Com saudade vos escrevo:
Quanto mais envelheço, mais consciência tenho que amadureço.
Torno-me lento fisicamente mas Sábio e mordaz no pensamento.
Recordo os velhos tempos, contudo sentindo as frescas águas,
que levam vida a gente nova e voz de esperança a quem as escuta.
Amigos, a quem depois de mim chegar, em paz terá que continuar.
Por curvas, retas e vielas, na vida, confiantes e cheios de fé certamente chegareis.
Onde? Ao final, ao fim deste ciclo, ao vazio iluminado pela esperança.
O final onde tudo se renova, começa e se torna de novo um sopro.
Onde estaremos mais uma vez nesta mesma senda,
Sempre Jovem, Sempre grandes ...sempre vivos!
Com Amor,
Miguel Letra
10 comentários:
Caríssimo Amigo Miguel,
Finalmente voltou a dar um ar da sua graça para nossa satisfação e alegria pelo que me atrevi a glosar as suas palavras como segue:
Com Alegria e Prazer vos estou ler:
Quanto mais velho se vai estando, mais consciente e maduro me sinto.
Tornando-me mais lento, mas mais Sábio e mais mordaz no pensamento.
E, assim, recordando os velhos tempos, sentindo frescas as águas
Que dão vida e voz à gente nova, são a esperança de quem as escuta.
Amigo, agora que em Paz voltou espero que assim irá continuar,
Pelas veredas da vida confiante e cheio de fé vos mantereis.
Aqui, no fim deste ciclo agora iluminado e cheio de esperança,
A verificar-se a renovação e o recomeço deste seu novo sopro,
Onde uma vez mais junto estaremos nesta mesma senda,
Sempre Jovens, Sempre grandes...Sempre vivos!
Com Amor,
Luís
Caríssimo Miguel,
É preciso festejar o regresso do «filho pródigo». Já andava preocupado com o que teria aconteceido ao amigo que nos habituou a textos muito interessantes.
Feliz por vê-lo novamente cheio de vitalidade, felicito-o por esta forma de anunciar o regresso. Elegante no dizer e profundo no conteúdo que nos faz pensar no «hifen» a que se referiu a nossa colega Ná no post anterior. Realmente, este blog está recheado de grandes filósofos que é preciso dar a conhecer aos visitantes e ao mundo!!!
Abraço de amizade
João
Que bela surpresa e que belo poema.
Cheio de um significado profundo, cheio de verdade e que lentamente vai terminando lembrando a esperança e a renovação e por fim o amor.
Parabéns Miguel e parabéns Mizita por um filho tão dotado.
Um abraço
Milai
Querido Mi(guel)...Acho que já li este belíssimo poema umas cinco vezes, é simplesmente fabuloso!!! cheira ao nosso Mi e sabe tãoooooooo bem tê-lo de volta...
Se eu pudesse, agora mesmo, dava-lhe um beijão e um abração, (mesmo sendo eu mínima) iria perceber o enorme carinho e admiração que tenho por si.
Ná
Querida Mara,
Também não posso deixar de dar as boas vindas à Mara, a doce avó que um dia se meteu comigo a avisar que poderia ficar magoado com algo que me pudessem fazer cair na cabeça!!! Foi uma forma amiga de entabular uma relação de amizade que já dura há anos e que muito me honra.
As suas ausências ocasionais deixam-me sempre preocupado, ou não fôssemos como família, neste espaço de teimosamente jovens.
Beijos
João
Sois uns queridos!!!
Obrigados pelos comentários e o Carinho ñ tem como qualificar!
Os Bons Amigos Nunca se separam!
Os amigos não se separam. Por vezes isolam-se.
Fico muito feliz ao ler os comentários escritos à tua mensagem.
Hoje fui forçada ao "recolher obrigatório" por causa dumas malvadas anginas que vieram aborrecer-me e, portanto, vou ter tempo para ver o blogue.
Um beijinho.
Maria Letra
Querido Amigo João,
Sim, somos amigos há muitos anos e também me sinto honrada com o sentimento tão leal e puro que nos liga. Penso às vezes que é como um irmão que tenho lá longe e que nem sequer conheço. Mas que não me nega um conselho se eu lho pedir. As minhas ausências são devidas aos meus queridos netos que me amam e a quem eu amo desmedidamente. Se O João puder deslocar-se ao meu blog CREPÚSCULO verá um pequeno vídeo que lhe comprovará as minhas palavras e onde poderá apreciar o que são por vezes os meus dias: cansativos mas alegres e felizes
Um beijo
Milai
Caro Miguel,
Bonita mensagem, adorei!
Maduros mas Sempre Jovens, Sempre Felizes, Sempre amigos!
Beijinhos,
Ana Martins
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