30/11/2012

SIMPATIA E EMPATIA


Geralmente imaginamos que tanto a simpatia quanto a empatia possuem o mesmo significado.

Isto não é verdade!
A simpatia é comumente confundida com carisma.
As pessoas dizem que alguém é simpático quando esta pessoa é agradável, admirável, sorridente. Na verdade, uma pessoa é simpática quando ela consegue compreender e identificar os sentimentos e as emoções, positivos ou negativos, das outras pessoas. Ser simpático é uma forma de se relacionar com as outras pessoas. É uma capacidade que esta ligada ao encontro, ao primeiro momento, quando percebermos os sentimentos das outras pessoas.
A empatia, podemos dizer que é uma capacidade de percepção “mais profunda” dos sentimentos das outras pessoas do que percebemos quando somos simpáticos.
É a capacidade de perceber o que se passa no íntimo das pessoas.
A empatia exige mais do que somente reconhecer o estado emocional do outro.
Nos traz a capacidade de “pensar como a outra pessoa pensaria”, de “sentir como o outro sentiria”, e, principalmente “enxergar as situações e sentimentos como exatamente a outra pessoas vivencia”.
Ao desenvolvermos a empatia em nós, conseguimos ter o real entendimento, a compreensão das idéias, dos sentimentos, das motivações e intenções dos outros.
Pensar de forma empática significa perceber a realidade do que é importante, significativo e sentido pelo outro. Só tendo a empatia desenvolvida conseguiremos entender realmente o que e como o outro está se sentindo ou pensando. Conseguindo perceber esta diferença não ficamos amarrados em préconceitos, conseguiremos saber que algo que não é importante para mim, pode ser extremamente importante para o outro.
Não tendo a empatia desenvolvida nos limita, nos faz permanecer pensando o mundo e entendendo as pessoas de forma unilateral, concentricamente, não tendo idéia e noção de que existem diferentes formas de pensar, sentir, do que as pessoas elegem como importante e significativo em suas vidas.
A empatia nos permite “vivenciar”, de uma outra forma, experiências de outras pessoas e assim aprender com elas, fazendo com que cresçamos nos tornando pessoas melhores, mais inteligentes percebendo que nem tudo é da forma que EU penso ou sinto.
Faça essa experiência, tente se tornar mais empático com as pessoas e assim você começará a perceber como temos muito o que aprender com as experiências delas!
E lembre-se: nem tudo é da forma como EU quero ou acredito ser o melhor, o outro pode ser diferente de você e nem por isto estar errado.

texto de psicologia e imagem da net...

RESILIÊNCIA - Susana Custódio

A HORA DA PARTIDA - Eugénio de Sá

DOLOROSA INTIMIDADE - Eugénio de Sá

29/11/2012

Verdi. La Traviata

O TAMANHO DAS PESSOAS



                                                                                                 Shakespeare
O tamanho das pessoas varia conforme o seu grau de envolvimento na vida.
Uma pessoa é grande para você, quando fala do que leu e viveu.
Quando trata você com carinho e respeito, quando olha nos olhos e sorri destravado.
É pequena para você quando só pensa em si mesma, quando se comporta de uma maneira pouco gentil, quando fracassa justamente no momento em que teria que demonstrar
o que há de mais importante entre duas pessoas:
A amizade; o Respeito; o Carinho; o Zelo; e até mesmo o Amor.
Uma pessoa é gigante para você quando se interessa pela sua vida,
Quando busca alternativas para o seu crescimento.
Quando sonha junto com você.
É pequena quando se desvia do assunto.
Uma pessoa é grande quando perdoa, quando compreende,quando se coloca no lugar do outro,quando age não de acordo com o que esperam dela, mas de acordo com o que espera de si mesma.
Uma pessoa é pequena quando se deixa reger por comportamentos clichês...
Uma mesma pessoa pode aparentar grandeza ou miudeza dentro do relacionamento,
e... pode crescer ou decrescer num espaço de poucas semanas.
Uma decepção pode diminuir o tamanho de um amor que parecia ser grande...
...Uma ausência pode aumentar o tamanho de um amor que parecia ser ínfimo.
É difícil conviver com essa elasticidade: as pessoas se agigantam e se encolhem aos nossos olhos.
NOSSO JULGAMENTO é feito, não através de centímetros ou metros, mas de ações e reações, de experiências e frustrações.
Uma pessoa é única ao estender a mão, e ao recolhê-la, inesperadamente, se torna apenas mais uma.
O egoísmo unifica os insignificantes...

Não é a altura, nem o peso, nem os músculos que tornam uma pessoa grande...
                 ...É  A SUA SENSIBILIDADE, SEM TAMANHO".

27/11/2012

O RIO E O OCEANO



                                                    Osho
Diz-se que, mesmo antes de um rio cair no oceano,
ele treme de medo.
Olha para trás, para toda a jornada, os cumes, as montanhas,
o longo caminho sinuoso através das florestas, através dos povoados,
e vê à sua frente um oceano tão vasto
que entrar nele nada mais é do que desaparecer para sempre.
Mas não há outra maneira. O rio não pode voltar.
Ninguém pode voltar.Voltar é impossível na existência.
Você pode apenas ir em frente.
O rio precisa se arriscar e entrar no oceano.
E somente quando ele entra no oceano é que o medo desaparece.
Porque apenas então o rio saberá que não se trata
de desaparecer no oceano, mas tornar-se oceano.
Por um lado é desaparecimento e por outro lado é renascimento.
Assim somos nós.
Só podemos ir em frente e arriscar.
Coragem ! Avance firme e torne-se Oceano!

24/11/2012

Aragon Hota. Igor Moiseev's Ballet

Tango dançado com rigor



A posição da mão é que determina quem conduz quem , já que ambos são homens.
No início do século XX, o Tango era dançado entre homens, como é o Sirtaki, dança tradicional grega.
Era vergonhoso para uma mulher ter essa oportunidade.
Levou mais de 20 anos até que o TANGO fosse dançado com uma mulher.
Este vídeo é uma obra de arte.
O estilo é uma pequena jóia ...
Observem a mudança de mãos, que decide quem conduz quem...

20/11/2012

DESAFIOS





                                                                         isabel martins,
                                                                                      2012-11-20

O primeiro desafio
começa logo ao nascer,
depois do longo percurso
da vida até aí manter,
às vezes em arriscadas
gravidezes de risco,
o nascer é o desafio
que se ganha pr´a viver.

Sucessivos desafios
logo aí se vão criando,
o comer, o descansar,
outras funções confirmando.

Um desafio principal
na continuação do crescer,
é o primeiro passo a dar,
e o dedo conforto esquecer.

Desafios bem diversos
continuam a nascer,
a fralda ter de deixar,
e autonomia a comer.

Então depois da aprendizagem,
muitos novos há a vencer,
continuados na vida
obstáculos a aparecer.

Desafios nos exames,
nas relações pessoais,
em doenças inexplicáveis,
mas todos eles reais.

Aqui não há imaginação,
não há como lhes fugir,
coragem, determinação,
são precisas p´ra reagir.

Desafio numa relação,
com o filho, amigo, companheiro,
só com amor e doação
se consegue manter como verdadeiro.

Desafio na amizade,
tantas vezes posta à prova,
que persiste na verdade,
mesmo longe, cria raízes, renova.

Desafio no trabalho,
apesar de tudo fazer,
com o coração e a calma,
alguém tem que desdizer.

Desafio no desporto,
os limites a ultrapassar,
pelo próprio ou pela equipa,
o fim é sempre ganhar.

Desafio no dia a dia,
verdade, ternura, respeito,
p´ra manter o que se ama
nesta vida, por direito.

O desafio da morte,
nunguém está preparado,
só a fé e a esperança,
p´ra momento não desejado.

Então vivamos conscientes
os desafios no dia a dia,
e os problemas existentes,
desfazê-los com simpatia.

Mas também com consciência,
de que o tempo está a passar,
se o desafio recusarmos,
podemos não o ganhar.

HOMENAGEM Á NOSSA COLEGA E AMIGA...

15/11/2012

PORTUGAL EM BELEZA ASTRONÓMICA.



Aprecie o vídeo de promoção do livro "AstroFotografia - Imagens à luz das estrelas" de Miguel Claro.
 Através da técnica "Time Lapse Photography", vemos dezenas de imagens, reunindo um trabalho do astro-fotógrafo ao longo do últimos anos. São várias dezenas de horas de exposições fotográficas nos cenários nocturnos mais incríveis e idílicos de Portugal, num cenário onde Céu e Terra são indissociáveis e onde a fotografia ganha vida com imagens captadas à luz das estrelas.



fonte: INTERNET PARA TODOS

14/11/2012

Equidade fiscal




Era uma vez dez amigos que se reuniam todos os dias numa cervejaria para beber e a factura era sempre de 100 euros. Solidários, e aplicando a teoria da equidade fiscal, resolveram o seguinte:
- os quatro amigos mais pobres não pagariam nada;
- o quinto pagaria 1 euro;
- o sexto pagaria 3;
- o sétimo pagaria 7;
- o oitavo pagaria 12;
- o nono pagaria 18;
- e o décimo, o mais rico, pagaria 59 euros.

Satisfeitos, continuaram a juntar-se e a beber, até ao dia em que o dono da cervejaria, atendendo à fidelidade dos clientes,
resolveu fazer-lhes um desconto de 20 euros, reduzindo assim a factura para 80 euros. Como dividir os 20 euros por todos?

Decidiram então continuar com a teoria da equidade fiscal, dividindo os 20 euros igualmente pelos 6 que pagavam, cabendo 3,33 euros a cada um. Depressa verificaram que o quinto e sexto amigos ainda receberia para beber.

Gerada alguma discussão, o dono da cervejaria propôs a seguinte modalidade que começou por ser aceite:
- os cinco amigos mais pobres não pagariam nada;
- o sexto pagaria 2 euros, em vez de 3, poupança de 33%;
- o sétimo pagaria 5, em vez de 7, poupança de 28%;
- o oitavo pagaria 9, em vez de 12, poupança de 25%;
- o nono pagaria 15 euros, em vez de 18.
- o décimo, o mais rico, pagaria 49 euros, em vez de 59 euros, poupança de16%.
Cada um dos seis ficava melhor do que antes e continuaram a beber.

No entanto, à saída da cervejaria, começaram a comparar as poupanças.
-Eu apenas poupei 1 euro, disse o sexto amigo, enquanto tu, apontando para o décimo, poupaste 10!... Não é justo que tenhas poupado 10 vezes mais...
- E eu apenas poupei 2 euros, disse o sétimo amigo, enquanto tu, apontando para o décimo, poupaste 10!... Não é justo que tenhas poupado 5 vezes mais!...
E os 9 em uníssono gritaram que praticamente nada pouparam com o desconto do dono da cervejaria.

"Deixámo-nos explorar pelo sistema e o sistema explora os pobres", disseram. E rodearam o amigo rico e maltrataram-no por os explorar.

No dia seguinte, o ex-amigo rico "emigrou" para outra cervejaria e não compareceu, deixando os nove amigos a beber a dose do costume. Mas quando chegou a altura do pagamento, verificaram que só tinham 31euros, que não dava sequer para pagar metade da factura... Aí está o sistema de impostos e a equidade fiscal. Os que pagam taxas mais elevadas fartam-se e vão começar a beber noutra cervejaria, noutro país, onde a atmosfera seja mais amigável!..."

[David R. Kamerschen, Ph.D. - Professor of Economics, University of Georgia)



12/11/2012

Reclusos de Viseu dão lição de solidariedade

Segundo a notícia Solidariedade dos reclusos de Viseu alimenta cantinas sociais da cidade, o Estabelecimento Prisional do Campo, em Viseu funciona num edifício dos anos 50, foi inaugurado em 1960 e serviu inicialmente como casa de correcção para meninas. A Instituição dispõe de uma quinta com seis hectares, com um caseiro, Alberto Nicolau, desde 1978, que é o responsável por ensinar os reclusos a trabalhar a terra.

Este emprego útil dos reclusos constitui um procedimento que a actual direcção do estabelecimento prisional vem aplicando desde a sua tomada de posse, em 2003. Miguel Alves, o director, assume-se um defensor do "trabalho dentro dos estabelecimentos prisionais", que considera um factor de reinserção essencial. Este Estabelecimento constitui uma cadeia de regime aberto, com apenas 21 reclusos e seis guardas.

"Quem quiser vir para este estabelecimento tem de fazer uma espécie de contrato, com quatro cláusulas:
- ser responsável e estar disponível para fazer tudo o que for necessário;
- ter um comportamento exemplar;
- estar consciente de que pode ou não ganhar dinheiro;
- e aceitar apenas visitas aos fins-de-semana." Diz o director.

Nesta cadeia não há muros altos e os guardas prisionais são apenas seis. "Cada recluso sabe que esta é uma oportunidade que lhe está a ser dada, para, no futuro, ter uma vida mais qualificada", salienta o director. Para Miguel Alves, o modelo seguido nesta cadeia pretende incutir a noção de que os reclusos "podem ser úteis". "Aqui, são. E queremos que continuem a sê-lo no resto das suas vidas." Este caso dissipa o aspecto de punição e realça o de recuperação e preparação dos reclusos para a vida futura com dignidade e serviço ao País e aos portugueses. É um exemplo a seguir.

Os reclusos que trabalham a terra constituem um grupo ou brigada que tem como missão tratar da quinta, isto é, de limpar e amanhar o terreno para a sementeira, plantar, cuidar e colher os produtos hortícolas destinados a consumo da Instituição, venda a particulares e uma boa parte acaba nas cozinhas dos refeitórios sociais do concelho de Viseu, e armazenar alguns dos alimentos. Além de acto de solidariedade, constitui um trabalho gratificante para homens que o encarceramento não "desumanizou".

A couve e a nabiça são dois legumes cuja colheita se faz por esta altura do ano. Nos últimos dias têm saído, em média, cerca de 60 quilos destes vegetais de cultura 100% biológica. Desde o início do ano, já foram distribuídas mais de duas toneladas de alimentos por instituições de solidariedade. A Cáritas, por exemplo, é uma das instituições que agradece a solidariedade dos reclusos.

Inserido na ideia de recuperação e inserção social dos reclusos pelo trabalho, este sistema abrange também a brigada de obras que recupera o edifício a necessitar de importantes trabalhos de manutenção e, para aproveitar as habilidades de marceneiro de um dos reclusos, dispõe também de uma oficina em que se dedica a restaurar móveis. O artífice diz que lhe abriram a porta para seguir o bom caminho e que o exemplo deste Estabelecimento Prisional deveria ser seguido por outras prisões porque dentro das cadeias há pessoas que são humanas e têm arte, sendo preciso saber aproveitá-las e dar-lhes oportunidades.


Imagem do PÚBLICO

Portugal para alemães conhecerem

08/11/2012

Uma verdadeira história de amor.

Schoep e John Unger


Esta imagem emocionante percorreu toda a Internet de forma viral: é difícil não sorrir perante esta foto. Nela, podemos ver um cão num repouso angelical, com a sua cabeça deitada sobre o ombro de um homem que com ele mergulha. O sorriso do homem complementa a paz e o contentamento do cão.
Se a imagem é de uma extraordinária beleza por si só, fica sem adjectivação possível quando se conhece a emocionante história que está por trás.

O cão chama-se Schoep. Já é velhinho, com uns bonitos 19 anos e vive com o seu dono, John Unger, desde que foi adotado com 8 meses de idade, numa associação de animais abandonados. Na associação, e perante o estado do então jovem Schoep, haviam fortes suspeitas de que o cão tinha sido espancado e Unger precisou de vários meses para ganhar a confiança do pequeno.

Durante vários anos foram felizes um com o outro, sobretudo depois de um divórcio atribulado de John, que levou a uma depressão e a uma quase tentativa de suicídio que, segundo ele, só não se concretizou precisamente devido a Schoep estar ao seu lado. Mas a vida também não foi meiga com o cachorro: sofre de artrite e displasia de anca, que lhe provocam bastantes dores e desconforto quando tem as patas no chão.

Por esse motivo, Schoep também estava a ter problemas em dormir: as dores não o deixavam estar tranquilo. John decidiu então começar a levar Schoep para o lago, com água temperada, para ver se a flutuação – não necessitando de fazer qualquer pressão sobre as articulações – o ajudavam a descansar. E Schoep rapidamente adormeceu, com uma tranquilidade que há muito procurava.

John fez então desses mergulhos uma rotina e por vezes chegam a ficar horas dentro de água para o pequeno dormir descansado. Para imortalizar o momento, e porque devido à idade avançada do cão não saber por quanto tempo mais poderá desfrutar da sua companhia, convidou a amiga Hannah Stonehouse Hudson, fotógrafa, para registar um desses mergulhos.

 A fotografia, em cima, não podia ter saído melhor: na manhã seguinte a ter sido publicada no Facebook, já tinha mais de 200 mil gostos e 116 mil partilhas. Websites, jornais, revistas e canais de televisão por todo o mundo difundiram a imagem, juntamente com a história e começaram a chover telefonemas e emails.

Entretanto, em mais uma visita ao veterinário, John trazia mais prescrição para mais analgésicos, de forma a tentar aliviar as dores do cão. Existiam tratamentos capazes de ajudar de forma muito mais eficaz Schoep, mas John simplesmente não tinha dinheiro para os pagar, ascendendo a algumas centenas de euros por mês. A única linha que podia seguir era a de administrar analgésicos, enquanto fossem suficientes, e quando deixassem de o ser… era a hora de eutanasiar, hipótese já falada entre o veterinário e o dono.

Mas a fama repentina proporcionada pela fotografia, veio trazer uma nova luz à vida de Schoep. Doadores anónimos decidiram financiar o tratamento que Schoep necessitava e a verdade é que foram reunidos cerca de 25 mil dólares (à volta de 19 mil euros), que segundo o veterinário, permitem ajudar “30 ou 40 Schoeps”.

A melhor parte é que Schoep correspondeu da melhor maneira ao tratamento: melhorou consideravelmente, está mais ativo, flexível, contente, anda muito melhor, mais rápido e já consegue dormir durante a noite! Melhorias que até à pouco tempo pareciam impossíveis, e que trazem ao menino de 19 aninhos uma nova vida pela frente, mais tranquila, mais feliz :)


Fonte: Mundo dos Animais

07/11/2012

O POTE RACHADO



Eis um pouco de boas noticias. 
  Proverbio CHINES!

Uma senhora chinesa já idosa, carregava dois vasos grandes, cada um pendurado na ponta de uma madeira que se apoiava em seus ombros.

Um dos vasos tinha uma rachadura, e o outro era perfeito e sempre levava todo o seu conteudo de água

No fim do longo percurso o vaso defeituoso chegava sempre com metade do seu conteudo

E foi assim por dois longos anos, a senhora idosa levava para casa um vaso e meio de agua.

O vaso perfeito era orgulhoso, pois cumpria sempre a sua obrigaçao.

O vaso defeitoso ao contrário envergonhava-se da sua imperfeição; perdia sempre metade do seu conteudo.

Depois de dois anos, reconhecendo seu defeito durante um trajecto, falou com a senhora idosa:

“Sinto muito, que por causa do meu defeito perca metade do meu conteudo.”

A senhora idosa sorriu e disse: Já reparaste nas flores que estão do teu lado? Enquanto no outro lado não.

Isto porque eu sempre soube que em ti havia uma rachadura, então plantei sementes do teu lado e a cada dia que fazia este trajecto tu regavas as sementes.

Por dois anos recolhi estas maravilhosas flores para decorar a nossa mesa.

Sem ti e a tua maneira de ser, não seria possivel esta beleza para alegrar a nossa casa.

Cada um de nós tem o seu defeito particular…

Mas são as rachaduras e os defeitos que fazem as nossas vidas assim interassantes e gratificantes.

Devemos aceitar as pessoas como são, procurando ver nelas aquilo que têm de melhor.

(A tutti I miei amici “difettosi”, Abbiate una giornata meravigliosa .) A todos os meus amigos defeituosos”. 




01/11/2012

É TRISTE DIZER ADEUS!


FOTO DA NET 
"É triste dizer adeus, mas às vezes é necessário.
Não podemos prender a nós definitivamente as pessoas que
 amamos para suprir nossa necessidade de afeto. 
O amor que ama, aprende a libertar. 
Procuramos ganhar tempo para tudo na vida.
Mas a vida, quando chega no próprio limite, despede-se, e é esse último
adeus que é difícil de compreender e, mais ainda, aceitar.
Possuímos um conceito errado do amor.
Amar seria, no seu total significado, colocar a felicidade do outroacima de tudo, mas na realidade é a nossa felicidade que levamos em consideração.
Queremos os que amamos perto de nós porque isso nos completa, nos deixa bem e seguros.
E aceitar que nos deixem é a mais difícil de todas as coisas.
Não dizemos sempre que queremos partir antes de todos os que mamos?
Isso é para evitar nosso próprio sofrimento, nossa própria desolação.
É o amor na sua forma egoísta. 
Aceitar um adeus definitivo é uma luta. 
Se as perdas acontecem cedo demais ou de forma inesperada,
o sentimento de desamparo é muito maior e a dor mais prolongada.
É o incompreensível casando-se com o inaceitável e o tudorasgando a alma.
Essas dores poderão se acalmar, mas nunca se apagarão. 
Mas quando a vida chega ao final depois de primaveras eprimaveras e outonos e mais outonos, nada mais justo que o repouso e aceitar a partida é uma forma de dizer ao outro que o amamos, apesar da falta que vai fazer.
Não podemos prender as pessoas a nós para ter a oportunidade de dizer tudo o que queremos ou fazer tudo o que podemos por elas.
De qualquer forma, depois que se forem, sempre nos perguntaremos se
não poderíamos ter dito ou feito algo mais.
Mas essas questões são inúteis.
O amor que ama integralmente não quer ver o outro sofrer e ele abre mão dos próprios sentimentos para que o destino se cumpra, para que a vida siga seu curso. 
As dores do adeus são as mais profundas de todas. 
Mas elas também amenizam-se com o tempo e um dia, sem culpa, voltamos a sorrir, voltamos a abrir a janela e descobrimos novamente o arco-íris da vida.
Depois da tempestade descobrimos um dia novo e o sol brilha de maneira diferente.
E talvez seja assim que aprendemos a dar valor à vida,
aos que nos cercam; aprendemos a viver de forma a não ter arrependimentos depois e aproveitar ainda mais cada segundo vivido em companhia daqueles que nosso coração ama."

                         TEXTO DE  Letícia ThompsoN