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Ama-me Mãe,
Sou ainda uma sementinha
Mas já me sinto crescer,
Sou vida da tua vida
No teu ventre a desenvolver.
Sou uma parte de ti,
E outra do meu pai,
Sou vida e por aqui
Já sinto por onde vais!
Ama-me Mãe,
Deixa-me conhecer o mundo,
Ver o Sol a despertar,
Ser fruto de um amor profundo
Testemunhado em teu olhar.
Deixa-me chamar-te Mãe,
Com orgulho de teu filho ser,
Ter a força que a vida tem
E a serenidade de te ter!
Ana Martins
Escrito a 24 de Março de 2009
4 comentários:
Bem, Ana, vou ter de repetir o comentário que já tinha feito a este seu poema e que não saíu publicado, não consigo perceber porquê. Não é a primeira vez que isso acontece.
Ana, este poema tocou-me profundamente. É um poema dum amor tão sublime, tão doce, que eu só posso congratulá-la não só pelo conteúdo como pela forma.
Lamento muito não ter ido mais vezes ao seu blog, mas como poderá ver pela hora em que edito as minhas mensagens, eu não tenho tempo para tudo. Acredite na minha sinceridade, estes últimos dois meses têm sido arrasantes para mim.
Logo esteja mais disponível, pode acreditar que vou lá ler o que escreve. Tenho a CERTEZA que valerá a pena visitá-lo.
Um grande, grande, abraço.
Maria Letra
Nota: se aparecerem dois comentários meus, não se surpreenda. Eu estava online, a fazer uma mensagem, quando li o seu poema e comentei-o imadiatamente.
Querida amiga Maria Letra,
não se preocupe com o facto de não ter ido mais vezes ao meu blogue, eu também não consigo ir a todos os que gostaria de visitar, por vezes nem consigo sequer entrar, e também não sei explicar porquê.
Beijinhos e mais uma vez boa viagem,
Ana Martins
Amiga Ana,
Poema lindíssimo !!! mais um ...
Obrigada,
Beijinhos
Fernanda
Cara Ana Martins,
Um poema ao nível dos seus melhores. Um tema que infelizmente não é compreendido por muitas pessoas, como se viu num referendo do ano passado. Muitas fêmeas expelem essa sementinha, por mera maldade ou inconsciência. E outras, o que é pior, sufocam-na depois de ser mais do que semente. Só lhes interessa o prazer, irresponsável, inconsequente, desprevenido, desumano, estúpido.
Um abraço
A. João Soares
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