Tenho andado numa lufa-lufa desde segunda-feira. Tive aqui em Londres a visita forçada dum casal amigo que havia feito escala em Gatwick, vindos da Austrália e, como haviam perdido o avião em Dubai, tendo tido necessidade de alterar o voo Gatwick-Faro, acabaram por ficar comigo até às 04:00 da manhã, de hoje, o que me deu MUITO prazer. Andámos todos os dias até ficarmos exaustos, tendo o nosso último passeio sido ontem, a Cambridge, um encanto de cidadezinha. Isto para justificar a edição das minhas mensagens te sido feita, quase sempre, às tantas da madrugada...
Fiz alguns comentários a mensagens postas no blog, as quais não foram publicadas. Sei que não as fiz através do meu blog pessoal e, portanto, devo ter feito asneira. Peço desculpa. Aproveito, portanto, para dizer aqui o seguinte:
Aprecio muito o que cada um dos meus amigos escreve porque, para além de outras razões, estão (estamos) a tentar levar a quem nos lê um pedaço de nós mesmos, uma chamada de atenção, um despertar de consciências, uma tentativa de "levantar o véu" de coisas que estão camufladas ou no silêncio daqueles que acham que já não vale a pena lutar por um mundo melhor. Cada um de nós é, naturalmente, diferente, mas com uma coisa em comum: o amor pela boa mudança daquilo que está mal. E, com esse objectivo, somos felizes
1. quando o amigo João Soares nos contempla com conselhos recheados de alternativas ao que está mal na sociedade em geral e críticas aos que estão, politicamente, errados.
2. quando a Ana Martins nos "grita", por vezes bem forte, mas com muito mérito, o que lhe vai na alma. Tal como dizia num dos meus comentários, não publicados, não foi com a leitura do primeiro poema que aprendi a compreender o seu estilo, mas no meu reler desse mesmo, umas 3 vezes, cheguei ao segundo e ao terceiro, familiarizada com o seu modo de fazer poesia e admiradora dos seus trabalhos. Espero poder ler mais ... identificando-os com o verdadeiro nome da sua autora, que não é Ana Maria, mas sim, Ana Martins. Peço perdão.
3. quando e por fim - já que não conheço bem outros seguidores deste blog - a minha velha amiga Mara, que é uma doce natura personificada e que, de quando em vez, aparece assim como que com "um biscoito feito em casa". Ela é cândida no que faz. É este o termo que me saíu como o mais correcto e, portanto, digo-o sem hesitar. Bem hajas pelo que és.
Eu não estou à altura de escrever o que se deveria, ou não, fazer para que se operasse uma mudança de certas situações do foro social, até porque defendo trabalhos em equipe. Não acredito numa só cabeça a pensar nem num só indivíduo a "ditar" leis sôbre o que se deva ou não fazer para mudar as coisas, num país. Todavia, vou atirando para o papel, como costumo dizer, temas que poderão servir de base para nós e quem nos possa, eventualmente, ler, termos uma saudável troca de opiniões. É nessa perspectiva e só nessa, que refiro aqui este assunto.
Espero a minha vida me permita vir a este vosso cantinho participar com um pouco do que possam esperar de mim, já que muito não poderei, certamente, dar.
6 comentários:
Cara Amiga e colega,
A sua colaboração vem sendo muito boa. Ninguém espera mais de si, além daquilo que julgue dever dar-nos para agrado dos nossos, leitores.
Esta manhã dizia por e-mail à nossa amiga Mariazita, que desde 10 de Fevereiro nos não tem brindado com os seus trabalhos, que depois dessa data, já foram aqui publicados 42 posts – em média 1,3 por dia - o que representa um ritmo muito activo dos colaboradores, principalmente por a quantidade ser acompanhada por boa qualidade.
Os leitores do Sempre Jovens estão de parabéns, embora os comentadores habituais, por razões desconhecidas, estejam retraídos, mas não é isso que poderá fazer-nos esmorecer.
Obrigado, Um abraço
João Soares
Amigo João Soares,
Como muito bem sabe, o silêncio por vezes sobrepõe-se à vontade de falar e o facto do que escrevemos não ser comentado, pode significar 2, entre outras coisas: ou o que escrevemos não merece comentário e, portanto, mais vale não fazê-lo (o que não é bom porque isso não ajuda o aperfeiçoamento) ou preferimos silenciar porque o trabalho já não é uma surpresa, como acontecerá, por exemplo, com o que o amigo escreve e, portanto, elogiarmos cada trabalho seu é repetirmo-nos, o que acaba por soar a falso.
A mim, muito sinceramente, não incomoda que não comentem o que escrevo se tiverem a sinceridade de dizer-me "não gostei", quando o que escrevo não presta. Se não me disserem nada, espero que o silêncio tenha um significado positivo.
Maria Letra
Suplemento ao meu comentário anterior:
Ao mencionar comentário, refiro-me à apreciação da forma como escrevemos e não à discussão saudável do tema abordado no que escrevemos, que seja claro. Essa discussão seria bom que tivesse lugar.
Um abraço.
Maria Letra
Querida amiga Maria Letra,
agradeço sinceramente o que me diz no seu post, não precisa pedir desculpa quanto ao nome, não é a primeira pessoa que me chama "Ana Maria", só corrigi porque vi que estava mesmo equivocada, mas bem sei que são coisas que acontecem.
Beijinhos,
Ana Martins
Maria Letra
Deu-me imenso prazer ler, pela primeira vez, digamos um comentário, da sua autoria. Identifico-me com a prosa e nutro também consideração, pelas pessoa citadas, assim como pela admistradora do blogue, Mariazita.
Daniel
Obrigada, Daniel. Fico feliz por saber que vai "deitando um olhito" àquilo que escrevemos. Deixe-me, porém, que lhe diga: o amigo escreve muito bem. Sim, porque também fui espreitar do seu lado ... E gostei.
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