Não precisa de encómios, este texto do DN de hoje que aqui publico para poder ser lido sempre que os visitantes o desejarem. O ambiente deve ser uma preocupação permanente, mas é mais esquecido nesta época em que as atenções são presas pelo que é imediato e efémero.
Este Natal ofereça uma prenda ao ambiente
Bruno Abreu
Natal ecológico. Fazer as suas próprias bolas de Natal e plantar um pinheiro podem parecer ideias um pouco trabalhosas e um bocado difíceis de concretizar. Mas pense que assim vai ter um Natal mais genuíno e que no fim poderá dar outra prenda aos seus: um ambiente mais protegido e equilibrado
A imaginação pode ser o seu maior aliado para um Natal sustentável
Parece difícil, mas para ter um Natal amigo do ambiente só precisa de duas coisas: imaginação e vontade. O resto é o mais fácil. Basta seguir o conjunto de ideias que lhe damos e, no final, vai ver que teve uma quadra mais sustentável e que ofereceu um presente a si e ao mundo, contribuindo para um ambiente mais protegido e equilibrado.
O pinheiro tornou-se o centro da celebração do Natal, o que fez surgir a questão: natural ou artificial? Em princípio, nem um nem outro. Mas como as crianças não passam sem o pinheiro a luzir, opte por um natural. No entanto, atenção: certifique-se de que foi criado com o propósito de ser utilizado nesta época. Se possível, compre um que venha com raízes e plante-o num vaso com terra adequada. Não se esqueça de o regar.
Passadas as festas, plante-o num jardim ou numa floresta perto de si. Se não quiser comprar um pinheiro, entre em contacto com a sua autarquia. Por esta altura, muitas câmaras municipais oferecem os pinheiros que recolhem nas limpezas das matas, cortados com a devida autorização. Lembre-se que existem espécies de animais e plantas em extinção, e o azevinho é uma delas. Não compre azevinho verdadeiro, há imitações que podem ser usadas por muitos anos, ou então use a sua criatividade.
Na decoração da sua árvore de Natal evite embarcar em modas: Escolha enfeites que possam ser usados muitos anos. Em alternativa, pode sempre fazer as suas próprias decorações, reutilizando certos materiais. Basta a imaginação.
Aproveite para fazer as decorações com as crianças. Assim passa tempo com elas e pode incutir-lhes o espírito de protecção ambiental. Escolha lâmpadas de LED: duram muito e não gastam quase nada. Há ainda as compras. Seja para comprar presentes ou apenas para ir buscar o bacalhau para a ceia, opte pelos transportes públicos ou partilhe o veículo com um familiar ou amigo. Poupa no combustível, no ambiente e, se estiver indeciso, tem sempre alguém a quem pedir um conselho.
Nos presentes, tenha muita atenção ao que compra: cuidado com as substâncias perigosas. Tente saber por familiares ou amigos do que precisa a pessoa a quem vai dar o presente. Caso não saiba mesmo o que dar, ofereça um cheque-prenda. Assim tem a certeza de que vai dar a prenda certa.
Depois do Natal, guarde o papel de embrulho para reutilizar noutras ocasiões. Muitas embalagens, caixas e papéis dos presentes podem ser usados pelas crianças para fazerem máscaras, porta-lápis, capas, etc. Não os deite fora. Mas, se não precisar mesmo deles, separe as embalagens - papel, plástico e metal - e coloque-as no ecoponto. Para as limpezas depois da festa, use produtos biodegradáveis ou então recargas.
Este Natal ofereça uma prenda ao ambiente
Bruno Abreu
Natal ecológico. Fazer as suas próprias bolas de Natal e plantar um pinheiro podem parecer ideias um pouco trabalhosas e um bocado difíceis de concretizar. Mas pense que assim vai ter um Natal mais genuíno e que no fim poderá dar outra prenda aos seus: um ambiente mais protegido e equilibrado
A imaginação pode ser o seu maior aliado para um Natal sustentável
Parece difícil, mas para ter um Natal amigo do ambiente só precisa de duas coisas: imaginação e vontade. O resto é o mais fácil. Basta seguir o conjunto de ideias que lhe damos e, no final, vai ver que teve uma quadra mais sustentável e que ofereceu um presente a si e ao mundo, contribuindo para um ambiente mais protegido e equilibrado.
O pinheiro tornou-se o centro da celebração do Natal, o que fez surgir a questão: natural ou artificial? Em princípio, nem um nem outro. Mas como as crianças não passam sem o pinheiro a luzir, opte por um natural. No entanto, atenção: certifique-se de que foi criado com o propósito de ser utilizado nesta época. Se possível, compre um que venha com raízes e plante-o num vaso com terra adequada. Não se esqueça de o regar.
Passadas as festas, plante-o num jardim ou numa floresta perto de si. Se não quiser comprar um pinheiro, entre em contacto com a sua autarquia. Por esta altura, muitas câmaras municipais oferecem os pinheiros que recolhem nas limpezas das matas, cortados com a devida autorização. Lembre-se que existem espécies de animais e plantas em extinção, e o azevinho é uma delas. Não compre azevinho verdadeiro, há imitações que podem ser usadas por muitos anos, ou então use a sua criatividade.
Na decoração da sua árvore de Natal evite embarcar em modas: Escolha enfeites que possam ser usados muitos anos. Em alternativa, pode sempre fazer as suas próprias decorações, reutilizando certos materiais. Basta a imaginação.
Aproveite para fazer as decorações com as crianças. Assim passa tempo com elas e pode incutir-lhes o espírito de protecção ambiental. Escolha lâmpadas de LED: duram muito e não gastam quase nada. Há ainda as compras. Seja para comprar presentes ou apenas para ir buscar o bacalhau para a ceia, opte pelos transportes públicos ou partilhe o veículo com um familiar ou amigo. Poupa no combustível, no ambiente e, se estiver indeciso, tem sempre alguém a quem pedir um conselho.
Nos presentes, tenha muita atenção ao que compra: cuidado com as substâncias perigosas. Tente saber por familiares ou amigos do que precisa a pessoa a quem vai dar o presente. Caso não saiba mesmo o que dar, ofereça um cheque-prenda. Assim tem a certeza de que vai dar a prenda certa.
Depois do Natal, guarde o papel de embrulho para reutilizar noutras ocasiões. Muitas embalagens, caixas e papéis dos presentes podem ser usados pelas crianças para fazerem máscaras, porta-lápis, capas, etc. Não os deite fora. Mas, se não precisar mesmo deles, separe as embalagens - papel, plástico e metal - e coloque-as no ecoponto. Para as limpezas depois da festa, use produtos biodegradáveis ou então recargas.
9 comentários:
Caro amigo João,
um post da quadra em que estamos, mas a pensar no meio ambiente, excelente, parabéns.
Achei a ideia do pinheiro interessante e bonita. Aproveito para dizer que já à uns anos que faço a minha árvore de Natal num azevinho que tenho no meu jardim, fica lindo e é uma árvore verdadeira.
Beijinhos
Querida Ana,
Nesta quadra e em todo o ano é sempre tempo para bons procedimentos. Porém, no dia 26, junto aos caixotes do lixo, em monte, vemos uma quantidade enorme de papel de embrulho e embalagens que bem podiam ser reutilizadas ou enviadas para reciclagem através do Ecoponto. É a falta de bons hábitos de todos os dias.
A sua solução para a árvore é muito boa, vai ficando de um ano para o outro, sem ter de desbastar o pinhal. É uma iniciativa de quem estima o ambiente e pensa na gestão das próprias finanças.
Beijos
João
Caro amigo João,
Sim considero uma boa solução e o meu azevinho já está muito grande. Já disse ao meu marido que este ano vamos precisar do escadote. Talvez faça a minha árvore amanhã, vamos ver como as coisas correm, tenho andado com problemas na mão direita, uma tendinite que me começa a desesperar.
Em relação ao separar para reciclar, aqui em casa já à anos que se separa tudo o que pode ser reciclado, foi um hábito que incuti nos meus filhos desde pequenos.
Beijinhos
Querida Ana Martins,
Faz muito bem em dizer isto e será bom muitos o digam, para evitar que haja quem não pratique esse acto de civismo.
Moro num bairro que é suposto ser de gente com nível de escolaridade e de riqueza razoáveis, mas é vulgar ver ao lado do recipioente do lixo vulgar montes de embalagens de cartão, embora a poucos metros de distância haja um ecoponto. Muita gente é avessa aos cuidados que beneficiem a colectividade, como o é o caso do ambiente.
Beijos, as melhoras da tendinite e bom feriado
João
Ainda bem que existe alguém com tais preocupações. Adorei a notícia, e tento ter sempre algumas coisas em conta. A minha árvore já tem 10 aninhos, pois é, e continua linda como sempre. A minha decoração é feita com os mesmos enfeites( ou quase todos porque os pequenotes vão partindo algunsheheh) mas tentopreservar aqueles que mais me trazem boas recordações, por exemplo ainda tenho enfeites de quando era pequena. Azevinho tenho um em casa, já tá um pouquito grande mas agora já tem o tamanho ideal para fazer uns vasitos pequenitos e pró ano irão ser uma boa prenda de natal.As minha lâmpadas de casa são todas poupadinhas, até fazem melhor à vista e tudo hehehhe.As prendas, faço uma lista com alguma antecedência e vou comprando quando posso. E os papéis de embrulho LOL Algumas prendas de este ano vão ser embrulhadas em papel que me deram no ano anterior ( forreta não sou ?)
Depois disto tudo só posso desejar um óptimo mês repleto de saúde e amor . Beijos gandões da stériuéré
Querida Stéri,
Parabéns por ser uma linda menina que segue as boas regras com o lixo, as regras dos 4 RRRR: Reduzir, Reutilizar, Reparar, Reciclar.
Feliz Natal e boa continuação dos bons hábitos.
Beijos
João
Querido amigo João
Aqui está uma série de bons conselhos, que é óptimo dar a conhecer (ou lembrar).
O pós-Natal é uma época de muito desperdício, que, em grande parte, se poderia evitar.
Gosto muito do pinheiro de Natal natural; mas há alguns anos comprei um artificial, que dura até hoje - deixei de, depois do Natal, ter de me desfazer do pinheiro natural, que, inevitavelmente, acabava seco.
Claro que não é a mesma coisa.
Nas minhas recordações de infância, em que o Natal tem uma mística muito especial, há a lembrança de andarmos no pinhal, acompanhados pelo pai, procurando um pinheiro bonito, direitinho, com uma copa arredondada, etc. etc. etc. ...que fizesse uma linda árvore de Natal.
Naquele tempo era assim, os pinhais estavam cheios de pinheirinhos novos, que não fazia diferença arrancar – pelo contrário, era uma forma de os desbastar.
Hoje, isso não acontece. A Natureza está cada vez mais pobre, a necessitar de cuidados urgentes.
Por isso (mesmo mantendo e preservando as recordações de infância – ou talvez por isso mesmo… ) optei por um pinheiro artificial.
Os papeis bonitinhos e laçarotes são aproveitados tanto quanto possível, em vez de irem para o lixo.
E as crianças, habituadas de pequeninas a estes rituais, já perguntam – achas que este papel ainda serve para outra vez?
Tenho esperança que transmitam aos filhos deles estes princípios – não será grande ajuda, mas penso que a Natureza agradece – é a história do colibri e do elefante… que cada um faça a sua parte!
Desculpe, meu amigo, se me alonguei demasiado. Empolguei-me…
Beijinhos
Mariazita
Querida Mariazita,
Não era de esperar outra coisa. Uma pessoa evoluída, com conhecimentos profundos da vida e do mundo que nos cerca tem mesmo que ser assim. O civismo, o respeito pelos outros, humanos e outros seres vivos, Tem mesmo de agir civilizadamente.
Infelizmente, ainda há muito selvagem entre nós. É preciso esclarecer-lhes o espírito, e para isso servem estes exemplos e estas palavras.
Beijos
João
Ai ai. Esta conversa sobre o ambiente carece que o pai natal traga inteligência para tantos amigos do ambiente.
Salvar o ambiente implica que as pessoas façam reciclagem, isto é, comam o seu próprio lixo. Sem isso não vão a lado nenhum mas enriquecem as empresas do ramo.
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