12/01/2010

LIVRO

Novos Mercados /novas aplicações para o Livro...‏

Aquecimento Cultural

Quando tudo de maluco parecia já ter acontecido, há uma história ainda pior. No Reino Unido, a utilização de carvão é quase um pecado, pelo CO2 que liberta. Um saco de 20 quilos de carvão para aquecimento custa cerca de 5 libras, mas é supostamente necessário para aqueles lados, onde se esperam temperaturas fortemente negativas nos próximos dias.

Mas os pensionistas, aqueles que são mais afectados por estas políticas verdes loucas, que também varrem o reino de Sua Majestade, são dos poucos que ainda sabem fazer contas. E então descobriram que é muito mais barato queimar livros. É que um livro de 500 gramas, numa loja de caridade pode custar apenas 5p, ou seja 100 vezes menos que os 20 quilos de carvão, mas apenas 1/40 do peso do carvão comparável!

O aquecimento mais desejado é o das enciclopédias, pois são os livros que têm mais volume. As lojas livram-se dos stocks, e os pensionistas arranjam uma forma mais económica de se aquecerem! É que desde Janeiro de 2008, o gás subiu 40% e a electricidade 20%, enquanto o custo da cultura baixou...

José Maria Gonçalves

3 comentários:

A. João Soares disse...

Oh Céus!!!

Para onde vão os registos da história, as obras literárias e científicas? Onde nos leva esta loucura actual.
Apelo aos jovens para que se insurjam já com a máxima eficácia para que tenham um futuro decente, para que possam viver como seres humanos.
Isto não será conseguido com «paninhos quentes». Tem que ser à bruta, com eficiência. Usem decididamente as miniaturas das catedrais e partam os dentes a quem não se importa de destruir o mundo em que vocês jovens terão que viver.

Abraço cultural e ecológico
João Soares

Unknown disse...

Continuamos a destruir o nosso planeta. Não consigo ver qual a razão destes aumentos da Energia eléctrica,quando estas firmas tem ganhos fabulosos.

Fernanda Ferreira - Ná disse...

Querido amigo Luís,


Realmente assustador! Onde iremos parar???
Lá se vai a nossa história cultural.
No tempo da II Grande Guerra queimavam a mobília, sempre era melhor do que os livros.

Beijinhos