As equivalências e os termos assinados,
Que na ocidental raia Lusitana,
Por cursos nunca antes frequentados,
Passaram ainda além dos seis dias da semana,
Em betão armado e pré-esforçado,
Mais do que prometia a desfaçatez humana,
E entre gente bem mais douta edificaram
Novo currículo, que tanto sublimaram;
E também as notícias gloriosas
Daqueles feitos, que foram omitindo
A Lisura, a Hombridade, as Virtudes valorosas
Das corporações que foram destroçando;
E aquele, que por obras viciosas
Se vai da lei da respeitabilidade libertando;
Sobranceiro, entre pares, no plenário,
Cantarei, se a tanto me ajudar o engenho sanitário.
(versão século XXI no BlogOperatório)
5 comentários:
Fernanda, como estás?
Fiquei comovidíssima com o seu comentário, mas meu teclado estava desconfigurado e as letrinhas saíam todas erradas, rsrs.
Falar de Camões, quem sou eu para tanto? Tão somente admirá-lo!
Obrigada, amiga!
Mil carinhos!!!
(meu gatinho toda hora passa por esse PC, desconfio que foi ele o culpado)
Amigo Luis.
Que "LUSiADAS" fantásticos. Andava mesmo a precisar de me rir.
Abraço
Milai
Querido amigo Luís,
Esta é uma versão dos Luzíadas bem mais apropriada à situação do país.
Desculpe se continuam a trocar-lhe o nome, estas nossas amigas deixam o comentário no primeiro post que encontram.
A Vanuza é especial, ela está desculpada, tenho a certeza.
Obrigada amiga pela visita.
Beijos a ambos
Ná
Minhas Queridas Amigas,
O que é preciso é sabermos que há ainda poetas que sabem glozar e de certa forma criticar estes (des)governantes que por aí andam ...
Um beijinhos a todas pelas Vossas Visitas.
Caro Luís,
A propósito de Camões, aqui vai um pensamento, que explicarei se precisares de ajuda(!)
Um fraco regime faz forte fraca gente.
Parece errado mas é real.
Um abraço
João
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