Qualquer atleta quando se lança na conquista do êxito, na corrida para a meta ou no salto para mais longe, começa, obrigatoriamente, por tomar conhecimento, definir e/ou ter em atenção a linha de partida, ou de chamada, sem o que tudo pode ser nulo, improfícuo, falhado, desclassificado.
Para avançamos, devemos conhecer o ponto onde nos encontramos e de onde temos de partir, os resultados a obter e, depois, formular e comparar as possíveis modalidades de acção para, de entre elas, seleccionar as vias, as maneiras, de exercer o esforço no melhor sentido, com economia de recursos em que está incluído o tempo.
Isto não é válido apenas em teoria, pois aplica-se em todas as actividades práticas desde o desporto às mais complexas indústrias e actividade de gestão ou de governação. Aplica-se, forçosamente, ao complexo problema do desenvolvimento de um País. Quais são os dados deste problema? Qual é a linha de partida? O que somos? Em que ponto nos encontramos?
Para estas interrogações, há muitas respostas populares e vulgarizadas: estamos num pântano; estamos de tanga; estamos num buraco; estamos num beco sem saída; estamos na lama; estamos numa fossa, etc. Mas, na realidade, falta definir os vários parâmetros desta situação indesejável, a fim de que as modalidades de acção sejam escolhidas sem ser com base em entusiasmos de momento, orgásmicos, cuja energia depressa se esgotará sem produzir os desejados resultados. De caprichos impulsivos já nos bastam as sucessivas alterações ao código da estrada para eliminar a hecatombe que destrói os homens na idade mais válida, sem o ter conseguido. Ou os sucessivos agravamentos dos impostos para reduzir o défice e desenvolver o bem-estar da Nação, sem vermos o fim da crise e o momento de desapertar o cinto, com excepção para os próximos da oligarquia reinante que, apesar de tudo, vêm aumentar os seus activos incessantemente.
É necessário método, lucidez, bom senso e vontade perseverante, tanto no estudo inicial antes das grandes decisões, como posteriormente na sua concretização. Sem isso, esgotam-se recursos e credibilidade e o País continuará a arrastar-se pela rampa, em obediência natural às leis da gravidade que, neste caso, impõem o «movimento uniformemente acelerado». Peço desculpa aos políticos, quase todos homens de letras, por esta referência à ciência, à física e à matemática, mas confesso que não estou a troçar da vossa ignorância das realidades mais rudimentares da vida nacional.
Para pormenorizar os traços gerais do método de preparação da decisão, sugiro a leitura de «Pensar antes de decidir».
Para avançamos, devemos conhecer o ponto onde nos encontramos e de onde temos de partir, os resultados a obter e, depois, formular e comparar as possíveis modalidades de acção para, de entre elas, seleccionar as vias, as maneiras, de exercer o esforço no melhor sentido, com economia de recursos em que está incluído o tempo.
Isto não é válido apenas em teoria, pois aplica-se em todas as actividades práticas desde o desporto às mais complexas indústrias e actividade de gestão ou de governação. Aplica-se, forçosamente, ao complexo problema do desenvolvimento de um País. Quais são os dados deste problema? Qual é a linha de partida? O que somos? Em que ponto nos encontramos?
Para estas interrogações, há muitas respostas populares e vulgarizadas: estamos num pântano; estamos de tanga; estamos num buraco; estamos num beco sem saída; estamos na lama; estamos numa fossa, etc. Mas, na realidade, falta definir os vários parâmetros desta situação indesejável, a fim de que as modalidades de acção sejam escolhidas sem ser com base em entusiasmos de momento, orgásmicos, cuja energia depressa se esgotará sem produzir os desejados resultados. De caprichos impulsivos já nos bastam as sucessivas alterações ao código da estrada para eliminar a hecatombe que destrói os homens na idade mais válida, sem o ter conseguido. Ou os sucessivos agravamentos dos impostos para reduzir o défice e desenvolver o bem-estar da Nação, sem vermos o fim da crise e o momento de desapertar o cinto, com excepção para os próximos da oligarquia reinante que, apesar de tudo, vêm aumentar os seus activos incessantemente.
É necessário método, lucidez, bom senso e vontade perseverante, tanto no estudo inicial antes das grandes decisões, como posteriormente na sua concretização. Sem isso, esgotam-se recursos e credibilidade e o País continuará a arrastar-se pela rampa, em obediência natural às leis da gravidade que, neste caso, impõem o «movimento uniformemente acelerado». Peço desculpa aos políticos, quase todos homens de letras, por esta referência à ciência, à física e à matemática, mas confesso que não estou a troçar da vossa ignorância das realidades mais rudimentares da vida nacional.
Para pormenorizar os traços gerais do método de preparação da decisão, sugiro a leitura de «Pensar antes de decidir».
5 comentários:
Uma Página Para Dois,
À primeira vista, pareciua quye o poema não tinha conexão com otemna do post. Mas tem. Tudo o que se faça dee ser feito com AMOR, com dedicação ao~uma boa causa, a um fim nobre. E para modernizar qualquer coisa temos que estar imbuídos dos melhores propósitos como quando se ama verdadeiramente com desejos de eternidade. Mas modernizar tem que ser uma vontade firme de aperfeiçoamento permanente, de mudança para melhor.
Votos de um bom fim-de-semana.
Abraço
João Soares
Então está tudo lixado. Como os portugueses não nasceram fadados para pensar, a História da trapalhada vai continuar a repetir-se. Nada de novo é assim desde Viriato e antes...
A ânsia por uma boa ideia no meio político é aflitiva. Esta última de adiar o pagamento da prestação da casa, (apresentada como sendo para ajudar as pessoas, mas serve para safar os bancos e haver algum dinheiro no bolso para que as pessoas gastem em porcarias que não precisam), bate tudo o que tenho visto. bfds
Caro Táxi Pluvioso,
Gostava de ter argumentos para o contrariar. Mas, infelizmente, o amigo está dentro da realidade e da razão.
Bom fim-de-semana
João Soares
Amigo João Soares,
Texto brilhante, pegou no assunto levemente e terninou de forma pungente.
Politicamente correcto, mas não apolítico.
Parabéns.
Fernanda Ferreira
Cara Fernanda,
Considerando que a Política, com P maiúsculo, é a ciência e arte de geris os interesses nacionais que tocam na vida dos portugueses, então sou um cidadão interessado na Política. Mas se considera a política com p minúsculo, ou politiquice ou partidarite, olhando para os interesses dos partidos e esquecendo os interesses nacionais, então ofende-me quem me apelidar de político. E mais, considero que os actuais políticos que se esgotam na busca de votos, com promessas falsas e palavras vazias de conteúdo, não me merecem o mínimo respeito, salvo eventuais excepções.
Por isso aceito que me considerem apartidário mas não aceito ser politicamente correcto. Não pretendo ofender ninguém mas não me poupo a criticar actos ou palavras que considere menos correctas, em relação aos interesses nacionais ao benefício dos cidadãos em geral, principalmente os mais desfavorecidos que vivem com 5% ou menos do que o Melícias ou o Constâncio e que têm de trabalhar toda a vida para receberem uma reforma igual a uma mísera percentagem do que esses ganham com poucos anos de trabalho.
Procure saber quantos têm reformas acumuladas, somando mais de 20 salários mínimos nacionais. Esteja atenta aos jornais e aos e-mails e vá registando.
Um abraço
João Soares
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