«Nós somos o que escapa à competência do robô».
Esta frase escrita numa parede da passagem inferior junto da estação de caminho de ferro de Cascais revela muita sabedoria e um prenúncio significativo do futuro da humanidade.
O robô é um invento recente e tem evoluído muito rapidamente, o que leva a supor que, dentro em pouco, poderá fazer quase tudo que hoje dá trabalho ao homem. Como «o trabalho é um esforço penoso para produzir bens», deixa de haver trabalho e a vida será só lazer, o que pode parecer animador. Porém, o laser, o ócio, os passatempos têm custos. Como poder+a um ocioso fazer face a esses custos? Como poderá alguém comprar os bens produzidos pelo robô?
Sem dúvida, a sociedade irá sofrer (beneficiar de) profundas transformações, hoje inimagináveis. E quem estará preparado para tais mudanças que, segundo tudo leva a crer, serão muito rápidas, mais rápidas do que a nossa capacidade de adaptação? Já em 23 de Outubro aqui foi referida tal incógnita, e os múltiplos aspectos que ela acarreta.
Esta frase escrita numa parede da passagem inferior junto da estação de caminho de ferro de Cascais revela muita sabedoria e um prenúncio significativo do futuro da humanidade.
O robô é um invento recente e tem evoluído muito rapidamente, o que leva a supor que, dentro em pouco, poderá fazer quase tudo que hoje dá trabalho ao homem. Como «o trabalho é um esforço penoso para produzir bens», deixa de haver trabalho e a vida será só lazer, o que pode parecer animador. Porém, o laser, o ócio, os passatempos têm custos. Como poder+a um ocioso fazer face a esses custos? Como poderá alguém comprar os bens produzidos pelo robô?
Sem dúvida, a sociedade irá sofrer (beneficiar de) profundas transformações, hoje inimagináveis. E quem estará preparado para tais mudanças que, segundo tudo leva a crer, serão muito rápidas, mais rápidas do que a nossa capacidade de adaptação? Já em 23 de Outubro aqui foi referida tal incógnita, e os múltiplos aspectos que ela acarreta.
7 comentários:
Amigo João,
Não posso crer que o homem viva sem trabalhar! E considerando que o ócio trás consigo vicios será redutor para o homem nada fazer!
Poderá é dedicar-se a actividades onde a criatividade impera (pintura, música, etc.)deixando as outras actividades aos ditos robots.
Um abraço.
Caro Luís,
Completamente de acordo contigo. Mas o que se vai passar é algo de que nós não fazemos ideia. Vê bem o vídeo do post que está linkado.
As pessoas daqui a 50 anos terão hábitos tão diferentes dos nossos como nós temos dos medievais,quanto a ocupações, hábitos e tecnologia utilizada. Recorda-te que há 20 anos não havia telemóveis e hoje ninguém passa sem um ou mais, e serve para armazenar música, fotografar e filmar, com ligação à Internet, etc.
A velocidade com que aparecem as novas tecnologias aumenta exponencialmente.
A nossa sensatez nada contará na gestação da nova sociedade que aí vem.
Um abraço
João
Querido amigo João,
Viver sem trabalhar é uma verdadeira utopia.
Mesmo com a robótica a aumentar e a mecanização de tantos sectores, sobretudo na parte industrial da maioria das empresas, o que tem levado ao aumento do desemprego a níveis inimagináveis há poucos anos atrás, o que seria então do homem, do que viverá???
Li o seu comentário, não posso deixar de lhe dar razão, mas e o que será do ser humano??? Será o seu fim!!!
Beijinhos
Ná
Querida Amiga Ná,
Da forma como a sociedade está a evoluir, tudo é incógnito, e hão-de aparecer soluções que hoje nem imaginamos.
Ao falar-se de que a globalização foi iniciada pelos descobrimentos portugueses, temos hoje a noção clara de que nessa época ninguém imaginava o que é o mundo de hoje, uma pequena aldeias onde todos, sem perda de tempo conversam vendo-se como se estivessem na casa ao lado, uma conversa de vizinhos. Quanto ao trabalho, hoje há profissões de que ninguém imaginava nesse tempo.
Há 20 ou 30 anos, ninguém sonhava que a actividade ligada à informática se desenvolveria ao ponto de ocupar tanto trabalhador, e constituir o principal ramo de negócio em certos países para quem é a principal riqueza. Coisa parecida se passou com o turismo.
O problema vai ser a rapidez com que tudo vai acontecer, mais rapidamente do que a capacidade de as pessoas se adaptarem às mudanças. Serão mudanças rápidas de emprego, de ramo de actividade , de residência, etc. Mal se acaba de tirar um curso já ele nada ajuda na vida e é preciso iniciar outro.
Trabalho não faltará porque nada substituirá a imaginação e a criatividade do homem. Mas deixará de haver lugar para o preguiçosos, indolentes sem vontade de acompanhar o progresso, esses, e serão muitos, serão parasitas, ervas daninhas que só criarão problemas e que darão a origem a repressão que tomará formas não conhecidas hoje, porque o homem continuará a ser menos generoso e tolerante para os que são pouco úteis.
Enfim muito podemos imaginar mas o que acontecerá é imprevisível.
Beijos
João
Bela reflexão.
Saudações Florestais !
Chamam-lhe Bimi?
Querido amigo João,
É um cenário meio aterrorizador o que se anuncia...mas sei que é por aí sim...quer queiramos quer não.
Beijinhos e um abraço.
Ná
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