25/04/2009

QUADRA GLOSADA


GLOSA.

Chamou-me tolo, e eu, surpreso,
Não disse que si nem que não,
Pus-lhe em cima o desprezo,
Que é o meu mata-borrão!
MOTE
Vejam como são as mulheres,
Disse-lhe que a amava, aceso…
--Não acredito no que disseres,
--Chamou-me tolo, e eu, surpreso…
…Fiquei pasmado co’a resposta
Como manda a boa educação,
Calei-me, porque quando se gosta,
Não disse que sim nem que não!
Fiquei triste, talvez pensativo,
Pois tinha razões de peso,
Resolvi ser um pouco vingativo,
Pus-lhe em cima meu desprezo!
Creio que foi o melhor que fiz,
Pra refrear esta doida paixão,
Arranjei uma bela Beatriz,
Que é o meu Mata-Borrão

Nelsonfontes

Fernanda Ferreira


Nota: Trabalho efectuado a partir de e-mail enviado pelo Amigo Luís.
Fernanda Ferreira

4 comentários:

Adelaide disse...

Querida Ná,

Gostaria de saber que trabalho fizeste a partir e-mail do nosso amigo Luis. como está um poema muito belo, fiquei curiosa.

Bom fim de semana para todos,

Mara

Fernanda Ferreira - Ná disse...

Querida,

Eu digo-te tudo, ensino-te o que me foi ensinado, com todo o gosto.

Infelizmente não consigo usar as imagens originais que são fabulosas...com muita pena minha.

Falamos logo,

Beijinhos muitos e docinhos para ti amiga,

Unknown disse...

Amiga Ná,
a Mara tem razão, o poema está lindo, com sonoridade e uma rima bonita!

Beijinhos,
Ana Martins

J.Ferreira disse...

Eu sei quanto gostas de poesia e embora, ao que parece, tenhas publicado estes peomas não por pura opção tua, sei que adoraste fazê-lo.

Beijo
J.Ferreira