Do meu amigo João Brito:
Repare-se na expressão do garoto; no inicio ele parece triste e pequeno, mas à medida que toca seu banjo ele cresce com a música e vai-se deixando levar por ela, até transformar sua expressão triste em um sorriso contagiante, contaminando todos com sua alegria, a alegria de um autista que é resgatada por alguns momentos, graças a um violão forasteiro. O garoto brilha, cresce e exibe o sorriso preso nas dobras da sua deficiência, que a magia da música traz à superficie. Depois, ele volta para dentro de si, deixando sua parcela de beleza eternizada por acaso no filme Amargo Pesadelo (1972). O garoto não é actor, apenas um autista que residia no local onde estavam sendo feitas as filmagens. Pararam em um posto de gasolina para abastecer e aconteceu a cena mais marcante que o director teve a felicidade de encaixar no filme. Vale a pena o duelo, a beleza do momento e, mais que tudo, a alegria do garoto! Aproveite o encantamento do vídeo e acredite que o milagre acontece quando menos se espera...
3 comentários:
FABULOSO, simplesmente admirável.
Obrigada Luís por este momento.
Bjs.
NÁ
Maravilhoso Luís, estou sem palavras.
Não querendo plagiar a Ná, grata por este momento!
Beijinhos,
Ana Martins
E eu vou plagiar também: OBRIGADA, Luís! Uma doce mensagem. O que a música pode conseguir... Pena que não seja mais utilizada ainda, já nem direi na cura, mas como meio de suavizar tantas vidas marcadas pela doença.
Um abraço.
Maria Letra
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