Alguma vez reparaste nas crianças
num Carrossel?
Ou prestado atenção à chuva
quando cai no chão?
Alguma vez seguiste o voo errático
de uma borboleta?
Ou admiraste o sol a desaparecer ao fim da tarde?
É melhor abrandares.
Não dances tão rápido.
O tempo é curto,
A música não durará…
Passas o dia a correr,
sempre com pressa?
Quando perguntas a alguém, como estás?
ouves a resposta?
Quando o dia termina!
deitaste na tua cama
com as próximas 100 tarefas
correndo o teu pensamento?
É melhor abrandares.
Não dances tão rápido.
O tempo é curto,
E a música não durará…
Alguma vez disseste ao teu filho,
faremos isso amanhã?
e na tua precipitação,
nem reparaste no seu sofrimento?
Alguma vez perdeste o contacto,
deixaste que uma grande amizade morresse,
porque nunca tinhas tempo,
para dizer, “Olá”
É melhor abrandares.
Não dances tão rápido.
A música não durará…
Quando corres demais para chegares a algum lugar,
perdes metade da alegria que terias ao consegui-lo.
Quando te preocupas e te apressas ao longo do dia,
é como se estivesses a deitar fora
um presente por abrir…
A vida não é uma corrida.
Vive-a devagar.
Ouve a música.
Antes da canção acabar.
*Este poema foi escrito por uma jovem em estado terminal internada num hospital nos E.U.
Tradução livre de poema enviado por e-mail pela amiga Carol Kitney.
Fernanda Ferreira
4 comentários:
Querida NA,
Poema muito profundo por alguém que bem sabia o que estava a dizer!
A verdade é que actualmente se anda a correr e nem por isso se faz mais do que quando se andava mais devagar... E acima de tudo hoje fazem-se as coisas tão depressa que nem dá tempo para pensar! Preferia o "antigamente" no que diz respeito a este tipo de pensamentos e afazeres, eramos muito mais eficientes porque tínhamos tempo para pensar antes de agir!
Um beijinho amigo,
Luís
Querido amigo,
Este poema foi escrito por uma jovem que está com cancro em estado terminal num Hospital em Nova Iorque.
Este poema, que ela pede que corra o Mundo, é um alerta para todos os que vivem a vida sem lhe dar o devido valor, para que a apreciem enquanto estão cá.
Nós, quase todos, infelizmente e como diz o Luís, hoje em dia, andamos a correr feitos loucos e não vivemos o que de melhor a vida tem...eventualmente descobrimos isso demasiado tarde.
Beijinhos amigo,
NÁ
Bastante comovente.
Uma Lição!
Beijinhos Ná
Querida Ná,
este poema é de uma profundeza sem tamanho, é uma chamada de atenção para a forma como gerimos a nossa vida, para a pouca importância que por vezes damos a pequenas grandes coisas.
Beijinhos,
Ana Martins
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