29/09/2009

AMANHECER

Imagem da net


Levanta-te meu amor, abre os olhos
Lá fora brilha o Sol com frenesim,
Estende os braços, embala-me no teu colo
Estou louca por me ter em ti assim!

A vida brilha em nós tal qual o tempo
Se faz sentir quente e folguroso,
Quiçá quebre no desejo o silêncio
Do Sol que me beija e aquece o corpo.

Levanta-te meu amor, dá-me a mão
Amanhece-me num arroubo de exaltação
Nesta paz voluptuosa e vespertina...

Quem sabe neste dia que começa,
O Sol dantesco então aqueça
A sua amada Lua cristalina!


Ana Martins
Escrito a 17 de Março de 2009

5 comentários:

A. João Soares disse...

Querida Amiga Ana

Lindo poema, aliás como todos os seus. A paz, o amor, o desejo de a dois entrar num novo dia, sob a influência criadora do Sol. E deixa expressa a realidade de uma ilusão de o Sol aquecer a Lua, pois não são tão amigos como os poetas pretendem. Há entre os dois astros uma rivalidade, inveja, «alternância» pouco democrática! O Sol aparece e ofusca a Lua apagando-lhe o brilho emprestado e deixando-a triste e humilhada durante todo o dia a passear no espaço humildemente, para se tornar bem visível depois do machista se calar no ocaso.

Beijos
João

Fernanda Ferreira - Ná disse...

Querida amiga Ana,

É impossível não cair nas mesmas palavras de sempre. Fabuloso, Lindíssimo, Maravilhoso... todos os adjectivos qualificativos que possa usar serão poucos.

Um poema ao amor na plenitude da palavra e tudo o que ele envolve de mais belo, escrito da forma mais bela.

Parabéns.
Beijos

Maria Letr@ disse...

Como é habitual em si, amiga Ana, este poema é mais um hino ao Amor, feito com muita sensibilidade.
Parabéns!
Maria Letra

Adelaide disse...

Querida Ana,

Muito belo este seu poema. É muito verdade o que diz do sol. Com um beijo quente e doce aquece-nos o corpo e fortalece-nos a alma.

Parabésn Ana


Beijos
Milai

Luis disse...

Querida Ana,
Como sempre lindo poema e as imagens nele contidas revelando uma sensibilidade e porque não uma sensualidade casta mas muito bela.
Parabéns.