31/01/2011

Sempre jovens ;-)

Vejam até ao fim vale a pena ;-)



Beijinhos

Para sair da crise -1

Não podemos resolver problemas usando o mesmo tipo de pensamento que usamos quando os criamos.
Incógnito

Insanidade é fazer a mesma coisa uma e outra vez esperando obter resultados diferentes
Albert Einstein

30/01/2011

"Positiva-mente": pequenos passos, grandes mudanças

Já pensou como pode ser mais positivo em relação aos outros? Como pode treinar-se para viver e ter um maior equilibro emocional? Como pode aumentar a sua confiança e ser capaz de resolver os problemas da sua vida? As psicólogas Catarina Rivero e Helena Águeda Marujo, autoras do livro "Positiva-mente", afirmam que basta dar pequenos passos para alcançar grandes mudanças.

Na realidade, o que nos faz aumentar as nossas emoções positivas, como a alegria, o contentamento, o amor, ou o que nos pode ajudar a descobrir mais sentido para o que somos e fazemos são mudanças e acções aparentemente simples, básicas, leves, sem complicações.

Alguns exemplos:

- Passar a listar diariamente as coisas boas que acontecem ao longo do dia;
- Substituir a linguagem crítica por uma linguagem positiva;
- Dedicar tempo aos amigos e às relações importantes da vida;
- Viver aceitando o passado, saboreando o presente e acreditando no futuro;
- Praticar intencionalmente actos de bondade;
- Usar pequenos grandes gestos pela sustentabilidade do planeta;

Nesta obra, as autoras, especialistas em Psicologia Positiva, convidam-nos, através de exercícios práticos e casos reais a pensar de forma diferente, a descobrir, no dia-a-dia as estratégicas que nos permitem viver de forma mais equilibrada e feliz.

Sobre as autoras:

Catarina Rivero
é psicóloga clínica pela Faculdade de Psicologia e Ciências de Educação da Universidade de Lisboa. Formou-se em Terapia Familiar pela Associação Portuguesa de Terapia Familiar e Comunitária (APTEFC). Master em Terapia Familiar e Sistemas da Faculdade de Medicina da Universidade de Sevilha.

Tem colaborado em vários artigos jornalísticos de revistas portuguesas e teve colaborações pontuais nos programas televisivos Sociedade Civil (RTP2), Mundo das Mulheres (SIC Mulher), Tardes da Júlia (TVI), Consultório (TVI24) e Luz Verde (AXN). Atualmente tem uma rubrica regular sobre Família - "Labirintos Familiares" - no programa Mais Mulher da SIC Mulher. Tem ainda colaborado pontualmente em programas do Rádio Clube Português.

Helena Águeda Marujo é professora da Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa. Mais recentemente lecionou no Mestrado em Educação, área de Pedagogia Social, da Universidade Católica Portuguesa, e coordenou, durante dois anos, a pós-graduação em Estudos e Intervenções com Famílias da Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade de Lisboa. Doutorada em Psicologia por esta mesma Faculdade, foi Visiting Researcher na Universidade de Massachusetts.

Foi colaboradora residente semanal durante 3 anos no programa da RTP2, Sociedade Civil, com uma rubrica de Bem-estar/Notícias Positivas, e colaboradora pontual da revista Inovar.te. Tem ainda colaborado com a Revista IMMagazine.

Inundações na Austrália


Inundações - Antes e depois.

Movam a barra na foto da esquerda para a direita e vice-versa para se poder ter uma noção mais exacta do que está acontecendo na Austrália.

Abrir o link:
http://www.abc.net.au/news/infographics/qld-floods/beforeafter.htm

Dulce Pontes - Canção do Mar

28/01/2011

Agarre-se ao amor de mãe, só ganha com isso

Quando se sentir stressado, um simples telefonema de um ente querido pode ser tão consolador como um abraço.

Num novo estudo americano, um grupo de raparigas com idades entre os 7 e 12 anos tinha como tarefa fazer um discurso perante uma plateia de desconhecidos, o que logo fez o seu nível de cortisol – a hormona associada com o stress – disparar.

Imediatamente a seguir, 1/3 das raparigas receberam a visita das suas mães; 1/3 delas receberam um telefonema das mães respectivas, e as restantes viram um vídeo «emocionalmente neutro».

As jovens que interagiram com as suas mães, ao vivo ou por telefone, tiveram praticamente a mesma reacção: os seus níveis de oxitocina (por vezes alcunhada de «hormona do amor») aumentaram significativamente, e os altos níveis de cortisol baixaram rapidamente.

27/01/2011

Egipto com o povo a manifestar-se


Centenas de egípcios desafiaram as autoridades e protestaram contra o Governo no Cairo, num “dia de ira”. As críticas ao regime têm vindo sobretudo de activistas on-line, que marcaram a manifestação para um feriado em honra da polícia. As manifestações, num “dia de revolta contra a tortura, a pobreza, a corrupção e o desemprego”, serão o teste para ver se o activismo consegue passar dos chats e blogues para as ruas. 

“Cenas extraordinárias no Cairo enquanto milhares e milhares marcham com aparente liberdade depois de anos e anos a verem cada protesto anti-governamental imediatamente reprimido pela polícia”. “A polícia anti-motim segue atrás mas parece não estar certa do que fazer”, comentou: “três manifestações estão a ir agora para partes diferentes da capital, todas romperam cordões policiais, mas parece haver pouca coordenação sobre o que fazer a seguir.” Isto é relatado por Jack Shenker, jornalista do diário britânico "The Guardian".

Significativamente, o influente opositor egípcio Mohamend ElBaradei, ex-director da Agência Internacional de Energia Atómica e Nobel da Paz em 2005, garantiu que vai hoje mesmo juntar-se à vaga de protestos no seu país natal, onde a contestação nas ruas ao Presidente, Hosni Mubarak, entra já no terceiro dia consecutivo.

NOTA: Perderei a minha utilidade no dia em que abafar a voz da consciência em mim.
Mahatma Gandhi

Imagem da Net

O CLERO DANDO EXEMPLO NO BRASIL!


Em protesto contra o reajuste de 61,8% concedido a deputados e senadores, o bispo não quis receber comenda
Brasília - Uma solenidade de entrega de comenda no Senado terminou em constrangimento para os parlamentares que estavam em plenário. Em protesto contra o reajuste de 61,8% concedido a deputados e senadores na semana passada, o bispo de Limoeiro do Norte (CE), dom Manuel Edmilson Cruz, recusou-se a receber a Comenda dos Direitos Humanos Dom Hélder Câmara.
Em discurso, ele destacou a realidade da população mais carente, obrigada a enfrentar as filas dos hospitais da rede pública. "Não são raros os casos de pacientes que morreram de tanto esperar o tratamento de doença grave, por exemplo, de câncer, marcado para um e até para dois anos após a consulta".
Dom Manuel da Cruz lamentou que o Congresso tenha aprovado reajuste para seus próprios salários, da ordem de 61,8%, com efeito cascata nos vencimentos de outras autoridades, "enquanto os trabalhadores do transporte colectivo de Fortaleza mal conseguiram 6% de aumento em recente luta por elevação salarial", disse. O bispo mencionou também as aposentadorias reduzidas, o salário mínimo que cresce em "ritmo de lesmas".
Comenda
Ao recusar a comenda, o bispo foi taxativo: "A comenda hoje outorgada não representa a pessoa do cearense maior que foi dom Hélder Câmara. Desfigura-a, porém. De seguro, sem ressentimentos e agindo por amor e com respeito a todos os senhores e senhoras, pelos quais oro todos os dias, só me resta uma atitude: recusá-la".
Nesse momento, quando a sessão era presidida por Inácio Arruda (PCdoB-CE), autor da homenagem, o público aplaudiu a decisão.
Após a recusa formal, o bispo cearense acrescentou que "ela é um atentado, uma afronta ao povo brasileiro, ao cidadão contribuinte para o bem de todos com o suor de seu rosto e a dignidade de seu trabalho".
Ele acrescentou que o reajuste dos parlamentares deve guardar sempre "a mesma proporção que o aumento do salário mínimo e o da aposentadoria".
Dom Edmilson Cruz afirmou que assumia a postura com humildade, sem a pretensão de dar lições a pessoas tão competentes e tão boas".
Diante da situação criada, o senador José Nery (Psol-PA) cumprimentou o bispo pela atitude considerada "coerente" com o que pensa.
"Entendemos o gesto, o grito e a exigência de dom Edmilson Cruz que, em sua fala, diz que veio aqui, mas recusará a comenda Dom Helder Câmara. Também exige que o Congresso Nacional reavalie a decisão que tomou em relação ao salário de seus parlamentares", acrescentou o senador paraense.

A mirabolante mudança de Luiz Inácio Lula da Silva


O exercício do poder tem duas faces, a nobre quando é usado para servir os que elegeram seus detentores e a vil, quando usado tão-somente para usufruir das benesses que proporciona. Luiz Inácio Lula da Silva, quando o teve, fez uso obsceno e, deste modo, está incluído na segunda forma. Dou o devido valor a esse retirante que lutou para sair da miséria. Entrou na política como deputado federal, todavia mostrou-se um congressista inexpressivo. Por isso não disputou mais eleição alguma e justificou sua desistência com um desdém como a da raposa de Esopo.
Lula chegou à presidência num hiato político e com o esforço colectivo de todo o Partido dos Trabalhadores.
Seu governo nada realizou. Manteve os ganhos da economia deixados pelo seu antecessor e foi tocando o barco. A novidade foi a impunidade numa proporção avassaladora, corrupção impune, numa proporção jamais vista em toda a história do país. Seu inédito e de difícil entendimento índice de popularidade foi decifrado por Fernando Henrique Cardoso, que numa confidência a amigos disse ter descoberto qual a grande jogada de Lula: “foi a de falar para o país diariamente e sobre todos os assuntos. Assim, não só se tornou mais popular como ofereceu sua própria versão para fatos que embaraçavam o governo e pautou a imprensa sempre que quis”.
Com esse sistema conseguiu reeleger-se e fazer a substituta, todavia ele não consegue se conformar com a perda das mordomias que o cargo lhe ofereceu por oito anos e, como ex-presidente, começa a se atrapalhar.
Seu último grande ato de bizarrice foi a faraónica mudança do Palácio da Alvorada para seu apartamento em São Bernardo do Campo (SP). Encheu “somente” 11 caminhões para transportar 1.403.417 itens de penduricalhos que acumulou enquanto presidente. Trata-se de um número absurdo, vejamos: O governo de Lula durou 2.922 dias, portanto ele acumulou 4.895 itens por dia, se imaginarmos que ele tenha trabalhado todos os dias por 8 horas, serão 612 itens por hora, ou 40 por minuto. É demais para quem apresenta uma acentuada ergo fobia.
Contudo, esse não é maior absurdo, o terrível foi o custo dessa mudança, que segundo a empresa Granero, responsável pelo serviço, gira em algo com R$ 500 mil, ou seja, o valor de dois bons apartamentos de classe média no Rio ou em São Paulo.
Pensei que este número só poderia ser um engano, pois desrespeito com o dinheiro do contribuinte tem limite. Mas está certo, conforme os jornalista Daiene Cardoso e Daniel Galvão da Agência o Estado.
O “grand finale” dessa burlesca e melancólica comédia teve como protagonista a “ex-primeira patroa”, que deu uma dimensão superlativa ao aforismo “quem nunca comeu melado, quando come se lambuza” quando pediu à transportadora que tivesse “uma atenção especial para as bebidas e as roupas”.
Ao que parece Lula foi contaminado pela oferta que lhe fez seu marqueteiro Duda Mendonça para comemorar sua vitória eleitoral (2002) de uma garrafa de vinho Romanée-Conti 1997, que custa a bagatela de R$ 6 mil. Haja vista que ele exigiu um caminhão climatizado para levar sua adega, que inclui garrafas de vinho, uísque e outras bebidas de categoria.
Lula tem que estar atento, pois seu fígado pode começar a fazer mal à sua bebida

Editado por Andréa Haddad
Enviado por E-mail pela Amiga Celle

NÓ CEGO!


O Presidente eleito não vai ter surpresas. Já sabe que país tem e o estado em que se encontra. O Governo e os partidos também não. Sabem o que têm e o que fizeram. E sobretudo o que adiaram. Surpresas, a breve prazo, talvez as tenham os cidadãos.

O nó cego na vida política portuguesa e o impasse na actividade económica e na situação financeira exigem acção. Depois de cinco anos de adiamento e de agravamento, após quase dois anos de suspensão e azedume, já não é mais possível fazer de conta, protestar de modo impotente ou olhar para o lado. O que se segue a esta eleição de calendário não é previsível. Grande remodelação? Coligação tardia? Demissão do Governo? Dissolução do Parlamento? Iniciativa presidencial? Novas eleições? Novos pacotes de austeridade? Chegada do FMI e do Fundo Europeu? Nova intervenção política da Alemanha e da União Europeia? Tudo pode acontecer. Os dirigentes políticos nacionais já quase não são mestres da sua decisão. As grandes instituições nacionais parecem cercadas e incapazes. Tal como estiveram desde as últimas eleições legislativas, há quase ano e meio, à espera de umas presidenciais ineficazes.

Ignorância e covardia

A falta de previsibilidade é má conselheira. Pior: revela a miopia dos responsáveis políticos, reféns de interesses particulares e de instâncias internacionais. Tudo o que podia ter sido feito há anos (coligação de governo, aliança parlamentar, plano nacional, programa de emergência, recurso financeiro internacional, etc.) foi adiado de modo incompreensível, por causa da incompetência, da ignorância, da covardia e da cupidez dos agentes políticos. Tudo terá de ser feito em piores condições e em mais terríveis circunstâncias. Há três ou quatro décadas que a história do nosso país é uma frustre sucessão de adiamentos. O fim da guerra, a democracia, a liquidação das "conquistas" de 1975, a abertura da economia, a revisão da Constituição, a reforma da Administração Pública e da justiça: eis, por defeito, uma breve lista do que fizemos tarde e mal, quando podíamos ter feito cedo e bem.

No rescaldo das eleições presidenciais de 1996, detectavam-se facilmente os problemas políticos mais importantes para os quais uma resolução era necessária e um esforço urgente: a justiça e a corrupção. Nestes cinco anos, essas dificuldades agravaram-se. Justiça deficiente e corrupção alimentam-se reciprocamente e combinam à perfeição com um sistema de partidos e de governo que as tornou indispensáveis à sua manutenção. A Administração Pública submeteu-se ainda mais à voracidade partidária. Alguns interesses económicos, os que mais dependem do Estado e os que menos escrúpulos têm, souberam capturar as instituições públicas e a decisão governamental. Certos interesses profissionais e corporativos conseguiram também, por outras vias, fazer o Estado refém e organizar, a seu proveito, os grandes serviços públicos e sociais. Assim, o Estado perdeu a sua liberdade, a sua isenção e a sua capacidade técnica e científica. É o administrador dos interesses de algumas corporações e de alguns grupos económicos. Por esse serviço, o Estado cobra, para os partidos, uma gabela ou um tributo. A corrupção, em Portugal, não é apenas o pagamento ilegal feito para obter vantagens públicas. É um sistema, frequentemente legal, de cruzamento de interesses e favores, de benefícios e vantagens, ao qual ninguém, nos superiores órgãos de poder político, parece querer realmente colocar um travão. Fora dos órgãos de poder político, só a justiça poderia ser, em teoria, um freio e um antídoto a este sistema. Acontece que a justiça se transformou também em parte integrante deste sistema. A sua ineficácia ainda é o menor dos males. Bem pior, na verdade, são os protagonistas e os principais activistas do sistema judiciário (conselhos superiores e sindicatos) que pretendem agora, explicitamente, uma maior fatia dos proventos económicos e do poder político.

Democracia em perigo

O Governo, refém interna e externamente, administra a democracia como quem preside ao saque do Estado: na economia, satisfaz, para além das exigências do país, os interesses económicos; na sociedade, distribui, mesmo sem os recursos necessários, a protecção social. Enquanto houve crescimento económico, rendimentos e crédito externo, o Governo e os seus partidos alimentaram a democracia com aquela distribuição, compatibilizando assim as mais absurdas, socialistas e sectárias políticas sociais de saúde, educação e segurança social, com as mais predadoras e vorazes iniciativas capitalistas. Este mundo improvável acabou. Os recursos financeiros esgotaram. O crescimento económico estagnou. O crédito evaporou-se. Pela primeira vez, em trinta anos, a democracia portuguesa está em perigo, porque perdeu os seus instrumentos favoritos. A nossa democracia ligou-se perigosamente aos favores concedidos e à demagogia providencial. Sem esquecer o facto de que a confiança nas instituições políticas, públicas e judiciárias, essencial à liberdade, estiola.O clima é mais importante do que o raio de sol ou o aguaceiro de passagem. Criar riqueza e favorecer o investimento é essencial, mas tal não se fará sem um novo enquadramento geral. Decretos e truques de cartola nada resolvem, sem a confiança dos cidadãos e dos agentes económicos. Sem certeza e estabilidade, as intenções e as oportunidades são miragens. Sem lealdade legislativa, ninguém, cidadãos ou empresas, pode planear as suas actividades. Uma boa estatística, que inebria os medíocres, será sempre contrariada pela seguinte, bem mais cruel.

Portugal parece não estar dotado das instituições políticas, dos órgãos de poder, de partidos políticos e de dirigentes à altura de resolver alguns dos problemas essenciais do presente. O processo político português está de tal modo feito que tudo contraria os esforços políticos para reordenar a vida pública e encarar de modo duradouro as necessidades de emergência. As soluções encontram-se na relação entre sociedade e responsáveis políticos, não mais em golpes de sorte partidários, em personalidades impolutas ou em arranjos de gabinete. Com perícia e responsabilidade, as soluções serão graduais e pacíficas, mas rápidas. Sem o que, bruscamente, nada de bom resultará. Impõe-se uma paz partidária, nem que seja apenas entre alguns partidos. E é necessária uma trégua social honesta e equilibrada. Sem abdicar da sua autonomia, patrões e sindicatos precisam de encontrar um ponto de entendimento sem intervenção dos partidos.

Portugal em 2016

As peripécias, os acidentes de percurso, o carácter de algumas individualidades, a futilidade de tantos comportamentos políticos e a inutilidade das declarações públicas continuarão a ilustrar o roteiro da nossa jornada futura. Mas é possível detectar, indelével, sob a espuma do efémero, o percurso principal.

Dentro de cinco ou dez anos, Portugal poderá ser governado de modo diferente. Com mais ou menos democracia. Em completa dependência do estrangeiro ou com uma relativa autonomia. Com graus de corrupção pelo menos controlados ou na submissão a uma partidocracia insaciável. Com novos partidos, novo sistema de governo e um regime diferente. O governo de maioria poderá ser a regra, mas a deriva minoritária poderá prosseguir. O regime parlamentar ou presidencial poderá substituir este arremedo que nos rege, fruto da invenção delirante de juristas medrosos e académicos sem visão da realidade. As eleições poderão ser nominais, mas a ditadura dos partidos poderá também manter-se no alheamento do soberano e dos direitos individuais. Os dilemas são estes. Inelutáveis. Mas as escolhas são nossas. Pelo menos em parte.

António Barreto
[Público]

25/01/2011

Sistema socializado de saúde

Vale a pena ver Tony Benn a falar sobre o Sistema socializado de saúde com Michael Moore .


beijinhos

JORNAL CORREIO DOS AÇORES - AS DESPESAS DA REGIÃO (Açores)


TODA A VERDADE

Esta Região, como está estruturada político-administrativamente, não é sustentável. Os nossos políticos usam um discurso fantasioso, irreal, que ilude os cidadãos, e que importa desvendar e desmontar. Para que todos saibamos o que somos, onde estamos e para onde vamos.
A Região Autónoma dos Açores é uma pequena região insular com apenas 245.000 almas. Mas esta pequena região criou e mantém uma máquina administrativa regional que hoje é um verdadeiro monstro que custa anualmente mais de 600 milhões de euros, perfeitamente desajustada à sua população e ao seu nível de desenvolvimento. Só para as despesas com pessoal gasta a Região mais de 300 milhões.
As receitas próprias desta Região nem sequer conseguem financiar esta máquina que aqui funciona (apenas cobrem 88% das despesas).
Para financiar 12% da máquina e ainda o Plano anual de investimentos os Açores dependem de fontes externas. Vivemos portanto de transferências do exterior: do Orçamento de Estado e da União Europeia. Transferências de fundos são, portanto o "negócio" da Região, ou seja, a sua sobrevivência económica. Mas os nossos políticos e governantes falam como se não existisse esta tremenda dependência do exterior.
Mais de 600 milhões representa 2.500€ por cada Açoriano gastos na máquina administrativa e governativa. É muito dinheiro. É insustentável. E é preciso assumir isto com verdade e determinação para alterar. Perdeu-se, recentemente, uma excelente oportunidade aquando da discussão do Plano e Orçamento para 2011 para se colocar este assunto na agenda política. Nem o governo, nem o partido que o suporta, nem a oposição abordaram esta questão fulcral para a nossa sobrevivência económica.
A solução para este despesismo de 600 milhões é emagrecer quanto antes esta monstruosa máquina. E compete essencialmente ao governo e também à Assembleia Legislativa Regional propor os cortes necessários para redução desta despesa. Porque se assim não for outros farão por nós, pela via da redução das transferências. Ou acham que o FMI e a UE vão permitir que se gaste, numa conjuntura tão difícil e adversa, 600 milhões numa administração regional para 245.000 almas? Quando o país porventura vai ter de fazer ainda mais cortes na despesa? Acham que é defensável? Não será mais adequado antecipar este cenário de cortes das transferências e fazer trabalho de casa sério no sentido de cortar a despesa?
Acham que vai ser possível manter uma Assembleia Legislativa Regional com 57 deputados e que custa mais de 12 milhões por ano para representar 245.000 almas? E acham que vai ser possível manter uma estrutura governativa com 12 secretários, e seus gabinetes de secretárias particulares, motoristas, adjuntos, assessores, directores regionais e chefes de gabinete? Acham que é aceitável que o Gabinete do Presidente do Governo e Secretaria-Geral gaste 4 milhões por ano? E que o Gabinete do Secretário Regional da Ciência, Tecnologia e Equipamentos gaste mais de 11 milhões por ano? E que o Gabinete do Secretário Regional da Economia gaste quase 3 milhões por ano? E ainda que o Gabinete da Secretária Regional Trabalho e da Solidariedade Social gaste 2,6 milhões por ano? Acham que a chanceler Ângela Merckel vai permitir continuar com este regabofe?
Tenham respeito pelos Açorianos, especialmente aqueles que mais sofrem: os pobres, os idosos, os toxicodependentes, as crianças em risco, as famílias disfuncionais, os desempregados.
Comecem a cortar na despesa antes que seja tarde, libertando assim importantes verbas para acudir aos mais carenciados e para investimentos reprodutivos. E comecem pelos seus gabinetes e pela Assembleia. O povo vai de certo aplaudir.

Luís Anselmo
Correio dos Açores, 03DEZ2010

A IMPUNIDADE DOS CRIMINOSOS!



LER ANTES DE VER O VIDEO!

Vídeo de assalto à Ourivesaria Costa em Almeirim - Imagens reais Impunemente estes indivíduos assaltam, não se preocupando sequer em ocultaro rosto ou anular a gravação vídeo.

Isto quer dizer que :

- Este não é primeiro assalto que cometem e, também não será o último. - Sentem segurança no acto criminoso que praticam.
- Sabem que mesmo que venha a existir algum " castigo" este não será pesado, provavelmente quando forem presos (se o forem) são apresentados ao Juiz e libertados até ao julgamento ( adiado sine die).
- Conclusão: O legislador elabora a lei pressionado pelo politico que quer pouca gente nas cadeias, pois custam dinheiro ao erário publico. O Juiz aplica a lei e tenta não se chatear muito pois a duplicidade da legislação apresenta sempre uma alternativa ao defensor do criminoso. O polícia é apresentado à opinião publica pela comunicação social como o mau da fita, pois violou os direitos de um cidadão que antes de ser condenado é sempre inocente (como nunca é condenado!...) Resta ao pacato cidadão defender-se conforme pode, esperando nunca enfrentar um criminoso. E se matar um criminoso pode ser condenado sem apelo nem agravo por um qualquer imberbe do MP.

Bem, vivemos numa sociedade dita democrática ( até surgir outra forma de organização politica, económica e social esta é a mais equilibrada, por agora), mas começamos todos a questionar-mo-nos se é este o preço que temos de pagar. As regras que regulam uma sociedade são essenciais quer gostemos delas ou não, e, portanto, saibamos todos assumir que as normas têm que ser equilibradas e consensuais, existem para serem cumpridas e não para serem "torneadas" e os que assumem a liderança da sociedade devem ser os primeiros a cumpri-las, defendendo os que as aplicam e melhorando o que se encontra incorrecto. Pelo caminho que estamos a observar mais década menos década uma nova ditadura será o desejo de muitos de nós. O melhor mesmo é implantarmos a verdadeira democracia...desta vez sem cravos, mas com cordas.

Resta informar quem não sabe, que os proprietários deste estabelecimento foram ambos internados no hospital pelos ferimentos sofridos.

21/01/2011

BRIGAS DE CASAIS

"Surfar entre canais de TV"
Uma pesquisa britânica, divulgada ontem, pelo Jornal Nacional, revela que a maioria das brigas entre casais são por motivos banais. De acordo com o levantamento, os bate-bocas ocorrem na maioria das vezes por volta das 20h, principalmente nas quinta-feiras, e duram cerca de 10 min. E estas brigas levam à separação de jovens casais, despreparados!

 A diferença comum entre os dois sexos é o fator mais apontado para as discussões. As brigas giram em torno de questões do dia a dia como a lavagem de louça, desorganização e manutenção da casa. Toalhas molhadas, no chão ou nas camas, e mudanças de canais na TV.
80% dos três mil entrevistados disseram ser obrigado a limpar a sujeira do parceiro constantemente...

A pesquisa também apontou que os homens são os que mais veem motivo para se separar devido coisas banais.
Para 20% dos homens entrevistados, estas pequenas dificuldades de convivência seriam razão para o divórcio.

Vejam:

Hábitos que mais irritam as mulheres

1. Deixar pelos na pia
2. Deixar a privada suja
3. 'Surfar' entre canais de TV
4. Não trocar o rolo de papel higiênico
5. Não abaixar a tampa da privada
6. Deixar as luzes acesas
7. Xícaras sujas pela casa
8. Toalhas molhadas no chão / na cama
9. Acumular pertences
10. Não dar descarga

Hábitos que mais irritam os homens

1. Demorar para ficar pronta
2. Reclamar que ele não faz nada
3. Deixar as luzes acesas
4. Entupir o ralo do chuveiro com cabelo
5. Acumular pertences
6. Encher a lata de lixo além da capacidade
7. Deixar lenços de papel pela casa
8. Xícaras sujas pela casa
9. 'Surfar' entre canais de TV
10. Assistir a novelas


A intolerância é a maior causa, infelizmente, dos divórcios e desquites, hoje em dia!

19/01/2011

Fundação Cidade de Guimarães‏


Alguém sabe para que serve isto?

O que faz esta Fundação alem de dar a ganhar dinheiro ao corpo directivo? Organiza peditórios? Intolerável ! Não deixem de ler e de difundir

Folha salarial (da responsabilidade da Câmara Municipal) dos administradores e de outros figurões, da Fundação Cidade de Guimarães, criada para a Capital da Cultura 2012:

- Cristina Azevedo - Presidente do Conselho de Administração

14.300 € (2 860 contos) mensais + Carro + Telemóvel + 500 € por reunião

- Carla Morais - Administradora Executiva

12.500 € (2 500 contos) mensais + Carro + Telemóvel + 300 € por reunião

- João B. Serra - Administrador Executivo

12.500 € mensais + Carro + Telemóvel + 300 € por reunião

- Manuel Alves Monteiro - Vogal Executivo

2.000 € mensais + 300 € por reunião

Todos os 15 componentes do Conselho Geral, de entre os quais se destacam Jorge Sampaio, Diogo Freitas do Amaral e Eduardo Lourenço, recebem 300€ por reunião, à excepção do Presidente (Jorge Sampaio) que recebe 500 €.

Em resumo: 1,3 milhões de Euros por ano, em salários. Como a Fundação vai manter-se em funções até finais de 2015, as despesas com pessoal deverão ser de quase 8 milhões de Euros!

Reparem bem: Administradores ganhando mais do que o PR e o PM!

Esta obscenidade acontece numa região, como a do Vale do Ave, onde o desemprego ronda os 15 % !

Enviado por E-mail pelo Amigo Serra Pinto



O guardião do Castelo

Com a morte do guardião de um castelo, foi preciso encontrar um substituto. O grande Mestre convocou, então todos os  discípulos para determinar quem seria o novo sentinela. E, com  muita serenidade  falou:
"Assumirá o posto o primeiro que resolver o problema que vou apresentar."
Ele colocou uma mesinha magnífica no centro da enorme sala em que estavam reunidos e, em cima dela, pôs um vaso de porcelana muito raro com uma rosa amarela de extraordinária beleza a enfeitá-lo e disse apenas:
"Aqui está o problema!"
Todos ficaram a olhar a cena: o vaso belíssimo, de valor inestimável,com a maravilhosa flor ao centro.O que representaria?! O que fazer?! Qual o enigma?! 
Nesse instante, um dos discípulos sacou a espada, olhou o Mestre, os companheiros, dirigiu-se ao centro da sala e... ZAPT... destruiu tudo, com um só golpe.
Tão logo o discípulo retornou a seu lugar, o Mestre disse:  
"Você será o novo Guardião do Castelo."
Moral da História :
Não importa qual o problema. Nem que seja algo lindíssimo e raro.
Se for um problema, precisa ser eliminado.
Um problema é um problema. Mesmo que se trate de uma mulher sensacional, um homem maravilhoso ou um grande amor ou amizade que acabou.
Por mais lindo que seja ou tenha sido, se não existir mais sentido para ele na sua vida, tem que ser suprimido. Muitas pessoas carregam a vida inteira o peso de coisas que foram importantes no passado, mas que hoje somente ocupam um espaço inútil em seus corações e mentes.
Espaço esse indispensável para recriar a vida. Existe um provérbio oriental que diz:
"Para você beber vinho numa taça cheia de chá é necessário primeiro jogar o chá fora, para então, beber o vinho."

Limpe a sua vida. Comece pelas gavetas, armários, até chegar às pessoas do passado que não fazem mais sentido estar ocupando espaço em seu coração. O passado serve como lição, como experiência, como referência. Serve para ser relembrado e não revivido. Use as experiências do passado no presente, para construir o seu futuro. Necessariamente nessa ordem!


professora e escritora

Porquê tanto ódio aos Norte-Americanos?











Nota:
Apesar de tudo quanto ficou dito há que considerar que eles não são tão "santos" conforme podem parecer...

16/01/2011

Tomem nota! É importante!


Para ler e divulgar!

O Hospital da Luz exigiu 2000€ a uma pessoa para ser internada de urgência!

SAÚDE: Lei Sobre o Depósito de Valores nas Clínicas Privadas, Antes do Internamento.
Foi publicada no DIÁRIO DA REPÚBLICA em 09/01/02, a Lei nº 3359 de 07/01/02, que dispõe:
Art.1° - Fica proibida a exigência de depósito de qualquer natureza, para possibilitar internamento de doentes em situação de urgência e emergência, em hospitais da rede privada.
Art 2° - Comprovada a exigência do depósito, o hospital será obrigado a devolver em dobro o valor depositado, ao responsável pelo internamento.
Art 3° - Ficam os hospitais da rede privada obrigados a dar possibilidade de acesso aos utentes e a afixarem em local visível a presente lei.
Art 4° - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Não deixe de reenviar aos seus amigos, parentes e conhecidos.
Uma lei como esta, que deveria ser divulgada, está praticamente escondida da população!
E isso vem desde 2002. Estamos em 2010...!
Atenção: Isto é mesmo para encaminhar, encaminhar, encaminhar..., até esgotar os endereços
.

Enviado por E-mail pelo Amigo António Barrinhas


Dum amigo meu, recebi este texto que, se não estou errado, vão gostar!


Aparentemente, passámos de um destino de navegadores a clientes de segunda de alfaiatarias, uma, dos anos 50, da Rua dos Fanqueiros, outra, ainda mais miserável, de um gajo "licenciado" nas Novas Oportunidades, que se deslumbra com tecidos que lhe assentam francamente mal.
Vou ser breve, e introduzir já a frase com que se deverá concluir este texto: chegámos ao tempo em que é preciso fazer cortes, mas não nos salários, e, sim, em certas cabeças.
O Sr. Aníbal, de Boliqueime, com a sua corja de Ferreiras do Amaral, de Leonores Belezas, de Miras Amarais, de Dias e Valentins Loureiros, de Duartes Limas, do Eurico de Melo, de Durões Barrosos e tantos outros nomes do estrume que já se me olvidaram, inaugurou o derradeiro ciclo de declínio de Portugal, quando vendeu o Estado a retalho, e permitiu que os Fundos, que nos iam fazer Europeus, fossem fazer de forro de fundo de bolsos de gente muito pouco recomendável. A apoteose dessa desgraça teve vários rostos, as Expos, do ranhoso Cardoso e Cunha, e a mais recente, o BPN, onde estavam todos, 20 anos depois, refinados, enfim, tanto quanto o permite o refinamento da ralé, e isso custou ao Estado um formidável desequilíbrio, que a máquina de intoxicação, feita de comentadores de bancada, de ex-ministros que tinham roubado, e queriam parecer sérios, e de carcaças pluri-reformadas, de escória, em suma, que há muito devia estar arredada do palco da Opinião, nos fez crer ser uma "Crise".
Depois, veio a outra "Crise", a Internacional, cozinhada em Bilderberg, e que se destinava, como se destinará, a criar um Mundo mais pobre, de cidadãos mais miseráveis, cabisbaixos, e impotentes. Nem Marx sonhou com isso: é mais Asimov, Orwell e uns quantos lunáticos de ficção científica reciclada em Realidade, e vamos ter, nós, os intelectuais, de prever e preparar as novas formas de reagir, contra esse pântano civilizacional. A seu modo, será uma Idade do Gelo Mental e Social, minuciosamente preparada, para a qual, aviso já, não contem comigo.
Como na Epopeia de Jasão, depois do miserável Cavaco, vieram os Epígonos, os "boys-Matrix" do Sr. Sócrates, um Matrix de Trás-os-montes, o que, já de si, cheira a ovelha, animal que só estimo naquela classe de afectos que São Francisco de Assis pregava, e nada mais. Podem chamar-se o que quiserem, Pedros Silvas Pereiras, a Isabel Alçada, a aquecer os motores para substituir o marido na Gulbenkian, mal ele se reforme; a mulher-a-dias do Trabalho, e aquele pequeno horror, chamado Augusto Santos Silva, que parece uma barata de cabelos brancos. Esta gente toda convive connosco, quer-nos levar ao abismo, e fala da inevitabilidade de "cortes".
Eu também estou de acordo: toda a frota de carros da Administração Pública deve ser vendida em hasta pública -- pode ser aos amigos da Isabel Dos Santos, que adoram essas coisas... -- e passe social L123, para todos os Conselhos de Administração, com fedor de Vara, Cardona, Gomes, ou Zeinal Bava. Os gabinetes imediatamente dissolvidos, e os assessores reenviados para os centros de reinserção social, para aprenderem o valor do Trabalho, e não confundirem cunhas com cargos; os "Institutos", de quem o Vara era especialista, e o Guterres, num súbito fulgor de não miopia chamou "o Pântano"; os "off-shores"; a tributação imediata de todas as especulações financeiras com palco português, feitas em plataformas externas; a indexação do salário máximo, dos tubarões, aos índices mínimos das bases, enfim, uma espécie de socialismo nórdico, não o socialismo da treta, inaugurado pelo Sr. Soares, e transformado depois, nesta fase terminal, em esclavagismo selvagem, pela escória que nos governa.
Acontece que, se os Portugueses sentissem que estavam a ser governados por gente honesta, e tivesse acontecido um descalabro financeiro, prontamente se uniriam, para ajudar a salvar o seu pequeno quintal. Na realidade, a sensação geral é a de que há, ao contrário, um bando de criminosos, inimputáveis, que se escaparam de escândalos inomináveis, de "Casas Pias", de "Freeports", de "BPNs", "BPPs", "BCPs", "Furacões", "Independentes", Hemofílicos", "Donas Rosalinas", "Noites Brancas" e tanta coisa mais, que dispõem de um poder de máfia e associação tal, que destruíram a maior conquista do Liberalismo, a separação dos Poderes, tornando o Judicial uma sucursal dos solavancos políticos, do rimel das Cândidas e das menos cândidas, das Relações, e das relações dos aventais, das "ass-connections" e das Opus, enfim, de uma Corja, que devia ser fuzilada em massa, que roubou, desviou, pilhou e, agora, vem tentar sacar a quem tem pouco, muito pouco, ou já mesmo nada.
Somos pacíficos, mas creio que chegou a hora de deixarmos de o ser.
Pessoalmente, não tenho armas, mas já escolhi alguns alvos.
Curiosamente, se pudesse, nem seria um Político aquele que eu primeiro abateria, seria uma coisa, uma lêndea, um verme pútrido, chamado Vítor Constâncio, que julga que, por estar longe, fugiu da alçada de um qualquer desvairado que se lembre de ainda o esborrachar com o tacão.
Infelizmente, ou felizmente, nem sou violento, nem tenho armamento em casa, porque é chegada a hora, não dos cortes no bem-estar de quem tem pouco, mas nas cabeças que provocaram, ao longo de décadas, o imenso horror em que estamos.
Toda a gente lhes conhece os rostos, e suponho que será unânime na punição.
Por muito menos, há quase 100 anos, deitou-se abaixo um regime, cuja corrupção era uma brincadeira, ao lado do que estamos a presenciar.
Não tenho armas, digo, mas menti, porque, de facto, tenho uma, e que é a pior de todas, o Dom da Palavra, e acabei, esta noite, de voltar a tirá-la do bolso.

Espero ter-vos acordado.


Não se sabe quem escreveu! É pena!

Ainda a propósito de crianças...


O miúdo do restaurante
Entrei apressado e com muita fome no restaurante. Escolhi uma mesa bem afastada do movimento, porque queria aproveitar os poucos minutos que dispunha naquele dia, para comer e acertar alguns bugs de programação num sistema que estava a desenvolver, além de planear a minha viagem de férias, coisa que há tempos que não sei o que são. Pedi um filete de salmão com alcaparras em manteiga, uma salada e um sumo de laranja, afinal de contas fome é fome, mas regime é regime não é?
Abri o meu portátil e apanhei um susto com aquela voz baixinha atrás de mim:
- Senhor, não tem umas moedinhas?
- Não tenho, menino.
- Só uma moedinha para comprar um pão.
- Está bem, eu compro um.
Para variar, a minha caixa de entrada está cheia de e-mail.
Fico distraído a ver poesias, as formatações lindas, rindo com as piadas malucas. Ah! Essa música leva-me até Londres e às boas lembranças de tempos áureos.
- Senhor, peça para colocar margarina e queijo.
Percebo nessa altura que o menino tinha ficado ali.
- Ok. Vou pedir, mas depois deixas-me trabalhar, estou muito ocupado, está bem?
Chega a minha refeição e com ela o meu mal-estar. Faço o pedido do menino, e o empregado pergunta-me se quero que mande o menino ir embora. O peso na consciência, impedem-me de o dizer. Digo que está tudo bem. Deixe-o ficar. Que traga o pão e, mais uma refeição decente para ele.
Então sentou-se à minha frente e perguntou:
- Senhor o que está fazer?
- Estou a ler uns e-mail.
- O que são e-mail?
- São mensagens electrónicas mandadas por pessoas via Internet (sabia que ele não ia entender nada, mas, a título de livrar-me de questionários desses):
- É como se fosse uma carta, só que via Internet.
- Senhor você tem Internet?
- Tenho sim, essencial no mundo de hoje.
- O que é Internet?
- É um local no computador, onde podemos ver e ouvir muitas coisas, notícias, músicas, conhecer pessoas, ler, escrever, sonhar, trabalhar, aprender. Tem de tudo no mundo virtual.
- E o que é virtual?
Resolvo dar uma explicação simplificada, sabendo com certeza que ele pouco vai entender e deixar-me-ia almoçar, sem culpas.
- Virtual é um local que imaginamos, algo que não podemos tocar, apanhar, pegar... é lá que criamos um monte de coisas que gostaríamos de fazer.
Criamos as nossas fantasias, transformamos o mundo em quase como queríamos que fosse.
- Que bom isso. Gostei!
- Menino, entendeste o significado da palavra virtual?
- Sim, também vivo neste mundo virtual.
- Tens computador?! - Exclamo eu!
- Não, mas o meu mundo também é vivido dessa maneira...Virtual.
A minha mãe fica todo dia fora, chega muito tarde, quase não a vejo, enquanto eu fico a cuidar do meu irmão pequeno que vive a chorar de fome e eu dou-lhe água para ele pensar que é sopa, a minha irmã mais velha sai todo dia também, diz que vai vender o corpo, mas não entendo, porque ela volta sempre com o corpo, o meu pai está na cadeia há muito tempo, mas imagino sempre a nossa família toda junta em casa, muita comida, muitos brinquedos de natal e eu a estudar na escola para vir a ser um médico um dia.
Isto é virtual não é senhor?
Fechei o portátil, mas não fui a tempo de impedir que as lágrimas caíssem sobre o teclado. Esperei que o menino acabasse de literalmente 'devorar' o prato dele, paguei, e dei-lhe o troco, que me retribuiu com um dos mais belos e sinceros sorrisos que já recebi na vida e com um
-'Brigado senhor, você é muito simpático!'.
Ali, naquele instante, tive a maior prova do virtualismo insensato em que vivemos todos os dias, enquanto a realidade cruel nos rodeia de verdade e fazemos de conta que não percebemos! Agora, tem duas escolhas...
1. Enviar esta mensagem aos amigos e amigas ou;
2. Apagá-la, fingindo que não foste tocado por ela!
Como podes ver, escolhi a nº1.

Lugar às Crianças!











14/01/2011

Tocata e Fuga de J.S. BACH em Dó menor

A CRISE E A SOCIEDADE!


Temos para nós que a actual crise económica e financeira, tanto em Portugal como no restante “Ocidente”, tem origem numa crise moral e de valores, servidas por vagas sucessivas de medíocres lideranças políticas, que dão corpo a um sistema político, tido por democrático, cheio de vulnerabilidades que não param de se agravar.
A superação das dificuldades do presente, que fazem prever ainda maiores dificuldades futuras, será primordialmente do âmbito político e depois estratégico.
As medidas que vierem a ser adoptadas terão que ter em conta as pessoas que as vão ter que implementar e sofrer. Ou seja toda a população. E o grau de sucesso vai depender muito de como a nação no seu todo, acreditar nas medidas, decidir arregaçar as mangas e passar a trabalhar, isto é a produzir (pode-se trabalhar muito e não produzir nada…), de preferência com algum entusiasmo e alegria. Vão ser precisas doses maciças de boa liderança para conseguir isto. Porquê? Porque as políticas dos últimos 30 anos acabaram por criar um clima social e uma psicologia individual, muito pouco propícias a que as pessoas queiram trabalhar. Muito menos com alegria.
Vamos tentar elucidar, sucintamente, como chegámos a este ponto.
O 25 de Abril foi como que se tivessem rebentado com o paredão de uma barragem, a água jorrou e espalhou-se anarquicamente por onde calhou. Até hoje ainda não se conseguiu reconstruir os diques da “barragem”.
Cada um reivindicou o que quis e pode, as regras de convivência, quer sociais quer laborais, estilhaçaram-se, experimentou-se de tudo um pouco, atomizou-se o poder e fez-se tábua rasa da hierarquia.
E criou-se na mente das pessoas, muito imprudentemente, que toda a gente tem direito a tudo e não tem deveres a nada.
Instituiu-se, até, tal estado de coisas, na própria Constituição, pai e mãe de todas as leis. Nela, existe um capítulo enorme, que tem por título “Direitos, Liberdades, e Garantias”, que é um autêntico maná, como se a anunciação do céu, fosse garantia de o atingir. Mesmo quando falam em deveres (por ex. “direitos e deveres económicos, sociais e culturais”), só lá aparecem direitos… Existem duas excepções: Deveres (dos deputados), artº 159 “comparecer `as reuniões do Plenário e às comissões a que pertençam; desempenhar os cargos na Assembleia…; participar nas votações” – e o país tem assistido a como isto tem sido cumprido; e o artº 276,1 “a defesa da Pátria é direito e dever fundamental de todos os portugueses” – o que deixou de ser verdade por terem acabado com o serviço militar obrigatório.
A piorar as coisas, não se equilibrou o dito capítulo com outro, cujo título poderia ser “Responsabilidades, Deveres e Obrigações”…
A seguir restringiu-se a autoridade das forças de segurança, inundou-se o Direito de um excesso de cláusulas de salvaguarda de direitos que têm beneficiado objectivamente os que se portam mal e emperrado o sistema judicial; em vez de se procurar a harmonia entre “patrões” e “trabalhadores”, fomentou-se a conflitualidade, proibiu-se o “lockout”, mas facilitou-se a greve, dando ainda por cima, aos sindicatos um extenso conjunto de poderes e regalias.
Acabou-se com o serviço militar obrigatório e com qualquer espírito de serviço à Nação; a boa educação passou a ser excepção e a Honra um resquício pré-histórico, que só os tolos tinha em linha de conta. O único dever que restou foi o de pagar impostos!...
O trabalho deixou de ter um carácter nobre e passou a ser uma “chatice”, ao passo que a folgança passou a ter direitos de cidade.
Acabaram-se com as escolas técnicas e procurou-se que todo o mundo obtivesse uma licenciatura. Pior, incutiu-se a noção idiota, de que todo o cidadão tinha direito a uma. Resultou que ficámos com uma quantidade de encartados medíocres (até porque o facilitismo é mais que muito), encheu-se a sociedade de licenciados no desemprego e ficámos sem ninguém para uma quantidade enorme de ofícios. Importámos doses maciças de emigrantes para fazer o trabalho que ninguém quis passar a fazer…
Com a entrada para a CEE, aniquilou-se a agricultura, a pecuária, a pesca e as pequenas empresas. Pagou-se para as pessoas deixarem de trabalhar e espalharam-se subsídios a esmo que se esvaíram nos bolsos dos contribuintes, sem mais valia que se visse ou perspectivasse. Isto teve consequências desastrosas.
A seguir implantou-se na sociedade uma “ditadura” ideológica, misto de jacobinismo e de ideias serôdias derivadas do Maio de 68, em França, propagandeadas aos quatro ventos – qual lavagem ao cérebro! - pela generalidade da comunicação social, e que ganhou um momento de crescimento exponencial com a liberalização das televisões privadas. Nela abunda o relativismo moral, que virou as referências e o Norte de pernas para o ar; a teoria do bom selvagem, do Rousseau, que criou uma desresponsabilização colectiva e a ideia de não colocar todos os “ovos no mesmo cesto”, o que estilhaçou a autoridade e a capacidade de se obter resultantes na vida individual e colectiva. Em complemento fomentou-se um individualismo e egoísmo feroz, centrando-se a vida da sociedade e a própria existência, no “eu”, acompanhado de conceitos animalescos sobre a cultura do prazer. E, claro, de propaganda avassaladora relativa a consumismo.
Tudo isto teve um contraponto no desaparecimento dos conceitos de honradez, lealdade, necessidades colectivas, solidariedade, esforço, poupança, probidade, prudência, etc. Claramente também, no bom senso e na falta de vergonha.
Todos os aspectos aqui referenciados afectaram sobretudo a família e a educação, a instrução e a justiça. Também a vida nas empresas. Teve uma origem e desenvolvimento essencialmente político, mas para a sua resolução ou ultrapassagem, já não vão chegar as forças políticas – elas próprias agora condicionadas pelo “monstro” que geraram.
Vamos ter que apelar a todas as forças “telúricas” da Nação. Não vai ser fácil e nem vai durar dois dias.

João José Brandão Ferreira, TCor/Pilav(Ref.)


O Buraco no Muro!


Caros amigos
Coloquei no blogue http://regador.blogspot.com/ este comentário:
"Fantástico e comovente! Só ver a alegria das crianças a descobrir e a sorrir de contentes pelas descobertas feitas me encheu de alegria.
E a porta aberta às descriminadas raparigas!
Afinal tão simples: "um buraco no muro" em liberdade, sem restrições e medos e que acaba por ser um "buraco no futuro"!
Apetece-me dizer como nos mantras piedosos que recebo constantemente: enviem a dez amigos.
Eu vou enviar aos que puder!
Deus é grande quando olha como Pai para os mais pequeninos!
Frei Eugénio "
Ao post colocado ontem 12/01/2011, com o título " O buraco no muro"
Venho convida-los a gastarem uns momentos para verem este pequeno filme.
E com dizem as almas piedosas: envie a dez amigos!
Um abraço
Frei Eugenio

13/01/2011

A DIGNIDADE PERDIDA

DIZER NÃO

Diz NÃO à liberdade que te oferecem, se ela é só a liberdade dos que ta querem oferecer. Porque a liberdade que é tua não passa pelo decreto arbitrário dos outros.
Diz NÃO à ordem das ruas, se ela é só a ordem do terror. Porque ela tem de nascer de ti, da paz da tua consciência, e não há ordem mais perfeita do que a ordem dos cemitérios.
Diz NÃO à cultura com que queiram promover-te, se a cultura for apenas um prolongamento da polícia. Porque a cultura não tem que ver com a ordem policial mas com a inteira liberdade de ti, não é um modo de se descer mas de se subir, não é um luxo de «elitismo», mas um modo de seres humano em toda a tua plenitude.
Diz NÃO até ao pão com que pretendem alimentar-te, se tiveres de pagá-lo com a renúncia de ti mesmo. Porque não há uma só forma de to negarem negando-to, mas infligindo-te como preço a tua humilhação.
Diz NÃO à justiça com que queiram redimir-te, se ela é apenas um modo de se redimir o redentor. Porque ela não passa nunca por um código, antes de passar pela certeza do que tu sabes ser justo.
Diz NÃO à verdade que te pregam, se ela é a mentira com que te ilude o pregador. Porque a verdade tem a face do Sol e não há noite nenhuma que prevaleça enfim contra ela.
Diz NÃO à unidade que te impõem, se ela é apenas essa imposição. Porque a unidade é apenas a necessidade irreprimível de nos reconhecermos irmãos.
Diz NÃO a todo o partido que te queiram pregar, se ele é apenas a promoção de uma ordem de rebanho. Porque sermos todos irmãos não é ordenando-nos em gado sob o comando de um pastor.
Diz NÃO ao ódio e à violência com que te queiram legitimar uma luta fratricida. Porque a justiça há-de nascer de uma consciência iluminada para a verdade e o amor, e o que se semeia no ódio é ódio até ao fim e só dá frutos de sangue.
Diz NÃO mesmo à igualdade, se ela é apenas um modo de te nivelarem pelo mais baixo e não pelo mais alto que existe também em ti. Porque ser igual na miséria e em toda a espécie de degradação não é ser promovido a homem mas despromovido a animal.
E é do NÃO ao que te limita e degrada que tu hás-de construir o SIM da tua dignidade. 
Virgílio Ferreira


  DEIXAR QUE CORRAM NATURALMENTE OS DIAPOSITIVOS
Beijinhos

NUNCA DEIXE DE VOAR...



MEUS AMIGOS,
Todos vocês ja assistiram a este vídeo, provavelmente.
Como estamos iniciando o ano novo, achei interessante publica-lo, não me lembro se foi postado, anteriormente, porém, reve-lo e renovar nossas esperanças é sempre um bom estímulo de propósitos para este ano que se inicia.
Beijinhos
Celle

12/01/2011

CEDER...

TRANCRITO DO cCELLE ORNAMENTAL
PARA APRECIAÇÃO DOS AMIGOS DO SEMPRE JOVENS!"

Mais uma vergonha!


Os políticos iam diminuir os vencimentos deles em 15%, não iam?

Pois iam, para inglês ver. Mas agora, no Orçamento, aumentaram-se em 20% nas despesas de representação e assim compensam aquele "sacrifício". Um truque tão antigo que é um escândalo. Mas passa sempre, porque as pessoas não se dão ao cuidado de pedir contas.
Estes políticos ainda ficam a ganhar mais 5%! Sem descontos.
Enquanto isso 102 emissoras de rádio discutem futebol na hora do almoço e a Fátima Lopes entretém as donas de casa.

Nota:
A Cambada nunca mais acaba… Isto é por demais! Venha o FMI para acabar com estes escândalos!
Andamos adormecidos como "Zombies", quando é que acordamos? É que mais depenados não podemos estar...

"Ave Mundi" de Rodrigo Leão




Peço que apreciem , "Ave Mundi" de Rodrigo Leão cantada por Ângela Silva, professora no Coral Luisa Todi em Setúbal.
{Original de 1993, "Ave Mundi Luminar" foi sem dúvida um marco importante na música portuguesa para o ex-membro dos Madredeus.}



Beijinhos

Mais um jovem em destaque


O jovem português Pedro Silva foi um dos 104 eleitos entre uma dezena de milhar de candidatos de 70 países para integrar a Orquestra do YouTube, um agrupamento sinfónico que reúne jovens executantes musicais de todo o Mundo.


No ano passado, coube ao violinista Tiago Santos a sorte de ter integrado as fileiras da "primeira orquestra colaborativa do Mundo". Este ano, na lista de 336 finalistas, além do Pedro Silva, estiveram outros músicos nacionais: a flautista Ana Carina Sousa, o violinista Nuno Vasconcelos, o trompetista Luís Duarte Moreira e o oboísta Samuel Bastos.

Portugal tem razões de esperança no futuro, pois há jovens que se distinguem em vários sectores, como neste espaço tem sido referido.

Para melhor conhecimento deste caso, sugere-se a leitura da notícia «Músico português na Orquestra do Youtube».

Imagem do JN

Comunicações seguras na Net


Diferença entre a http:// e https://, - muito importante!!!




  ATENÇÃO PESSOAL ESSA INFORMAÇÃO É BEM
INTERESSANTE, VALE OBSERVAR! EU NÃO SABIA.
                              
 Diferença entre a http:// e https://
         IMPORTANTE!
                               Especialmente para quem faz compras via
Internet.
                               A maioria das pessoas ignora que a diferença
entre a utilização de http:// e https:// é, simplesmente, a sua segurança! O
"s" = secure = segurança.
                               A sigla http quer dizer "Hyper Text Transport
Protocol", que é a linguagem para troca de informação entre servidores e
clientes da rede.
                               O que é importante, e o que marca a diferença, é
a letra "s" que é a abreviatura de "Secure"!
                               Ao visitar uma página na web, observe se começa
por: http://; Isto significa que essa página se comunica numa linguagem normal,
mas sem segurança!
                               Não se deve dar o número do cartão de crédito -
etc - a uma página/site começada por http://.
                               Se começar por https://, isso significa que o
computador está conectado a uma página que se corresponde numa linguagem
codificada e segura, à prova de espiões!
                               Prevenir nunca é demais.