A propósito do post da colega Fernanda Ferreira «Uma nova língua global», trago aqui uma aspecto curioso da nossa língua-mãe. Provavelmente, poucos idiomas se prestarão a estas belezas!
A língua Portuguesa é estupenda e presta-se a estas coisas:
Se o Mário Mata, a Florbela Espanca, o Jaime Gama e o Jorge Palma, o que é que a Rosa Lobato Faria ?
E, já agora: alguém acredita que a Zita Seabra para o António Peres Metello ?
Recebi por e-mail do amigo Manuel A Freitas
13 comentários:
Oh! Amigo João,
Essa está demais.....ah!ah!ah!
Abraço
Fernanda
Cara Fernanda,
Com se vê são estes pequenos nadas, subterfúgios das diversas línguas, que dão o "sal" à Vida.
Amigo Luis,
Eu amo línguas... julgo que já percebeu isso. Tenho um Blog onde só há textos em Inglês.
Concordo consigo, as subtilezas de cada língua fazem toda a diferença, sem dúvida.
Abraço,
Fernanda
O Mário Mata e o que a Rosa Lobato Faria? Esta para mim está espectacular.
Na verdade só na nossa querida língua portuguesa. Que outro País tem como nós uma obra prima ( que não tem nada a ver com as filhas das minhas tias, ) como nós temos e que se intitula, não sei se sabem: OS LUSÍADAS.
Quem dá erros ortográficos na nossa língua devia ser condenado a trabalhos forçados. Muito especialmente os que por acaso até frequentam as altas esferas como já tenho constatado !!!
Mara,
Seja bem vinda a este seu espaço. Não me diga que já disse à professora quem escreveu os Lusíadas!!!Já reparou qual é a última palavra dos Lusíadas? Foi um bom alerta que deixou aos portugueses. Com todo o seu saber enciclopédico (mesmo sem ter ligação à Internet!) essa palavras não ficou ali por acaso. É o maior defeito dos lusitanos.
Um abraço
João Soares
Traiçoeira...
como já tem sido dito por tantos...
Bjs
Caro Vieira Calado,
Mas é esta que comecei a balbuciar nos primeiros tempos da vida!
Mas lá que é confusa e difícil ninguém duvida. A quantidade de palavras diferentes para enunciar um verbo, aliás semelhante ao francês, deve pôr loucos os de língua inglesa que queiram aprendê-la. E os inúmeros significados de cada palavra conduzem a que esta deva ser referida no contexto da frase.
Um abraço
João Soares
Caro Amigo João,
Eu tenho andado por aí com pézinhos de lã...não me vê? É porque eu não passo de uma pessoa sem grande signicância. Quanto aos Lusíadas, tenho uma vaga ideia de já ter lido algo sobre eles e acho que foi por aqui. Lembro-me da professora que não sabia o autor. Incrivelmente inacreditável! É mais uma que pertence ao grupo dos mercenários que trabalham só pelo dinheiro e que deviam antes ir tratar a terra do seu quintal. Quanto à última palavra, isso deve ser brincadeira da grossa como soi dizer-se (Fernanda "soi" está correto ou leva assento?) É que não encontro alguém que concorde com ela.Que não existe! Mas ela está na minha cabeça e, se está é porque existe, isso posso afiançar. Mas voltando atrás, caro João já sei... a última palavra dos LUSIADAS é a que aparece depois do canto 1oº - CLVI. A bellíssima palavra FIM !!!!! Ei....eu sou o máximo!
Já agora, ai vai mais uma das minhas palavras esquesitas, daquelas que entram na idade menineira e que não mais descolam. Alguém será capaz, (sem recorrer ao google, claro, e até nem ele saberá, nunca lá fui ver) de saber a que ponto do nosso corpo pertence a palavra/frase Ponte de Varólio? Se ninguém me pregar a partida de saber, eu depois dou a solução e um prémio. Virtual claro.
Um bom fim de semana para todos e todas...que, pelos vistos passaram a ser a maioria neste espaço, capazes até de lutar com jacarés e carregar pianos ?????? Uffff!
Amigos,
Por favor esqueçam o prémio virtual sobre A PONTE DE VARÓLIO. Afinal o sacaninha do GOOGLE sabe tudo. A ignorante sou eu. Excedi-me mas, já enfiei um saco na cabeça.
Cara Mara,
É bom que apareça.
A ponte de Varólio, nome dado por um cientista médico italiano, com o mesmo nome, é uma região anular que faz a ligação entre cérebro, cerebelo e bolbo raquidiano. É uma espécie das nossas rotundas de centro de cidade.
Minha querida, a palavra fim não pertence aos Lusíadas pois estes estão todos em verso e o último verso da estrofe 156 do canto décimo é «enveja», que hoje, apesar dos teóricos do estilo Vasco Graça Moura, passou a escrever-se inveja.
Como Luís de Camões era um sábio de muitos conhecimentos, não ia fechar os Lusíadas com tal palavra por acaso. Por isso construiu a estrofe por forma a deixá-la nesse ponto, como a explicação chave das desgraças deste País e da falta de apreço pelas pessoas com valor, como ele.
Sói é do verbo soer (ter por costume) e deve ter acento tal como o tem a palavra dói do verbo doer.
Mas cara Mara, a professora sabia quem escreveu os Lusíadas, o aluno é que não sabia e pensou que os lusíadas era uma porcaria que alguém fizera no recreio da escola e, por isso apressou-se a dizer «não fui eu». A anedota aumenta com igual ignorância do pai do aluno, do comandante do posto da GNR e do próprio marido da professora.
Minha amiga, e com estas trocas de comentários muito vamos aprendendo.
Abraço
João Soares
Querida Milai,
Está respondido!!! também não sabia, mas fui confirmar à Net, devia ter confiado no João, ele que me desculpe, mas eu sou das que gosta de "ver" para crer, e aprendi mais alguma coisa.
Obrigada
Beijocas
NÁ (Fernanda)
CARO JOÃO,
TENHO NO MEU COLO OS LUSIADAS A DESFAZEREM-SE JÁ UM POUCO, COM ANOTAÇÕES DE CAMPOS MONTEIRO, EDIÇÃO ESCOLAR E, NA VERDADE, A ÚLTIMA PALAVRA DA ÚLTIMA ESTROFE É A PALAVRA "INVEJA". EU TINHA-A VISTO E NÃO A DISSE, PORQUÊ?
QUANTO À PALAVRA SÓI, DE SOER COMO DOER, CORRECTISSIMO, ESTOU ESPANTADA. O QUE É QUE O JOÃO NÃO SABE?
QUANTAS DICUSSÕES TENHO TIDO PORQUE QUASE NINGUÉM CONHECE ESSE VERBO SOER. PORQUE NÃO FUI AO DICIONÁRIO. DESCUIDO MEU.
MUITO GRATA PELO SEU SABER E PELA SUA AMIZADE.
Sem palavras João, simplesmente estupendo!!!!!!!!!!!
Beijinhos,
Ana Martins
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