Ivar Hartmann
Zilda Arns, brasileira, idealizadora e administradora da "Pastoral da Criança" morreu neste terremoto no Haiti e foi a pior das perdas do cataclismo entre tantas dezenas de mortos, ilustres ou não, conhecidos ou anônimos, sorvidos pela tragédia de poucos dias atrás. Ali se encontrava para instalar a Pastoral da Criança, morreu fazendo o que mais gostava, um belo e louvável trabalho de salvar vidas de crianças carentes.
Ela se foi, deu a vida por um ideal...
Seus colaboradores já se manifestaram: darão continuidade aos entendimentos iniciados por ela, principalmente agora, em que as crianças haitianas mais precisam!
Perda irreparável, não apenas do Brasil, mas da humanidade!
Fazendo uma análise dos números da Pastoral da Criança, a catarinense Zilda foi à maior mulher brasileira do Século XX, e, por sua trajetória, uma daquelas que ombreia com as mais importantes e conhecidas mulheres líderes mundiais.
Os números que vem a lume nestes dias negros impressionam pelo gigantismo. No dizer da própria Zilda, medidas simples e baratas, como ferver a água a ser dada para as crianças, lavar as mãos, usar soro doméstico, alfabetizar as mães e ensinar-lhes um ofício, transformou os números da mortalidade infantil. E levou a Pastoral da Criança do Brasil a cruzar fronteiras para outros 27 países latinos e africanos.“O teste inicial destas propostas de Zilda, há cerca de trinta anos, fez cair a mortalidade infantil no município-cobaia de 127 óbitos por mil, para 20 mortes por mil crianças.”
Não havia dúvida: eram medidas inovadoras no trato da mortalidade infantil entre as populações mais carentes e que davam resultados para lá das melhores expectativas.
E os números cresceram depressa!
Hoje são 1,8 milhões de crianças atendidas do zero aos seis anos de idade. Por 260 mil voluntárias em 42 mil comunidades pobres de mais de 4 mil municípios brasileiros. Afora as quase cem mil gestantes que buscam informações e auxílio. Os números da mortalidade infantil desabaram no Brasil, graças a Zilda e seus ensinamentos.
Mas, em um país de corruptos, nunca se ouviu uma informação desabonatória a este tra- balho gigantesco. Pelo simples fato das 260 mil voluntárias, moradoras das regiões que a Pastoral atende, trabalharem de graça. Questionadas sobre nada ganharem afirmam: realizamos-nos com o reconhecimento das pessoas.
Obra e resultado deste porte levam a vida e a morte para outra dimensão.
Indicada para o Prêmio Nobel da Paz em 2001, 2002 e 2003. Não ganhou...
E, é obrigação do Governo Brasileiro e da própria Pastoral, propor e defender o nome de Zilda Arns para um Nobel de reconhecimento póstumo.
...Enquanto isto, descansa na paz do Senhor!
Pequena apresentação de uma grande senhora!
Zilda Arns, brasileira, idealizadora e administradora da "Pastoral da Criança" morreu neste terremoto no Haiti e foi a pior das perdas do cataclismo entre tantas dezenas de mortos, ilustres ou não, conhecidos ou anônimos, sorvidos pela tragédia de poucos dias atrás. Ali se encontrava para instalar a Pastoral da Criança, morreu fazendo o que mais gostava, um belo e louvável trabalho de salvar vidas de crianças carentes.
Ela se foi, deu a vida por um ideal...
Seus colaboradores já se manifestaram: darão continuidade aos entendimentos iniciados por ela, principalmente agora, em que as crianças haitianas mais precisam!
Perda irreparável, não apenas do Brasil, mas da humanidade!
Fazendo uma análise dos números da Pastoral da Criança, a catarinense Zilda foi à maior mulher brasileira do Século XX, e, por sua trajetória, uma daquelas que ombreia com as mais importantes e conhecidas mulheres líderes mundiais.
Os números que vem a lume nestes dias negros impressionam pelo gigantismo. No dizer da própria Zilda, medidas simples e baratas, como ferver a água a ser dada para as crianças, lavar as mãos, usar soro doméstico, alfabetizar as mães e ensinar-lhes um ofício, transformou os números da mortalidade infantil. E levou a Pastoral da Criança do Brasil a cruzar fronteiras para outros 27 países latinos e africanos.“O teste inicial destas propostas de Zilda, há cerca de trinta anos, fez cair a mortalidade infantil no município-cobaia de 127 óbitos por mil, para 20 mortes por mil crianças.”
Não havia dúvida: eram medidas inovadoras no trato da mortalidade infantil entre as populações mais carentes e que davam resultados para lá das melhores expectativas.
E os números cresceram depressa!
Hoje são 1,8 milhões de crianças atendidas do zero aos seis anos de idade. Por 260 mil voluntárias em 42 mil comunidades pobres de mais de 4 mil municípios brasileiros. Afora as quase cem mil gestantes que buscam informações e auxílio. Os números da mortalidade infantil desabaram no Brasil, graças a Zilda e seus ensinamentos.
Mas, em um país de corruptos, nunca se ouviu uma informação desabonatória a este tra- balho gigantesco. Pelo simples fato das 260 mil voluntárias, moradoras das regiões que a Pastoral atende, trabalharem de graça. Questionadas sobre nada ganharem afirmam: realizamos-nos com o reconhecimento das pessoas.
Obra e resultado deste porte levam a vida e a morte para outra dimensão.
Indicada para o Prêmio Nobel da Paz em 2001, 2002 e 2003. Não ganhou...
E, é obrigação do Governo Brasileiro e da própria Pastoral, propor e defender o nome de Zilda Arns para um Nobel de reconhecimento póstumo.
...Enquanto isto, descansa na paz do Senhor!
Pequena apresentação de uma grande senhora!
7 comentários:
Li alguma coisa sobre a Zilda à pouco tempo atrás. Nunca sonhamos que a vida está por um fio.
Que o seu Mestre lhe abra as portas da casa grande e que a recompense com o sorriso de tantos meninos que salvou.
A pessoa parte mas a sua obra fica e irá continuar sempre.
meu caro direitinho, obrigada por ler e comentar nosso texto.
Voce disse bem,obrigada!
Feliz daquele que não parte de mãos vazias, estes serão sempre lembrados!
Minha Querida Celle,
Evocar e homenagear Alguèm como a Drª Zilda Arns nunca é demais pela Obra Social que realizou e deixou para a posteridade!
Fez muito bem em trazer mais um post sobre tão grande Mulher!
Um grande beijinho.
Querida amiga Celle,
Maninha!
O nosso amigo Luís, na sua ausência, já tinha feito uma homenagem a essa grande Senhora.
Agora a nossa amiga deixou mais um pouco da sua história louvável.
Que descanse em paz.
Beijinhos
Ná
Ná e Luis, nossos irmãos de portugal, agradeço-lhes em nome de todos nós brasileiros o reconhecimento e a divulgação do valor desta grande Mulher, que de forma trágica se foi, fazendo o que gostava de fazer:-salvar as criancinhas pobres da desnutrição, da fome, das doenças...
obrigada!
Celle
Querida Celle,
Uma mulher com tais predicados e uma obra para continuar merece uma recompensa póstuma e, porque não, a canonização. Servirá de exemplo que deve ser seguido por muitas mais.
Com tão excelsas pessoas podemos ter esperança de que a humanidade não está em crise incurável. Havemos de levantar os valores morais e éticos a um patamar mais alto do que agora está.
Beijos
João
Amiga Celle,
uma VERDADEIRA SENHORA que viveu a amar o próximo.
Bem-Haja pela homenagem!
Beijinhos,
Ana Martins
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