Ela é negra – que graça esplêndida
No seu colorido.
Seus olhos – magnéticos no seu puro sentido!
Sua voz – é um lundu tocado à madrugada!
Seu corpo - ó grande escultura
Seios estéticos em formas provocantes!
Sua alma – ó céus! – como expressar-me
É grande com o Nilo
É quente como o sol
É boa como o amor!...
Quando ela passa – ó artes –
Eu me inspiro
Pois seu hálito é bom e prazenteiro...
Seu andar – caramba! – é um bailado.
Seus pés e suas mãos
Combinam com a cabeça
Como as estrofes
Que formam este poema...
Solano Trindade
No seu colorido.
Seus olhos – magnéticos no seu puro sentido!
Sua voz – é um lundu tocado à madrugada!
Seu corpo - ó grande escultura
Seios estéticos em formas provocantes!
Sua alma – ó céus! – como expressar-me
É grande com o Nilo
É quente como o sol
É boa como o amor!...
Quando ela passa – ó artes –
Eu me inspiro
Pois seu hálito é bom e prazenteiro...
Seu andar – caramba! – é um bailado.
Seus pés e suas mãos
Combinam com a cabeça
Como as estrofes
Que formam este poema...
Solano Trindade
Fernanda Ferreira
http://cvssemprejovens.blogspot.com/
12 comentários:
Um lindo poema em tempo de inclusão.
E fica assim explicado aquele segredo de os Portugueses, ao darem «novos mundos ao Mundo», descobriram, ou criaram a mulata. É que as mulheres negras são... demais.
Um abraço
João Soares
hehehe
Acho que está enganado João...
creio que era mais o mote:
Em tempo de guerra não se limpam armas!
Por uma razão - as índias. Estas não são muito assim...como direi...hummmm...bonitinhas. lol
Abraço
Vá lá meninos, comportem-se!!!
As mulheres são todas lindas, e essa de em tempo de guerra não se limpam armas...francamente Miguel!!!
Agora sou eu que digo "Não se esqueça de que está num Blogue maioritariamente feminino, pode levar nas orelhas!!!"
Beijinho
NÁ
Miguel,
A Fernanda está abusar da «maioria absoluta», que está provado é uma fonte de opressões!!! Temos de procurar meia dúzia de colaboradores masculinos, para fazermos frente a esta onda sexista feminista!
Abraços
João Soares
Miguel,
"Cautelas e caldos de galinha nunca fizeram mal algum"...
João,
Essa das "maiorias absolutas fazerem opressões" já é bem nossa conhecida infelizmente. Julgo, no entanto, que por aqui isso se não tem verificado....ou tem? Pessoalmente não dei por isso!
Agora, falando a sério, poesia muito bela pois tudo que seja fazer a apologia da mulher é lindo de morrer!
Amigos João e Luís,
Não tenham medo que as senhoras do Blog não são ditadoras nem opressivas, bem pelo contrário.
Agora que o Miguel vai levar nas orelhas da Mizita vai...eu até já estou a ver a cena...Ah!Ah!Ah!
Beijinho a ambos,
NÁ
Querida Ná,
simplesmente lindo, porque como tu mesma dizes todas as MULHERES têm a sua beleza.
Todo ele está voltado para a beleza da MUlher negra, mas me fez lembrar esta canção:
"Quem diz que negro é mau
Negro tem bom coração
Repara que Deus fez clara
A palma de sua mão!"
is this your painting? es muy linda.
sorry, i only can understad, read and write in english and spanish...
pero, portugise... hope u can teach me.
Muchas Gracias.
Roxy Zaire Awod
my blog:
www.meandmyself-zaire.blogspot.com
Dear Roxy,
Thank you for visiting me at my new Blog where everything is written in Portuguese, so sorry if you can't understand, nevertheless we (the team) appreciate visitors from all over the world.
Unfortunately my dear, I am not the author of that amazing painting, I wish I were that gifted... I'm happy you have at least enjoyed it.
Kisses and cuddles,
Fernanda Ferreira
PS. I will translate the poem for you and post it in my Blog, how do you like that??? http://fernandascorner.blogspot.com/
Querida amiga Ana,
Obrigada Ana, estamos sempre em sintonia, aliás estamos todos!!!
Todos conhecemos mas não resisto, tu lembraste-te dessa e eu desta:
Lágrima de preta
Encontrei uma preta
que estava a chorar,
pedi-lhe uma lágrima
para a analisar.
Recolhi a lágrima
com todo o cuidado
num tubo de ensaio
bem esterilizado.
Olhei-a de um lado,
do outro e de frente:
tinha um ar de gota
muito transparente.
Mandei vir os ácidos,
as bases e os sais,
as drogas usadas
em casos que tais.
Ensaiei a frio,
experimentei ao lume,
de todas as vezes
deu-me o que é costume:
Nem sinais de negro,
nem vestígios de ódio.
Água (quase tudo)
e cloreto de sódio.
António Gedeão
Beijinho e Páscoa Feliz,
NÁ
Querida Ná e Ana,
Lindo, lindo a confirmar a Vossa sensibilidade.
Agora aproveito para lhes dizer que o António Gedeão foi meu professor de Físico-Química e era muito rigoroso e vaidoso. Para melhor perceberem na primeira prova que tive com ele apanhei zero (0), eu que era até bom aluno nessas matérias. Na segunda tive 19,5 porque ele disse que 20 era para ele.... Mas no final do período deu-me 13 valores. Quanto à vaidade digo-lhes que ele antes de ir dar aulas às garotas ia para a casa de banho e ia pentear-se e às sobrancelhas e só depois ia para as aulas. São coisas que se não esquecem até por ser ele a pessoa que foi! Lá estou eu com as minhas historietas....
Beijinhos
Lindíssimo poema e imagem fabulosa.
Realmente vem sempre ao de cima a tua veia artística e a a tua sensibiladade.
Parabéns, belíssimo trabalho.
Beijo
José Ferreira
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