07/01/2011

O FUTURO É HOJE...

                                      REFLITAM...
                                             POVO DO OCIDENTE...


E COMECE A COMPRAR - JÁ-
OS PRODUTOS DE FABRICAÇÃO NACIONAL,
FOMENTANDO O EMPREGO EM SEU PAÍS,
PELA SOBREVIVÊNCIA DO SEU AMIGO,
DO SEU VIZINHO E
... ATÉ MESMO DA SUA PRÓPRIA sobrevivência,
E DE SEUS DESCENDENTES.


Impressionante!!!!
A verdade é que agora, tudo o que compramos é Made in China.
...Eis um aviso para o futuro!
Mas quem liga para esse aviso?
Atualmente?
...Ninguém !
Agora é só
....aproveitar, E APROVEITAR ...!
E depois como será para os nossos filhos ?

JÁ PENSOU COMO FICARÁ A CHINA DO FUTURO?

Alguns conhecidos voltaram da China impressionados!
Um determinado produto que o Brasil fabrica em um milhão de unidades, uma só fábrica chinesa produz quarenta milhões.
A qualidade já é equivalente.
E a velocidade de reação é impressionante.
Os chineses colocam qualquer produto no mercado em questão de semanas...
Com preços que são uma fração dos praticados aqui.

Uma das fábricas está de mudança para o interior, pois os salários da região onde está instalada estão altos demais: 100 dólares.
Um operário brasileiro equivalente ganha 300 dólares no mínimo que acrescidos de impostos e benefícios representam quase 600 dólares.
Quando comparados com os 100 dólares dos chineses, que recebem praticamente zero benefícios.
Estamos perante uma escravatura amarela
... e alimentando-a.
Horas extras, na China?
-Esqueça !!!
O pessoal por lá é tão agradecido por ter um emprego que trabalha horas extras sabendo que não vão receber nada por isso...

Atrás dessa "postura" está a grande armadilha chinesa.
Não se trata de uma estratégia comercial, mas sim de uma estratégia de "poder" para ganhar o mercado ocidental .
Os chineses estão tirando proveito da atitude dos 'marqueteiros' ocidentais, que preferem terceirizar a produção ficando apenas com o que ela "agrega de valor": a marca. 
Dificilmente você adquire atualmente nas grandes redes comerciais dos Estados Unidos da América um produto "made in USA". É tudo "made in China", com rótulo estadunidense.
As empresas ganham rios de dinheiro comprando dos chineses por centavos e vendendo por centenas de dólares...
Apenas lhes interessa o lucro imediato e a qualquer preço.
Mesmo ao custo do fechamento das suas fábricas e do brutal desemprego.
É o que pode-se chamar de "estratégia preçonhenta".
Enquanto os ocidentais terceirizam as táticas e ganham no curto prazo, a China assimila essas táticas, cria unidades produtivas de alta performance, para dominar no longo prazo.
Enquanto as grandes potências mercadológicas que ficam com as marcas, com o design...
os chineses estão ficando com a produção, assistindo, estimulando e contribuindo para o desmantelamento dos já poucos parques industriais ocidentais.
Em breve, por exemplo, já não haverá mais fábricas de tênis ou de calçados pelo mundo ocidental.
Só haverá na China.
Então, num futuro próximo veremos os produtos chineses aumentando os seus preços, produzindo um "choque da manufatura", como aconteceu com o choque petrolífero nos anos setenta.
Aí já será tarde de mais.
Então o mundo perceberá que reerguer as suas fábricas terá um custo proibitivo e irá render-se ao poderio chinês.
Perceberá que alimentou um enorme dragão e acabou refém do mesmo.
Dragão este que aumentará gradativamente seus preços, já que será ele quem ditará as novas leis de mercado, pois será quem manda, pois terá o monopólio da produção .
Sendo ela e apenas ela quem possuirá as fábricas, inventários e empregos é quem vai regular os mercados e não os "preçonhentos".

Iremos, nós e os nossos filhos, netos... assistir a uma inversão das regras do jogo atual que terão nas economias ocidentais o impacto de uma bomba atômica, chinesa.
Nessa altura quando o mundo ocidental acordar será muito tarde.
Nesse dia, os executivos "preçonhentos" olharão tristemente para os esqueletos das suas antigas fábricas, para os técnicos aposentados jogando baralho na praça da esquina, e chorarão sobre as sucatas dos seus parques fabris desmontados...

Texto, recebido por e-mail, da amiga Suzana, e que nos faz refletir sobre esta realidade...

9 comentários:

Unknown disse...

Mas isto é mesmo verdade e já começamos a pagar a factura.
Até o nosso ministro das finanças foi negociar com eles a divida do país.

Quando os ocidentais acordarem já é tarde. Já ninguém terá hipótese de reconstruir as nossas fábricas.

Fê blue bird disse...

Minha amiga:
Este assunto é muito pertinente, e apesar de tanta gente saber o que se passa infelizmente o poder económico fala sempre mais alto.
Nós já estamos a pagar!

Beijinhos

Celle disse...

Caro amigo, LUIS COELHO, Querida colega, FÊ-BLUE BIRD, primeiramente,quero cumprimentá-los e manifestar-lhes nossos votos de um 2011, cheio de saúde, paz e prosperidade!
Este assunto aqui abordado está na mídia todos os dias, estamos cientes de todas estas possibilidades acontecerem mas, "como a cobra que atrai o sapo", e sua magia é tamanha, que ele vai pulando,sem reação, será que nós ocidentais nos deixaremos engolir,tão facilmente,assim???
Aqui, no Brasil,nossas importações estão favorecidas pelo dolar baixo,nossa cidade, cuja economia gira em torno do ferro gusa, que é base para o aço, viveu um período difícil, de 42 altos fornos, bem menos da metade funcionou ano passado,devido seus preços não serem competitivos no mercado. O Brasil vende nosso minério de ferro, para a China, que beneficia o minério,o transforma em aço e nos vende, enquanto empregamos lá fora,desempregamos aqui...
A hora é de reação, de união contra as medidas econômicas dos nossos governantes!
Obrigada!
Celle

A. João Soares disse...

Amiga Celle e comentadores anteriores,

Estamos num momento da história da humanidade em que se defende o comércio livre, a economia de mercado. A China dispõe de trunfos que a civilização ocidental não quer, não está disposta a utilizar, como seja a mão de obra barata.
Ninguém no Ocidente tem poder para levar os trabalhadores chineses a exigirem salários muito mais altos do que os actuais e abdicarem das suas características tradicionais. Também não é fácil reduzir os salários no Ocidente.
Mas é possível moralizar muitos empresários que se gabam de altos lucros, altos dividendos e uma vida faustosa à custa dos trabalhadores e dos clientes. Se tais empresários não se limitarem nos seus lucros e nas suas mordomias, acabarão por ter de fechar as suas empresas. Os desempregados sofrerão com isso.
Impõe.´-se que se antecipe uma 3estratégia para sobreviver. Os Chineses não são parvos e sabem que, se o mundo perder poder de compra, devido ao desemprego, deixarão de ter clientes para os seus produtos. Por isso, à falta de inteligência dos ocidentais, serão os chineses a moderarem a sua evolução económica para não acabarem por ficar com as mercadorias em armazém.
O mundo sempre passou por altos e baixos e sempre se chegou a pontos de equilíbrio, temporários.
Acho que cada pessoa, cada família ao comprar o que deseja, deve escolher em função do preço e da qualidade do produto sem olhar à origem. A maior parte dos industriais portugueses não me merecem o sacrifício de lhes pagar mais caro. A actual crise deve-se a eles e à pressão que têm feito sobre o Governo, como tenho escrito no Do Miradouro.

Cumprimentos
João
Saúde e Alimentação

A. João Soares disse...

Caros amigos

Para que o meu comentário anterior fique mais claro, sugiro a leitura do post Justiça Social ???, que mostra bem o desprezo com que muitos empresários contemplam os cidadãos. Como apenas pensam nos seus interesses e ambições pessoais, não se pode esperar deles nada de positivo para bem dos cidadãos e do País. Não irão tomar medidas que tornem os seus produtos mais apetecíveis do que os chineses. Pela parte deles morremos todos de fome sem emprego. Dessa forma, a única esperança será a moderação dos chineses para não perderem compradores para as suas exportações.

Abraços
João
Só imagens

Celle disse...

Olá João!
Muito bom ouvir sua opinião, sempre nos levando, com sua experiência, a enxergar outros ângulos da questão.
Sabemos que vários fatores influenciam uma economia, ela não é estática, há meditas adotadas que afetam e prejudicam um setor e favorecendo outros. Há sempre alguém ganhando e outros perdendo dinheiro.
Tempos depois, inverte a situação.
É cíclico...
Somente os bancos não perdem nunca!
Respeito sua opinião e concordo com quase tudo.
Administrar é muito difícil,é preciso empreendorismo, entusiasmo,capacidade,trabalho,criatividade, etc...
Os empresários são administradores corajosos, arriscam suas economias, se individam muitas vezes, para produzir. Criam empregos,geram divisas e quando bons administradores tem lucro justo e compatível,para manterem a empresa em funcionamento crescer como qualquer outro negocio.
É melhor investir que poupar, para o país.
A concorrência é saudável, porém,medidas adotadas pelo governo como taxas, impostos, encargos elevam o custo de produção e os preços para exportação ficam sem igualdade de condições para competir no mercado.
E a China vai crescendo,ocupando espaço..
Obrigada!
Celle

A. João Soares disse...

Amiga Celle,

Este seu ponto de vista não me surpreende, pois até já tivemos uma polémica acerca dele. O seu conceito de empresário é correcto mas, infelizmente, na prática é pouco seguido. Há muitos que esquecem que a empresa deve existir não apenas para favorecimento do capitalista que nela investiu, mas para satisfazer uma necessidade efectiva do mercado, dos clientes Do eu funcionamento deve resultar benefício para remunerar o capital, os trabalhadores, os clientes e fornecedores e a sociedade em geral. Raros pensam na sua imagem social, no desenvolvimento da sua localidade. Há um bom exemplo muitas vezes citado, em Portugal, o criador da empresa DELTA cafés, tem a sede numa cidade alentejana onde todos os habitantes se tornaram familiares do empresário Rui Nabeiro, por serem afilhados, protegidos, empregados da firma, etc.

Por outro lado, a acção dos governantes é quase sempre orientada para o enriquecimento por qualquer meio deles e das famílias e amigos. O luxo, os proventos fabulosos, acima das possibilidades do país, conduz à crise, e à diminuição de condições para concorrer com um País bem governado como, por exemplo a China e a Índia que estão a crescer de forma estruturada no mundo actual.

Os bancos são um mau exemplo de empresa nos termos que atrás descrevi. Com o único fim da ambição de maiores lucros sem olhar a meios, sem ética, induzem as pessoas a viver de empréstimos acima das possibilidades e depois queixam-se do «crédito mal parado». Levam famílias e empresas à falência, criam crises económicas e financeiras e, depois exigem aos governos que lhes dêem dinheiro para não fecharem. E a podridão continua com eles a dominarem os políticos que muitas vezes são pessoas que apenas têm ambição, sem estudos sem inteligência sem ética, com personalidade frágil que não lhes permite lucidez e coragem para ver os problemas e encontrar soluções válidas.

Com tais factores, não é fácil encontrar forma de prever o que o FUTURO nos trará. Mas haja esperança que a China não provocará guerras (nunca iniciou nenhuma) e usará de inteligência para manter o mercado com poder de compra para ter clientes para os seus produtos. Mas não deixará de haver grandes transformações nas sociedades mundiais, principalmente no Ocidente que está decadente, moribundo.

Um País vale pelo que produz e não pelo que consome. A China está a produzir abundantemente, o Ocidente está com a produção quase parada e consome em demasia, inconscientemente.
Desejo que a geração dos nossos netos actue de forma mais sábia do que a nossa tem feito e que ao tomar grandes decisões pense no globo, e em todos os factores da geoeconomia.

Beijos
João
Do Miradouro

Celle disse...

Desculpe-me João,
não vem que não tem!
Sou da paz!!!
Não vou polemizar, assunto encerrado...
Não pretendo convencê-lo a mudar seu modo de pensar e deixar de ser turrão!!!
È desperdício de tempo, palavras e energia!
Não leva a nada!
Fica com o seu conceito, que fico com o meu e vai que um dia me dê razão!
Será a gloria, nem todos os dedos das mãos são iguais!
Agora vai ter de me engolir... rsrsrs, como disse Zagalo!
...em conseqüência, não vai me demitir, vai???
- Nem eu sairia!
- quer queira, quer não, eu fico!
...Rsrsrsrs...
Jogar fora uma amizade de mais de um ano, nunca...
já se estabeleceu! rsrs
Neste mundo tão pobre de amigos,
quem é você,
para jogar fora,nossa amizade!
Nem tente!
Não pague pra ver!
Amizade é uma coisa...
Divergências,conceitos,opiniões contrarias, outra coisa...
portanto, o melhor seria estendermos nossas mãos, e apertá-las, um símbolo de união e de amizade universal, de Paz...
O resto que se dane!
...E viva a AMIZADE, O RESPEITO!!!
A COMPREENSÃO!
"E viva o João!"

Feliz 2011!
para todos nós,
familiares...
E... aos nossos amigos e visitantes...
Beijinhos
Celle

A. João Soares disse...

Amiga Celle,

Com certeza, com certeza, que uma amizade deve ser mesmo para isso, aprs aceitarmos os pontos de vista dos amigos. Trocar ideias e opiniões, é prova de bom entendimento, tolerância e amizade. Em todas as actividades há comportamentos de várias graduações desde o óptimo ao péssimo. O ideal seria cada empresa encarar a se´rio as suas funções de justiça social, em que cada trabalhador tivesse justas razões para considerá-la sua e procurar o seu sucesso, com tanto amor como o próprio dono ou accionista. Gostar do seu trabalho e querer realizá-lo com a maior perfeição seria um ideal muito positivo. Um dos meus defeitos é o idealismo, um pouco de utopia, de procurar o máximo na realização dos melhores valores éticos e sociais. E, nisso, sei que a Celle não me critica!!! Mas quero também que saiba que ao falar do ideal nas empresas não me refiro ao empresário de sucesso que é o seu António, porque sei que é intocável em qualaquer observação séria. Felicito-vos por isso e desejo um ano com muitos êxitos.

Beijos
João
Do Miradouro