por mares sorridentes
com a âncora do amor
em demanda de heróis
de tempos com sua ousadia
As estrelas iluminavam o caminho
na esperança de um passado
por muitos esquecidos
por entre o areal infindo
com lágrimas perdidas
Mas a lama e a podridão
reinava com a morte
de um país outrora grandioso
no sepulcro de heróis
na traição de uma Pátria
Nesse pobre país
sons estranhos desesperados
alargavam seus tentáculos
rodeados pelo medo
de um governo corrupto...
Pedro Valdoy
Publicado por Evónio de Vasconcelos no Blogue Varanda das Estrelícias
3 comentários:
Caro Amigo Luís,
Este saudosismo das caravelas e de tempos de grandeza, é negativo e doentio pelo que traduz da incapacidade dos portugueses posteriores a tal época de glória, como quis exprimir no comentário ao post anterior.
A comparação com o passado poderia servir de estímulo para recuperarmos da nossa inapetência sonolenta, mas nada nos faz despertar da letargia em que nos enterrámos.
Costumo ser optimista, mas agora perante estes dois post, caio na real, sem força para sonhar com as habituais utopias.
Um abraço
João
Querido amigo Luís,
Eu concordo que fomos os destemidos Descobridores, mas foi uma época que já passou... e nem de tudo o que foi feito nos devemos orgulhar.
E por aqui fico, porque lama e podridão sempre existiram.
Beijinhos
Ná
Meus bons amigos,
É verdade que nem tudo que fizemos foi bem feito, também não sou saudosista. O que me fez trazer este poema foi, apesar de tudo, a comparação do que fomos, do que somos e do que deveríamos ser!
Um abraço amigo.
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