Os moinhos do Folón e do Picón, situam-se no município do Rosal, na comarca do Baixo Minho, na Galiza.
Pelas suas características únicas, pelo estado de preservação e ainda pelas vistas magníficas sobre o rio Minho e a Foz, garanto-vos que adorarão fazer esta visita.
Estes moínhos formam um conjunto, pela sua disposição, único na Galiza. São no total 71 moinhos que foram restaurados nos últimos anos. Destes, 36 pertencem ao sector do Folón e 25 ao de Picón.
Dispostos em cascata, cuja origem se aponta para o séc XVII, o grupo de moinhos encontra-se dividido em duas secções (duas encostas mais ou menos paralelas), que se relacionam através do trilho circular com cerca de 3,5km e que se percorre em aproximadamente duas horas .
Destacam-se as características dos moinhos os quais possuem, na sua maior parte, dois pisos e diferentes tipologias (tendo em conta o seu modo de funcionamento - queda de água).
O nome deve-se ao rio Folón e ao lugar do Picón.
Não deixe de visitar. No final da caminhada, pode fazer um piquenique nas muitas mesinhas e bancos à sombra de uma frondosa árvore, ou ir à Casa da Pintora almoçar ou jantar, beber uma cervejinha gelada ou deliciar-se com umas tapas e um Alvarinho Galego.
Para ver todas as fotos, veja aqui.
Fernanda Ferreira
10 comentários:
Boa tarde Ná.
Mais um delicioso texto, muito bem escrito. Adorei o passeio, só tenho pena que tenha sido virtual. Bem precisava de torná-lo real, mas o meu pé também ainda não aguentava a caminhada. Só de falar em ténis até sinto arrepios.
Um beijinho.
Maria Letra
Cara Ná,
Começo por desejar as melhoras do pé da nossa amiga Mizita.
O conceito desta colocação dos moinhos de água em série, como se diz na electricidade, não é novidade em Espanha. Há tempos ouvi uma palestra com diálogo aberto entre os presentes em que se falava dos rios que nascem em Espanha e desaguam em Portugal. Do lado de lá as barragens para aproveitamento de água em regas, abastecimento e electricidade sucedem-se em cascata com a máxima proximidade permitida pela extensão das albufeiras. É uma aplicação do mesmo conceito.
Daí resulta que só vem para Portugal a água das chuvas que exceder a sua capacidade de retenção. Nós, por cá, deixamos ir para o mar, pacificamente, à sua vontade, a quase totalidade da água que a chuva nos dá.
Gosto de estar sempre a aprender e esta sua reportagem do passeio é muito instrutiva.
Bem haja por este escrito. Beijos
João
Sei de cor este trilho, é realmente único, digno de uma boa apresentação como a que brindaste, sobretudo os que ainda não conhecem.
A primeira vez que fomos havia mesmo a festa das tasquinhas e do Alvarinho na vila do Rosal, foi um dia pleno.
Parabéns.
Beijo
J.Ferreira
Olá Mizita, boa noite!
Obrigada pelos sempre simpáticos elogios que me tece.
Infelizmente o seu pé não permitiria o passeio...as melhoras e beijinhos,
Ná
Amigo João,
É um facto por demais evidente que nós não sabemos aproveitar as águas pluviais, ou não queremos, deve dar jeito a alguém. É o que sabemos...
Fiquei muito feliz que tenha gostado, o seu comentário foi o mais efusivo e isso deixa-me muito contente.
Obrigada,
Beijinho
Ná
Sr. Ferreira, quanta honra...
não é todos os dias que apareces para comentar os meus textos.
Sei que este te despertou interesse, porque me ajudaste a compilar as fotos que estão no meu novo Blogue, daí que estivesses mais curioso, entendo.
Já agora obrigada pela ajuda.
É verdade que conheces bem o trilho, já lá foste mais vezes do que eu, contudo e porque me esqueci de dizer no texto, para se fazer todo o trilho é aconselhável que seja contratado um guia.
A primeira vez que fiz todo o trilho foi em grupo e com dois ou três guias.
Obrigada pelos comentários sempre gentis.
Beijo,
Ná
Olá Mãe,
Já estive na "Nossa Casa", e devo dizer que o que mais me impressionou lá foram as fotos. Não deixem de ir lá ver, vale a pena.
Eu também já estive nos moinhos, e garanto-vos que é verdadeiramente impressionante, para além de extremamente salutar, como programa é totalmente completo.
Parabéns pela ideia magnífica.
Vais-me matando as saudades.
Amo-te muito.
Beijão,
Pedro
Obrigada Pedro...só tu é para me animares, mesmo sendo suspeito.
Tiveste o cuidado de comentares nos dois Blogues, és mesmo especial...muito especial.
Muito amor e recebe beijocas da mãe que te adora.
Ná
Ná,
Lendo os seus comentários e os do filho, senti-me culpada por ir tão raramente ao seu blogue. É imperdoável da minha parte. Ainda hoje lá irei, não porque a Ná precise da minha visita, mas porque é de meu interesse fazê-lo, apreciadora como sou da forma e conteúdo dos seus posts.
Um abraço e peço desculpa.
Maria Letra
Amiga Mizita,
Muito obrigada, todas as visitas são muito bem vindas em minha casa.
Será para mim uma honra.
Pena que não lhe possa oferecer algumas das minhas ameixas, ainda há algumas das cor de laranja.
Daqui a pouco tempo vou ter abrunhos, também deliciosos.
Beijinhos
Ná
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