele. Isso. Agora é só teclar, um momentinho, e apertar no botão verde... pronto, está chamando.
Haroldo segura o celular com a ponta dos dedos, temendo ser levado pelos ares, para um outro planeta:
- Oi filhão, é o papai. Sim. Me diz, filho, o seu pen drive é de quantos... Como é mesmo o nome? Ah, obrigado, quantos giga? Quatro giga está bom? Ótimo. E tem outra coisa, o que era mesmo? Nossa conexão é USB? É? Que loucura. Então tá, filho, papai está comprando o teu pen drive. De noite eu levo para casa.
- Que idade tem seu filho?
- Vai fazer dez em março.
- Que gracinha...
- É isso moça, vou levar um de quatro giga, com conexão USB.
- Certo, senhor. Quer para presente?
Mais tarde, no escritório, examinou o pendrive, um minúsculo objeto, menor do que um isqueiro, capaz de gravar filmes! Onde iremos parar? Olha, com receio, para o celular sobre a mesa. "Máquina infernal", pensa. Tudo o que ele quer é um telefone, para discar e receber chamadas. E tem, nas mãos, um equipamento sofisticado, tão complexo que ninguém que não seja especialista ou tenha a infelicidade de ter mais de quarenta, saberá compreender.
Em casa, ele entrega o pen drive ao filho e pede para ver como funciona. O garoto insere o aparelho e na tela abre-se uma janela. Em seguida, com o mouse, abre uma página da internet, em inglês. Seleciona umas palavras e um 'heavy metal' infernal invade o quarto e os ouvidos de Haroldo. Um outro clique e, quando a música termina, o garoto diz:
- Pronto, pai, baixei a música. Agora eu levo o pendrive para qualquer lugar e onde tiver uma entrada USB eu posso ouvir a música. No meu celular, por exemplo.
- Teu celular tem entrada USB?
- É lógico. O teu também tem.
- É? Quer dizer que eu posso gravar músicas num pen drive e ouvir pelo celular?
- Se o senhor não quiser baixar direto da internet...
Naquela noite, antes de dormir, deu um beijo em Clarinha e disse:
- Sabe que eu tenho Blutufe?
- Como é que é?
- Blutufe. Não vai me dizer que não sabe o que é?
- Não enche, Haroldo, deixa eu dormir.
- Meu bem, lembra como era boa a vida, quando telefone era telefone, gravador era gravador, toca-discos tocava discos e a gente só tinha que apertar um botão, para as coisas funcionarem?
- Claro que lembro, Haroldo. Hoje é bem melhor, né?
- Várias coisas numa só, até Blutufe você tem. E conexão USB também.
- Que ótimo, Haroldo, meus parabéns.
- Clarinha, com tanta tecnologia a gente envelhece cada vez mais rápido. Fico doente de pensar em quanta coisa existe, por aí, que nunca vou usar.
- Ué? Por quê?
- Porque eu recém tinha aprendido a usar computador e celular e tudo o que sei já está superado.
- Por falar nisso temos que trocar nossa televisão.
- Ué? A nossa estragou?
- Não. Mas a nossa não tem HD, tecla SAP, slowmotion e reset.
- Tudo isso?
- Tudo.
- A nova vai ter blutufe?
- Boa noite, Haroldo, vai dormir que eu não aguento mais...

(autor desconhecido)

Governo espectador

BOA NOTÍCIA DE ÚLTIMA HORA

JOSÉ SOCRATES GARANTE QUE TUDO FARÁ PARA QUE A NUVEM RADIOACTIVA PROVENIENTE DO JAPÃO NÃO ENTRE EM PORTUGAL.

ACASO ISSO ACONTEÇA, SERÁ POR CULPA DO PSD.


A parte final desta «notícia» que recebi por e-mail suscitou as seguintes interrogações: Nos últimos tempos aconteceu muita desgraça neste País, de que os cidadãos mais pobres foram os mais lesados. O primeiro-ministro não assume a mínima responsabilidade, a mínima culpa daquilo que tem acontecido.

Trata-se de uma atitude muito estranha que conduz à interrogação: Afinal o que andou a fazer o governo além de aumentar as despesas, de distribuir funções como pretexto para dar salários aos seus «boys» e «girls»? Porque se limitou a ser apenas espectador dos «crimes» da oposição e do seu maior partido? Porque deixou que esses «crimes» levassem a melhor?

Há coisas que transcendem o entendimento de cidadãos medianamente inteligentes. Há patologias que ainda não foram bem diagnosticadas, talvez por os psiquiatras não conseguirem voar até à estratosfera onde pairam os pacientes.

Imagem do Google

08/04/2011

A melhor do Ano...

Sócrates foi considerado o melhor sogro de sempre... ...deixou tudo à nora !!!

Fragilidade da vida actual


Duas notícias de ontem e hoje colocam em evidência a fragilidade da vida actual proveniente da dependência de tecnologias que, por terem evoluído rapidamente, carecem de segurança e de alternativas automáticas.

Metade da Venezuela ficou ontem sem energia devido a uma falha eléctrica, numa das linhas de maior capacidade. Chegou a ser necessário retirar os passageiros das carruagens de Metro que ficaram paradas nos túneis, na capital.

Em Caracas, as ruas transformavam-se num longo estacionamento, devido ao não funcionamento dos semáforos e às tentativas dos condutores em passar nos cruzamentos todos ao mesmo tempo.

Outra notícia informa que na Geórgia, no início da semana passada (28Mar) uma idosa cortou o fornecimento de internet do seu país e da vizinha Arménia. Quando procurava lixo reciclável num amontoado de sucata, e escavava para encontrar cobre enterrado, encontrou um cabo que decidiu cortar. Mas este cabo,de fibra óptica,era responsável pela transmissão de sinal de rede entre os dois países, tendo deixado ambos sem acesso à internet durante cinco horas, e afetando também algumas zonas do Azerbeijão.

Isto faz pensar que, há menos de um século, a vida era muito mais simples e independente das tecnologias. Poucas aldeias portuguesas tinham electricidade. Nunca se corria o risco de ficar às escuras, porque as velas, os candeeiros de petróleo, de azeite, e mais tarde de carbureto (hidróxido de cálcio, carbeto de cálcio, CaC2, que com a água produzia acetileno) nunca nos deixavam desamparados. Em cada lar havia vários candeeiros e só por grande descuido acabaria o combustível em todos ao mesmo tempo, sem haver uma pequena reserva na despensa.  Isto mostra-nos como as tecnologias transformaram profundamente as vidas dos povos, dando mais comodidae, embora não tenham sido garantidas medidas eficazes de segurança que evitem os inconvenientes de quebras de funcionamento. Hoje a falta de electricidade ou de Internet fazem parar muitos serviços essenciais, com prejuízos difíceis de calcular.

Imagem do Google

PS a olhar para o umbigo


Não há rosas sem espinhos e tudo tem aspectos melhores e piores, como ressalta da notícia Ordem para calar críticas ao líder de que aconselho a leitura para melhor se compreenderem as reflexões que se seguem.

Uma instituição, um grupo, seja desportivo ou político, deve ter espírito de equipa, tendo em mira um objectivo. Isso é importante. O PS não quer ser como o PSD que, desde que deixou de governar, já escolheu e apeou quase meia dúzia de líderes. Mas levar essa preocupação ao extremo de calar todas as críticas, mesmo que positivas com propostas construtivas e inovadoras, já não parece um gesto racional de preparação do futuro do partido.

O culto da personalidade não dá resultados perpétuos, como se viu, por exemplo, com Mao Tse Tung, apesar da táctica da «Grande Marcha» e do seu livrinho vermelho. Por outro lado, a unanimidade nem sempre é garantia de boas decisões, como se viu na votação da lei do financiamento dos partidos e na da lei da rolha.

Mas isso é um problema interno que eles terão que resolver. Porém, a notícia apresenta um aspecto lastimável que é o de evidenciar que o PS não está a olhar pela positiva para um objectivo essencial, o de apresentar ao País propostas para desenvolver Portugal de forma a cá poderem viver com prosperidade as crianças que hoje dão os primeiros passos, sem terem de ir realizar a sua vida no estrangeiro.

Em vez de objectivo nacional, circunscrevem-se a objectivo partidário de ganhar o campeonato a olhar para as canelas do adversário, a passar-lhe rasteiras. É a pura luta pelo poder para continuar a distribuir empregos (melhor dizendo, salários e mordomias) aos amigos, em prejuízo dos contribuintes.

É deprimente ver a principal preocupação do PS ser colocar «todos os notáveis a falar a uma só voz nas críticas ao principal partido da oposição». Para um independente, apartidário, esta intenção é anti-patriótica, porque ignora, subalterniza, o interesse nacional, o País dos portugueses.

Felizmente, para Portugal e para o PS, surgem algumas (embora poucas) vozes de pessoas que recusam ser ovelhas abúlicas, como José Luís Carneiro, presidente da Câmara de Baião, que disse que "afrontar o PSD poderá dificultar inevitáveis negociações futuras, independentemente de quem sair vencedor das próximas legislativas", e se manifestou favorável à demissão de José Sócrates da liderança do partido em caso de derrota nas legislativas. "Se fosse eu, era o que faria. No entanto, estamos na luta com o claro objectivo de fazer com que ele volte a vencer".

Imagem do Google

Um Abril Novo



SE ABRIL FICAR DISTANTE,
DESTA TERRA E DESTE POVO,
A NOSSA FORÇA É BASTANTE
PRA FAZER UM ABRIL NOVO!

E NÃO HÁ COISA MAIS PURA
DO QUE DIZER A VERDADE

Recebido por e-mail

Brincando dizem-se Verdades...

Dizem os Americanos: "We have Barack Obama, Stevie Wonder, Bob Hope, and Johnny Cash." Respondem os Portugueses: "We have José Socrates, no wonder, no hope, and no cash.

07/04/2011

POBREZA!!!



A POBREZA ENVERGONHADA PODE ESTAR AO NOSSO LADO!... ENQUANTO ALGUNS GASTAM À TRIPA FORRA!

O Diário do Professor Arnaldo - A fome nas escolas

Publicado em 19 de Novembro de 2010 por Arnaldo Antunes

Ontem, uma mãe lavada em lágrimas veio ter comigo à porta da escola. Que não tinha um tostão em casa, ela e o marido estão desempregados e, até ao fim do mês, tem 2 litros de leite e meia dúzia de batatas para dar aos dois filhos. Acontece que o mais velho é meu aluno. Anda no 7.º ano, tem 12 anos mas, pela estrutura física, dir-se-ia que não tem mais de 10.

Como é óbvio, fiquei chocado. Ainda lhe disse que não sou o Director de Turma do miúdo e que não podia fazer nada, a não ser alertar quem de direito, mas ela também não queria nada a não ser desabafar. De vez em quando, dão-lhe dois ou três pães na padaria lá da beira, que ela distribui conforme pode para que os miúdos não vão de estômago vazio para a escola.

Quando está completamente desesperada, como nos últimos dias, ganha coragem e recorre à instituição daqui da vila - oferecem refeições quentes aos mais necessitados. De resto, não conta a ninguém a situação em que vive, nem mesmo aos vizinhos, porque tem vergonha. Se existe pobreza envergonhada, aqui está ela em toda a sua plenitude. Sabe que pode contar com a escola. Os miúdos têm ambos Escalão A, porque o desemprego já se prolonga há mais de um ano (quem quer duas pessoas com 45 anos de idade e habilitações ao nível da 4ª classe?). Dão-lhes o pequeno-almoço na escola e dão-lhes o almoço e o lanche. O pior é à noite e sobretudo ao fim-de-semana. Quantas vezes aquelas duas crianças foram para a cama com meio copo de leite no estômago, misturado com o sal das suas lágrimas...

Sem saber o que dizer, segurei-a pela mão e meti-lhe 10 euros no bolso. Começou por recusar, mas aceitou emocionada. Despediu-se a chorar, dizendo que tinha vindo ter comigo apenas por causa da mensagem que eu enviara na caderneta. Onde eu dizia, de forma dura, que «o seu educando não está minimamente concentrado nas aulas e, não raras vezes, deita a cabeça no tampo da mesma como se estivesse a dormir». Aí, já não respondi.

Senti-me culpado. Muito culpado por nunca ter reparado nesta situação dramática. Mas com 8 turmas e quase 200 alunos, como podia ter reparado? É este o Portugal de sucesso dos nossos governantes. É este o Portugal dos nossos filhos. É este o Portugal de sucesso e orgulho do Sócrates!!!!

Divulguem e não se cansem de divulgar por esse mundo fora.....Não se calem.....Pode ser que chegue à assembleia da República das Bananas. Perguntem ao Sócrates e aos boys se têm passado muita fome e quem é que lhes paga a gasolina e os fatos comprados em Nova Iorque!