No passado sábado na “Cimeira do Povo” discursos como o acesso universal à saúde e o fim das guerras no mundo marcaram os temas aí tratados. Esta cimeira antecede a reunião do G20 que pretende aí debater a reforma dos mercados financeiros.
A maioria dos oradores mostrou-se contrária às acções propostas pelo G20, acusando-o de procurar controlar a economia mundial a favor dos bancos e das empresas multinacionais em prejuízo do cidadão comum. Um deles, Professor da Universidade das Filipinas, disse que o G20 como mecanismo para salvar a globalização está destinado ao fracasso.
O Senador democrata Jim Ferlo, um dos patrocinadores desta cimeira, segundo ele alternativa ao G20, defendeu a necessidade de cuidados universais como um direito humano básico.
Como se vê, estas atitudes começam a proliferar por todo o mundo em especial nas regiões mais afectadas pelos resultados dessa mesma globalização.
Como exemplo refere-se que em Bellaire (Michigan) o realizador Michael Moore apresentou o seu novo documentário que versa um apelo ao derrube do actual sistema económico. “Capitalism: a Love Story” lembra a ganância e a corrupção que tem subvertido a democracia nos EUA, neste caso particular, mas que se tem generalizado pelo mundo fora.
Segundo ele, a situação no Michigan, sua comunidade adoptiva, onde foram fechadas muitas fábricas e aumentou o desemprego em exponencial por via disso é bem o exemplo do mal das teorias defendidas pelo G20, filho dilecto do Clube Bidelberg.
Felizmente, por todo o mundo, estão a aparecer movimentos cívicos sensibilizando as diversas comunidades para os perigos da política de mercado iniciada pela globalização e que tantos prejuízos têm trazido ao comum dos mortais.
Por cá, infelizmente, ainda há (des) governantes que defendem tais políticas ao arrepio do bom senso apresentado nestes movimentos e cidadãos desinformados que os seguem na ganância e corrupção que podem advir dessa globalização desenfreada!
OS EXEMPLOS ESTÃO Á VISTA!!!
2 comentários:
Caro Luís,
Não sei quem escreveu nem onde foi publicado, mas este texto devia ter a maior divulgação e dar origem a um G20 diferente constituído por 20 países eleitos pelos 100 mais pobres, para defenderem os interesses da maior parte da humanidade que é explorada pelo actual G20 que mantém a exploração do mundo a favor das multinacionais e é culpado da crise económica e financeira de que os sacrificados são os mais pobres. Estamos num neo-colonialismo diferente mas sem alma nem piedade, visando apenas os lucros por qualquer preço de sacrifícios dos que já só têm a pele.
Acordem, povos explorados.
Um abraço
João
Caro amigo Luís,
Este mesmo tema, muito pertinente e oportuno, sem dúvida, está muito bem documentado e com todos os detalhes no Blogue da amiga Manuela -Sustentabilidade. Do trabalho desta nossa amiga já fiz e publiquei um resumo/alerta para o meu Diverse Texts and Stories.
Toda esta informação que estou aqui a dar, não passa de mais um complemento ao seu texto, que tem todo o mérito.
Parabéns.
Beijinho
Ná
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