Texto de George Carlin (12-05-1937 - 22-06-2008)
Nós bebemos demais, gastamos sem critérios. Dirigimos rápido demais, ficamos acordados até muito mais tarde,acordamos muito cansados, lemos muito pouco, assistimos TV demais e raramente estamos com Deus.
Multiplicamos nossos bens, mas reduzimos nossos valores.
Nós falamos demais, amamos raramente, odiamos frequentemente.
Aprendemos a sobreviver, mas não a viver; adicionamos anos à nossa vida e não vida aos nossos anos.
Fomos e voltamos à Lua, mas temos dificuldade em cruzar a rua e encontrar um novo vizinho. Conquistamos o espaço, mas não o nosso próprio.
Fizemos muitas coisas maiores, mas pouquíssimas melhores.
Limpamos o ar, mas poluímos a alma; dominamos o átomo, mas não nosso preconceito; escrevemos mais, mas aprendemos menos; planeamos mais, mas realizamos menos.
Aprendemos a nos apressar e não, a esperar.
Construímos mais computadores para armazenar mais informação, produzir mais cópias do que nunca, mas nos comunicamos cada vez menos.
Estamos na era do 'fast-food' e da digestão lenta; do homem grande, de carácter pequeno; lucros acentuados e relações vazias.
Essa é a era de dois empregos, vários divórcios, casas chiques e lares despedaçados.
Essa é a era das viagens rápidas, fraldas e moral descartáveis, das rapidinhas, dos cérebros ocos e das pílulas 'mágicas'.
Um momento de muita coisa na vitrine e muito pouco na dispensa.
Uma era que leva essa carta a você, e uma era que te permite dividir essa reflexão ou simplesmente clicar 'delete'.
Lembre-se de passar tempo com as pessoas que ama, pois elas não estarão aqui para sempre.
Lembre-se dar um abraço carinhoso em seus pais, num amigo, pois não lhe custa um centavo sequer.
Lembre-se de dizer 'eu te amo' à sua companheira(o) e às pessoas que ama, mas, em primeiro lugar, se ame... se ame muito.
Um beijo e um abraço curam a dor, quando vêm de lá de dentro.
Por isso, valorize sua família e as pessoas que estão ao seu lado, sempre.
Recebido por e-mail
Nós bebemos demais, gastamos sem critérios. Dirigimos rápido demais, ficamos acordados até muito mais tarde,acordamos muito cansados, lemos muito pouco, assistimos TV demais e raramente estamos com Deus.
Multiplicamos nossos bens, mas reduzimos nossos valores.
Nós falamos demais, amamos raramente, odiamos frequentemente.
Aprendemos a sobreviver, mas não a viver; adicionamos anos à nossa vida e não vida aos nossos anos.
Fomos e voltamos à Lua, mas temos dificuldade em cruzar a rua e encontrar um novo vizinho. Conquistamos o espaço, mas não o nosso próprio.
Fizemos muitas coisas maiores, mas pouquíssimas melhores.
Limpamos o ar, mas poluímos a alma; dominamos o átomo, mas não nosso preconceito; escrevemos mais, mas aprendemos menos; planeamos mais, mas realizamos menos.
Aprendemos a nos apressar e não, a esperar.
Construímos mais computadores para armazenar mais informação, produzir mais cópias do que nunca, mas nos comunicamos cada vez menos.
Estamos na era do 'fast-food' e da digestão lenta; do homem grande, de carácter pequeno; lucros acentuados e relações vazias.
Essa é a era de dois empregos, vários divórcios, casas chiques e lares despedaçados.
Essa é a era das viagens rápidas, fraldas e moral descartáveis, das rapidinhas, dos cérebros ocos e das pílulas 'mágicas'.
Um momento de muita coisa na vitrine e muito pouco na dispensa.
Uma era que leva essa carta a você, e uma era que te permite dividir essa reflexão ou simplesmente clicar 'delete'.
Lembre-se de passar tempo com as pessoas que ama, pois elas não estarão aqui para sempre.
Lembre-se dar um abraço carinhoso em seus pais, num amigo, pois não lhe custa um centavo sequer.
Lembre-se de dizer 'eu te amo' à sua companheira(o) e às pessoas que ama, mas, em primeiro lugar, se ame... se ame muito.
Um beijo e um abraço curam a dor, quando vêm de lá de dentro.
Por isso, valorize sua família e as pessoas que estão ao seu lado, sempre.
Recebido por e-mail
5 comentários:
Muito lindo e verdadeiro, uma bela reflexão do que por vezes fazemos da nossa vida, sem sequer ter consciência disso.
Beijinhos,
Ana Martins
João,
Multiplicamos nossos bens, mas reduzimos nossos valores...
Realmente este texto resume bem a vida que se leva hoje, sem tempo para saborear as coisas boas que a vida tem para nos oferecer, sem diciplina,sem prioridades,com muita correria, atropelos, vida sem qualidade, cançaso, ansiedades etc. o objetivo é apenas: preciso chegar ...
Beijos
Querida Ana Martins,
Para A Amiga, este texto não traz novidades porque é uma pessoa muito atenta aos problemas mais significativos da humanidade. Hoje, as pessoas pensam muito pouco ou nada nas coisas mais importantes na vida, nos valores, nos princípios éticos e, depois, queixam-se de não serem felizes, quando as causas estão dentro de si, na forma como encaram a vida.
Seguir rotinas transforma-nos em autómato sem reflexão, usando procedimentos que talvez tivessem sido correctos ontem mas que deixaram de o ser por as circunstâncias terem mudado.
Cada Momento deve ser considerado diferente de todos os anteriores, dos quais se deve extrair a experiência e não a saudade, e em cada decisão procurar a excelência. Não posso deixar de citar o post Pensar antes de decidir que nos ensina a tomar as melhores decisões, que devem ser sempre norteadas por uma tabela de valores e de princípios, em que o factor humano se deve sobrepor aos materiais.
Um beijo
João
Querida Celle,
Tem muita razão. Procuramos a felicidae, mas estamos perto dela e muitas vezes no percurso, em cada cruzamento viramos para o lado e acabamos por andar à volta nas proximidades sem conseguirmos atingir o objectivo pretendido. Tudo depende em grande parte da nossa disposição interior. Devemos procurar a simplicidade e evitar a complicação. Não resisto a citar o post Quem sou? em que descrevo uma vida simples mas rica de pensamentos, de vivência completa, na simplicidade, longe das ansiedades dos ambiciosos que vivem esmagados pelo medo da frustração.
Beijos
João Soares
Amiga Celle,
Texto excelente que sublinha, mais uma vez, os verdadeiros valores que devem reger a vida.
Obrigada pela partilha,
Beijinhos,
Fernanda Ferreira
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