Há quem fale de «guerra de sexos», mas é de minha índole evitar palavras bélicas e substituí-las de facto pela harmonia, o diálogo franco e aberto. Tentando raciocinar sobre este tema, verifico que não há verdadeiramente guerra de sexos. Ou, se há, ela situa-se na intimidade dos lares, de alguns lares.
Há poucas décadas, floresceu o feminismo, com aspectos muito folclóricos de queima de soutiens na rua e outros gestos que pretendiam simbolizar libertação. Mas, nos dias de hoje, a mulher ocupa lugares indiscriminados ao lado do homem, havendo, inclusivamente mais estudantes universitárias do que rapazes seus colegas. Até profissões tradicionalmente reservadas exclusivamente a homens estão a ser invadidas por mulheres, como as Forças Armadas a polícia e a GNR.
Sem dúvida, há diferenças entre as pessoas conforme o sexo, por exemplo, na Fórmula 1 não há mulheres, e há que aceitar as diferenças físicas e fisiológicas. E também há que ponderar os inconvenientes que o trabalho das mulheres acarreta para a educação dos filhos. A crise de valores que a sociedade está a atravessar é em parte atribuível à ausência da mulher no acompanhamento das crianças nos primeiros tempos de vida. Mas mesmo nesse aspecto já está a tornar-se curial alguns homens fazerem de ama seca e a lei já prevê dispensa de trabalho para acompanhar os bebés.
De uma forma geral, na maioria dos casos, os homens e as mulheres aceitam-se como iguais e uns e outros acatam a chefia do sexo oposto. Há características diferentes que devem ser aproveitadas para a felicidade e alegria no trabalho de todos e para a eficiência da execução das respectivas tarefas. Há tarefas mais ajustadas a um e tarefas mais adequadas a outro, e isso deve ser tido em conta nas organizações que se pretendem modernas e eficazes.
Fui treinado para planear e organizar estruturas encarregadas de acções muito complexas em que colaboram sectores complementares e convergentes de características diferenciadas. E posso concluir que nada é complicado se atendermos às especificidades próprias e se forem atribuídas a cada um as tarefas que lhe forem mais adequadas. Não vá o sapateiro além da chinela! Também nas actividades económicas de qualquer sector pode haver participação de homens e mulheres em actividades convergentes sem, por questões de género, haver atritos especiais. O que interessa mais numa estrutura económica é a preparação técnica de cada um, tendo por base a educação e o respeito por valores éticos essenciais e o espírito de colaboração para um objectivo comum, aceitando as diferenças, sem atender a sexos.
Este texto foi elaborado com base num escrito há dois anos, em que o tema era objecto em destaque na Comunicação Social, mas que hoje está normalizado. Aplica-se aos países ditos ocidentais, porém pelo mundo existem espaços em que, por efeito de civilizações e de religiões específicas, a mulher continua em posição difícil, desumana, em relação ao homem. É nesse aspecto que surgiu a alusão do Cardeal patriarca e de outros representantes da Igreja a aconselhar prudência e reflexão às mulheres que pensam casar com homens de outros hábitos sociais. Daí resulta a importância dada à comemoração do dia da mulher.
Vivamos em harmonia com respeito pelos outros, e tudo correrá bem. A felicidade não será ensombrada quando há boa vontade e convergência de esforços.
Há poucas décadas, floresceu o feminismo, com aspectos muito folclóricos de queima de soutiens na rua e outros gestos que pretendiam simbolizar libertação. Mas, nos dias de hoje, a mulher ocupa lugares indiscriminados ao lado do homem, havendo, inclusivamente mais estudantes universitárias do que rapazes seus colegas. Até profissões tradicionalmente reservadas exclusivamente a homens estão a ser invadidas por mulheres, como as Forças Armadas a polícia e a GNR.
Sem dúvida, há diferenças entre as pessoas conforme o sexo, por exemplo, na Fórmula 1 não há mulheres, e há que aceitar as diferenças físicas e fisiológicas. E também há que ponderar os inconvenientes que o trabalho das mulheres acarreta para a educação dos filhos. A crise de valores que a sociedade está a atravessar é em parte atribuível à ausência da mulher no acompanhamento das crianças nos primeiros tempos de vida. Mas mesmo nesse aspecto já está a tornar-se curial alguns homens fazerem de ama seca e a lei já prevê dispensa de trabalho para acompanhar os bebés.
De uma forma geral, na maioria dos casos, os homens e as mulheres aceitam-se como iguais e uns e outros acatam a chefia do sexo oposto. Há características diferentes que devem ser aproveitadas para a felicidade e alegria no trabalho de todos e para a eficiência da execução das respectivas tarefas. Há tarefas mais ajustadas a um e tarefas mais adequadas a outro, e isso deve ser tido em conta nas organizações que se pretendem modernas e eficazes.
Fui treinado para planear e organizar estruturas encarregadas de acções muito complexas em que colaboram sectores complementares e convergentes de características diferenciadas. E posso concluir que nada é complicado se atendermos às especificidades próprias e se forem atribuídas a cada um as tarefas que lhe forem mais adequadas. Não vá o sapateiro além da chinela! Também nas actividades económicas de qualquer sector pode haver participação de homens e mulheres em actividades convergentes sem, por questões de género, haver atritos especiais. O que interessa mais numa estrutura económica é a preparação técnica de cada um, tendo por base a educação e o respeito por valores éticos essenciais e o espírito de colaboração para um objectivo comum, aceitando as diferenças, sem atender a sexos.
Este texto foi elaborado com base num escrito há dois anos, em que o tema era objecto em destaque na Comunicação Social, mas que hoje está normalizado. Aplica-se aos países ditos ocidentais, porém pelo mundo existem espaços em que, por efeito de civilizações e de religiões específicas, a mulher continua em posição difícil, desumana, em relação ao homem. É nesse aspecto que surgiu a alusão do Cardeal patriarca e de outros representantes da Igreja a aconselhar prudência e reflexão às mulheres que pensam casar com homens de outros hábitos sociais. Daí resulta a importância dada à comemoração do dia da mulher.
Vivamos em harmonia com respeito pelos outros, e tudo correrá bem. A felicidade não será ensombrada quando há boa vontade e convergência de esforços.
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