13/07/2010

O sexto sentido dos animais

Imagem da Net

Encontrei este texto acidentalmente.
Apesar de todos nós já sabermos desta capacidade nata dos animais para anteciparem catástrofes, decidi trazer o texto até vós, pelo que ele nos aporta a nível de informação complementar, especialmente no que respeita à sua utilização mais recente, sobretudo na protecção das populações.
Leiam, eu achei muito interessante!

Desde terremotos até vulcões

Alguns acontecimentos fortalecem a teoria de que os animais são dotados de um "sexto sentido", ou seja, uma relação muito próxima com os segredos da natureza. Os "irracionais" parecem ter premonição, pois conseguem prever as catástrofes ambientais. Considerados por uns como uma simples coincidência, outros suspeitam que por eles terem os sentidos mais aguçados do que os do ser humano, são capazes de captar vibrações e mudanças na pressão do ar, percebendo até as primeiras ondas que vêm do centro da terra, por isto fogem, buscando encontrar um local que ofereça segurança.

O histórico de catástrofes ambientais anunciadas pelos animais é muito antigo. Existem muitos relatos de testemunhas que viram aves e animais migrando antes do surgimento de terremotos e erupções vulcânicas.

Oficialmente o interesse pelo tema iniciou em 1975 quando os funcionários da cidade chinesa de Haicheng foram surpreendidos pelo comportamento anormal dos animais e resolveram evacuar a cidade de 90 mil habitantes. Pouco depois um terremoto de escala 7.3 atingiu a cidade destruindo 90% dos edifícios. Especialistas em sismologia em Nanning, província de Guangxi, decidiram usar cobras para prever abalos sísmicos. Monitorizam, 24 horas por dia, um conjunto de cobras e ninhos delas, com o intuito de prever terremotos. Eles acreditam que as cobras podem sentir a liberação de energia que dá origem aos tremores de terra cerca de 120 horas antes de os sismógrafos os registarem e de os humanos sentirem o chão tremer debaixo dos pés.

Posterior à tragédia do Tsunami que devastou diversos países asiáticos em Dezembro de 2005, sobreviventes relataram a fuga em massa de elefantes e pássaros seguindo para lugares montanhosos. Possivelmente poderiam estar prevendo o que estava por vir.

Acreditando ou não nessas teorias, o certo é que devemos sempre estar atentos ao que nos rodeia. Mesmo fazendo parte da natureza, cada dia mais nos afastamos dela, muitas vezes a manipulando conforme nossos interesses, criando nossa própria natureza. Os animais, como criaturas irracionais, talvez possam nos trazer grandes contribuições para que entendamos a natureza que tentamos nos afastar e muitos até destruir.

Por Sérgio Marcondes Soares

Fernanda Ferreira (Ná)

8 comentários:

Saozita disse...

Querida amiga Ná, muito interessante este post, sobre a capacidade dos animais detectarem as catástrofes bastante mais cedo que nós humanos e mesmo antes dos equipamentos científicos. Assim é de facto, conforme vários estudos o tem comprovado, poderemos atentar e verificar que até mesmo, as intervenções do homem, como guerra, alterações do meio ambiente etc. Os animais usando o seu 6º sentido (instinto da sobrevivência),conseguem fugir e proteger-se, veja o exemplo dos elefantes de Angola!
Já no Séc.XVIII, "Em 1755, o filósofo alemão Immanuel Kant observou uma multidão de minhocas saindo do subsolo perto de Cadiz, sul da Espanha, oito dias antes do “desastre de Lisboa” atingir Portugal, provocando o grande terremoto."

"Especialistas em sismologia em Nanning, província de Guangxi, decidiram usar cobras para prever abalos sísmicos. Monitoram, 24 horas por dia, um conjunto de cobras e ninhos delas, com o intuito de prever terremotos. Eles acreditam que as cobras podem sentir a libertação de energia que dá origem aos tremores de terra cerca de 120 horas antes de serem registrados pelos sismógrafos e de humanos sentirem o chão a tremer debaixo dos pés." In: http://www.anda.jor.br/?p=42655

"No dia 26 de dezembro 2004 ocorreu um tsunami no Oceano Índico, contando mais de 285 mil vítimas fatais. Ondas gigantescas entraram até 3,5 quilômetros terra adentro na maior reserva ecológica da ilha, onde existem milhares de animais. As aves domésticas, galinhas e patos, principalmente, subiram para árvores ou lugares altos, mas ninguém pareceu perceber o drama que se iria abater sobre as populações costeiras dos países que sofreram esta catástrofe. in:"http://www.anda.jor.br/?p=42655

Vários turistas se afogaram na reserva ecológica, mas, para surpresa das autoridades, não foi encontrado nenhum animal morto. As autoridades que cuidam da fauna no Sri Lanka informaram que, apesar da perda de milhares de vidas humanas no maremoto que atingiu o sul da Ásia, não houve registro de mortes entre animais na reserva e que o número de animais mortos na região, foi infimamente menor que o das pessoas."
in:http://www.anda.jor.br/?p=42655

Tem uma boa noite, e um lindo acordar para um dia óptimo.

Beijinhos com amizade e carinho.

Unknown disse...

Penso que este facto não é novidade para ninguém dado que todos temos ouvido este tema por aí, mas talvez não lhe tenhamos dado a importância que merece.
Todos sabemos que Deus existe, porem alguns teimam em negá-Lo.
Todos sabemos o valor do nosso Planeta, porém alguns continuam a maltratá-lo.

A. João Soares disse...

Querida Amiga Ná,

Um bom texto. Só é pena não ter colocado entre aspas todas as vezes a palavra irracionais. O egocentrismo do animal humano, levou-o estupidamente a chamar irracionais aos outros seres vivos.
Já aqui foi referido várias vezes que o homem tem muito que aprender com os animais quanto ao relacionamento entre a família e entre elementos dos grupos.
O ser humano afastou-se da simplicidade da vida natural, criando ferramentas e tecnologias (nisso é diferente), mas isso complicou a vida e tornou-o menos feliz, mais preocupado com ninharias, mais stressado e menos atento à natureza que é a sua casa.
Há pessoas que se dizem filósofas e com sentimentos religiosos mas descriminam os outros que não lhes são iguais, que agem, falam e escrevem com agressão à paz universal, atiçando ódios e rancores, alertando contra o que entendem por ameaça, mas que não passa de atitudes diferentes. Não sabem perdoar, aceitar, dar a outra face, atrair os desavindos, etc.
A amizade, o amor a paz não exigem a clonização dos outros, a uniformidade de atitudes e sentimentos.
Quero dizer aqui neste momento que gostava de ver retornar ao Sempre Jovens os antigos colaboradores que têm andado arredados por meras questões de opinião ou melindre de somenos: Mariazita, Mizita, Miguel Azevedo, Adelaide. A Natureza não é uniforme e a variedade produz beleza, completa o ramalhete.
Realmente o homem actual precisa de rever a sua atitude e procurar regressar à simplicidade e ao bom relacionamento com toda a natureza começando pelo ser humano que não é fotocópia da sua cara e dos seus sentimentos.
Façamos tudo pela Paz universal e integremo-nos na Natureza, na harmonia universal, com o que muito beneficiaremos.

Beijos
João
Do Miradouro

gabyshiffer disse...

Eles têm um instinto aguçado, e nós deveríamos preservar o nosso não esquecendo que antes de tudo somos animais tb...racionais mas animais...
eu tento sempre seguir os meus instintos e quando não o faço me dou mal...
Vim por indicação do pelos caminhos da vida conhecer o seu blog
adorei e vou te seguir
:)
Q vc tenha uma linda tarde
Beijos na alma!

Fernanda Ferreira - Ná disse...

Olá amigos!

Boa tarde a todos e obrigada pelos vossos gentis comentários.

Beijinhos

Na casa do Rau

Luis disse...

Querida Amiga NÁ,
Os cães que tive alertavam-me de trovoadas , por isso posso acreditar que também sintam os tremores de terra e outros problemas dessa natureza. Com os gatos que agora tenho ainda não dei que sentissem algo desse genero mas é possível que o sintam e nós não nos apercebermos.
Não há dúvida que os animais nos dão grandes lições.
Beijinhos amigos.

Fernanda Ferreira - Ná disse...

Olá Luís, amigo.

É verdade que sim.
Também já tive cães. Agora só o Malato (gato), mas a verdade é que todos os animais dão sempre sinais, nós é que não os percebemos.
Há aqui vários cães nas propriedades vizinhas.
Não temos tido motivos de sobressalto, relativamente a catástrofes naturais, felizmente.
Mas sabe que, quando vim viver para aqui, uma das minhas vizinhas um dia em conversa banal, disse-me algo que na altura nem entendi.
Ela falou em português "arcaico" para não dizer "macarrónico", que quando os cães "aluviavam" alguém morria.

Ela queria dizer uivar, mas sabe como é...
a mesma senhora, também limpa os "almários", e tem falta de "oxogénio", ainda tem uma televisão que não dá "líquida" e tem também um "brosque", etc. Às vezes eu e o José temos ataques de riso após ela se ir embora, e não vale a pena tentar corrigir, passados segundos estão a sair as mesmas palavras :)))

Mas voltando ao assunto, a verdade que eu já constatei ser mesmo verdadeira, é que os cães uivam mesmo quando pressentem uma desgraça, uma tristeza muito grande (isso aconteceu comigo e com o meu Duffy, que quando eu chorava ele uivava sempre) ou, e isso aqui é muito frequente acontecer, passa uma ambulância com a sirene ligada.

Eles sentem mesmo, sem dúvida.
Falta só aproveitar este dom em prol da humanidade.

Beijinhos

Unknown disse...

Boa noite querida amiga,
embora já todos tenhamos ouvido falar sobre este assunto e do 6º sentido dos animais, este ´´e um post interessantíssimo.

Beijinhos,
Ana Martins
Ave Sem Asas