Deixem-me gritar e clamar bem alto,
Por milhões de seres vivendo em dor,
E cujo sofrimento eu exalto,
Fiel, que sou, à força do AMOR.
São já milhões os pobres inocentes,
Em sofrimento atroz por tanta guerra,
Com o recurso a armas tão potentes,
Que podem destruir a própria terra.
Disputas de interesses, de ganância,
Invadiram sistemas, em nações,
Para os quais nada serve a importância
Dos direitos humanos, sem excepções.
São valores que procuram camuflar
Com estudadas leis, feitas a seu jeito,
Contudo, esse tratado a respeitar,
Não é uma coisa vã ..., é um direito!
Cessem as armas, guerras e agressão,
Provocadas por gente que se diz
Detentora da força da razão,
Mas não passam dum molho de imbecis.
E se querem lutar, que sejam eles
Os primeiros da fila, essa gentalha.
Façam esta opção, que é menos reles,
Voltem de novo às lutas, por batalha!
Maria Letra
14 comentários:
Amigos,
Perdoem-me comentar este meu poema, acabado de sair ... fresquinho e sentidinho, mas tinha um esclarecimento a fazer ao amigo João Soares, que é o seguinte:
Não tendo conseguido passar para português, de forma aceitável, o poema que, há dias, deixei aqui publicado em inglês, fiz este que, espero, passe a mensagem do original. Espero seja aceite como cumprimento da promessa que lhe fiz.
Obrigada e um abraço a todos.
Maria Letra
Querida Mizita,
Muito grato pela atenção. Isto é Um grito de alerta aos responsáveis que, no tocante a guerras, mais parecem irresponsáveis e inimputáveis, pois os milhares de mortos, por exemplo no Iraque (o caso mais recente) não são «lavados» por qualquer processo de raciocínio ou justificação lógica. Quem ganhou com este morticínio, o desgaste de património histórico, cultural e artístico e os haveres das pessoas? Só os industriais de armamento e equipamento militar e os dos combustíveis. O mundo não pode continuar a ser imolado impunemente por estes ambiciosos sem a mínima sombra de escrúpulos e que agem com a cobertura de políticos, ditos democráticos, eleitos por cidadãos que agem estupidamente como ovelhas ao elegê-los para dirigentes dos destinos dos seus Estados.
O mundo tem que mudar urgentemente.
Beijos
João
Querida Mizita,
Por mim está totalmente perdoada pois quem nos trás um poema como este tão lindo e tãoforte merece só o nosso aplauso. É lutadora e tem muita GARRA!!!! A propósito deste poema e não só vou-lhe enviar bem como atodos os SempreJóvens um e-mail que pelo seu "peso" não me atrevo a colocá-lo no Blogue. Senão e com razão me iriam "bater"...
Beijinhos e como costumo dizer à NÁ continue, continue que o seu andar é-nos muito agradável e enche-nos de Amor e Felicidade!!!!
Amigos João e Luís,
Obrigada pelos vossos comentários.
Continuando imobilizada por o meu pé que continua a doer-me forte e feio, recorro às mãos e comunico.
Beijinhos.
Maria Letra
Querida Mizita,
Depois de ler este teu poema tão verdadeiro, profundo e actual fico a pensar como nunca me apercebi desta tua capacidade! De que mais és tu capaz que eu não sei?
Beijinhos
Milai
Querida Mizita,
Não resisti à tentação de colar este seu belo poema no meu blog, com uma nota a integrá-lo no conjunto de posts sobre o tema.
Neste nosso blog SJ já somos três a defender a mesma tese, A Mizita, o Luís e eu.
Beijos
João
Amigo João,
Tal como disse ao Luís, podem usar o que escrevo nos blogues, sempre que o desejarem, sem necessidade de me comunicar. Será uma honra para mim. Obrigada por isso mesmo.
Maria Letra
Amiga Mizita,
Não podia estar mais de acordo com os nossos colegas e amigos, todos sem excessão.
Força, determinação e saber, presentes neste belo poema.
Parabéns
Ná
Obrigada, Ná. Estou rodeada de gente simpática, neste blogue onde colaboramos com tanto gosto.
Beijinhos.
Maria Letra
Olá Maria Letra!
Bonito poema este, que muito diz sobre o mundo em que vivemos. Os comentários já foram quase todos feitos, por quem chegou primeiro.
Só queria fazer um "comentário" sobre o repto que lança aos senhores da guerra para que sejam eles a expôr-se na frente de batalha. Essa gente de espírito romântico ou cavaleiro nada tem, como sabe; alguns não passam de gente sem escrúpulos - receio que não irão fazer-lhe a"vontade"...
Um abraço.
Vitor Chuva
Mizita,
este é sem dúvida um poema que de força e com muito peso que deveria ser lido por todo o mundo mas principalmente pelos impulsionadores da guerra, esse bando de monstros sem sentimentos!
Bem-Haja!
Beijinhos,
Ana Martins
Agradeço muito todos os lindos comentários e, sobretudo, não só o facto de me ser dada razão mas, também, à união de força que estamos a gerar no sentido de destruir, através da denúncia, situações que estão a deixar de rastos este e outros países onde impera a lei da pouca vergonha e da desumanidade. Enquanto há corações que batem forte, por amor a quem precisa e sofre, há outros tantos que batem por ambições que geram ódio.
Aproveito para dizer à minha amiga Ná, de há tantos anos, que escrevo desde os meus 12-13 anos e que pessoas que nem sequer conheço, conhecem mais os meus poemas do que a minha família a quem, salvo raríssimas e distantes ocasiões li o que escrevo. Sempre armazenei o que escrevo porque penso que a poesia é uma manifestação muito de cada um e que só interessará, talvez, ao próprio. Por muito que agora me digam que estou errada, nunca me senti à-vontade para revelar o que escrevo. Foi este contacto virtual que me permitiu ter a coragem que me faltava. A família só soube que o meu avô era poeta, quando morreu.
Confessado este pormenor, resta-me pedir-vos que ... escrevam até que a mão vos doa, repito e gritem bem alto o que está errado. Quem sabe, repito de novo, "levaremos a nossa carta a Garcia".
Um abraço.
Maria Letra
Mizita,
em relação este este seu último comentário, como a compreendo, só depois de criar o meu blogue é que a família teve conhecimento que eu escrevia, isto com excepção do meu marido, filhos e pais.
Beijinhos,
Ana Martins
Querida Ana,
Talvez no nosso ocultar da poesia, exista uma certa timidez à mistura ou, mesmo, a nossa exigência em querer melhor de nós próprias. Fico feliz por encontrar alguém, nem que seja um pouco, como eu, nesse campo.
Peço-lhe perdão, Ana, se não tenho visitado o seu blogue. Se lhe contasse o quanto é pouco o tempo de que disponho, diariamente, para pensar em mim ...., perceberia bem porque tal acontece. Mas, se me permite, enquanto estiver mal do meu pé, irei até lá para deliciar o meu espírito. A sua poesia é linda, muito linda, Ana.
Um beijinho minha amiga.
Maria Letra
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