26/02/2010

O TAMANHO DA SAUDADE

Joaquim Pires Simões
PSarg. OPRADET/OPCART
da Força Aérea Portuguesa
02-04-1936 / 26-02-1999



Permanece no ar o teu sorriso sadio
E a ternura do teu olhar ainda hoje a sinto,
Resiste ao tempo o teu encanto luzidio
E com as tuas graças Paizinho eu já brinco.

Permanece no ar o teu suave perfume
E os conselhos que davas ainda os recordo,
Resiste ao tempo sem qualquer queixume
Aquele teu abraço quente e forte.

Permanece no ar a tua grandeza
Num apelo maior de um não à tristeza,
Paizinho Querido que amor tão presente...

Carrego no peito o tamanho em saudade
Da tua ausência já sem idade
Nesta viagem do tempo que o tempo não sente!


Ana Martins
Escrito a 22 de Janeiro de 2010

PAIZINHO 11 NOS JÁ SE PASSARAM, MAS TU CONTINUAS VIVO NOS NOSSOS CORAÇÕES E PENSAMENTOS, E ASSIM SERÁ ENQUANTO A VIDA ME ACORDAR!

6 comentários:

Fernanda Ferreira - Ná disse...

Querida Ana,

Esta tua forma de homenagem ao teu querido pai, sensibiliza-me muito, mesmo muito e tu sabes porquê!

Mais um lindo poema, hoje com um ar mais leve, como de aceitação do afastamento que tem que ser encarado com a naturalidade possível.

Beijinhos da tua sempre amiga,

Kyria disse...

Parabéns Ana, pela homenagem, pela oportunidade da convivência com este pai tão nobre e querido. Sinta um abraço meu em seu coração saudoso, bjs.

Luis disse...

Querida Ana,
Lindo poema e quanta saudade nele está contida. Amor filial deste cariz impressiona e não há saudade que o possa apagar! Este seu ciclo de homenagens a seu Pai é lindo!
Um beijinho amigo e solidário.

A. João Soares disse...

Querida Ana,

Ninguém morre, enquanto houver um vivo que o recorde. Desejo à Ana muita vida para, desta forma muito artística, alinhar com beleza as suas palavras de glorificação ao seu pai. Não é uma saudade chorosa mas sim uma recordação de momentos de felicidade conjunta com o autor dos seus duas. Felicito-a por esta comemoração da imagem do seu pai, por esta demonstração de um grande amor filial

Beijos
João

Fê blue bird disse...

Amiga:
Só morremos quando somos esquecidos, e o seu pai permanece vivo dentro de si!
Beijinhos

J.Ferreira disse...

Cara Ana Martins,

Desculpe se não sou muito de comentar, mas saiba que leio muito do que escreve e que sou seu fã.

Este gesto é comovente, quem dedica tanto de si ao seu pai merece louvor.
Ele sentirá todo este amor lá onde estiver.

Abraço,
José Ferreira