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Amofinam-se-me os sentidos
Quando sinto que é de gritos
Esta falsa Democracia,
Resta ao povo sapiência
Para agir com clareza
Pondo fim à hipocrisia.
Amofinam-se-me os sentidos
Quando vejo os Senhores vestidos
De tão estranha simpatia,
E com acordes de esperança
Fala-se de labor e bonança
Com enganosa maestria.
Amofinam-se-me os sentidos
Sempre que por fim a vitória
Gera aplausos e sorrisos,
Mas inglória está a história
Dos Senhores que sem memória
Esquecem sim o prometido!
Ana Martins
Escrito a 23 de Setembro de 2009
4 comentários:
Querida Ana,
Um poema que deveria ser atendido e entendido por todos que por aí andam a fazer campanhas eleiçoeiras e enganosas. Tudo prometem sabendo de antemão que nada disso é para cumprir. Sâo piores que os vendedores da "banha de cobra" que andam pelas feiras e romarias. Esses ao menos são conhecidos e já ninguém cai nesse "conto do vigário"!
Um beijinho amigo.
Querida Ana,
Um poema muito belo e oportuno.
Na política não há ética como um deles disse. Se a humanidade se tem tornado menos humana e mais materialista e ambiciosa, sem olhar a princípios, valores e regras, no nosso País, esses vícios estão concentrados nos políticos. Cada vez são mais a escumalha do país, salvo eventuais excepções.
Se estes vícios e manhas não tivessem espalhado o medo, poderia no próximo Domingo ser dado um passo para a recuperação de Portugal. Mas o povo está eivado de males difíceis de curar.
Será que se recordarão de como foram tratados, os juízes, professores médicos, enfermeiros, farmacêuticos, agricultores, PMEs, militares, polícias, etc ?
Temos sido muito mal tratados em benefício das ambições dos políticos desde há algumas décadas.
Beijos
João
Querida Ana,
O seu poema está mesmo no ponto actual da situação que estamos vivendo. Belo poema como sempre.
Beijinhos
Milai
Amiga Ana,
Poema perfeito e muitísimo oportuno.
Parabéns!
beijo
Ná
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