Não se consegue precisar no tempo a origem da história do Folar da Páscoa. Sabe-se apenas que é muito antiga e segundo ela, uma jovem aldeã de seu nome Mariana, tinha como grande objectivo de vida, casar cedo.
Tanto rezou a Santa Catarina, que lhe surgiram dois pretendentes ao mesmo tempo: um lavrador pobre e um fidalgo rico. A única coisa que era comum aos dois era a sua beleza e juventude.
Indecisa quanto à escolha a tomar, a jovem pediu novamente ajuda a Santa Catarina.
Ambos os jovens pretendentes a pressionavam a escolher, tendo mesmo o jovem lavrador marcado o Dia de Ramos como data limite para a resposta.
Ainda segundo a lenda, no Dia de Ramos, os dois jovens pretendentes envolveram-se numa luta de morte e, Mariana acabou por se decidir pelo lavrador Amaro.
Contudo Mariana vivia preocupada e receosa porque constava que o fidalgo iria aparecer no dia de casamento para matar o seu Amaro.
Mais uma vez recorre a Santa Catarina, e ao que parece, a santa sorriu-lhe enquanto Mariana rezava.
Mais tranquila e agradecida, Mariana ofereceu flores à sua santa. Quando chegou a casa tinha em cima da mesa um bolo com ovos inteiros e as flores que tinha oferecido à santa, ao lado.
Aflita, Mariana dirigiu-se a casa de Amaro para lhe contar o sucedido, mas a este também tinha acontecido o mesmo.
Ambos pensaram que tinha sido obra do fidalgo e quando o procuraram para agradecer, constataram que a ele também tinham oferecido o mesmo.
É por isso que este bolo chamado folar se tornou numa tradição que é entendida como a celebração da reconciliação e da amizade.
Por isso no Domingo de Ramos os afilhados oferecem aos padrinhos um ramo de flores e recebem o folar no Dia de Páscoa.
António Álvaro Martins
Fernanda Ferreira
Tanto rezou a Santa Catarina, que lhe surgiram dois pretendentes ao mesmo tempo: um lavrador pobre e um fidalgo rico. A única coisa que era comum aos dois era a sua beleza e juventude.
Indecisa quanto à escolha a tomar, a jovem pediu novamente ajuda a Santa Catarina.
Ambos os jovens pretendentes a pressionavam a escolher, tendo mesmo o jovem lavrador marcado o Dia de Ramos como data limite para a resposta.
Ainda segundo a lenda, no Dia de Ramos, os dois jovens pretendentes envolveram-se numa luta de morte e, Mariana acabou por se decidir pelo lavrador Amaro.
Contudo Mariana vivia preocupada e receosa porque constava que o fidalgo iria aparecer no dia de casamento para matar o seu Amaro.
Mais uma vez recorre a Santa Catarina, e ao que parece, a santa sorriu-lhe enquanto Mariana rezava.
Mais tranquila e agradecida, Mariana ofereceu flores à sua santa. Quando chegou a casa tinha em cima da mesa um bolo com ovos inteiros e as flores que tinha oferecido à santa, ao lado.
Aflita, Mariana dirigiu-se a casa de Amaro para lhe contar o sucedido, mas a este também tinha acontecido o mesmo.
Ambos pensaram que tinha sido obra do fidalgo e quando o procuraram para agradecer, constataram que a ele também tinham oferecido o mesmo.
É por isso que este bolo chamado folar se tornou numa tradição que é entendida como a celebração da reconciliação e da amizade.
Por isso no Domingo de Ramos os afilhados oferecem aos padrinhos um ramo de flores e recebem o folar no Dia de Páscoa.
António Álvaro Martins
Fernanda Ferreira
4 comentários:
Querida amiga Ná,
Mais uma lição e nós a aprender!
Bem diz o João: continue, continue que nós estamos a gostar! A propósito da sua ideia de nos juntarmos, estou consigo e julgo que todos o estão também. Vamos a isso!
Santa Pascoa para Si e Todos os Seus.
História linda, como todas as de sabedoria popular que puxam sempre par o Bem, o melhor convívio com as pessoas. Isto cai bem na época em que vivemos com demasiado egoísmo e consumismo concorrencial na ostentação do vestido novo de Domingo!
Um abraço
João Soares
Obrigada Amigos,
Partilhar é o segredo... tudo.
Acreditar que há gente boa e sã...como nós.Que melhor e maior alegria!!!
Vamos combinar e faremos a festa da alegria e da amizade.
Beijinhos
NÁ
Bem, ainda não fizeste nenhum este ano, estou à espera.
Este tem muito bom aspecto.
Agora a sério, a história era-me completamente desconhecida,muito interessante mesmo.
Beijo,
José Ferreira
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