Juro-lhe que tive dificuldade em perceber, ahahahah! Embora reconheça que é mesmo uma medida necessária.
Mas esta fez-me lembrar, que aqui perto há um mini mercado onde se vende queijo "Olandês". Mais grave ainda, é que um ex-colega do meu marido, bancário, quando a caixa avariou, escreveu numa folha de papel onde se lia " Em Cravada".
Mas agora com as Novas Oportunidades, isto vai......
Isto vai... no bom caminho da intelectualidade lusitana, de aparência, fachada, teatro, cometendo erros cada vez mais graves, mas com o suporte de um «canudo» obtido com a instrução primária mais três meses de «novas oportunidades», uma espécie de U Independente, a trabalhar permanentemente produzindo diplomas, mesmo ao domingo. «É disto que o meu povo gosta», como dizia um repórter de futebol perante um bom golo!
Amigo João Soares, Sinto tristeza, muita tristeza por esta pessoa que escreveu isto ser tão inculta. Tenho mais pena dele do que dos pobres de dinheiro. Todavia ..., arrisco-me a retirar daquele cartaz, duas mensagens: Este/a cidadã/o disse qualquer coisa que todos entendemos (conteúdo mais valioso do que a forma) e ... é do contra. Precisa de ler o "Sempre Jovens" e, se não perceber, nós podemos explicar-lhe ... (A minha filha acaba de sussurrar-me: Oh Mãe, não digas isso, coitadinho! Sinto peninha dele! Não será que estava na tanga??? ) Maria Letra
Esta é uma imagem muito frequente no País, que se vê ao longo das estradas. Há pouco tempo recebi um anexo de e-mail que tinha muitas imagens de letreiros com erros ortográficos medonhos. É analfabetismo operacional. Andaram na escola e nunca mais olharam para nada escrito e procuram escrever conforme ouvem, uma espécie de «escrita oral». Quem escreveu aquilo, pode não estar na tanga, pode ser comerciante ou ter outra actividade, com acesso a papel e a caneta e com ideias para defender os seus interesses de caminho para casa. Mas não sabe expressar bem as ideias. Isto leva a reforçar a convicção de que Portugal precisa acima de tudo de uma escola eficiente que prepare as pessoas para uma vida com valor. As «novas oportunidades» não resolvem esta carência, antes a tornam válida com os canudos, obtidos com três meses de «provas» de baixo nível de dificuldade.
6 comentários:
Caro João,
Parece é que já votou...
um abraço
Amigo João,
Juro-lhe que tive dificuldade em perceber, ahahahah!
Embora reconheça que é mesmo uma medida necessária.
Mas esta fez-me lembrar, que aqui perto há um mini mercado onde se vende queijo "Olandês".
Mais grave ainda, é que um ex-colega do meu marido, bancário, quando a caixa avariou, escreveu numa folha de papel onde se lia " Em Cravada".
Mas agora com as Novas Oportunidades, isto vai......
Beijos
Ná
Vai sim Ná, para onde não sei, mas vai!!!
Beijinhos,
Ana Martins
Luís, Fernanda e Ná,
Isto vai... no bom caminho da intelectualidade lusitana, de aparência, fachada, teatro, cometendo erros cada vez mais graves, mas com o suporte de um «canudo» obtido com a instrução primária mais três meses de «novas oportunidades», uma espécie de U Independente, a trabalhar permanentemente produzindo diplomas, mesmo ao domingo.
«É disto que o meu povo gosta», como dizia um repórter de futebol perante um bom golo!
Abraços
João
Amigo João Soares,
Sinto tristeza, muita tristeza por esta pessoa que escreveu isto ser tão inculta. Tenho mais pena dele do que dos pobres de dinheiro. Todavia ..., arrisco-me a retirar daquele cartaz, duas mensagens: Este/a cidadã/o disse qualquer coisa que todos entendemos (conteúdo mais valioso do que a forma) e ... é do contra. Precisa de ler o "Sempre Jovens" e, se não perceber, nós podemos explicar-lhe ...
(A minha filha acaba de sussurrar-me: Oh Mãe, não digas isso, coitadinho! Sinto peninha dele! Não será que estava na tanga??? )
Maria Letra
Querida Amiga Mizita,
Esta é uma imagem muito frequente no País, que se vê ao longo das estradas. Há pouco tempo recebi um anexo de e-mail que tinha muitas imagens de letreiros com erros ortográficos medonhos. É analfabetismo operacional. Andaram na escola e nunca mais olharam para nada escrito e procuram escrever conforme ouvem, uma espécie de «escrita oral».
Quem escreveu aquilo, pode não estar na tanga, pode ser comerciante ou ter outra actividade, com acesso a papel e a caneta e com ideias para defender os seus interesses de caminho para casa. Mas não sabe expressar bem as ideias.
Isto leva a reforçar a convicção de que Portugal precisa acima de tudo de uma escola eficiente que prepare as pessoas para uma vida com valor. As «novas oportunidades» não resolvem esta carência, antes a tornam válida com os canudos, obtidos com três meses de «provas» de baixo nível de dificuldade.
Beijos
João
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