A ocupação do ilhéu da Ínsua, ao largo da barra da vila de Caminha, começou por ser feita por frades franciscanos, que aí edificaram um cenóbio (habitação de monges que vivem em comunidade ) em 1392.
O primeiro forte do ilhéu terá sido edificado na mesma época, por ordem de D. João I. No ano de 1471 foram feitas obras de remodelação no convento, com a construção de novas celas e melhoramentos na capela. Mais tarde D. Manuel I ordenou mais obras de melhoramento.
Nos últimos anos do século XVI foram executadas obras que permitiram aumentar a eficácia artilheira da fortaleza, na época muito necessária para fazer face aos ataques dos corsários ingleses e franceses. No entanto só no reinado de D. João IV, quando foi levada a cabo uma grande reforma das fortalezas costeiras do território nacional, o Forte da Ínsua foi remodelado de acordo com as necessidades de defesa da fronteira do Minho, persistindo a sua forma até hoje.
O forte apresenta planta estrelada irregular, com cinco baluartes, integrando no seu interior o convento. Nos cunhais dos quatro principais baluartes foram edificadas guaritas.
Durante as Invasões Francesas o espaço foi ocupado por tropas espanholas e francesas. Com a extinção das ordens religiosas em 1834 o forte foi abandonado pela comunidade religiosa, ficando exclusivamente ocupado pelo Exército.
A particularidade do Forte da Ínsua reside no facto de ter sido implantado num ilhéu, integrando no espaço intramuros um convento que já existia anteriormente, formando um conjunto singular. É de destacar também o poço de água doce situado no mar, um dos três únicos existentes no mundo.
Texto: IPPAR - C.O. (adaptado pela autora)
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Fernanda Ferreira
O primeiro forte do ilhéu terá sido edificado na mesma época, por ordem de D. João I. No ano de 1471 foram feitas obras de remodelação no convento, com a construção de novas celas e melhoramentos na capela. Mais tarde D. Manuel I ordenou mais obras de melhoramento.
Nos últimos anos do século XVI foram executadas obras que permitiram aumentar a eficácia artilheira da fortaleza, na época muito necessária para fazer face aos ataques dos corsários ingleses e franceses. No entanto só no reinado de D. João IV, quando foi levada a cabo uma grande reforma das fortalezas costeiras do território nacional, o Forte da Ínsua foi remodelado de acordo com as necessidades de defesa da fronteira do Minho, persistindo a sua forma até hoje.
O forte apresenta planta estrelada irregular, com cinco baluartes, integrando no seu interior o convento. Nos cunhais dos quatro principais baluartes foram edificadas guaritas.
Durante as Invasões Francesas o espaço foi ocupado por tropas espanholas e francesas. Com a extinção das ordens religiosas em 1834 o forte foi abandonado pela comunidade religiosa, ficando exclusivamente ocupado pelo Exército.
A particularidade do Forte da Ínsua reside no facto de ter sido implantado num ilhéu, integrando no espaço intramuros um convento que já existia anteriormente, formando um conjunto singular. É de destacar também o poço de água doce situado no mar, um dos três únicos existentes no mundo.
Texto: IPPAR - C.O. (adaptado pela autora)
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Fernanda Ferreira
6 comentários:
Olá Mãe,
Dia livre, venho espreitar as tuas histórias enquanto a máquina está a lavar a roupa.
Tudo isto que me contas é novidade, só sabia que era o Forte da Ínsua e que serviu para a nossa defesa, especialmente contra as investidas constantes dos invasores.
Foi óptimo ficar a saber algo mais.
Agora, que dá muita saudade, dá.
Este forte é visível por todos os que estejam na praia de Moledo do Minho ou do lado de Espanha, para onde vais mais vezes.
Mais, de 40 em 40 anos, a maré vaza de tal maneira que se pode lá ir a pé, tu sabes disso.
Infelizmente da última vez que isso aconteceu eu já cá estava e sei que não foste lá.
Contudo, qualquer pessoa, a troco de uns parcos euros, pode ir para lá de barco, que pode fretar na praia da Foz em Caminha, passar lá o dia ou o fim de semana, como já quase o fizeste, não fosse terem-te vindo dizer que haviam lá muitas ratazanas, lembras-te?
Medrosa.
Adoro-te
beijos mil.
Pedro
Olá Fernanda!
Mais um capítulo no trabalho a que te dedicaste de dar a conhecerer alguns dos locais e monumentos da região em que vives; com mais umas fotos a ilustrar o texto, ficaria o mesmo concerteza mais atractivo...
Mas percebo; é a arte do possível dentro dos constrangimentos existentes.
Parabéns.
Um abraço.
Vitor
Querida Amiga Ná,
Sabe que não me sinto um comentador assumido. Escrevo quando tenho algo para dizer e tempo para isso. Mas agora não posso deixar de esclarecer um ponto levantado pelo Vítor Chuva. Concordo com a ideia de colocar mais imagens que valorizem o post. Não há constrangimentos de ninguém. E convém que o Vítor saiba que houve recentemente um bloqueio frequente devido ao abuso de *.pps com dezenas de fotos e muitos MB. Tais abusos é que, devido aos efeitos, constrangem e afastam os visitantes como já o senti várias vezes. Meia dúzia de fotos num post pode ser perfeitamente justificado e valorizador do tema nele tratado.
Abraços
João
Daqui deste cantinho onde me encontro, com a chuva que bate nos vidros, teimosamente, aliviando um céu cinzento que teima em esconder o Sol de que necessito, eu viajo por tantos belos pontos do meu País, graças a si, Ná.
É verdade que as fotos fazem aqui falta. Mas ainda pode colocá-las no texto, não? Eu ficaria feliz.
Beijinhos.
Maria Letra
Obrigada amigos,
Já adicionei mais duas fotos, sempre fica mais elucidativo e mais atractivo, sem dúvida.
Aproveito para responder a todos. Começo pelo amigo Eduardo, bom fim-de-semana para si também.
Ao meu filhote querido,para lhe dizer que me surpreendeste, afinal sabes mais do que eu contava...as memórias de casa, das nossas coisas estão sempre vivas, não é querido???
Também te adoro.
Ao amigo João, já cá estão as fotos, obrigada. Realmente neste caso justifica-se.
À amiga Mizita, fico muito feliz que goste e que ajude de algum modo a relembrar o nosso belo país.
Beijinhos a todos.
Ná
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