05/11/2009

ANATOMIA - CORPO DE MULHER!


Opinião de um homem sobre o corpo feminino!

Não importa o quanto pesa. É fascinante tocar, abraçar e acariciar o corpo de uma mulher. Saber seu peso não nos proporciona nenhuma emoção.
Não temos a menor ideia de qual seja seu manequim. Nossa avaliação é visual, isso quer dizer, se tem forma de guitarra... está bem. Não nos importa quanto medem em centímetros - é uma questão de proporções, não de medidas.
As proporções ideais do corpo de uma mulher são: curvilíneas, cheiinhas, femininas... Essa classe de corpo que, sem dúvida, se nota numa fracção de segundo. As magrinhas que desfilam nas passarelas, seguem a tendência desenhada por estilistas que, diga-se de passagem, são todos gays e odeiam as mulheres e com elas competem. Suas modas são rectas e sem formas e agridem o corpo que eles odeiam porque não podem tê-los. Não há beleza mais irresistível na mulher do que a feminilidade e a doçura. A elegância e o bom trato, são equivalentes a mil viagras.
A maquilhagem foi inventada para que as mulheres a usem. Usem! Para andar de cara lavada, basta a nossa. Os cabelos, quanto mais tratados, melhor.
As saias foram inventadas para mostrar suas magníficas pernas. Porque razão as cobrem com calças longas? Para que as confundam connosco? Uma onda é uma onda, as cadeiras são cadeiras e pronto. Se a natureza lhes deu estas formas curvilíneas, foi por alguma razão e eu reitero: nós gostamos assim. Ocultar essas formas, é como ter o melhor sofá embalado no sótão.
É essa a lei da natureza... que todo aquele que se casa com uma modelo magra, anoréxica, bulímica e nervosa logo procura uma amante cheiinha, simpática, tranquila e cheia de saúde.
Entendam de uma vez! Tratem de agradar a nós e não a vocês, porque, nunca terão uma referência objectiva, do quanto são lindas, dita por uma mulher. Nenhuma mulher vai reconhecer jamais, diante de um homem, com sinceridade, que outra mulher é linda.
As jovens são lindas... mas as de 40 para cima, são verdadeiros pratos fortes. Por tantas delas somos capazes de atravessar o atlântico a nado. O corpo muda... cresce. Não podem pensar, sem ficarem psicóticas que podem entrar no mesmo vestido que usavam aos 18. Entretanto uma mulher de 45, na qual entre na roupa que usou aos 18 anos, ou tem problemas de desenvolvimento ou está se auto-destruindo.
Nós gostamos das mulheres que sabem conduzir sua vida com equilíbrio e sabem controlar sua natural tendência a culpas. Ou seja, aquela que quando tem que comer, come com vontade (a dieta virá em Setembro, não antes; quando tem que fazer dieta, faz dieta com vontade (não se sabotei-a e não sofre); quando tem que ter intimidade com o parceiro, tem com vontade; quando tem que comprar algo que goste, compra; quando tem que economizar, economiza.
Algumas linhas no rosto, algumas cicatrizes no ventre, algumas marcas de estrias não lhes tira a beleza. São feridas de guerra, testemunhas de que fizeram algo em suas vidas, não tiveram anos 'em formol' nem em spa... viveram! O corpo da mulher é a prova de que Deus existe. É o sagrado recinto da gestação de todos os homens, onde foram alimentados, ninados e nós, sem querer, as enchemos de estrias, de cesarianas e demais coisas que tiveram que acontecer para estarmos vivos.
Cuidem-no! Cuidem-se! Amem-se!
A beleza é tudo isto.
Paulo Coelho

Luís

12 comentários:

Maria Letr@ disse...

Sr. Paulo Coelho,
Segundo o senhor, como pertenço à categoria das magrinhas, não por escolha, mas por infortúnio, estou condenada a não ter quem me ame. Então, porque serei amada? E se não fôsse, porque estou magra, que me importaria? Amo eu, Sr. Paulo Coelho. Amo-o a Si, que não o conheço de lado nenhum mas oferece-me a possibilidade de ler aquilo que escreve e de que gostei ..., quase sempre. Amo a minha querida família, amo a vida, o mar e as estrelas. Veja só, chego ao cúmulo de amar os meus inimigos que, independentemente da minha opção de não querer conviver com eles, ajudá-los-ia se de mim necessitassem. Como diz Vasco Leal na sua canção, "Eu Amo"! E Você, Sr. Paulo Coelho, ama alguém ou alguma coisa ou só ama as gordinhas?
A beleza não é só isso, Sr. Paulo Coelho. A beleza é muito mais do que aquilo que escreveu.
Um grande abraço, Luís. Foi tudo uma questão de amor.
Maria Letra

Adelaide disse...

Querido Amigo Luis,

- Texto de Paulo Coelho,

Gostei verdadeiramente do texto já que encerra muitas e grandes verdades. As mulheres, a maioria, são lindas de se ver e um prazer para os olhos. Isso é verdade. E quando uma mulher é linda por fora e linda por dentro, então, o milagre é ainda maior.
Permitam-se só que diga que há muitas mulheres que não têm forma de guitarra e que são belíssimas da mesma forma. São normalmente chamadas do tipo estilizado o que lhes dá um certo nível.

Continue amigo Luis. Nunca li nada de Paulo Coelho e fiquei a gostar.

Abraço
Milai

Adelaide disse...

Querida Mizita,

Gostei muito da expressão "feridas de guerra" que não tiram a beleza.

És levadinha.

Beijinhos
Milai

Fernanda Ferreira - Ná disse...

Meu caro amigo Luís,

Que este texto tenha sido escrito por um dos mais afamados escritores brasileiros, mundialmente reputado, já é muito significativo, mas que tenha sido outro cavalheiro a publicá-lo ainda é mais gratificante.
Obrigada,
Beijo.

Maria Letr@ disse...

Querida Milai,
Não percebi o teu comentário, amiga. Explica-me lá essa das "feridas de guerra" que não matam a beleza.
Espero que regresses fresquinha do teu passeiozinho diário, para festejares ainda melhor os teus anos. Nós vamos festejá-los daqui. Já fiz outro bolo. Há 3 dias que ando a fazer bolos!!!
Um abraço.
Maria Letra

Luis disse...

Minhas Boas Amigas,
O Sr. Paulo Coelho gosta da mulher cheiinha mas as há que o não são e não deixam de ser belas, porque a beleza quere-se interior e exteriormente. E não há padrões fixos para abeleza! Ele, julgo que pretendia mostrar-se contra a moda anorética que hoje se vive com uma intensidade doentia. E nisso dou-lhe inteira razão!
Um beijinho amigo.

Maria Letr@ disse...

Amigo Luís,
Eu vou referir-lhe o que foi que mexeu comigo ao ler este texto. Foi o detalhe do texto dele onde afirma, muito claramente, "Tratem de agradar "a nós" e não a vocês". Mas que forma de lidar com este assunto, como se as mulheres devessem ter, como objectivo, agradar primeiro aos homens e, depois, a elas mesmas. Isso é que não esperava dele. O facto de ele apreciar as gordas, é um problema seu, que não pode afectar nenhuma de nós, mulheres.

Um abraço.
Maria Letra

Luis disse...

Amiga Mizita,
Tem toda a razão no que escreveu. Eu próprio não gostei dessa passagem pois dá a ideia da "mulher-objecto" e propriedade do homem. È de um machismo que se não coaduna com um espírito aberto! E, como já me vai conhecendo, não é coisa que siga ou aceite. Devia ter logo referido essa minha discordância, foi falha grave minha!
Beijinhos.

Luis disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Celle disse...

Luis, não sou fã do "Mago", como o denominam!
Mas,tenho que concordar que foi feliz neste texto.
Todas nós, que não mais possuimos o frescor da juventude, nem o corpito das ninfas, gostamos de saber que existem homens que reconhecem e admiram outras belezas na mulher, que nascem com a maturidade, que fazem brilharem nossos olhos e não são lágrimas! Mas,sabedoria,comprensão,solidariedade, experiência,amizade,etc,conquistas de uma vida!
Troféus de uma guerreira!
Que bom, existem homens que comungam do mesmo pensamento!
Obrigada!
Um grande abraço, colega e amigo.

Maria Letr@ disse...

Amiga Celle,
Independentemente do facto de Paulo Coelho ter preferência pelas gordinhas, pois é um gosto seu que devemos respeitar, eu acho que este texto dá um golpe tremendo no "Mago". Cheiinhas, com conteúdo, ou vaziazinhas, mesmo que não vaziazinhas de tudo, é um gosto seu e isso não convém criticar. Mas dizer: "Tratem de agradar "a nós" e não a vocês". Mas que forma foi esta de lidar com este tema? Como se as mulheres
vivessem em função, apenas, de agradar aos homens mais do que a si mesmas.
Será que lhe passou este detalhe ou não lhe dá o mesmo peso que eu dei?
Um abraço.
Maria Letra

Maria Letr@ disse...

Amiga Milai,
Com o telefone numa mão, a falar contigo, e a outra no computador, só quero dizer-te que não precisas de explicar-me o que quiseste dizer com "as feridas de guerra". Não tinha dissociado esta do "és levadinha", tendo interpretado como se a 2.ª estivesse ligada à primeira, não da minha autoria, mas sim da autoria de Paulo Coelho. Explicado, portanto, o enigma, vou continuar a prestar atenção ao que estávamos a dizer ao telefone, cujo assunto era: a arte de pintar.
Sim, porque o tema das nossas conversas está sempre ligado aos nossos gostos, aos nossos hobbies, à nossa família, etc. e nunca a coisas sem interesse, banais, tais como a vida dos outros, a temperatura do dia, o que iremos fazer para o almoço ...
Adoro falar contigo.
Um abraço.
Beijinhos.
Maria Letra