26/07/2009

Espigueiros do Soajo...Imóvel de Interesse de Público

O conjunto dos Espigueiros de Soajo (Arcos de Valdevez) compõem uma eira comunitária constituída por 24 espigueiros. O mais antigo data de 1782. Alguns destes espigueiros são ainda hoje utilizados pela população.

Assentes ao redor de uma eira comum que aproveitou o afloramento granítico, bem exposta ao sol e aos ventos, é um dos mais belos conjuntos de espigueiros de pedra do Noroeste de Portugal.

Os espigueiros são construções destinadas à armazenagem e conservação das espigas de milho grosso. Estes são formados por uma câmara estreita, com paredes aprumadas de fendas verticais para arejamento e assentam numa base de pés simples, rematada por coroas ou capitéis salientes, de forma a impedir o acesso dos ratos. O corpo é coberto por um telhado de duas águas, com uma forma de guarda-vento, cujas lajes de pedra, são apoiadas em peças interiores.
Existe em cima cada um deles uma cruz, normalmente no topo frontal da porta.
Os espigueiros são do tipo galaico-minhoto, de corpo baixo e alongado. Com elementos arquitectónicos integráveis nos séculos XVIII e XIX, encontram-se classificados como Imóvel de Interesse Público.

Veja mais fotos aqui
Fernanda Ferreira

6 comentários:

A. João Soares disse...

Querida Ná,

Bem haja por aqui trazer mais uma amostra das riquezas culturais e tradicionais do País. Provavelmente, dentro de poucos anos, se não houver mais esforços como este de dar importância a estas riquezas patrimoniais, entrarão em ruinas e não deixam memória.
E bom torná-los conhecidos e imortalizar estes e outros valores da nossa história agrícola.

Beijos
João

Maria Letr@ disse...

Soajo, bem conhecido de todos os meus filhos, para onde iam todos os anos fazer campismo. Adorei este seu post, Ná. É sempre muito agradável para mim este tipo de textos, que me recordam o meu país. Embora vá a Portugal muitas vezes, faço-o sempre com compromissos que não me permitem viajar pelo País e, assim, sempre vou 'vivendo' o nosso cantinho, recordando-o com imenso prazer.
Obrigada.
Maria Letra

EDUARDO POISL disse...

A qualquer hora em que chegares,
sentarás comigo à minha mesa.
A qualquer hora em que bateres a minha porta,
o meu coração também se abrirá.
A qualquer hora em que chamares,
eu me apressarei.
A qualquer hora em que vieres,
será o melhor tempo de te receber.
A qualquer hora em que te decidires,
estarei pronto para te seguir.
A qualquer hora em que quiseres beber,
eu irei a fonte.
A qualquer hora em que te alegrares,
eu bendirei ao Senhor.
A qualquer hora em que sorrires,
será mais uma graça que o senhor me concede.
A qualquer hora em que quiseres partir;
eu irei à frente nos caminhos.
A qualquer hora em que caíres,
eu estenderei os braços.
A qualquer hora, em que te cansares,
eu levarei a cruz.
A qualquer hora em que te sentires triste,
eu permanecerei contigo,
A qualquer hora em que te lembrares de mim,
eu acharei a vida mais bela.
A qualquer hora em que partires,
ficarás com a lembrança de uma flor.
A qualquer hora em que voltares,
renovarás todas minhas alegrias.
A qualquer hora que quiseres uma rosa,
eu te darei toda roseira.
Eu te digo tudo isso, porque não posso imaginar
uma amizade que não seja toda,
de todos os instantes e para todo bem.

by: Cid Moreira

Desejo uma linda semana com muito amor e carinho.
Abraços
Eduardo

Anónimo disse...

Um local fantástico toda a zona da Peneda e do Suajo.

Fernanda Ferreira - Ná disse...

Queridos amigos,

Muito obrigada a todos, especialmente ao, para mim, novo amigo Gui.

Estes são os textos que mais prazer me dão escrever, pesquisar, divulgar e naturalmente visitar.

Para quem, como eu, viveu 40 anos numa grande cidade mas teve sempre raízes no campo, é fácil entender esta paixão.

Entre Nova Iorque, Paris, Londres ou outra grande cidade do Mundo, eu preferiria sempre visitar a menos "desenvolvida", a que tivesse uma cultura totalmente diferente da minha, pouco populada e com tradições seculares.
Todas as grandes cidades são iguais, obviamente para mim, que me desculpem os que pensam de outra forma.

Beijinhos a todos

Anónimo disse...

Soy gallego, y llevo viviendo en Canarias 22 años.Justo en la isla que vivie el escritor Saramago,que como casi todos saben es Portugues,he tenido la suerte de verlo por la calle y en el aeropuerto. un abrazo a todos los que aqui entrais. Xullo.