Contar uma história pode ser uma forma para encontrar um sorriso, mesmo nos dias como o de hoje, onde tudo parece feio e triste.
Há alguns anos atrás, vi uma rosa vermelha solitária no topo de uma montanha.
As suas folhas eram mínimas, o seu pé estava tombado mas a sua flor estava ali …orgulhosa da sua beleza. Era como um símbolo de alegria no meio da desolação.
Soube depois, noutras visitas, que sobreviveu apesar do vazio, do solo podre, batida por ventos fortes e contra toda a crueldade da natureza, porque o sol era a sua única companhia. Para ele… ela abria as suas belas pétalas todos os dias, sempre que ele aparecesse, claro.
Nunca a teria cortado para mim, porque sabia que ela morreria, pelo contrário, mantive-me sempre observante e fui sempre muito carinhosa e cuidadosa, esperando só e sempre que ela se abrisse para o seu sol. Até ao dia que a vi definhar e nunca mais lá voltei para não a ver morrer.
Passados muito tempo voltei a subir a montanha, sem qualquer tipo de esperança de voltar a ver a minha rosa, mas…
para meu enorme espanto encontrei não só a minha rosa, mas uma roseira forte e mais bela do que nunca. Cheia de botões lindos como a mãe, e agora protegida por um grande carvalho, mesmo ali ao seu lado, com um tronco forte que seria o seu abrigo seguro para sempre.
Estava aberta, resplandecente para o seu sol, a sua cor estava mais bela do que nunca e o seu aroma sentia-se à distância.
Hoje, pensem nesta rosa vermelha linda que vos deixo. Há sempre uma razão para sorrir, mesmo quando não há sol.
A beleza é tudo aquilo que os nossos sentidos nos transmitem sobre o que é belo!
Fernanda Ferreira (Ná)
Há alguns anos atrás, vi uma rosa vermelha solitária no topo de uma montanha.
As suas folhas eram mínimas, o seu pé estava tombado mas a sua flor estava ali …orgulhosa da sua beleza. Era como um símbolo de alegria no meio da desolação.
Soube depois, noutras visitas, que sobreviveu apesar do vazio, do solo podre, batida por ventos fortes e contra toda a crueldade da natureza, porque o sol era a sua única companhia. Para ele… ela abria as suas belas pétalas todos os dias, sempre que ele aparecesse, claro.
Nunca a teria cortado para mim, porque sabia que ela morreria, pelo contrário, mantive-me sempre observante e fui sempre muito carinhosa e cuidadosa, esperando só e sempre que ela se abrisse para o seu sol. Até ao dia que a vi definhar e nunca mais lá voltei para não a ver morrer.
Passados muito tempo voltei a subir a montanha, sem qualquer tipo de esperança de voltar a ver a minha rosa, mas…
para meu enorme espanto encontrei não só a minha rosa, mas uma roseira forte e mais bela do que nunca. Cheia de botões lindos como a mãe, e agora protegida por um grande carvalho, mesmo ali ao seu lado, com um tronco forte que seria o seu abrigo seguro para sempre.
Estava aberta, resplandecente para o seu sol, a sua cor estava mais bela do que nunca e o seu aroma sentia-se à distância.
Hoje, pensem nesta rosa vermelha linda que vos deixo. Há sempre uma razão para sorrir, mesmo quando não há sol.
A beleza é tudo aquilo que os nossos sentidos nos transmitem sobre o que é belo!
Fernanda Ferreira (Ná)
8 comentários:
Continue a proteger as rosas e continue também a nos encantar com os seus textos.
Um beijinho
Obrigada amiga !
Estava a precisar das suas palavras positivas e elogiosas.
Beijo grande.
Ná
Olá amiga Fernanda
Lindo texto e linda mensagem. A beleza está também no que as suas palavras transmitem.
Beijinhos
Querida amiga Benjamina,
Sempre comigo, sempre amiga e sempre compreensiva.
Tenho todas as razões do Mundo para a ter como uma das minhas melhores amigas de sempre.
Beijinhos,
Ná
Querida Amiga Ná,
O seu deleite pela rosa é muito simbólico. Cada um de nós, ao acordar pode deparar, quer em casa quer fora, com a sua rosa que o pode fazer sorrir.
Dizia-se há dias nestas páginas que a felicidade é vivida agora, em cada momento, olhando, apreciando algo de belo, mesmo que seja apenas o facto de estarmos vivos e activos. Há uma grande diferença entre o feliz que vê motivos de sorriso em muitas coisas e o sorumbático que só vê mal, que só critica, só espalha veneno.
À nossa volta há rosas vermelhas, há sol, e até nuvens com graça e beleza, nos seus tons de cinzento mais ou menos escuro. Temos que tirar as melhores lições das piores situações.
Beijos
João
Querida NÁ,
Por vezes são os nossos olhos que emprestam beleza ao que vêm. Aqui são as suas palavras que valorizam o texto e as próprias rosas!
Um beijinho radioso como o sol que hoje despontou.
Querido amigo João,
Completamente amigo. A minha rosa débil que se transforma em roseira frondosa apesar de todas as condições adversas é totalmente simbólica, como se subentende.
Esta foi a forma encontrada para sorrir, mesmo hoje, dia tenebroso aqui por cima que nos confina a estar dentro de casa e até sem luz em muitos momentos devido à forte trovoada.
Beijinhos,
Ná
Querido amigo Luís,
Muito obrigada pelas palavras sempre muito simpáticas.
Hoje não há sol por bandas de Cerveira... bem preciso de usar a imaginação.
Beijinhos
Ná
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