ORIGEM E TRADIÇÃO
As francesinhas nasceram no Porto no restaurante “A Regaleira”, na Rua do Bonjardim, na década de sessenta, pela mão de um emigrante, o Sr. Daniel David Silva, regressado de França.
A partir do croque-monsieur (especialidade típica nos cafés franceses), inventou esta fantástica iguaria.
Este iluminado homem teve a feliz ideia de improvisar e adaptar este prato aos nossos ingredientes e à nossa cultura, adicionando ao nosso paladar a magia de um molho que é a alma da receita.
Transformou um “simples” "croque-monsieur" em algo com mais alma, a transbordar de vida e de substância. Algo que qualquer português ou portuense nunca teria imaginado ser possível comer até à altura.
Depois do caldo verde, das tripas, da broa e do bacalhau à Gomes de Sá, eis então que nasce a única receita gastronómica original portuense do século XX. A Francesinha.
Este “estrondoso” prato é hoje em dia uma das mais apreciadas iguarias da cidade, e é a especialidade de vários restaurantes locais dos mais chiques aos mais populistas.
A francesinha é portanto um prato do povo, para o povo comer, e presentemente com imensas variantes de receitas.
Veja como preparar, bem como o famoso segredo na preparação do molho, não esquecendo as suas actuais variantes, no Blog que vivamente recomendo, Saúde e Alimentação.
Fernanda Ferreira (Ná)
As francesinhas nasceram no Porto no restaurante “A Regaleira”, na Rua do Bonjardim, na década de sessenta, pela mão de um emigrante, o Sr. Daniel David Silva, regressado de França.
A partir do croque-monsieur (especialidade típica nos cafés franceses), inventou esta fantástica iguaria.
Este iluminado homem teve a feliz ideia de improvisar e adaptar este prato aos nossos ingredientes e à nossa cultura, adicionando ao nosso paladar a magia de um molho que é a alma da receita.
Transformou um “simples” "croque-monsieur" em algo com mais alma, a transbordar de vida e de substância. Algo que qualquer português ou portuense nunca teria imaginado ser possível comer até à altura.
Depois do caldo verde, das tripas, da broa e do bacalhau à Gomes de Sá, eis então que nasce a única receita gastronómica original portuense do século XX. A Francesinha.
Este “estrondoso” prato é hoje em dia uma das mais apreciadas iguarias da cidade, e é a especialidade de vários restaurantes locais dos mais chiques aos mais populistas.
A francesinha é portanto um prato do povo, para o povo comer, e presentemente com imensas variantes de receitas.
Veja como preparar, bem como o famoso segredo na preparação do molho, não esquecendo as suas actuais variantes, no Blog que vivamente recomendo, Saúde e Alimentação.
Fernanda Ferreira (Ná)
11 comentários:
Querida Ná,
Mais uma gentileza sua para os nossos visitantes experinmentarem sabores especiais.
Uma especialidade do Porto que conheço apenas de nome. Quando lá for, não deixarei de a saborear, principalmente de a conhecer mais em pormenor a partir deste post da Amiga Ná.
Muito obrigado.
Beijos
João
Querida Ná,
directamente do Porto posso afirmar que a francesinha é de facto um prato procurado por toda a gente.
Já provaste a francesinha vegetariana?
Começa agora a ser também muito procurada....não tarda vou dar a receita...é só ter tempo de a preparar.
Vou passar pelo blog da alimentação para apanhar a receita do molho, a que faço é muito simples e sem segredos....
beijinhos
Amiga,muito interessante a sua postagem. Nunca experimentei esse prato,me deu água na boca.
Delícia de postagem amada.
Beijokas.
Meu querido amigo João,
É de comer e chorar por mais...
Tem que ser atenção à quantidade de picante usado, em alguns sítios é demais.
O José faz de vez em quando, ele é o expert nas francesinhas cá em casa.
No Porto havia um restaurante apenas onde ele achava que eram divinais, agora não me lembro o nome.
Mas venha ao Norte que o José prepara-nos umas francesinhas muito especiais, com todo o gosto.
Beijinhos
Ná
Querida Canduxa,
Li hoje sobre as vegetarianas, ainda não provei.
Depois copio a tua receita.
Somos do Porto, só podíamos adorar fancesinhas.
Beijinhos
Ná
Amiga Ângela,
Passo no Saúde e Alimentação, experimenta a receita e depois diz-me se não é bom.
Beijinhos doces,
Ná
Boa noite,
Embora muito divulgada esta maravilha, é daquelas coisas que se aprende a gostar.Não fiquei muito cliente na primeira prova.
Com alguma insistência, cheguei ao cumulo de estar já deitado e levantar-me para me ir empanturrar com uma das ditas.
No Porto nesses tempos,eram célebres além das da "Regaleira" as do "Convívio".Em Gaia as do "Mucaba" e "Mon Ami", este último com um molho à base de tomate, verdadeira iguaria.
Agora quem nunca provou, pode não considerar nada de extraordinário.
Bom apetite.
Agradeço reconhecido a receita completa deste petisco.
Um abraço
JF
Querida amiga,
cá em casa todos gostamos, faço-as de longe a longe porque têm muitas calorias e ficam muito boas, mas espevitaste a minha curiosidade e vou daqui ao SAÚDE E ALIMENTAÇÃO ver quais as diferenças que há entre as duas receitas.
Beijinhos,
Ana Martins
Ná, me pareceu gostozinho e deu-me vontade de experimentar. Seguirei a receita e depois lhe conto.
Deixei o mesmo comentário no "Saúde e Alimentação".
Beijos
Celle
Querida Ná,
Conheço as "francesinhas" e aprecio-as muito. Este post fez-me lembrar as vezes que visitei o Porto e o regalo que tive ao te-las comido.
Boa ideia e lindo post bem acompanhado pela imagem que nos pôs água na boca...
Um beijinho amigo.
Restaurante A Regaleira:
Após alguns anos de interregno, novamente fui ao dito restaurante para pedir, naturalmente, o prato que o caracterizou através dos anos- A francesinha.
Maior decepção, revolta mesmo, acometeu-me ao observar o que me foi servido, e inclusive a desfaçatez dos empregados, que com olhares de desdèm reagiam as observações quanto ao que foi servido:
-Duas fatias de pão antigo, duro e requentado na chapa,
- No interior, apenas dois pedaços de bacon ou similar, e parte de uma salsicha tostada de tanto estar em óleo de fritura antigo. Junto duas fatias de queijo tipo supermercado econômico e um molho ralo: Nove euros e cinquenta centimos por cabeça,.
Como éramos quatro pessoas, seguiu uma porção de batatas de saco de supermercado, do tipo estriado,,, E eram as francesinnhas do dito restaurante.
Indignados, tentamos comer os duros pães, e nem com uma porção do molho extra os tais ficaram com algum gosto...
Mas o melhor foi a conta. Por um saco de batatas do supermercado, cobraram-nos quatorze euros! Sim, o equivalente a quatro porções de batatas fritas!
Um pobre vinho de mesa, seis euros e cinquenta!
E os incautos ainda pediram uísque, para rebater o café e as más recordações- tres euros e cinquenta a dose,,,,,
O BOM CLIENTE NAO RECLAMA , SIMPLESMENTE NÃO VOLTA MAIS.
Mas acontece que a maioria dos infelizes clientes eram turistas, iludidos pela fama do local,,,,
Assim, pagamos, noventa e tres euros por quatro pessoas, com mais uma experiencia de vida e a promessa de nunca, nunca mais em vida entrar no dito local.
Triste mentalidade do empresário portuguès, o qual por ganância sacrifica o futuro por um lucro imediato.
Que sirva esta de aviso a todos que de alguma maneira almejam vir á bela cidade do Porto e experimentar tal prato típico.
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