01/05/2009

ALGUNS CONSELHOS e truques… SOBRE VINHOS


O vinho deve ser servido preferencialmente a uma temperatura correcta, isto para revelar todas as suas qualidades, que variam conforme os tipos de vinho.
De uma maneira geral, devem ser servidos à temperatura ambiente, ou ligeiramente superior (18-22º C), “chambreando” os vinhos generosos e doces, os vinhos velhos e os vinhos encorpados, ainda que recentes, bem como as aguardentes.
Os tintos leves, os brancos secos, os claretes, palhetes e os rosés bem como os generosos secos, devem beber-se ligeiramente frios (7 a 12º C). Muito frios ou quase gelados bebem-se os vinhos brancos e os espumantes naturais.

O vinho nunca deve ser sujeito a variações bruscas de temperatura, mas antes ser levado gradualmente àquela que se pretende. Por isso nem deve ser colocado na zona de congelação para arrefecer, nem se deve usar calor directo para o aquecer. As garrafas dos bons vinhos devem ser desarrolhadas pelo menos 30 minutos do consumo, para que a oxidação do produto, ao contacto com o ar, provoque um começo de desenvolvimento do “bouquet”.

Convém usar um saca-rolha de rosca, munido de uma alavanca, para evitar sacudir o vinho. Tratando-se de vinhos velhos, convém sempre prová-los antes de servir, para evitar surpresas desagradáveis. Normalmente, nos restaurantes, com uma garrafeira que o justifique, o profissional enófilo ou 'escanção' é encarregado de aconselhar e, muitas das vezes, escolher mesmo o vinho para acompanhar as refeições.
Para tal, tem pendurado ao pescoço uma Tambuladeira - Pequena taça sem pé, de vidro ou prata, usada antigamente pelos provadores a fim de apreciarem a cor e o corpo do vinho, com a borda e o centro relevados, à semelhança do fundo da garrafa preto, e com que se avalia a grossura do vinho, conforme ele corre ou barra o disco. Serve também para verificar a cor do vinho, ou para se lhe apreciar o cheiro.

Os vinhos devem ir à mesa nas próprias garrafas originais, depois de devidamente limpas, tendo o cuidado de apresentar os rótulos visíveis.
Devem servir-se os vinhos sempre com cuidado: os brancos devem ser deitados nos copos de uma altura de 10-15 cm, sobretudo quando se quiser evidenciar o desprendimento da espuma (é bom ouvi-los cantar); os verdes tintos (sempre jovens por natureza) também devem cantar nos copos.
Já se forem tintos, velhos, devem ser deitados de menor altura, ou até encostando o gargalo da garrafa ao copo e deixando o vinho correr suavemente.

Os copos nunca devem ser completamente cheios, mas até 2/3 tratando-se de vinho branco, ainda um pouco menos se for tinto ou generoso, para melhor se apreciarem os aromas.
Os copos devem ser incolores, suficientemente grandes para que se lhes possa imprimir um certo movimento de rotação, indispensável ao desprendimento do “bouquet”, sem o perigo de o vinho sair, devem de preferência, ter pé e, finalmente, ser discretos para não desviarem excessivamente a atenção do vinho que contêm.

Mais duas ou três dicas interessantes que aprendi com o mestre, Sr. Fernando Nicolau de Almeida:
Pare se saber facilmente se um vinho tinto é natural ou químico, basta usar um copo com água e verter uma pequena quantidade de vinho no mesmo. Se o vinho se misturar completamente com a água é completamente químico, o melhor, o mais natural subirá à tona e formará um anel como se de azeite se tratasse. Atenção às quantidades de vinho usadas, têm que ser mínimas, uma vez que o vinho é mais denso que a água.
Com o vinho branco é quase impossível esta experiência. Sem desprestigiar o vinho branco que eu também tanto aprecio, devo informar que é muito mais fácil “fazer” vinho branco …do que tinto.
Cuidado com os vinhos de mesa adamados, eu própria sou alérgica ao Ponte de Lima adamado (entre outros), em virtude da sua fermentação ser parada com doses de anidrido sulfuroso e ácido sórbico. Eu própria já fui vítima de intoxicação.

Finalmente e ainda mais um pequeno truque para saber se o vinho é bom ou químico, é deixar cair sobre um pedacinho de tecido branco (na toalha é muito aborrecido) usem o guardanapo por exemplo, uma gota de vinho, se esta de espalhar muna imensa nódoa é muito mau sinal, se pelo contrário ficar em forma de pérola, estarão na presença de um excelente vinho.
Boas dicas para acompanhar o cozido.
À saúde de todos!!!

Fernanda Ferreira

5 comentários:

Luis disse...

Amiga NÁ,
Bem digo eu falta de pedalada é que não há... E o cozido estava mesmo a precisar de um bom acompanhamento,olá se estava....
Continuação de bom apetite!

Fernanda Ferreira - Ná disse...

Amigo Luís,

Um bom vinho é imprescindível para que a refeição seja perfeita.

Bjs.
NÁ.

PS. Agora sim vou pedalar mesmo, dar um giro de tricicleta, está um dia lindo.
Pedalada para si não tenho mesmo...pode crer.

A. João Soares disse...

Estou mesmo a gostar desta competição da pedalada. Eu Não posso aconpanhar-vos, nem com comentários mas darei sempre uma olhadela com o maior prazer. Agora deu-me para fazer coisas muito elaboradas e atrevidas noutro lugar e apareceu um comentador que obriga a respostas muito cuidadosas.
Por isso peço-vos desculpa por ser enos assíduo.
Abraços
João

Luis disse...

Caro João,
Estás desculpado pois esse comentador de encomendas parece não dar tréguas.
Um abraço amigo

Miguel Letra disse...

"In Vino Veritas"
Boas Dicas Ná!
;0)