06/04/2009

SONETO DO AMOR NA PRIMAVERA


Dá-me todas tuas rosas nesta nova primavera
Dar-te-ei em troca muito mais do que esperas
Dar-te-ei luz, novas cores, novas eras
E meu amor, muito mais do que quimeras

Por tuas rosas, dar-te-ei a minha vida
Dar-te-ei tudo, tu serás minha querida
Para sempre a minha amada
Pela simples poesia desenhada

E nos caminhos mais floridos, dar-te-ei dias tão lindos
Entre todas tuas rosas, dar-te-ei a minha prosa
Dar-te-ei o meu estar e a razão mais exata de sonhar

Nessa nossa primavera, muito mais que tuas rosas
Dar-te-ei o meu calor, dar-te-ei todo meu ar
Dar-te-ei o meu amor, simplesmente por te amar

Adriano Hungaro

Fernanda Ferreira

7 comentários:

Luis disse...

Ná,
O Amor é lindo mas actualmente tão desprezado! Esta juventude não sabe o que perde, para eles só existe sexo....Que tristeza!

Fernanda Ferreira - Ná disse...

Amigo Luis,

Estou admirada... o Miguel ainda não se veio meter consigo (^o^)...estranho ah???

Estamos mais uma vez de acordo, mas ... não menosprezemos a parte sexual, o amor platónico só por si não sobrevive;)

Abraço,

Luís disse...

Querida Ná,
Não menosprezo o sexo... coloco-o é no seu devido lugar subalternizando-o ao Amor, pois como diz o amor platónico só por si não sobrevive!
Está melhor assim o meu comentário? Acho que sim!

Fernanda Ferreira - Ná disse...

Amigo Luis,

Agora está perfeito!!!
Mas eu estava a puxar por si...não percebeu???
Os amores platónicos são muitas vezes mais que perfeitos, isto se soubermos usar o tempo mais que perfeito correctamente...percebe, não é??? duas acções no passado que decorrem em simultâneo...ou por outras palavras ... para assinalar um facto passado em relação a outro também no passado..
Continuo a brincar, hoje sinto-me assim, não leve a mal.

Estamos de acordo, sem dúvida.

Abraço



PS. Ainda não lhe disse, mas fique a saber que o meu pai (talvez a pessoa a quem mais amei na vida, depois do meu filho, chamava-se Luís)

Luis disse...

Querida Ná,
É este espírito alegre e prazenteiro que admiro nas pessoas e por isso mesmo me sinto tão bem neste convívio deste blogue.
É engraçado e feliz que o meu nome lhe traga à lembrança o seu Pai de que tanto se honra. Mais não fosse por isso ainda bem que apareci nesta faina tão simpática.
Que não desmereça dessa honra que me dá!
Um beijinho muito amigo

Adelaide disse...

Querida Ná,

Que ideia foi essa do amor platónico? Amar platónicamente, só mesmo de Platão. Sim, porque se é platónico
é porque veio de Platão.

Beijos Milai

Unknown disse...

Querida Ná,
belíssimo este soneto!!!!!!!!!

Beijinhos,
Ana Martins