05/07/2009

Que futuro teremos?

Achei interessante coligir uma série de respostas a comentários num post recente e, desta forma, elaborar este post. Espero que ele contribua para reflexão dos leitores e obter comentários com a qualidade daqueles que aqui tem havido em assuntos como este.

As pessoas que observam com imparcialidade a sociedade actual preocupam-se com a ausência de valores que há poucos anos eram considerados o esteio da sociedade, das relações humanas, em todos os estratos sociais. (…)

NOTA: Este artigo encontra-se publicado no Do Miradouro onde pode ser lido na totalidade clicando aqui. Não se insere aqui por ser muito extenso e por o tema não se adequar perfeitamente às características deste espaço.

15 comentários:

Fernanda Ferreira - Ná disse...

Querido amigo João,

Li, adorei e comentei...

Aconselho vivamente a sua leitura.

Beijinhos

Unknown disse...

Caro João,
também li e comentei...
Bom acho melhor mesmo plagiar a Ná!!!
Aconselho vivamente a sua leitura.

Beijinhos,
Ana Martins

Luis disse...

Caro João,
Não só o li como o comentei, coloquei-o na Tulha e repassei-o para os meus amigos. Alguns deles até já responderam agradecendo o seu envio e comentando-o.
Realmente o post está soberbo e responde a muitas das nossas dúvidas e das nossas amarguras!
Um abração muito amigo.

A. João Soares disse...

Amigas (o) Ná, Ana e Luís,

Agradeço as vossas Palavras que são uma compensação pelo «esforço» de gaerar tão longo texto que, apesar da extensão, apenas contém tópicos que mereceriam grande desenvolvimento.

Se julgarem de interesse, podem divulgar por amigos e conhecidos, pois, quando se publica, tem-se prazer nisso.

Abraços de amizade
João

Fernanda Ferreira - Ná disse...

Amigo João,

Este e outros textos seus, são por regra, enviados a todos os meus contactos.
Tenho a certeza de que são lidos e apreciados.

Beijinhos,

Maria Letr@ disse...

Peço desculpa, João, por comentar tardiamente. Quando li o seu 'post' não comentei porque quis relê-lo e, depois sim, comentar.
O João habituou-nos a posts de grande qualidade e, portanto, sabemos que o que cria tem sempre aquilo a que eu chamo "sumo". A despeito, como já lhe mencionei, da minha saturação relativamente a temas de crítica política, há uma realidade que não quero descurar: a da minha necessidade, sem sombra de dúvida, de estar a par do que se vai passando no meu país e no mundo. Assim sendo, quando o João Soares nos presenteia com os seus trabalhos, eu leio-os com interesse pois sei que vêm de alguém que não se limita a dar a conhecer factos político-sociais. Comenta-os com chamadas de atenção muito pertinentes. Este é um exemplo disso.
Este texto que publicou no Miradouro, extenso dada a sua crítica global, que muito apreciei, termina com uma mensagem de esperança e de apego à construção dum mundo melhor, deixando-me, mais uma vez, a certeza de que é aí que está a sua tenaz luta pela consciencialização das pessoas para a necessidade de colaborarem nessa mesma construção. Tem de ser, de todos nós, esta luta e, portanto, obrigada, mais uma vez, pelo exemplo que nos dá quando, na nossa idade, a tendência (nunca a minha!) é para o negativismo, a 'desistência' e o desânimo.
Um abraço.
Maria Letra

A. João Soares disse...

Querida Mizita,

Nunca é tarde para emitir uma opinião e os motivos que refere são próprios de quem não quer precipitar-se com base numa leitura mal digerida.

Apesar da extensão, o texto apresenta apenas tópicos que merecem ser investigados e meditados. O mundo está muito complexo e devemos procurar compreender o que se passa, as transformações que vão ocorrendo.

O facto de já não sermos jovens, embora queiramos manter a juventude, leva muitas pessoas deste nível etário a comparações doentias com tempos idos, sem procurarem perceber as mudanças e as suas causas e eventuais consequências. Nunca mais voltaremos a ter a vida de há meio século atrás, porque todos os factores que a condicionam são diferentes.

Mas efectivamente há muitos aspectos essenciais que estão perigosamente adulterados, e esses á preciso filtrá-los e purificá-los. A sociedade donde saem os governantes está doente e eles estão eivados de vícios e manhas nocivos ao ambiente social. Se fossem pessoas superiores teriam anticorpos para resistir a essas infecções, mas são pessoas normalmente abaixo da média que se dedicam a esta actividae por não terem capacidade para a concorrência no mercado de trabalho nas actividades económicas nacionais. Claro que há eventuais excepções, mas essas, por comodidade e interesse de evitar a exclusão do grupo, adaptam-se ao ambiente geral.

É neste aspecto que a acção da geração futura tem de incidir, para tornar a actividade atraente para gente bem preparada ética e culturalmente. Se os actuais não conseguirem fazer a sua própria reciclagem, devem ser banidos por forma a não prejudicarem o País, nem como comentadores, nem como banqueiros, consultores ou gestores de construtoras.

A actual juventude deve começar a pensar seriamente no seu próprio futuro.

Beijos
João

Adelaide disse...

Amigo João,

Obrigada pelo seu comentário à Cameleira que não resisti a trazer do belíssimo blog da nossa querida Vanuza. Ela não se zangou comigo.

Sobre este seu blog QUE FUTURO TEREMOS? li-o e reli-o. Só de uma cabeça preocupada e que pensa podia sair tão profunda análise da situação actual de Portugal. Muitos pontos chamaram a minha atenção: a falta de reflexão que se evidência, a ausência de valores, as promessas (vergonhosamente) não cumpridas, e outras feitas ao povo (que já está tristemente adaptado à situação) sendo elas "incumpríveis" tudo para ganhar votos para a corrida ao poder. QUE VERGONHA! Decisões tomadas sobre os joelhos, como diz e muito bem, a arrogância dos nossos governantes acompanhada da falta de racionalidade e vergonhosa incompetência. Só grandes e tristes verdades neste seu post! Deveria ser o mesmo emoldurado e colocado numa parede onde milhoes de pessoas parassem para o ler e pudesse revirar as cabeças daqueles que vão deixar os seus descendentes num Portugal completamente destruído.
Ainda, a falta de supervisão (que muito jeito dará a muitos). A não punição de erros graves que dão um riste exemplo a muitos que aproveitarão e até repetirão (já que os maiores os praticam, porque não ?). Os que ficam viciados,a que se refere também. A decisão das cabeças irracionais que pretendem deixar construídas caríssimas obras durante os seus mandatos só para que os seus nomes sejam lembrados no futuro tendo tais energúmenos as suas vidas bem seguras monetariamente com os dinheiros dos que pouco já tinham e sem nada ficaram. Como é possível que não surjam reacções a tais barbaridades! Como se admitem as faltas de respeito uns pelos outros especialmente pelos menos jovens que afinal são os mais qualificados e a quem não se dá valor. O Amigo João fala também na AR. Um autentico circo, cheio de vergonhoso palavreado entre partidos que estão ali para discutir problemas e descobrir soluções e nada disso fazem. Já está longo este meu comentário mas, só mais uma coisinha: tudo o que atrás referi, pegando em muitas palavras suas, devem ser aplicadas ao mundo inteiro. É a tão falada era da mudança para pior.
Talvez não devamos perder a esperança nas nossas crianças e pensar que elas possam vir a ser capazes de resolver situações que os do topo agora não querem nem sabem porque não se preocupam com os outros mas sim só consigo próprios.
Parabéns por tão belo blog demonstrativo da sua enorme preocupação com o seu semelhante e com o que poderá "vir por aí abaixo" como a violência e as mortes que ela irá causar desnecessáriamente.

Um beijo
Milai

Adelaide disse...

Emenda:

" tudo o que atrás referi......deve ser aplicado .....)

A. João Soares disse...

Querida Milai,
As suas palavras que me sensibilizaram, são o fruto da amizade que nos une desde um seu e-mail de advertência. Como o tempo passa! E entretanto o Sebastião vai crescendo... que é o dever dele!!!

As ideias, se forem bem interpretadas e analisadas unem as pessoas libertas de trelas. Por vezes na minha modéstia estrutural, ou de feitio, sinto satisfação quando mais tarde me vêm dar razão, mesmo que indirectamente. Hoje, quando idealizei e escrevi o post ONU, crise e paz internacional, em que me refiro à encíclica papal “Caritas in veritate” tive o prazer de ver Sua Santidade defender uma coisa que eu há anos venho defendendo, na humildade dos meus escritos. A ONU precisa de uma excelentíssima e reverendíssima reforma.

O mundo não pode continuar a ser dominado pelos interesses exploradores dos mais ricos os G8 e G20 não podem dominar o mundo ao sabor dos interesses dos seus elementos. É preciso que em grupos com poder sobre a vida da humanidade haja representantes de países pobres num número suficiente para que os mais ricos não cheguem a ter dois terços dos votos, para não poderem decidir a seu gosto e interesse os mais graves problemas do Globo.

Beijos
João

Adelaide disse...

Querido João,

Acabei agora mesmo, 22:32, de terminar o meu comentário desta manhã.

Li-o antes de o mandar publicar e, de repente tudo desapareceu. Fiquei arrasada.
Amanhã cá volto.

Beijinhos
Milai

Maria Letr@ disse...

Mílai,
Li este comentário que, como todos nós, recebi no meu e:mail e vim aqui porque, encontrando uma enorme dificuldade em abrir o blogue e postar, que demora um tempo infinito, perguntaria aos outros colaboradores se com eles acontece o mesmo. O tempo que eu espero que abra e me registe é infinito. Alguém terá o mesmo problema?
Beijinhos.
Maria Letra

A. João Soares disse...

Querida Mizita,
Uso ou o Firefox ou o Internet Explorer. Com o primeiro a abertura é rápida, mas deixo de ver algumas imagens. Com o segundo a abertura é demorada e fico bloqueado muito tempo acabando por desistir.
Presumo que isto acontece por o blog estar muito pesado (com muitos MB). Em poucas horas foram colocados dois Power points (.pps) com 100 e com 25 imagens, alám de vídeos.
Seria de tentar evitar durante uns dias publicar pps.
Agradeço que resistam à tentação para não tirar o prazer de ver as coisas interessantes que aqui são publicadas.

Abraços
João

Adelaide disse...

Querido João,

Está a tornar-se mesmo necessário que "as pessoas libertas de trela" tenham boas ideias e capacidade para as interpretar, analisar e aplicar para uma melhoria a nivel mundial. Da maneira como o país se encontra só boas cabeças podem descobrir meios de resolver tantos problemas, tanta pobreza e tanta maldade. Acabar com a loucura da corrida ao poder para desgraça de outros é absolutamente necessário.
O seu post "ONU, crise e paz internacional", ainda não li. Mas, se o representante de Deus na terra pensou da mesma maneira quanto a uma "excelentíssima e reverendíssima reforma" (fantástico) na Organização das Nações Unidas, o João deve ter ficado mesmo muito feliz.
Não é realmente admissível que o Mundo esteja a ser dominado pelos mais ricos, os G8 e os G20 como diz. Que outros grupos, concordo plenamente, especialmente dos países mais pobres que são realmente os que mais precisam de ajuda, se juntem para que , os mais ricos , de modo nenhum adquiram os tais dois terços de votos. Continuariam
a ser os mandões do planeta e lá se ia a tão falada IGUALDADE DE OPORTUNIDADES.

Gostei muito deste seu belíssimo texto que, pelo seu ponto de vista pode ter um pouco de humildade, porque é escrito por alguém que tem a grande qualidade de ser humilde (para mim os humildes são os que têm mais valor) mas tem acima de tudo uma enorme qualidade.

Beijinhos
Milai

A. João Soares disse...

Querida Amiga Milai,

Obrigado pelas suas palavras simpáticas.
Escrevo sem parti-pris, sem raiva, por dever de cidadania, com intenção de, se possível, contribuir para um futuro melhor dos portugueses e do ser humano em geral. Fujo a apoiar ou hostilizar qualquer força política, procurando estar longe de todos, mesmo dos factos concretos, a que me refiro apenas para ilustrar os conceitos éticos e sociais que contribuam para mais harmonia social e felicidade das pessoas.
Mas pode haver sempre quem se sinta melindrado por se julgar intocável, omnipotente e omnisciente.

O grande desejo será que as nossas vidas e dos vindouros sejam melhores, mas isso depende de todos e de cada um. E é para acordar as pessoas que dou uns abanões à cancela.

Beijos
João