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Já não sei
Se o que me prende aqui
São as lembranças de ti e de mim
Ou se o silêncio que eu própria construí...
Já não sei
Se espero o amanhã
Com a mesma subtileza pura e sã
Com que um dia eu nasci...
Já não sei
Se os passos que até hoje dei
Foram certos, concretos e firmes,
Ou apenas pegadas em deslize
Na calçada tortuosa da vida...
Apenas sei
Que tudo o que nasce, morre,
Cresce, multiplica-se e se desenvolve
Sem que atinja plena sabedoria!
Já não sei
Se o que me prende aqui
São as lembranças de ti e de mim
Ou se o silêncio que eu própria construí...
Já não sei
Se espero o amanhã
Com a mesma subtileza pura e sã
Com que um dia eu nasci...
Já não sei
Se os passos que até hoje dei
Foram certos, concretos e firmes,
Ou apenas pegadas em deslize
Na calçada tortuosa da vida...
Apenas sei
Que tudo o que nasce, morre,
Cresce, multiplica-se e se desenvolve
Sem que atinja plena sabedoria!
7 comentários:
Ana querida!
Eu sei que sim...
Há muitas dúvidas sempre, sempre haverão.
Mas que todos nós nunca atingiremos a total sabedoria, essa é uma verdade incontornável.
" Eu só sei que nada sei"
Beijinhos amiga,
Ná
Na Casa do Rau
Querida Ana,
Mais um poema lindo como nos habituou! E o tema foi muito bem trabalhado. Gostei imenso!
E como disse a Ná: "Eu só sei que nada sei"
Um beijinho amigo.
Querida Ana,
Mais um pedaço de boa filosofia em verso. Um estímulo para reflexão, que é uma actividade que está a fazer muita falta à generalidade das pessoas. A dúvida, a incerteza, devem ser aceites como molas, motores de acção, de movimento.
Neste blog, além dos seus pedaços de sabedoria muito profunda, há o «olhar« atento do José Ferreira para as coisas simples e belas da Natureza e da vida, e os textos sábio da Ná.
Mas, apesar destes contributos, as pessoas passam pela auto-estrada da vida, numa correria louca sem olharem para a simplicidade bela da paisagem. O momento actual é fundamental para sermos felizes ou não. Pouco importa como deslizámos até aqui, só disso podemos tirar lições, mas o que importa é vermos atentamente onde estamos, o que nos cerca, as belezas que podemos usufruir e olhar onde vamos colocar o pé no passo seguinte.
O quê? , Porquê?, Como?», Onde?, Para quê? Como seríamos mais calmos serenos, sensatos, felizes, se olhássemos à volta e fizéssemos as perguntas que uma criança curiosa faz para vir a ser pessoa adulta! Seríamos mais sábios, mais felizes, aproveitando o essencial e colocando de lado as aparências o supérfluo, e inútil.
Convido todos os visitantes do SJ para tentarem reflectir no muito de sábio que aqui vem sendo publicado e experimentarem aproveitar o melhor para a vossa vida. Estou a pensar num caso concreto que esta manhã ao ligar esta máquina que estou a utilizar me deu mais uma oportunidade de reforçar estes conceitos que considero muito interessantes, mas que nem sempre são colocados no terreno.
Parabéns Ana, pelo que nos traz e nos enriquece a mente
Beijos
João
Do Miradouro
O que sei é que vale e muito viver.
Bom dia amiga.
beijooo.
Querida Ana,
Desculpa se com o elogio do João e a publicação do meu texto com o seu comentário, tirei algum destaque ao teu belíssimo poema.
Sabes que não o fiz com esse fim e sei que entenderás.
Beijinhos
Ná
Na casa do Rau
Amiga Ana,
Reforço as palavras já ditas por todos.
É sem dúvida uma bela poesia para se reflectir sobre o que se fez na vida e o que pode ainda ser feito.
Ninguém pode dizer com exactidão, se isso fosse possível, o que teria feito de forma diferente, porque foram as circunstâncias da vida que nos levaram a tomar essas decisões e não outras,
Agora o caminho é em frente, sempre em frente e com a certeza de que só cada um de nós o pode viver.
Beijo
J.Ferreira
Amiga Ana,
Este é o belíssimo poema que desencadeou todo o resto.
Sei que ganhou o prémio em poesia, também votei em si.
Este poema e as suas poesias todas são belas, está de parabéns.
Beijinhos
Beatriz
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