Na minha humilde tentativa de decifrar os decorrentes problemas do casamento, como o meu, o seu, o nosso e até de quem ainda não se casou, enxergo que o pai de todos os pepinos que aparecem ingratamente, durante as passagens na vida a dois, é a competitividade entre ambos.
Como é stressante! Às vezes, parece que a minha fêmea sente prazer nisso tudo, principalmente naqueles dias em que ela está mais fêmea do que o normal, os dias da famosa e chata TPM. Você entende-me. Ela implica com tudo, aborrece-se por nada e sobra tempo ainda para chorar.
Essa situação, às vezes, parece durar uma eternidade, mesmo sabendo que passará logo. Afinal, aquela mulher não é qualquer uma, é a mulher que me ama mesmo sabendo que eu tenho inúmeros defeitos, assim como ela.
Pois é, é aí que entra a competição. Entramos no ringue... de um lado ela, a mis TPM, cheia da razão, com argumentos sentimentais e chantagens das mais pesadas possíveis, capazes de derrubar qualquer brutamonte.
Do outro, eu, o macho confuso, cheio de esquecimento, com uma tentativa de superação enorme, porém, falha. Dou alfinetadas no momento de fazer silêncio, sem nenhum pingo de saco para tudo isso. A guerra começa diante do tema: “vamos discutir a relação”.
Daí pra frente, meu caro, tudo que não se deve falar a uma mulher, eu falo, tudo o que eu não gostaria de ouvir, eu ouço. E, então nós estamos à beira do precipício, prontos a jogarmos-nos de lá de cima. Como fugir dessa situação? Como nunca entrar numa dessas?
Aposto que essas perguntas você também se faz toda vez que se vê diante desse abacaxi. Não me iludo.
Deixar de entrar numa confusão dessas é a mesma coisa de deixar de entrar numa banca quando vejo o pôster da Juliana Paes, como veio ao mundo. (risos) Agora, sair dela é tão fácil que, você meu amigo, vai se odiar por nunca ter tentado fazer antes.
Primeiro, antes que tudo comece, cubro-a de atenção e busco lá do fundo do baú, toda a paciência esquecida.
E, que tal eu hoje ir para cozinha? Preparar um almoço gostoso, daqueles que encantam uma mulher mesmo naqueles dias. Aliás, precisamos admitir que ser mulher é tão complicado quanto um quebra - cabeças de 800 peças ou um labirinto com 300 alternativas, mas com apenas uma saída. Nada mais justo que cooperar com a amada, em um dia que para ela, tudo o que é pequeno se torna gigantesco. Concluindo, nós homens maduros e modernos, podemos virar a mesa da melhor maneira possível, aproximando-nos. Podemos colocar fé que teremos sucesso.
Eu acrecento, garantido.
Thais Ratti
Peço desculpa ao autor pela adaptação ao português de Portugal! Não levem a mal os brasileiros, mas o problema é só meu... chama-se "defeito de profissão".
Fernanda Ferreira (Ná)
6 comentários:
Ná,
Hoje o comentário é curtinho, tenho de ir fazer o jantar...
(gostei de vê-lo...
...o selo)
Beijão
Amigo Rogério,
Ainda estou a rir :))))))))))))
Já agora! Vê lá se não avinagras a comida...
Eu cumpro o que prometo.
Vamos dizer não à injustiça.
Posso falar em nome de toda esta equipa que são os Sempre Jovens, NÓS SOMOS TODOS CONTRA AS INJUSTIÇAS.
Beijão.
Ná
Querida amiga,
ás vezes o Mário também faz o jantar, rsrssss!
Diga-se de passagem é uma óptima solução.
Beijinhos,
Ana Martins
Ave Sem Asas
Querida Ana,
O José faz muitas vezes :)))
Faz porque gosta e também para me agradar, porque não???
Quando publiquei este texto, pensei que até poderia ser mal interpretada pelas nossas leitoras, mas não, pelo menos até ao momento...
É preciso ter a percepção exacta de que entre dois seres tão distintos e tão iguais, se não houver tolerância e compreensão nada resulta.
Por isso hoje em dia os casamentos não duram, em alguns casos, meses...
Há no texto um tom de ironia, mas há também uma bos dose de verdades absolutas.
Beijos amiga,
Ná
Querida Ná,
O que tem faltado ultimamente é tolerância e compreensão pois tem sobejado é EGOÍSMO e assim vai tudo por água abaixo... Deixa de haver entendimento e partilha!!!
Beijinhos amigos.
Querido amigo Luís,
Há dias comentei num Blog de alguém "amigo" sobre o facto.
Acontece que essa pessoa dizia que casar nunca, etc....
No meu comentário referi justamente o facto da "juventude" em especial ser cada vez mais egocêntrica e de não ser tolerante.
Isto é infelizmente um facto, inegável, embora não se possa nem se deva afirmar categoricamente que são todos. Não, felizmente há excepções.
Em jeito de confissão, vou dizer-lhe que essa pessoa não gostou e ainda está coberta de razão.
Enfim...!!!
Quem assim reaje a um comentário, falta-lhe desde já muita tolerâcia, portanto o melhor mesmo para ela é não casar mesmo!!!
Beijinhos
Ná
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