17/08/2009

As mortes na estrada continuam sem travões

Hoje segundo notícia do DN, «55 mortos na estrada desde o início do mês». Uma outra notícia do JN diz que «Governo quer menos mortes nas estradas». Estas palavras do Governo mostram o costume. Só palavras. Mas a contenção deste trágico fluxo de perdas de vidas não se resolve com palavras, mas com medidas eficazes já muitas vezes referidas neste blogue.

Mas as realidades são opostas às promessas do Governo. Vejamos a falta de cuidado com os sinais de trânsito, de que estas três fotos de um, de entre muitos, mostram que, além da irracionalidade da utilização de muitos sinais, há a invisibilidade aqui bem documentada.



7 comentários:

A. João Soares disse...

As causas são muito variadas e é preciso enfrentá-las todas, isto é, é indispensável regenerar a sociedade, responsabilizando as pessoas, para se habituarem a evitar aquilo que acarrete riscos para terceiros inocentes.
É urgente que sejam tomadas medidas eficazes e deixarem-se de paninhos quentes, porque as notícias assim o exigem: Detida 37 vezes a guiar sem carta, 292 acidentes e cinco mortos no sábado, Mortos na estrada estão a duplicar em Agosto.

João

Fernanda Ferreira - Ná disse...

Bom dia amigo João,

Estas notícias deixaram há muito de ser preocupates para ser alarmantes!
É inadmissível o que nos mostra, mas é real, deparamo-nos todos os dias com absuros destes.

Depois temos o que muito bem refere, os casos das pessoas que cometem crimes mas estradas e ficam impunes. Alguém compreende isto???

Conheci há muitos anos, um dos fotógrafos da empresa onde trabalhei "Ferreira" (um jovem, no mínimo inconsciente), que tinha já tirado a vida a duas pessoas, uma das quais por atropelamento numa passadeira para peões... e continuava a conduzir.
Quando finalmente lhe foi confiscada a carta (por algum tempo), ele passou a conduzir uma moto pesada e a fazer o mesmo.

Esta gente devia ficar sem carta para sempre, para não dizer que as cadeias estão cheias de gente que comete crimes bem menores.

Beijos

A. João Soares disse...

Querida Ná,

«Ficar sem carta para sempre» pouco significado tem, dada a forma como a Justiça encara estes problemas. Os próprios juizes dão o exemplo. Há talvez um ano um juiz em funções de alta responsabilidade vinha do Algarve a mais de 200, porque a hora a que disse ao motorista para estar em Lisboa o obrigava a esse excesso.
A senhora que foi apanhada 37 vezes a conduzir sem carta é um exemplo da ineficácia da Justiça, como repressão, e como dissuasão. Zero!
Um erro grave é não se chamar homicídio a uma morte na estrada. Podem juntar-lhe involuntário, por negligência, mas é um homicídio.

Um abraço
João

Vitor Chuva disse...

Olá Caro João!

É tristemente verdade que este é um tema mais que pisado e repisado, e onde as melhoras verificadas nos últimos tempos são poucas.Civismo não existe por parete de muitos condutores, que fazem da estrada um local de competição e de exibição. A par disto, a dita justiça é permissiva, lenta, e só aplicada a quem não tenha dinheiro para pagar um bom advogado.
Matar alguém na estrada,por culpa própria, deveria ser tratado como crime, tal como qualquer outra morte, e não apenas como infracção ao código. Mas,neste país dito de brandos costumes, o crime compensa, desde que se disponha do tal advogado!

Um abraço

Vitor Chuva

Anjo azul disse...

Venho aqui agradecer
Como bom amigo que sou
A visita que me foi fazer
E o comentário que lá deixou

E também lhe quero dizer
Que foi uma honra conhecer
Este seu Blog encantador
Onde não falta na verdade
Sorrisos de amizade
Paz alegria e muito amor

Anjo azul

Unknown disse...

Caro João,
as mortes nas estradas continuam infelizmente a ter uma percentagem muito alta e absurdos como este de sinais mal colocados e sem visibilidade também são mais que frequentes. Mas mesmo assim penso que muitos acidentes poderiam ser evitados, se quem anda ao volante tivesse mais civismo e consciência.

Beijinhos,
Ana Martins

Maria Letr@ disse...

Amigo João Soares,
Fiz, a seu tempo, um comentário a este post que não aparece aqui porque, evidentemente, fiz qualquer asneira.
A este respeito direi apenas o seguinte: enquanto não forem tomadas severas medidas quanto ao abuso do alcool e ao uso de drogas (leves ou não), não deixaremos de ver este quadro triste de mortes na estrada, quantas vezes de pessoas que só queriam beneficiar dum direito: VIVER!
Um abraço.
Maria Letra