06/10/2009

O lenhador e a raposa



Era uma vez...

Todas começam assim e esta não vai ser diferente!

...um lenhador, que com o seu machado, ia trabalhar todos os dias logo de madrugada e só voltava ao anoitecer.
Deixava o seu filho ainda de berço à guarda de uma raposa com quem firmara grande amizade e confiança.
Assim, quando regressava a casa acariciava-a grato pela atenção que ela dava ao seu filho e depois ia ter com ele para lhe dar o seu carinho e atenção.
Fazia isto todos os dias apesar dos vizinhos o estarem sempre a alertar que um dia iria ter uma surpreza desagradável, pois a raposa se tivesse fome poderia vir a fazer uma desgraça.
O lenhador crente na amizade e lealdade da raposa não dava ouvidos, até que um dia ao chegar a casa e ao dirigir-se à raposa, como sempre fazia, viu que ela tinha sangue que escorria da sua boca. Sem pensar pegou no machado e degolou a raposa com um só golpe correndo de imediato, cheio de pânico, para o berço do seu filho.
Quando lá chegou viu-o feliz e contente como sempre mas com uma cobra morta a seus pés...

MORAL DA HISTÓRIA:
Se tens confiança em alguém não a percas só pelo que os outros dizem! E, acima de tudo, não sejas precipitado para que não tenhas que te arrepender!

8 comentários:

Maria Letr@ disse...

Amigo Luís,
Uma história que dói, mas cuja lição que passa é muito importante. Não são raros os casos em que a precipitação das pessoas fá-las caír em situações chocantes, das quais vêm a arrepender-se. Mas isso é uma questão, muitas vezes, de temperamentos nervosos, precipitados.
Um abraço.
Maria Letra

A. João Soares disse...

Querido Luís,

Tens evoluído muito. Aprendeste com a ética difundida no Sempre Jovens. Há temos apareceste com coisas picantes impróprias de sempre jovens, mas agora trazes esta lição de sensatez, ética, etc.
Dentro em pouco estás a dar lições aos políticos do mais elevado escalão!!!

Um abração
João

Luis disse...

Caríssimo João,
Duvido que os actuais (des)governantes queiram aprender estes ensinamentos. Para eles não há Ética que os perturbe... INFELIZMENTE!
Quanto a ser às vezes um pouco picante também faz bem à vida. O sal e a pimenta até melhoram o seu sabor... desde que não seja em demasia!
Um grande abraço e não tenhas medo de mostrar a tua Sara que ninguém ta rouba.

A. João Soares disse...

Caro Luís,

O h da Sarah não está a mais. É mesmo assim. O irmão chama-se Ian. Filhos de pai português e de mãe de ascendência italiana. Já os outros dois netos filhos de pai português e de mãe de ascendência sueca são Miguel e Diogo.

Abraço

Manuela Araújo disse...

Esta história é uma verdadeira lição, uma fábula do que muitas vezes se passa na realidade: o sacrifício da verdadeira amizade por precipitações impensadas.

A. João Soares disse...

Caro Luís,
Gosto da síntese de Manuela Araújo.
Ajusta-se a esta fábula o texto que agora recebi de José Monteiro sobre a coluna vertebral dos políticos.
Caso passado nos primeiros anos da década de oitenta.
O PR (Eanes) acompanha até à porta do gabinete e após terminada a audiência, um político do PSD (de segunda linha).
Quando lhe chama a atenção para uma pequena notícia na imprensa desse dia, com o dito político a desancar no PR, o mesmo perfila-se e diz mais ou mesmo isto:
Que não, que não se trata de qualquer ataque ao PR, que nutrindo pelo presidente uma elevada admiração e respeito, nada nessa notícia deve ser entendido como depreciativo de Sexa...
É aquilo que faltou agora ao Dr Cavaco. Falta de poder de encaixe para aturar a falta de educação deste tipo de gente (no PS). Com um sério défice de coluna vertebral, mas é o que mais por aí vai havendo.
Também o actual PR, acabou por se enervar em demasia. Mesmo admitindo que pudesse ter alguma razão.

Abraços
João

Luis disse...

Caro João,
Quanto à Sarah já te respondi num outro comentário. Quanto ao teu comentário sobre o Cavaco também acho que melhor seria ter-se calado, não porque possa não ter razão mas sim porque o calado vence tudo e não se deve dar "trela" a esta "malta" politica que só diz asneiras... O Presidente deve estar acima destas quezilias!
Um abração amigo.

Adelaide disse...

Amigo Luis,

Que linda triste história.
Que pena tenho da raposa, tão amiga que era do bebé.


Milai